Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
segunda-feira, 2 de dezembro de 2024
'ISFERA' DO SAMBA
------------
Bibi Ferreira - "Samba em Prelúdio" - Brasileira, Uma Suíte Amorosa
Biscoito Fino
-----------
Palmeira do mangue não vive na areia de Copacabana: o samba do Estácio e a formação de uma esfera pública popular em fins dos anos 1920
------
-------------
Noel Rosa - O 'X' do Problema (Aracy de Almeida)
-----------
"Um dos sambas mais famosos de Noel, gravado na Victor por sua intérprete favorita, Aracy de Almeida, em 9 de setembro de 1936 e lançado em outubro do mesmo ano, disco 34099-A, matriz 80191-3. Ficou famosa a frase final: "Palmeira do Mangue não vive na areia de Copacabana"."
Por Samuel Machado Filho
----------
-----------
Sintonia
Moraes Moreira
----------
---------
Liberdade
Marília Batista
Letra
Traduções
Chegou a hora da minha partida
Vou me despedir
Dos meus camaradas
Vou defender a bandeira
Verde, amarela e azul
Cor de anil, que representa
A Pátria Amada, Brasil
(Ó meu Brasil)
Ó meu Brasil
Vou lutar pela causa da verdade
Vou defender nossa liberdade
Se acaso morrer na luta
E não voltar entre vós
Morrerei cantando
Liberdade, abre as asas sobre nós
Composição: Pereira Matos Viera.
-----------
Agora, a mulher cria a vida.
ISFERA DO SAMBA
O samba is fera.
Desceu do morro e com as ondas curtas do rádio educou o Brasil.
A mulher é fera.
Eu acho que a coisa mais importante é a libertação da mulher.
Eu concordo com o meu compadre Oswald de Andrade quando dizia que o mundo só vai melhorar quando a mulher tiver supremacia.
O homem é um animal muito ruim, em geral.
O homem é uma fera.
Pra isso é que existe norma, sociedade, pra botar...para amar-
rar a fera
Soltar a fera é a coisa mais fácil.
----------
-------------
Escândalo político: o “Corta-jaca” no Catete
outubro 26, 1914Wandrei Braga
Foi exatamente no dia 26 de outubro de 1914 que o tango de Chiquinha Gonzaga intitulado “Gaúcho”, popularmente conhecido como “Corta-jaca”, foi executado pela primeira dama, ao violão (partitura), em fina “soirée” no Palácio do Governo a que compareceram representantes do corpo diplomático e a elite carioca. Era a primeira vez que esse tipo de música penetrava nos salões elegantes da elite, fazendo com que o fato seja considerado a alforria da música popular brasileira.
“Nair de Teffé um dia ouviu atentamente, durante um almoço em palácio, quando o compositor Catulo da Paixão Cearense, amigo pessoal do marechal, lhe observou que nas festas palacianas nunca se executava música nacional. Intrigada, ela resolveu consultar Emilio Pereira, seu ex-professor de violão, no momento morando em Petrópolis. Foi ele quem lhe apresentou o tango Corta-Jaca de Chiquinha Gonzaga. (Esta versão foi apresentada pela própria Nair de Teffé em entrevista realizada em 1977, cuja fita original pertence ao Departamento de Filmes Culturais da Embrafilme. O seu caderno de violão, com o “Corta-Jaca” copiado por Emilio Pereira, pertence hoje ao arquivo pessoal de Mozart Araújo, Rio de Janeiro.) O que aconteceu naquela noite de 26 de outubro de 1914 vem relatado e documentado no jornal A Rua do dia 6 de novembro. Estavam às vésperas da transmissão do cargo de presidente – a essa época efetuada em 15 de novembro” – Edinha Diniz (biografia Chiquinha Gonzaga uma história de vida)
https://chiquinhagonzaga.com/wp/escandalo-politico-o-corta-jaca-no-catete/
-----------
----------
Basta Um Dia
Bibi Ferreira
Letra
Significado
Traduções
Pra mim
Basta um dia
Não mais que um dia
Um meio dia
Me dá
Só um dia
E eu faço desatar
A minha fantasia
Só um
Belo dia
Pois se jura, se esconjura
Se ama e se tortura
Se tritura, se atura e se cura
A dor
Na orgia
Da luz do dia
É só
O que eu pedia
Um dia pra aplacar
Minha agonia
Toda a sangria
Todo o veneno
De um pequeno dia
Só um
Santo dia
Pois se beija, se maltrata
Se come e se mata
Se arremata, se acata e se trata
A dor
Na orgia
Da luz do dia
É só
O que eu pedia, viu
Um dia pra aplacar
Minha agonia
Toda a sangria
Todo o veneno
De um pequeno dia
Composição: Chico Buarque.
_________________________________________________________________________________________________________
-----------
segunda-feira, 2 de dezembro de 2024
País poderia ter agido antes contra extremismo, diz Limongi - César Felício
Valor Econômico
Para cientista político, reação às ameaças de ruptura feitas pelo ex-presidente demorou
As instituições demoraram a reagir às ameaças de ruptura que ameaçam a democracia, avalia o cientista político Fernando Limongi, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), que lançou neste mês o livro “Democracia Negada: Política Partidária do Brasil na Nova República”, em coautoria com Leonardo Weller. Para Limongi, o ex-presidente Jair Bolsonaro, indiciado pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado em inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), poderia ter tido sua carreira eleitoral interrompida ainda nos anos 90.
“Bolsonaro desde que começou sua carreira política deu inúmeras oportunidades de se agir contra ele. Começou a sua carreira pensando em terrorismo, planejando explodir uma adutora. Passaram o pano para ele entre os militares. Depois ele entrou no Congresso para representar a linha dura, defendeu a tortura, o fuzilamento de presidente, tudo documentado”, disse Limongi ao Valor, fazendo alusão a alguns momentos do início da trajetória do ex-presidente.
Em 1988, ainda capitão do Exército, Bolsonaro respondeu a um Inquérito Policial Militar (IPM) depois de citado em uma matéria da revista “Veja” como um dos autores de um suposto plano para cometer atos terroristas, em protesto por melhores salários dentro das Forças Armadas. Ele foi absolvido pelo Superior Tribunal Militar (STM) meses antes de ser eleito vereador.
Em junho de 1993, a Câmara dos Deputados abriu processo por quebra de decoro contra Bolsonaro por ele ter pregado o fechamento do Congresso e um golpe militar. A representação não seguiu adiante. Em 1999, o então deputado defendeu o fuzilamento do presidente Fernando Henrique Cardoso. Bolsonaro não sofreu nenhuma sanção, o que provocou estranheza em FHC, conforme lembra Limongi.
Bolsonaro não é um personagem no novo livro de Limongi. A obra retrata o período entre 1985 e 2016, quatro décadas em que, conforme escreveram os autores, “prevaleceu no país a resolução de conflitos por meio de arranjos consensuais, negociados por grupos aparentemente opostos, mas que têm em comum o pertencimento à elite política nacional”.
