sábado, 1 de outubro de 2016

Muito mais anjo que guerreiro...

Quem vai ser quando ele não for mais...


Um pedaço do Brasil...


Roda, roda, roda e avisa... um minuto pro comercial...







Enviado em 5 de jul de 2010
Cassino do Chacrinha - Edição melhores momentos - Gravado no mesmo Teatro do Xou da Xuxa - Teatro Fênix - Saudades - O programa era gravado no Teatro Fênix, onde também era produzido o Xou da Xuxa. Quase todos os programas da Rede Globo eram gravados neste Teatro. Cenários eram desmontados e montados toda a semana. Somente o Xou da Xuxa levava cerca de 12 horas p/ ser montado todas as semanas. Xuxa gravava nas terças e quartas. Saudades do velho guerreiro
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"Saudade do Brasil" por OSESP ( • )









Cassino do Chacrinha - Rede Globo – 1984


Publicado em 6 de mar de 2012
Nesse vídeo do Cassino do Chacrinha em 1984 na Rede Globo, o grande comunicador canta marcinha de carnaval, conversa com a platéia, e canta o seu famoso jingle para ir ao comercial "Roda, roda, roda e avisa, um minuto pro comercial, alô, alô, Teresinha é um barato o Cassino do Chacrinha".

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Roda, roda, roda e avisa... um minuto pro comercial... O bordão consagrado por Chacrinha, de 1970 até 1988, virou o tema de uma ação judicial que condenou a rede Carrefour a indenizar um do
Publicado por Espaço Vital
há 5 anos

José Abelardo Barbosa de Medeiros, o Chacrinha.
* 30 de setembro de 1917, em Surubim (PE);
+ 30 de maio de 1988, no Rio de Janeiro (RJ).
Quando o bacalhau encalhou nas Casas da Banha, nos anos 60, a patrocinadora de Chacrinha na TV Tupi, arrumou um jeito de reverter a situação.
Durante o programa, o animador virava-se para o auditório:
- "Vocês querem bacalhau?"...
E atirava os peixes para o auditório, onde a plateia disputava a tapa o produto.
As vendas explodiram e ele explicou:
- "Brasileiro adora ganhar um presentinho".
O STJ reconheceu o direito à reparação por danos morais a Pedro Marcílio Barichello, um dos autores da canção Roda, roda, roda e avisa... um minuto pro comercial, vinheta do programa televisivo ´Cassino do Chacrinha´.
A música foi utilizada com a letra alterada em um comercial do Carrefour, veiculado em 2004, sem autorização nem pagamento. Os ministros da 4ª Turma consideraram que, apesar de ter cedido os direitos patrimoniais a uma editora de música, Barichello continua titular dos direitos pessoais sobre a obra, na qualidade de autor.
Em ação de indenização por danos materiais e morais ajuizada pela Editora Irmãos Vitale Indústria e Comércio e por Pedro Barichello, a rede Carrefour foi condenada ao pagamento de danos materiais à empresa por utilização indevida da obra, a serem apurados em liquidação de sentença, além de ficar impedida de veicular a propaganda ou utilizar a música sem autorização, sob pena de multa diária de R$ 1.000.
O pedido de reparação por danos morais formulado pelo autor da canção foi julgado improcedente. Ao julgar a apelação, o TJ-RJ reconheceu o dano extrapatrimonial, fixando a compensação em R$ 50 mil.
No recurso especial, o Carrefour sustentou que apenas um trecho de Roda, roda, roda, com a letra modificada, foi utilizado na propaganda de televisão, sem ter havido verdadeira reprodução ou alteração que provocasse descrédito, conforme o disposto no artigo 47 da Lei nº.9.610/1998 (Lei de Direitos Autorais).
O artigo estabelece que são livres as paráfrases e paródias que não forem verdadeiras reproduções da obra originária nem lhe implicarem descrédito".
O relator, ministro Raul Araújo, esclareceu que alguns doutrinadores entendem que, mesmo no caso de paráfrases e paródias, é necessária prévia autorização do autor da obra original, interpretação baseada no artigo 29, inciso III, da Lei de Direitos Autorais (LDA).
Outros doutrinadores, porém, afirmam que as paráfrases e paródias dispensam a prévia permissão do autor, tomando a expressão livres do artigo 447 da LDA de forma ampla.
Ainda que se adotasse o segundo posicionamento, verifica-se que na hipótese dos autos a letra original da canção foi alterada de modo a atrair consumidores ao supermercado da ré, não havendo falar em paráfrase, pois a canção original não foi usada como mote para desenvolvimento de outro pensamento, ou mesmo em paródia, observou o ministro. Seu voto considerou que a obra foi deturpada para melhor atender aos interesses comerciais do promovido na propaganda.
Quanto à contestação de que Pedro Barichello não faria jus ao recebimento de reparação por ter cedido seus direitos autorais sobre a canção, o julgado do STJ assinalou que o autor detém direitos de natureza pessoal e patrimonial, sendo apenas os segundos passíveis de alienação.
De acordo com o relator, há direitos que são personalíssimos, por isso inalienáveis e irrenunciáveis (artigo 27 da LDA), além de imprescritíveis.
De fato, se a canção foi alterada de forma desautorizada, sendo utilizada e divulgada de forma diversa da concebida pelo autor, este detém direito à reparação por danos morais, pois violado o direito à intangibilidade da obra, concluiu o ministro Raul Araújo, que negou o recurso do Carrefour, mantendo o valor da condenação. A decisão foi unânime.
A advogada Mariana Zonenschein atua em nome da editora e do compositor. (REsp nº 1131498 - com informações do STJ)







