Quem
vai ser quando ele não for mais...
Um
pedaço do Brasil...
Roda,
roda, roda e avisa... um minuto pro comercial...
Enviado
em 5 de jul de 2010
Cassino
do Chacrinha - Edição melhores momentos - Gravado no mesmo Teatro do Xou da
Xuxa - Teatro Fênix - Saudades - O programa era gravado no Teatro Fênix, onde
também era produzido o Xou da Xuxa. Quase todos os programas da Rede Globo eram
gravados neste Teatro. Cenários eram desmontados e montados toda a semana.
Somente o Xou da Xuxa levava cerca de 12 horas p/ ser montado todas as semanas.
Xuxa gravava nas terças e quartas. Saudades do velho guerreiro
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Música
"Saudade
do Brasil" por OSESP ( • )
Cassino do Chacrinha - Rede Globo –
1984
Publicado
em 6 de mar de 2012
Nesse
vídeo do Cassino do Chacrinha em 1984 na Rede Globo, o grande comunicador canta
marcinha de carnaval, conversa com a platéia, e canta o seu famoso jingle para
ir ao comercial "Roda, roda, roda e avisa, um minuto pro comercial, alô,
alô, Teresinha é um barato o Cassino do Chacrinha".
Todos os reservados a Rede Globo de Televisão
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Roda,
roda, roda e avisa... um minuto pro comercial... O bordão consagrado por
Chacrinha, de 1970 até 1988, virou o tema de uma ação judicial que condenou a
rede Carrefour a indenizar um do
Publicado
por Espaço Vital
há
5 anos
José Abelardo Barbosa de Medeiros,
o Chacrinha.
*
30 de setembro de 1917, em Surubim (PE);
+
30 de maio de 1988, no Rio de Janeiro (RJ).
Quando
o bacalhau encalhou nas Casas da Banha, nos anos 60, a patrocinadora de
Chacrinha na TV Tupi, arrumou um jeito de reverter a situação.
Durante
o programa, o animador virava-se para o auditório:
-
"Vocês querem bacalhau?"...
E
atirava os peixes para o auditório, onde a plateia disputava a tapa o produto.
As
vendas explodiram e ele explicou:
-
"Brasileiro adora ganhar um presentinho".
O
STJ reconheceu o direito à reparação por danos morais a Pedro Marcílio
Barichello, um dos autores da canção Roda, roda, roda e avisa... um minuto pro
comercial, vinheta do programa televisivo ´Cassino do Chacrinha´.
A
música foi utilizada com a letra alterada em um comercial do Carrefour,
veiculado em 2004, sem autorização nem pagamento. Os ministros da 4ª Turma
consideraram que, apesar de ter cedido os direitos patrimoniais a uma editora
de música, Barichello continua titular dos direitos pessoais sobre a obra, na
qualidade de autor.
Em
ação de indenização por danos materiais e morais ajuizada pela Editora Irmãos
Vitale Indústria e Comércio e por Pedro Barichello, a rede Carrefour foi
condenada ao pagamento de danos materiais à empresa por utilização indevida da
obra, a serem apurados em liquidação de sentença, além de ficar impedida de
veicular a propaganda ou utilizar a música sem autorização, sob pena de multa
diária de R$ 1.000.
O
pedido de reparação por danos morais formulado pelo autor da canção foi julgado
improcedente. Ao julgar a apelação, o TJ-RJ reconheceu o dano extrapatrimonial,
fixando a compensação em R$ 50 mil.
No
recurso especial, o Carrefour sustentou que apenas um trecho de Roda, roda,
roda, com a letra modificada, foi utilizado na propaganda de televisão, sem ter
havido verdadeira reprodução ou alteração que provocasse descrédito, conforme o
disposto no artigo 47 da Lei nº.9.610/1998
(Lei
de Direitos Autorais).
O
artigo estabelece que são livres as paráfrases e paródias que não forem
verdadeiras reproduções da obra originária nem lhe implicarem descrédito".
O
relator, ministro Raul Araújo, esclareceu que alguns doutrinadores entendem
que, mesmo no caso de paráfrases e paródias, é necessária prévia autorização do
autor da obra original, interpretação baseada no artigo 29, inciso III, da Lei
de Direitos Autorais (LDA).
Outros
doutrinadores, porém, afirmam que as paráfrases e paródias dispensam a prévia
permissão do autor, tomando a expressão livres do artigo 447 da LDA de
forma ampla.