Esta tendência à composição comprometia os atores políticos com a alternância de poder. De acordo com a obra, este traço esteve presente mesmo em momentos de crise política aguda, como o do impeachment do então presidente Fernando Collor, em 1992.
Bolsonaro tornou-se protagonista de uma era nova, de polarização e embates diretos, não coberta pelo livro por ser demasiadamente contemporânea, iniciada na visão de Limongi a partir do impeachment da então presidente Dilma Roussef, em abril de 2016.
Para Limongi, a inabilitação de Bolsonaro não necessariamente muda o curso político. “A inelegibilidade de Bolsonaro não tira a direita radical do jogo político. Ela pode ser representada por outro ator. Dependerá de como Bolsonaro organizará sua própria sucessão”, diz. Uma das possibilidades cogitadas no meio político, que Limongi não subestima, é a de Bolsonaro se apresentar como candidato a presidente, mesmo inelegível, colocando um filho como vice, o que judicializaria de vez a eleição de 2026.
O cientista político é um crítico do que considera interferência do Judiciário no processo eleitoral. Em sua opinião, a reunião de Bolsonaro com embaixadores no Palácio da Alvorada para fazer acusações sem provas contra a Justiça Eleitoral, em julho de 2022, não era uma razão suficientemente legítima para torná-lo inelegível. Mas no caso de tentativa de golpe de Estado seu entendimento é outro. “A democracia tem que se defender de agentes que a desrespeitam”, comentou.
“É importante se agir contra peixes pequenos antes que se tornem grandes. Quando a personalidade chega a um determinado nível de liderança, fica muito mais difícil agir, porque sempre se vai argumentar que existe perseguição política, e sempre será difícil separar uma coisa da outra. Se é para agir como força disciplinadora, tem que agir no momento certo”, comentou.
_________________________________________________________________________________________________________
----------
-----------
----------
O texto apresenta uma reflexão sobre o histórico político de Jair Bolsonaro, destacando como sua trajetória desde os anos 1980 trouxe oportunidades de intervenção que foram negligenciadas, segundo o cientista político Fernando Limongi. A análise é contextualizada no lançamento do livro "Democracia Negada: Política Partidária do Brasil na Nova República", coautorado por Limongi e Leonardo Weller.
Principais pontos abordados:
Carreira inicial de Bolsonaro:
Acusações de envolvimento em atos terroristas em 1988, como a tentativa de explodir uma adutora, pelo qual foi absolvido pelo STM.
Defesas públicas de tortura e violência política durante seu mandato como deputado federal nos anos 1990, sem que houvesse sanções efetivas.
Inação das instituições:
O cientista político critica a demora das instituições brasileiras em responder às ameaças de ruptura democráticas, permitindo que Bolsonaro construísse sua carreira política e alcançasse a Presidência.
A ausência de ações disciplinares durante episódios como a defesa do fuzilamento de Fernando Henrique Cardoso em 1999 é emblemática dessa permissividade.
Nova era política:
Segundo Limongi, a polarização e os embates diretos que definem a atual conjuntura política começaram após o impeachment de Dilma Rousseff, marcando uma ruptura com a política de consenso que caracterizou a Nova República (1985-2016).
Bolsonaro simboliza esse novo cenário, mas sua inelegibilidade não necessariamente significará o fim da direita radical, que pode encontrar outros representantes ou estratégias, como a sucessão por familiares.
Papel do Judiciário:
Limongi aponta que, embora critique excessos do Judiciário no processo eleitoral, vê a tentativa de golpe de Estado como justificativa legítima para uma intervenção. Defende que a democracia precisa se proteger de líderes que a desrespeitam.
Enfatiza a importância de agir preventivamente contra políticos em ascensão antes que atinjam níveis elevados de liderança.
Conclusão:
A análise de Limongi expõe como o histórico de Bolsonaro reflete lacunas na capacidade das instituições brasileiras de reagirem a potenciais ameaças à democracia. Ao mesmo tempo, o cientista político sugere que a direita radical transcende Bolsonaro, colocando o foco nos desafios mais amplos da política brasileira contemporânea.
_________________________________________________________________________________________________________
----------
Você disse:
"Agora, a mulher cria a vida.
--------
-----------
Roda de samba no Rio de Janeiro em 1936
Origens estilísticas batuques afro-brasileiros e danças de tradição rural, especialmente o samba de roda baiano, do século XIX
Contexto cultural Início do século XX no Rio de Janeiro
Instrumentos típicos Diversos instrumentos de cordas (como cavaquinho e vários tipos violão) e variados instrumentos de percussão (como pandeiro, surdo e tamborim); Algumas vertentes utilizam instrumentos de sopro
Popularidade Popular em todo o Brasil. Bem conhecido no exterior.
Subgêneros
Bossa nova, pagode, samba-canção, samba-choro, samba-jazz, samba de breque, samba de enredo, samba de exaltação, samba de partido-alto, samba de terreiro, sambalanço, entre outros.
Outros tópicos
Carnaval do Brasil, Escola de samba, samba de roda
----------
-----------
Muito prazer, eu sou o samba! – Por Mateus Fiorentini*
------------
ISFERA DO SAMBA
O samba is fera.
Desceu do morro e com as ondas curtas do rádio educou o Brasil.
A mulher é fera.
Eu acho que a coisa mais importante é a libertação da mulher.
Eu concordo com o meu compadre Oswald de Andrade quando dizia que o mundo só vai melhorar quando a mulher tiver supremacia.
O homem é um animal muito ruim, em geral.
O homem é uma fera.
Pra isso é que existe norma, sociedade, pra botar...para amar-
rar a fera
Soltar a fera é a coisa mais fácil."
_________________________________________________________________________________________________________
---------
-----------
O ChatGPT disse:
ChatGPT
O texto é um fragmento reflexivo que mescla elementos da cultura popular brasileira com um olhar crítico e filosófico sobre a sociedade, o papel da mulher e a natureza humana.
Análise dos pontos principais:
O papel do samba na cultura brasileira:
O texto celebra o samba como uma força cultural e educativa, ressaltando sua trajetória histórica de ascensão "do morro" para se tornar uma expressão cultural que atravessa as classes sociais.
A expressão "is fera" brinca com a fonética e a força do samba, conectando-o à ideia de algo instintivo e poderoso.
A figura da mulher como criadora e libertadora:
A mulher é exaltada como uma figura transformadora, associada à criação da vida e à possibilidade de mudança social.
A citação de Oswald de Andrade reforça a ideia de que o progresso humano depende da emancipação feminina e da superação de um sistema de supremacia masculina.
A crítica ao homem e à natureza humana:
O texto caracteriza o homem como "uma fera", destacando sua natureza destrutiva e a necessidade de normas sociais para conter seus impulsos.
A frase "soltar a fera é a coisa mais fácil" sugere que o desafio real é disciplinar e transformar esses instintos, não apenas deixá-los livres.