 

"Roda, roda, roda e avisa
Um minuto de comercial..."

Sigo um anúncio e vejo
Em formas de desejo, um sabonete
Em forma de sorvete, acordo e durmo
Na televisão!

Creme dental, saúde
Sigo num sorriso, o paraíso
Quase que jogado, impulsionado
Num comercial

Só tomava chá
Quase que forçado, vou tomar café
Ligo o aparelho, vejo o rei Pelé
Vamos então repetir o Gol!

E na lua sou
Mais um cosmonauta patrocinador
Chego atrasado, perco meu amor
Mais um anúncio sensacional

Ponho um aditivo
Dentro da panela, gasolina
Passo na janela da cozinha
Tem mais um fogão

Tocam a campainha
Mais uma pesquisa, eu respondo
Que enlouquecendo já sou fã
Do comercial!

Só tomava chá
Quase que forçado vou tomar café
Ligo o aparelho, vejo o rei Pelé
Vamos então repetir o Gol!

E na lua sou
Mais um cosmonauta patrocinador
Chego atrasado, perco meu amor
Mais um anúncio sensacional!

Ponho um aditivo
Dentro da panela, gasolina
Passo na janela da cozinha
Tem mais um fogão.

Tocam a campainha
Mais uma pesquisa, eu respondo
Que enlouquecendo já sou fã
Do comercial!

Só tomava chá
Quase que forçado vou tomar café
Ligo o aparelho, vejo o rei Pelé
Vamos então repetir o Gol!

Lalaiá laiá, Lalalalalalaiá laiá...
Gooool!!!
Lalaiá laiá, Lalalalalalaiá laiá...

"Roda, roda, roda e avisa,
um minuto de comercial..."
Composição: Edinho - Hélio Matheus ·







CASSINO DO CHACRINHA 1982


MEMÓRIA DA TV
MEMÓRIA/GLOBO


O apresentador comandando o programa Discoteca do Chacrinha na TV Globo

THELL DE CASTRO - Publicado em 04/07/2014, às 23h41 - Atualizado em 06/07/2014, às 07h17
RESUMO: Mesmo tendo ido para a Globo, em 1967, como estrela, Chacrinha entrou em conflito com Boni, então todo-poderoso da emissora. Por pirraça, passou a atrasar seus programas, que eram ao vivo. Em um dos episódios, Boni perdeu a paciência e cortou sua atração. Furioso, o apresentador quebrou equipamentos do estúdio e deixou o canal, voltando para a Tupi
Você sabia que, indiretamente, Chacrinha foi o responsável pelo surgimento do Fantástico? Um dos maiores apresentadores da televisão brasileira, Abelardo Barbosa (1917-1988) era também conhecido pelo seu temperamento difícil. Em uma das bastante comuns brigas entre ele e José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, então mandachuva da programação da Globo, o animador quebrou equipamentos do estúdio, deixou a emissora e abriu espaço para a criação da revista dominical.
Chacrinha fazia sucesso na TV Rio desde o início dos anos 1960. Foi contratado pela Globo em 1967. Comandava dois programas: Discoteca do Chacrinha, às quartas-feiras, e Buzina do Chacrinha, aos domingos. Rapidamente, as atrações conquistaram grandes índices de audiência, sobretudo no Rio de Janeiro. Em 1969, com o advento das redes de micro-ondas da Embratel e a transmissão ao vivo para diversas regiões do país, o Velho Guerreiro, como era conhecido, tornou-se líder nacional.
Chacrinha e Boni eram grandes amigos fora da televisão, mas, profissionalmente, não se davam bem. O próprio ex-todo-poderoso da Globo confirmou isso em O Livro do Boni (Casa da Palavra).
O principal concorrente de Chacrinha era Flávio Cavalcanti (1923-1986), com seu programa na Tupi. Os dois travavam uma guerra pela audiência. Disputavam até convidados, geralmente de gosto duvidoso e ligados ao mundo cão. No início de 1972, Boni queria melhorar o nível do programa e proibiu a exploração da desgraça alheia. Chacrinha ficou irritado e disse que o diretor queria se meter em sua atração. A partir daí, o relacionamento azedou.
Segundo Boni, o Velho Guerreiro passou a atrasar, propositalmente, o término de seus programas, que eram ao vivo, tanto às quartas quanto aos domingos, prejudicando a pontual grade da emissora.