Ainda
que se adotasse o segundo posicionamento, verifica-se que na hipótese dos autos
a letra original da canção foi alterada de modo a atrair consumidores ao
supermercado da ré, não havendo falar em paráfrase, pois a canção original não
foi usada como mote para desenvolvimento de outro pensamento, ou mesmo em
paródia, observou o ministro. Seu voto considerou que a obra foi deturpada para
melhor atender aos interesses comerciais do promovido na propaganda.
Quanto
à contestação de que Pedro Barichello não faria jus ao recebimento de reparação
por ter cedido seus direitos
autorais sobre a canção, o julgado do STJ assinalou que o autor
detém direitos de natureza pessoal e patrimonial, sendo apenas os segundos
passíveis de alienação.
De
acordo com o relator, há direitos que são personalíssimos, por isso
inalienáveis e irrenunciáveis (artigo 27 da LDA),
além de imprescritíveis.
De
fato, se a canção foi alterada de forma desautorizada, sendo utilizada e
divulgada de forma diversa da concebida pelo autor, este detém direito à reparação
por danos morais, pois violado o direito à intangibilidade da obra, concluiu o
ministro Raul Araújo, que negou o recurso do Carrefour, mantendo o valor da
condenação. A decisão foi unânime.
A
advogada Mariana Zonenschein atua em nome da editora e do compositor. (REsp nº
1131498 - com informações do STJ)
"Roda,
roda, roda e avisa
Um
minuto de comercial..."
Sigo
um anúncio e vejo
Em
formas de desejo, um sabonete
Em
forma de sorvete, acordo e durmo
Na
televisão!
Creme
dental, saúde
Sigo
num sorriso, o paraíso
Quase
que jogado, impulsionado
Num
comercial
Só
tomava chá
Quase
que forçado, vou tomar café
Ligo
o aparelho, vejo o rei Pelé
Vamos
então repetir o Gol!
E
na lua sou
Mais
um cosmonauta patrocinador
Chego
atrasado, perco meu amor
Mais
um anúncio sensacional
Ponho
um aditivo
Dentro
da panela, gasolina
Passo
na janela da cozinha
Tem
mais um fogão
Tocam
a campainha
Mais
uma pesquisa, eu respondo
Que
enlouquecendo já sou fã
Do
comercial!
Só
tomava chá
Quase
que forçado vou tomar café
Ligo
o aparelho, vejo o rei Pelé
Vamos
então repetir o Gol!
E
na lua sou
Mais
um cosmonauta patrocinador
Chego
atrasado, perco meu amor
Mais
um anúncio sensacional!
Ponho
um aditivo
Dentro
da panela, gasolina
Passo
na janela da cozinha
Tem
mais um fogão.
Tocam
a campainha
Mais
uma pesquisa, eu respondo
Que
enlouquecendo já sou fã
Do
comercial!
Só
tomava chá
Quase
que forçado vou tomar café
Ligo
o aparelho, vejo o rei Pelé
Vamos
então repetir o Gol!
Lalaiá
laiá, Lalalalalalaiá laiá...
Gooool!!!
Lalaiá
laiá, Lalalalalalaiá laiá...
"Roda,
roda, roda e avisa,
um
minuto de comercial..."
Composição:
Edinho - Hélio Matheus ·
CASSINO DO CHACRINHA 1982
MEMÓRIA
DA TV
MEMÓRIA/GLOBO
O
apresentador comandando o programa Discoteca do Chacrinha na TV Globo
THELL
DE CASTRO - Publicado em 04/07/2014, às 23h41 - Atualizado em 06/07/2014,
às 07h17
RESUMO:
Mesmo tendo ido para a Globo, em 1967, como estrela, Chacrinha entrou em
conflito com Boni, então todo-poderoso da emissora. Por pirraça, passou a
atrasar seus programas, que eram ao vivo. Em um dos episódios, Boni perdeu a
paciência e cortou sua atração. Furioso, o apresentador quebrou equipamentos do
estúdio e deixou o canal, voltando para a Tupi
Você
sabia que, indiretamente, Chacrinha foi o responsável pelo surgimento do
Fantástico? Um dos maiores apresentadores da televisão brasileira, Abelardo
Barbosa (1917-1988) era também conhecido pelo seu temperamento difícil. Em uma
das bastante comuns brigas entre ele e José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o
Boni, então mandachuva da programação da Globo, o animador quebrou equipamentos
do estúdio, deixou a emissora e abriu espaço para a criação da revista dominical.
Chacrinha
fazia sucesso na TV Rio desde o início dos anos 1960. Foi contratado
pela Globo em 1967. Comandava dois programas: Discoteca do Chacrinha, às
quartas-feiras, e Buzina do Chacrinha, aos domingos. Rapidamente, as atrações
conquistaram grandes índices de audiência, sobretudo no Rio de Janeiro. Em
1969, com o advento das redes de micro-ondas da Embratel e a transmissão ao
vivo para diversas regiões do país, o Velho Guerreiro, como era conhecido,
tornou-se líder nacional.