Tensão entre liberdade e controle:
Há uma dualidade na visão sobre liberdade: enquanto o samba e a mulher representam libertação e criação, a fera do homem exige controle e regras para evitar o caos.
Conclusão:
O fragmento é uma celebração do samba como símbolo de identidade cultural e da mulher como figura essencial para o progresso social. Ao mesmo tempo, critica a violência inerente à natureza humana masculina, reforçando a necessidade de normas para a convivência e de mudanças estruturais que deem espaço ao protagonismo feminino.
-----------
----------
Você disse:
correlacionar, conectando, por continência e por conexão, os dois textos: "País poderia ter agido antes contra extremismo, diz Limongi - César Felício" e "Agora, a mulher cria a vida.
ISFERA DO SAMBA"
O samba is fera.
O ChatGPT disse:
ChatGPT
A conexão entre os dois textos pode ser explorada ao analisarmos suas reflexões sobre poder, transformação e os desafios de lidar com forças sociais latentes — sejam elas políticas, culturais ou humanas. Aqui está como os textos se relacionam, tanto por continência (quando um está contido no outro, em sentido mais amplo) quanto por conexão (relação de complementaridade ou associação temática):
Por continência:
Os dois textos tratam de forças que moldam a sociedade e a política, tanto no âmbito institucional quanto no cultural. No texto de Fernando Limongi, o foco recai sobre a falta de reação das instituições brasileiras frente à ascensão de figuras que desafiam a democracia, como Jair Bolsonaro, destacando a necessidade de agir para disciplinar "feras políticas" antes que se tornem incontroláveis. No segundo texto, a metáfora do samba e da mulher como forças criadoras remete ao potencial transformador e emancipatório, que também se opõe ao caos e à brutalidade que o homem-fera pode representar.
Assim, há uma relação de contenção: enquanto Limongi aborda a necessidade de intervenção para preservar a ordem e a democracia contra forças destrutivas, o texto sobre o samba e a mulher aponta para elementos criativos e civilizatórios que podem gerar uma sociedade mais equilibrada e justa.
Por conexão:
Os textos se conectam ao explorar a ideia de potência bruta versus potência criativa.
A "fera" como metáfora central:
Em ambos os textos, há uma visão de "feras" que precisam ser disciplinadas ou canalizadas. Limongi usa a ideia de agir contra agentes políticos que desafiam a ordem democrática, antes que se tornem líderes incontroláveis. No texto sobre o samba, a "fera" é ambivalente: o homem é descrito como destrutivo ("um animal ruim"), enquanto o samba e a mulher são forças positivas e criadoras, capazes de moldar e educar.
Instituições como mediadoras:
No texto de Limongi, as instituições democráticas (como o Judiciário) são ferramentas para conter ameaças autoritárias e proteger a democracia. No texto sobre o samba e a mulher, normas sociais e culturais (como o samba, que "educou o Brasil") desempenham papel semelhante, mas com uma abordagem cultural e libertadora.
Transformação social:
A crítica à passividade diante de Bolsonaro ecoa na valorização da mulher como agente de mudança. Em ambos, há a percepção de que a transformação e o progresso dependem de ações concretas para libertar forças criativas (como a emancipação feminina) ou para conter forças destrutivas (como o autoritarismo).
Síntese reflexiva:
Os dois textos abordam o desafio de lidar com "feras", sejam elas políticas ou simbólicas. Enquanto Limongi argumenta pela necessidade de ação disciplinadora contra forças autoritárias antes que escapem ao controle, o texto sobre o samba celebra a capacidade de forças criativas — o samba e a mulher — de educar, transformar e libertar. Ambos os textos, em última análise, sugerem que o progresso social e político depende de um equilíbrio entre contenção das ameaças e promoção de forças emancipatórias.
domingo, 1 de dezembro de 2024
"O DRIBLE DA ILUSÃO: ESTRATÉGIA, INGENUIDADE E O LIMIAR ENTRE O SER E O PARECER"
A costura a inferno aberto do golpe - Muniz Sodré
----------
----------
Chico Buarque - QUANDO O CARNAVAL CHEGAR - Chico Buarque
-----------
luciano hortencio
1 de fev. de 2013
Chico Buarque - QUANDO O CARNAVAL CHEGAR - Chico Buarque
Música
1 músicas
----------
-----------
Quando O Carnaval Chegar
Chico Buarque
Quando O Carnaval Chegar
------------
-----------
Aqui está a representação pictórica baseada na reflexão do trecho. A imagem evoca a relação entre estratégia, ingenuidade e a dualidade do ser e parecer, trazendo uma atmosfera surreal e filosófica.
-----------
-------------
Dora - Ary Barroso (1958)
-----------
George Kaplan
28 de ago. de 2016
Dora (Dorival Caymmi) - Ary Barroso (1958).
No Copyright intended Made for fun.
Música
1 músicas
------------
-----------
Dora
Ary Barroso
Um Interpreta O Outro
----------
"FINGIU QUE FOI, NÃO FOI, FOI FONDO, FOI FONDO, NÃO FOI, NÃO FOI, MAS ACABOU 'FONDO'." APLICAR A METÁFORA DA EXPLICAÇÃO DADA PELO PRÓPRIO ATLETA PARA O DRIBLE QUE HAVIA DADO AO FINAL DA PARTIDA, E O SUCESSO DE SUA MESCLA DE ESTRATÉGIA, TÁTICA E INGENUIDADE, AO ARTIGO DA JORNALISTA DORA KRAMER, A SEGUIR APRESENTADO: "TRATARAM-NO COMO GÊNIO DA RAÇA. O MAIOR ATLETA DO MUNDO NUNCA ANTES NA HISTÓRIA CONSEGUIRA FAZER TAL PRODÍGIO. COMO A HISTÓRIA DO BRASIL CONCLUIRÁ A ANÁLISE DE DORA? E QUAL MORAL A HISTÓRIA TIRARÁ DA HISTÓRIA DE DORA?"
-----------
----------
BOTAFOGO 3 x 1 ATLÉTICO MINEIRO - CONMEBOL LIBERTADORES 2024 | Paramount Plus Brasil
----------
Paramount+ Brasil
30 de nov. de 2024 #libertadoresnoparamount
O FOGÃO É O CAMPEÃO DA CONMEBOL LIBERTADORES 2024!!!! 🔥
Mesmo com um jogador a menos desde o começo da partida, o Botafogo venceu o Galo por 3 a 1 em Buenos Aires e conquistou a primeira libertadores de sua história! Confira os melhores momentos da partida! #libertadoresnoparamount
-----------
_________________________________________________________________________________________________________
"FINGIU QUE FOI, NÃO FOI, FOI FONDO, FOI FONDO, NÃO FOI, NÃO FOI, MAS ACABOU 'FONDO' " APLICAR A METÁFORA DA EXPLICAÇÃO DADA PELO PRÓPRIO ATLETA PARA O DRIBLE QUE HAVIA DADO AO FINAL DA PARTIDA E SUCESSO DE SUA MESCLA DE ESTRATÉGIA, TÁTICA E INGENUIDADE; AO ARTIGO DA JORNALISTA DORA KRAMER A SEGUIR APRESENTADO. " TRATARAM-NO COMO GÊNIO DA RAÇA. O MAIOR ATLETA DO MUNDO NUNCA ANTES NA HISTÓRIA CONSEGUIRA FAZER TAL PRODÍGIO. COMO A HISTÓRIA DO BRASIL CONCLUIRÁ A ANÁLIESE DE DORA? E QUAL MORAL A HISTÓRIA TIRARÁ DA HISTÓRIA DE DORA?