José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, era o mandachuva da programação da Globo nos anos 1970

Ataque de fúria
Em 3 de dezembro de 1972, Chacrinha fazia o Buzina, normalmente, e já havia estourado o horário. Deveria terminar às 22h, eram 22h04 e ainda faltavam três atrações. Boni pediu que a atração encerrasse às 22h10. Jorge Barbosa, filho do apresentador e produtor do programa, respondeu: “Chacrinha mandou dizer que não tem previsão para terminar”.
O diretor ficou extremamente irritado e encerrou o programa ali mesmo. “Tirei imediatamente do ar. O Chacrinha quebrou tudo no estúdio e subiu, possesso, sem camisa, até a minha sala, gritando: ‘Vou embora, vou embora, não apareço mais aqui’”, conta Boni em seu livro.
O público não entendeu nada e choveram ligações para a Globo. Na quarta-feira seguinte, 6 de dezembro, Agildo Ribeiro comandou a Discoteca do Chacrinha provisoriamente, enquanto se resolvia a pendenga. Já o programa do domingo 10 de dezembro não foi ao ar. No lugar, foi exibido um tape de alguns meses atrás.
A imprensa fez grande estardalhaço daquilo que ficou conhecido como o “Caso Chacrinha”. O Jornal do Brasil, de 7 de dezembro, trouxe reportagem com as duas versões do episódio. O animador disse que pediu rescisão do contrato porque a atração mudou várias vezes de horário. Já a Globo alegou que o tirou do ar “porque o animador apresentou em seu programa um afeminado”.



O apresentador Chacrinha no comanda do programa Cassino do Chacrinha, nos anos 1980

Tapando buracos
Chacrinha foi rápido e estreou na TV Tupi alguns dias depois, enquanto a Globo entrou com um processo na Justiça por quebra de contrato. A emissora de Roberto Marinho improvisou algumas atrações para tapar os buracos na grade, como o musical Globo de Ouro e o programa Só o Amor Constrói, no estilo “esta é a sua vida” e “arquivo confidencial”.
De acordo com Boni, tudo isso possibilitou a criação do Fantástico. “Só o Amor Constrói sempre ganhou do Chacrinha, mas oscilava dependendo do nome do entrevistado. Ficou algumas semanas no ar e nos permitiu formatar, produzir e estrear o Fantástico em 5 de agosto de 1973. O programa registrou índices superiores aos do tempo do Chacrinha e ainda qualificou a audiência, valorizando o horário.”
O retorno
A briga judicial não deu em nada, terminando pouco tempo depois. Chacrinha ficou alguns anos na Tupi e foi para a Band no final dos anos 1970, ficando lá até 1982, quando voltou para a Globo, a convite do próprio Boni, depois de um jantar no qual fizeram as pazes.
“Disse ao Chacrinha que nossa programação estava completa, mas que adoraria tê-lo aos sábados à tarde, com duas horas de duração. Pensei que ele não aceitaria. Mas ele topou entusiasmado e nos abraçamos chorando. No dia seguinte, assinamos o contrato. Nunca mais tivemos qualquer problema. Fico muito emocionado ao lembrar do grande amigo e da genialidade dele”, falou também Boni em seu livro.
O Cassino do Chacrinha estreou em 6 de março de 1982 e ficou no ar até 2 de julho de 1988. Dois dias antes, Chacrinha morreu, vítima de câncer no pulmão, e a emissora exibiu o último programa gravado para homenageá-lo.



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