Chacrinha
e Boni eram grandes amigos fora da televisão, mas, profissionalmente, não se
davam bem. O próprio ex-todo-poderoso da Globo confirmou isso em O Livro do
Boni (Casa da Palavra).
O
principal concorrente de Chacrinha era Flávio Cavalcanti (1923-1986), com seu
programa na Tupi. Os dois travavam uma guerra pela audiência. Disputavam até
convidados, geralmente de gosto duvidoso e ligados ao mundo cão. No início de
1972, Boni queria melhorar o nível do programa e proibiu a exploração da
desgraça alheia. Chacrinha ficou irritado e disse que o diretor queria se meter
em sua atração. A partir daí, o relacionamento azedou.
Segundo
Boni, o Velho Guerreiro passou a atrasar, propositalmente, o término de seus
programas, que eram ao vivo, tanto às quartas quanto aos domingos, prejudicando
a pontual grade da emissora.
José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, era o mandachuva da programação da
Globo nos anos 1970
Ataque
de fúria
Em
3 de dezembro de 1972, Chacrinha fazia o Buzina, normalmente, e já havia
estourado o horário. Deveria terminar às 22h, eram 22h04 e ainda faltavam três
atrações. Boni pediu que a atração encerrasse às 22h10. Jorge Barbosa, filho do
apresentador e produtor do programa, respondeu: “Chacrinha mandou dizer que não
tem previsão para terminar”.
O
diretor ficou extremamente irritado e encerrou o programa ali mesmo. “Tirei
imediatamente do ar. O Chacrinha quebrou tudo no estúdio e subiu, possesso, sem
camisa, até a minha sala, gritando: ‘Vou embora, vou embora, não apareço mais
aqui’”, conta Boni em seu livro.
O
público não entendeu nada e choveram ligações para a Globo. Na quarta-feira
seguinte, 6 de dezembro, Agildo Ribeiro comandou a Discoteca do Chacrinha
provisoriamente, enquanto se resolvia a pendenga. Já o programa do domingo 10
de dezembro não foi ao ar. No lugar, foi exibido um tape de alguns meses atrás.
A
imprensa fez grande estardalhaço daquilo que ficou conhecido como o “Caso
Chacrinha”. O Jornal do Brasil, de 7 de dezembro, trouxe reportagem com as duas
versões do episódio. O animador disse que pediu rescisão do contrato porque a
atração mudou várias vezes de horário. Já a Globo alegou que o tirou do ar
“porque o animador apresentou em seu programa um afeminado”.
O apresentador Chacrinha no comanda do programa Cassino do Chacrinha, nos anos
1980
Tapando
buracos
Chacrinha
foi rápido e estreou na TV Tupi alguns dias depois, enquanto a Globo entrou com
um processo na Justiça por quebra de contrato. A emissora de Roberto Marinho
improvisou algumas atrações para tapar os buracos na grade, como o musical
Globo de Ouro e o programa Só o Amor Constrói, no estilo “esta é a sua vida” e
“arquivo confidencial”.
De
acordo com Boni, tudo isso possibilitou a criação do Fantástico. “Só o Amor
Constrói sempre ganhou do Chacrinha, mas oscilava dependendo do nome do
entrevistado. Ficou algumas semanas no ar e nos permitiu formatar, produzir e
estrear o Fantástico em 5 de agosto de 1973. O programa registrou índices
superiores aos do tempo do Chacrinha e ainda qualificou a audiência,
valorizando o horário.”
O
retorno
A
briga judicial não deu em nada, terminando pouco tempo depois. Chacrinha ficou
alguns anos na Tupi e foi para a Band no final dos anos 1970, ficando lá até
1982, quando voltou para a Globo, a convite do próprio Boni, depois de um
jantar no qual fizeram as pazes.
“Disse
ao Chacrinha que nossa programação estava completa, mas que adoraria tê-lo aos
sábados à tarde, com duas horas de duração. Pensei que ele não aceitaria. Mas
ele topou entusiasmado e nos abraçamos chorando. No dia seguinte, assinamos o
contrato. Nunca mais tivemos qualquer problema. Fico muito emocionado ao
lembrar do grande amigo e da genialidade dele”, falou também Boni em seu livro.
O
Cassino do Chacrinha estreou em 6 de março de 1982 e ficou no ar até 2 de julho
de 1988. Dois dias antes, Chacrinha morreu, vítima de câncer no pulmão, e a
emissora exibiu o último programa gravado para homenageá-lo.
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