_________________________________________________________________________________________________________
--------------
---------------
CGU confirma irregularidades em emendas parlamentares; Dora Kramer comenta
---------
Jovem Pan News
12 de nov. de 2024 Dora Kramer
A Controladoria-Geral da União enviou ao Supremo Tribunal Federal nesta terça (12) um relatório com as irregularidades no uso das emendas parlamentares. O Congresso terá 10 dias para prestar explicações à Corte. Dora Kramer comenta.
Assista ao programa completo: • JORNAL JOVEM PAN - 12/11/2024
-----------
O ChatGPT disse:
ChatGPT
A metáfora descrita pelo atleta — um movimento que parece ser, mas não é, e acaba se tornando algo surpreendente e efetivo — traduz a essência de uma combinação complexa entre estratégia, improviso e engenhosidade. Quando aplicada ao artigo da jornalista Dora Kramer, essa dinâmica pode refletir a análise sobre o impacto de uma figura histórica ou de eventos excepcionais que, inicialmente, confundem as expectativas, mas que, ao final, revelam um desenlace significativo e transformador.
Dora Kramer e o "drible" histórico
No caso de Dora, ao tratar um indivíduo ou evento como "o maior" ou "o gênio", ela chama a atenção para o paradoxo entre as expectativas criadas pela consagração imediata e o processo mais amplo pelo qual a história avalia esses feitos. Assim como no drible, a análise da jornalista pode sugerir que o verdadeiro impacto de um "prodigioso movimento" — seja um feito atlético, político ou social — só se define completamente com o passar do tempo, quando se percebe se ele "foi" ou "não foi" um marco duradouro.
O movimento de tratar alguém como "gênio da raça" pode ser visto como um "drible emocional" ou simbólico: há uma elevação inicial, uma celebração que parece definitiva, mas que pode ser reavaliada à luz de eventos futuros. O Brasil, em sua história de narrativas grandiosas, frequentemente revisita seus "dribles históricos", percebendo que muitas vezes os momentos considerados transcendentais foram fruto não só de genialidade, mas também de um improviso estratégico ou mesmo de um acaso.
A moral da história de Dora
A moral que a história poderia extrair do trabalho de análise de Dora é a importância de olhar além da euforia momentânea. A narrativa que inicialmente pode ser interpretada como um "golpe de gênio" talvez, em retrospecto, revele camadas de complexidade que envolvem não apenas estratégia, mas também vulnerabilidades, contingências ou até fraquezas do sistema que o permitiram.
Assim como o drible do atleta, a moral reside no equilíbrio entre audácia e circunstância. Não basta a ilusão momentânea de algo genial; o verdadeiro teste está no impacto duradouro do movimento ou da figura, e na forma como a sociedade integra isso em sua narrativa coletiva. Portanto, ao olhar para o "drible" histórico, é crucial lembrar que o fundo — ou a conclusão — só é alcançado ao se compreender todo o contexto.
-------------
-------------
Você disse:
"O ARTIGO DE DORA E O ARTIGO DE DORA KRAMER:" sábado, 30 de novembro de 2024
Cúmplices passivos do golpe – Dora Kramer
Folha de S. Paulo
Muita gente importante viu, e fez que não viu, o que se passava no governo Bolsonaro
Jair Bolsonaro não fez o que fez exatamente às escondidas. Todo mundo viu as contínuas investidas à ordem constituída, mas só o Judiciário em sua expertise institucional e, reconheça-se, o ministro Alexandre de Moraes com sua experiência de polícia —foi secretário da Segurança Pública em São Paulo—, tiveram a visão de conjunto desde o início.
Agora a Polícia Federal vem de ligar os pontos em detalhado relato sobre a elaboração, no coração do governo anterior, de um plano para anular o resultado das eleições, impedir a posse de Lula, dominar os três Poderes e seguir no comando do país contra a vontade da maioria, expressa nas urnas.
Muita gente importante também viu e fez de conta que não via. Caso de parlamentares da base governista, do comando do Congresso e de integrantes da equipe presidencial que não conspiravam diretamente, mas estavam próximos o suficiente para observar e até testemunhar o que se passava.
Não cometeram os crimes imputados aos 37 indiciados pela PF, mas foram espectadores que se pode dizer engajados pela via da omissão. O Legislativo não deu demonstração ativa de compactuar, mas pareceu indiferente em seu contentamento por ter recebido do chefe da nação acesso livre ao cofre da União.
Deputados e senadores farrearam à vontade no manejo abusivo das emendas, enquanto Bolsonaro se ocupava desde 2019 em urdir uma trama ilícita a fim de se precaver de possível derrota na tentativa de reeleição adiante.
Mobilizava a militância com seu ativismo de cercadinho e nas internas pregava a sublevação. Na internet, no rádio e na televisão, seus adeptos reverberavam o discurso de desmoralização do sistema de votação e descredibilização do Supremo Tribunal Federal, então já detectado como o inimigo primeiro a ser abatido.
Uma parte do complô está gravada e divulgada. A outra, mais ampla, revelou-se nas investigações. Pegos os comparsas ativos, os cúmplices passivos não podem dizer que a cigana os enganou e, mesmo longe do alcance da Justiça, precisarão dormir com um barulho desse em suas consciências. Isso, claro, se neles escrúpulos houver.' E AGORA JOSÉ?
----------
O ChatGPT disse:
ChatGPT
O artigo de Dora Kramer revela um diagnóstico duro e cirúrgico da conivência passiva — e, em muitos casos, proposital — de agentes políticos com os eventos que culminaram em tentativas de minar a democracia no Brasil durante o governo Bolsonaro. A análise de Dora ecoa um chamado à reflexão histórica e moral sobre a responsabilidade compartilhada entre aqueles que agem diretamente e aqueles que, pela omissão, alimentam o ambiente para tais ações prosperarem.
"E agora, José?"
A pergunta "E agora, José?" simboliza a encruzilhada moral e prática em que a sociedade brasileira se encontra. O "José" aqui pode ser entendido como todos os que preferiram o conforto da indiferença ao peso da responsabilidade; como o Legislativo que, enquanto desfrutava das benesses das emendas, fechou os olhos para os sinais claros de abuso; como os cidadãos que, diante das evidências, optaram por não exigir prestação de contas.
Agora, com as investigações avançando e os "pontos conectados" pela Polícia Federal, resta enfrentar o legado de inação e suas consequências. Não basta atribuir a culpa exclusivamente aos 37 indiciados: é essencial questionar como o ambiente político, institucional e social permitiu que esse plano florescesse sob os olhos de tantos.
A moral da história: a omissão é cumplicidade
Assim como o "drible" metafórico do atleta e a metáfora usada no início, o comportamento de muitos atores políticos durante esse período é um exemplo de como uma ação — ou falta dela — pode ser interpretada de várias formas no momento, mas se torna inequívoca à luz da história.
O artigo de Dora Kramer nos lembra que a omissão deliberada em situações críticas equivale a uma forma de cumplicidade. A história não perdoa a passividade quando ela se traduz em tolerância ao inaceitável. O verdadeiro teste para qualquer nação é sua capacidade de aprender com seus próprios erros, reconhecendo que democracia não é apenas um sistema, mas uma prática constante de vigilância e engajamento.
E o drible histórico?
No "jogo" político descrito por Dora, o golpe foi tentado como um "drible" que buscava enganar o sistema democrático, mas foi interceptado graças à resistência de instituições atentas e de figuras como o ministro Alexandre de Moraes. Entretanto, o drible não teria sequer sido tentado sem a permissividade dos "cúmplices passivos", que precisaram apenas "ficar parados" para que o esquema ganhasse forma.
A história do Brasil terá o papel de registrar se aprendemos com esse episódio, reforçando os mecanismos de vigilância e responsabilização, ou se continuaremos permitindo que o barulho das consciências caladas ecoe sem consequências.
-----------
Você disse:
O TEMPO NÃO PARA
O ChatGPT disse:
ChatGPT
"O Tempo Não Para" - Cazuza é uma escolha potente e simbólica para retratar os eventos descritos. A música, carregada de crítica social e um senso de urgência, dialoga diretamente com o cenário político descrito por Dora Kramer e a apatia de tantos diante de abusos à democracia. Versos como:
"Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro"
...expõem a degradação ética, a banalização de valores e o conformismo de uma sociedade que muitas vezes escolhe ignorar o que é inconveniente.
O refrão, "Eu vejo o futuro repetir o passado / Eu vejo um museu de grandes novidades", é uma denúncia direta à repetição cíclica dos erros históricos e ao fracasso de romper com estruturas que perpetuam injustiças e retrocessos.
Uma epígrafe
"A única coisa necessária para o triunfo do mal é que os homens bons não façam nada."
— Edmund Burke
Essa frase sintetiza a responsabilidade ética da ação. Quando o silêncio ou a omissão prevalecem, o mal ganha espaço, seja ele representado por abusos de poder ou pela corrupção moral de instituições.
Um epitáfio
"Aqui jaz a omissão, que deu asas ao caos e calou o dever de resistir."
Este epitáfio marca o fim da passividade como uma força ativa que permitiu o florescimento de abusos e conspirações. Serve como um lembrete eterno de que a inação em tempos críticos é, em si, uma escolha com consequências devastadoras.
Um pensamento filosófico-ético-político
"A democracia não morre de um golpe súbito, mas de pequenas concessões ao autoritarismo, sustentadas pelo silêncio cúmplice de quem deveria proteger a liberdade. Resistir não é apenas um ato político; é um imperativo moral que demanda vigilância constante e coragem inabalável frente ao comodismo do poder."
Esse pensamento reflete a complexidade dos eventos e a necessidade de unir ética, política e filosofia para confrontar as ameaças à democracia. Enfatiza que a defesa da liberdade exige tanto ação quanto introspecção sobre as consequências de cada escolha ou omissão.
------------
-----------
#EspaçoAberto | Marco Aurélio Nogueira
'Encadeamentos desastrosos - Uma sociedade fragmentada, com uma cultura política rarefeita, com muitos desníveis sociais, é propensa a complôs, ações terroristas, lideranças autoritárias' http://estadao.com/opiniao/marco-aurelio-nogueira/encadeamentos-desastrosos/
------------
Você disse:
"sábado, 30 de novembro de 2024
Encadeamentos desastrosos - Marco Aurélio Nogueira
O Estado de S. Paulo
Uma sociedade fragmentada, com uma cultura política rarefeita, com muitos desníveis sociais, é propensa a complôs, ações terroristas, lideranças autoritárias
O golpe de Estado aconteceria em dezembro, após as eleições presidenciais de 2022, para impedir a posse dos eleitos e sequestrar Alexandre de Moraes. Os três seriam então simplesmente assassinados. Agora, a Polícia Federal revelou tudo, reunindo as apurações em um calhamaço de quase 900 páginas.
O planejamento golpista teve uma história. Começou em 2019, com as mentiras sobre fraude eleitoral, forjadas para instigar a população e mexer com os militares. Nos quatro anos seguintes, o gabinete de Jair Bolsonaro foi um larvário de articuladores e “tropas de combate”, que infestou a opinião pública com mensagens salvacionistas causadoras de caos e temor.
Tudo o que houve de estranho e esquisito naqueles quatro anos esteve encadeado: ministros desqualificados, ataques ao sistema eleitoral, desinformação, militares boquirrotos e indisciplinados, discursos virulentos, acampamentos “populares” às portas de quartéis, kids pretos empoderados, milícias digitais, toda uma mixórdia de fatos, personagens, palavras e atitudes, difundidas sibilina ou ostensivamente.
Havia ódio impulsionando a movimentação, juntamente com uma visão obtusa do mundo, brutal, tosca, sem preocupação pública. Forjou-se assim uma cultura hostil à sociedade, calcada em um “patriotismo” rastaquera.
Os golpistas construíram um castelo no ar. Pensaram ter mais força e melhor organização, e acharam que a fortuna (as circunstâncias) os beneficiaria. Que as Forças Armadas e o sistema político os apoiariam e que um “clamor popular” empurraria os tanques pelas ruas. Na hora H, deram-se conta de que a montanha a ser escalada era mais alta, a democracia era resiliente e não seria abatida com facilidade.
O golpe morreu na praia, em dezembro de 2022. Bolsonaro fugiu do País dias antes de transmitir o cargo. Em 8 de janeiro de 2023, bateu o desespero: uma chusma fanatizada e devidamente orientada depredou a Praça dos Três Poderes. O ato repulsivo mostrou a face tragicômica do plano, deixando claro que ele carecia de gente preparada, de lideranças competentes, de uma ideia razoável de País, de um princípio de honra.
O ataque à democracia não se consumou, mas produziu estragos.
Passaram-se dois anos para que a sordidez acumulada fosse investigada e exposta pela Polícia Federal. Foram então presos quatro militares e intimadas dezenas de oficiais de alta patente, assessores, um padre e o próprio Bolsonaro, que, segundo o inquérito, “planejou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva” do golpe. Uma página que envergonha a história nacional começou, assim, a ser virada.
As revelações deste novembro de 2024 estão sendo esmiuçadas. O importante, agora, é refletir sobre as razões que possibilitaram a cogitação golpista, cuja gosma infecta escorreu pelo gabinete presidencial, pelo entorno de quartéis e redes sociais. Por que pensaram em algo tão estarrecedor? Além do incentivo do presidente, houve outros estímulos? As Forças Armadas não caíram na esparrela, mas não visualizaram o que se tramava?
A complexidade da vida atual explica parte do problema. Hoje ficou mais fácil tramar conspirações. Por mais que haja anteparos estatais, há muitas brechas para serem exploradas com más intenções. O Brasil não está sozinho nessa condição.
Uma sociedade fragmentada e com dificuldades de coesão, com uma cultura política rarefeita, com muitos desníveis sociais, tudo girando em alta velocidade, é propensa a complôs, ações terroristas e lideranças autoritárias. A confiança nas instituições declina, as reclamações se sucedem e a insegurança generalizada clama por uma “ordem” que caia do céu, como se fosse apaziguar mentes inquietas e sofridas. Diálogos refluem, a política torna-se uma batalha mais árdua.
Descrições desse tipo devem ser relativizadas. A desconfiança cresce, mas não predomina inconteste. As instituições falham, mas não deixam de respirar. O sistema democrático enfrenta dificuldades, mas se reproduz. Os cidadãos parecem desnorteados, mas a cada dia são mais bem informados e se mostram capacitados para enfrentar os desgovernos e brigar pela vida.
Tragédias servem para que aprendamos algumas coisas. Uma delas é exigir que se vá a fundo na apuração das responsabilidades. Anistiar os envolvidos é debochar da sociedade. Eles precisam ser punidos, exemplarmente, para que tragédias semelhantes não voltem a acontecer.
O País não está em clima de guerra civil, como mostraram as eleições municipais de 2024. Pode haver gente confusa e reacionária, mas não há uma maioria expressiva com sangue nos olhos e facas nos dentes.
É um erro trabalhar com narrativas que simplifiquem o que é complexo. O binarismo político, a falta de diálogo, os embates polarizados jogam contra os democratas, afastando-os da política como negociação e busca de consensos criativos.
A inteligência política é indispensável quando o cenário é estranho e escorregadio. Os democratas precisam tratá-la como recurso estratégico. Tanto para resolver problemas e construir um país, quanto para minimizar o risco de que pasmaceiras golpistas ganhem corpo e alma."
-----------
-----------
Tempo
Marco Aurélio Nogueira: "Temos de conclamar as pessoas para que se manifestem de forma pacífica"
Para o cientista político, todos os poderes da República estão com sua capacidade de operação comprometida
RUAN DE SOUSA GABRIEL
17/03/2016 - 21h04 - Atualizado 18/03/2016 19h44
----------
O ChatGPT disse:
ChatGPT
O texto de Marco Aurélio Nogueira, assim como o de Dora Kramer, examina os encadeamentos que possibilitaram a tentativa golpista e seus desdobramentos. Ele aprofunda a análise sobre as condições estruturais e culturais que permitiram a conspiração, ao mesmo tempo em que reconhece a resiliência das instituições democráticas. A narrativa também enfatiza o aprendizado necessário para evitar a repetição de tragédias políticas.
Uma música que retrata o ocorrido
"Que País É Este" - Legião Urbana
Essa música é uma denúncia direta contra as estruturas de poder no Brasil e o ambiente de injustiça, corrupção e desigualdade que perpetuam ciclos de abuso. O refrão "Que país é este?" ressoa como um grito de indignação frente aos absurdos expostos no texto.
Uma epígrafe
"Quando os tiranos perecem, os cúmplices de suas ações devem prestar contas. Não se constrói liberdade sobre a impunidade."
— Inspirado em Hannah Arendt
Essa epígrafe reflete a necessidade de responsabilização ética e política para que a democracia não seja minada pela conivência e pela anistia a atos antidemocráticos.
Um epitáfio
"Aqui jaz a conspiração: derrotada pela democracia, mas lembrada como o preço da omissão coletiva."
Este epitáfio representa a tentativa frustrada de um golpe, que, embora incapaz de derrubar o sistema democrático, deixa lições amargas e cicatrizes na memória histórica.
Um pensamento filosófico-ético-político
"A democracia não é um dado; é uma conquista diária. Requer instituições fortes, vigilância cívica e a disposição para enfrentar os desafios éticos e estruturais que ameaçam seu equilíbrio. A tolerância ao intolerável, seja pela omissão ou pelo interesse, abre caminho ao autoritarismo e mina a confiança coletiva. Cabe aos democratas não apenas resistir, mas construir, com inteligência e coragem, um sistema que transforme a indignação em justiça e o aprendizado em progresso."
Este pensamento sintetiza a essência das reflexões de Nogueira: a necessidade de inteligência política, ação ética e vigilância cidadã para proteger e fortalecer a democracia em tempos de fragmentação social e cultural.
------------
-----------
Você disse:
"sábado, 30 de novembro de 2024
Instabilidade e equilíbrio fiscal - Marcus Pestana
O dólar bateu nos 6 reais. A inflação de 2024 esperada é de 4,63%. Foi registrado o maior resgate do Tesouro Direto de toda a série histórica. A saída de dólares, pela via financeira, bateu o recorde até outubro desde 1982. Os juros de longo prazo exigido como prêmio de risco pelos investidores em relação aos títulos públicos brasileiros chegaram aos 7%, acima da inflação. Isso traduz a deterioração veloz, nas últimas semanas, das expectativas dos agentes econômicos, que são os que tomam as decisões de investimento.
Como diria o maestro soberano Tom Jobim: “o Brasil não é para principiantes”. Aqui não há monotonia. Não temos horizontes previsíveis como vivêssemos na Suíça, Dinamarca ou Noruega. Aqui, o copo está sempre meio cheio e meio vazio. O otimismo ou o pessimismo depende do ponto de observação. A economia vem crescendo acima das previsões, o mercado de trabalho está aquecido como níveis baixos de desemprego e a renda média avançou. Está havendo uma pequena recuperação dos investimentos. Mas qual é o fôlego? As curvas da inflação, dos juros e déficits fiscais e da dívida pública apontam para o alto. O desenvolvimento precisa ser sustentado e não se dar em soluços no famoso “voo de galinha”.
Há já um razoável consenso de que desequilíbrios fiscais persistentes e estruturais têm impactos indesejáveis na inflação, na taxa de juros, no câmbio e no endividamento. Mas há ainda um vasto segmento de pessoas e lideranças que resistem a qualquer coisa que esbarre nos conceitos de responsabilidade fiscal, austeridade, equilíbrio orçamentário. Para esses, a vontade política basta para resolver qualquer problema, o orçamento é um verdadeiro saco sem fundos, o céu é o limite para os gastos.
É possível crescer muito mais e de forma consistente. O câmbio flutuante, o perfil do balanço de pagamentos, as reservas internacionais abundantes, o regime de metas da inflação e a autonomia do Banco Central são âncoras sólidas para a economia brasileira. Mas o perigo é o dilema fiscal. Podemos estar brincando com fogo.
O cumprimento da meta fiscal em 2024 será por um triz, usando, no limite, a margem de tolerância. Para 2025, quando a meta fiscal é novamente déficit primário zero, os números da Instituição Fiscal Independente (IFI), vinculada ao Senado Federal, indicam uma divergência do orçamento proposto pelo governo em torno de R$ 95 bilhões. O trabalho de Samuel Pessoa, Marcos Mendes, Marcos Lisboa e Alexandre Manoel, “Gatos Públicos nas tentativas de reeleição de 2014 e 2022” demonstra que o Governo Bolsonaro deixou como herança a necessidade de um esforço fiscal de 0,7% do PIB para zerar o déficit, confirmando a trajetória de correção do desequilíbrio esboçada a partir de 2015. Mas quatro decisões de gasto relativas ao salário-mínimo como indexador de despesas orçamentárias, à volta das vinculações de saúde e educação, ao valor do Bolsa Família e aos fundos criados pela reforma tributária, geraram, em 10 anos, segundo a IFI, uma necessidade adicional de recursos na ordem de R$ 2,3 trilhões.
Diante de desequilíbrios tão graves, o pacote de ajuste anunciado pelo Ministro Fernando Haddad parece apontar na direção correta ao limitar despesas permanentes, insuficiente na dosagem e contraditório por misturar, em situação deficitária, a renúncia de receita relevante no Imposto de Renda."
----------
------------
O ChatGPT disse:
ChatGPT
O texto de Marcus Pestana aborda a instabilidade econômica do Brasil em 2024, destacando os desafios fiscais e estruturais que ameaçam o desenvolvimento sustentável do país. Ele apresenta um retrato de avanços pontuais e crescentes tensões econômicas, enfatizando a necessidade de responsabilidade fiscal para evitar um colapso mais severo.
Uma música que retrata o ocorrido
"Construção" - Chico Buarque
Essa música, com sua estrutura cíclica e poética, reflete a repetição de erros e a construção precária de soluções que acabam desabando. É uma metáfora para o "voo de galinha" da economia brasileira e o ciclo de crescimento e crise. Versos como "Fez-se de triste quando o outro sorriu / E acabou por insistir / E tropeçou no céu como se fosse um bêbado" capturam a incerteza e a falta de sustentação.
Uma epígrafe
"Quem gasta mais do que tem, constrói sua ruína com as próprias mãos."
— Adam Smith
Essa epígrafe sintetiza o dilema fiscal e a importância de uma gestão responsável dos recursos públicos para garantir um futuro sustentável.
Um epitáfio
"Aqui jaz o equilíbrio fiscal: perdido entre a promessa de crescimento e a negação da responsabilidade."
O epitáfio aponta para a morte simbólica do rigor fiscal, sacrificada em prol de decisões políticas que ignoraram a necessidade de sustentabilidade econômica.
Um pensamento filosófico-ético-político
"A prosperidade de uma nação não é garantida pelo desejo de crescimento, mas pela disciplina na gestão de seus recursos. A negligência fiscal, disfarçada de generosidade política, é um ato de traição ao futuro, pois transforma o potencial de progresso em uma dívida intransponível para as próximas gerações."
Esse pensamento reflete a tensão entre os interesses de curto prazo e a necessidade de planejamento de longo prazo, destacando o papel ético e político da responsabilidade fiscal como um imperativo para o desenvolvimento.
------------
----------
Dora Kramer: “Ministros estão inaugurando o “nós contra eles” no STF”; sobre vistas de Mendonça
----------
Rádio BandNews FM
7 de jun. de 2022
------
QUANDO O CARNAVAL CHEGOU
----------
Dora Kramer – Um drible no Supremo
facebook
twitter
google
Notícias - 17/05/2008
Brasília (17 de maio) – Contrariando a lógica e as expectativas, o governo não sentiu o peso da decisão do Supremo Tribunal Federal de declarar inconstitucional o uso de medidas provisórias para liberação de créditos extraordinários em situações previsíveis.
O presidente Luiz Inácio da Silva não apenas editou mais uma MP abrindo crédito para pagamento de despesas de pessoal no mesmo dia em que o STF julgava o ato ilegal, como já engendra com sua base no Congresso uma mudança na Constituição a fim de driblar a posição da Justiça e prevenir novas sentenças restritivas ao estratagema de buscar recursos fora do Orçamento.
Hoje a Constituição só admite a abertura de créditos extraordinários para atender a “despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública”.
Agora, o governo quer aproveitar o debate sobre alteração no rito das medidas provisórias para propor a alteração do artigo 167, a fim de permitir a edição de medidas provisórias também para “situações de necessidade inadiável e de grave risco econômico e social”, conforme adiantou o líder do PT na Câmara, Maurício Rands.
Uma redação ampla o suficiente para açambarcar toda e qualquer situação e conferir aos preceitos de relevância e urgência relativos a créditos a mesma subjetividade dos critérios aplicados a todas as demais medidas provisórias.
Afinal de contas, dentro das definições de “necessidade inadiável” ou “grave risco econômico e social” cabe rigorosamente tudo. A melhor maneira de deixar o Judiciário impedido de fazer um julgamento objetivo.
Como acontecia até esta semana, quando o STF julgou uma ação impetrada em 2007 pelo PSDB contra a MP 405, que autorizava a liberação de $ 5,4 bilhões para a Justiça Eleitoral e outros órgãos do Executivo.
A despeito de diversas vezes provocado a barrar medidas provisórias consideradas não urgentes nem relevantes, o STF sempre evitou se pronunciar porque levava em conta a subjetividade desses preceitos e não queria ser acusado de interferência indevida nas atividades dos Poderes Executivo e Legislativo.
No caso dos créditos, a Constituição é clara. Determina especificamente que a liberação só se justifica em emergências decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.
Por isso, o tribunal se considerou apto a julgar, 6 entre os 11 ministros decidiram vetar a MP e, a partir daí, acreditava-se que estaria criada a jurisprudência da inconstitucionalidade das medidas provisórias para liberação de recursos destinados a despesas previsíveis.
Pois quem assim esperava subestimou a capacidade do governo de ultrapassar limites. O presidente Lula ignorou a regra segundo a qual decisão judicial de última instância não se discute e confrontou: no mesmo dia pediu mais créditos e ainda orientou a base parlamentar a mudar a lei que embaraça.
PAZ E HARMONIA
Se o ex-secretário de Controle da Casa Civil não tem nada a esconder, se fazer dossiê não é crime e se as informações do “banco de dados” não eram sigilosas, por que Aparecido Nunes Pires pediu ao Supremo Tribunal Federal um salvo-conduto para ficar calado na CPI?
Pela mesma razão que o fizeram outros convocados para explicar casos até mais complicados: garantir antecipada e publicamente ao Palácio do Planalto que está tudo sob controle.
A rigor, nem Aparecido nem Delúbio, Silvinho, Marcos Valério e outros mais precisariam recorrer ao STF. A Constituição lhes dá todas as garantias contra possíveis e indevidas coações.
Ademais, o passado de proclamação do “teje preso” em CPIs não é favorável ao Congresso. Anos atrás, quando isso aconteceu, Francisco Lopes, ex-presidente do Banco Central, saiu preso de uma CPI, horas depois estava livre e a conta do ridículo ficou com o Parlamento.
Ao negar o habeas-corpus a Aparecido, o ministro Carlos Ayres Britto foi sóbrio a respeito: “Deixei claras as garantias constitucionais e processuais de todo aquele que depõe numa CPI, mas não posso presumir uma coação.”
O gesto de ir ao STF “pelo direito de silenciar” é apenas um gesto. Tantos foram sem proteção específica e, ainda assim, mentiram, calaram, fizeram dos inquiridores gato e sapato com a maior cara lisa.
Mas, e Duda Mendonça? Compareceu “desarmado” e acabou confessando ter recebido recursos de caixa 2 para fazer a campanha presidencial de Lula.
Ali foi outra história. O publicitário desobedeceu aos advogados porque imaginou usar seus dotes de marqueteiro das emoções eleitorais para manipular os parlamentares, fazendo pose de “verdadeiro”. Deu-se mal. Fosse menos auto-suficiente, ter-se-ia dado bem.
Como Aparecido. A ausência da salvaguarda não significa que falará ou que dirá a verdade. Se for terça-feira à CPI, fará o mais conveniente ao atendimento de seus compromissos partidários com o PT. Com habeas-corpus ou sem habeas-corpus, tanto faz.
AJUDA SEMPRE
-------------
De Corinto para Roma
------------
---------
Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? – (Atos, 21:13.)
------------
-------------
de Jerusalém para Cesareia
------------
Pão Nosso #119 - Ajuda sempre
NEPE Paulo de Tarso | Evangelho e Espi
-------------
Transmitido ao vivo em 1 de ago. de 2023
Série de estudos, com Artur Valadares, da obra "Pão Nosso", de Emmanuel/Chico Xavier.
Pessoas mencionadas
2 pessoas
Paulo de Tarso
Chico Xavier
-----------
Constitui passagem das mais dramáticas nos Atos dos Apóstolos aquela em que Paulo de Tarso se prepara, à frente dos testemunhos que o aguardavam em Jerusalém.
Na alma heróica do lutador não paira qualquer sombra de hesitação. Seu espírito, como sempre, está pronto. Mas, os companheiros choram e se lastimam; e, do coração sensível e valoroso do batalhador do Evangelho, fluí a indagação dolorosa.
Não obstante a energia serena que lhe domina a organização vigorosa, Paulo sentia falta de amigos tão corajosos quanto ele mesmo.
Os companheiros que o seguiam estavam sinceramente dispostos ao sacrifício, entretanto, não sabiam manifestar os sentimentos da alma fiel. É que o pranto ou a lamentação jamais ajudam, nos instantes de testemunho difícil. Quem chora, ao lado de um amigo em posição perigosa, desorganiza-lhe a resistência.
Jesus chorou no Horto, quando sozinho, mas, em Jerusalém, sob o peso da cruz, roga às mulheres generosas que O amparavam a cessação das lágrimas angustiosas. Na alvorada da Ressurreição, pede a Madalena esclareça o motivo de seu pranto, junto ao sepulcro.
A lição é significativa para todo aprendiz.
Se um ente amado permanece mais tempo sob a tempestade necessária, não te entregues a desesperos inúteis. A queixa não soluciona problemas. Ao invés de magoá-lo com soluços, aproxima-te dele e estende-lhe as mãos.
119
Ajuda sempre
https://www.centronocaminhodaluz.com.br/index.php/artigo32/
-------------
------------
De Goiás para Sacramento
-------------
------------
------------
Como a paixão de um brasileiro pelo mutum-do-sudeste conseguiu trazer esperança para a sobrevivência da espécie
Por Suzana Camargo
27/01/2021
----------
De quatro a 400: como a paixão de um brasileiro pelo mutum-do-sudeste conseguiu trazer esperança para a sobrevivência da espécie
---------
------------
Quem já viu alguma vez o mutum-do-sudeste certamente nunca mais o confundirá com outra espécie. Com o corpo negro, a crista imponente e o bico vermelho – daí também ser conhecido como o mutum-do-bico-vermelho -, essa ave tem uma beleza singular. Endêmico do Brasil, ou seja, ele só existe em nosso país e em nenhum outro lugar do mundo, o Crax blumenbachii podia ser encontrado em áreas de Mata Atlântica nos estados da Bahia, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.
Infelizmente, assim como outras espécies brasileiras, o mutum-do-sudeste foi praticamente extinto devido à destruição de seu habitat e à caça ilegal. Como é uma ave que passa a maior parte do tempo no solo, fica ainda mais vulnerável aos caçadores.
Mas graças à determinação de um criador, o mineiro Roberto Azeredo, essa história começou a mudar. Sua paixão pelas aves foi herança do pai e do tio, que também adoravam pássaros. Foi na década de 70 que ele resolveu trabalhar com a reprodução em cativeiro. E escolheu para tal o Crax blumenbachii.
“Minha ideia inicial era criar e devolver o mutum-do-sudeste à natureza, em áreas seguras para eles sobreviverem”, conta. Para isso, Azeredo fez a captura de dois casais há cerca de 40 anos. “Foram necessários quatro anos de expedições em sua área de distribuição para conseguirmos capturar, em julho de 1978, o primeiro casal”, conta o criador.
https://conexaoplaneta.com.br/blog/como-a-paixao-de-um-brasileiro-pelo-mutum-do-sudeste-conseguiu-trazer-esperanca-para-a-sobrevivencia-da-especie/
----------
-----------
O mutum-do-sudeste, com seu bico vermelho e crista preta
----------
"Eu fui sorteado para tomar conta de Pedro Moço de Souza, um obsidiado terrível, que veio de Goiás.
Tudo bem até madrugada, quando fui vencido pelo sono e Pedro fugiu.
Quando acordei pela manhá, e dei pelo ocorrido fiquei preocupado, evidentemente.
De repente, o Pedro chega e me diz:
- Voltei, mutum, porque é você."
_________________________________________________________________________________________________________
------------
------------
REFLEXÃO EVANGÉLICA - PECADO POR PENSAMENTOS -ADULTÉRIO - VANDA MIRANDA
-----------
Web Rádio Fraternidade
Transmitido ao vivo em 5 de mai. de 2024 #portaldoconsolador #espiritualismo #espiritismo
Domingo as 21 horas, participe de nossa reflexão evangélica, com Vanda Miranda, que irá apresentar o tema: Pecado por pensamentos - Adultério.
#portaldoconsolador #reflexãoevangélica #vandamiranda #pecado #adultério #leimoisaca #espiritismo #espiritualismo #jesus #feb
Pessoas mencionadas
3 pessoas
Allan Kardec
Chico Xavier
André Luiz
https://www.youtube.com/watch?v=vs6y9wv6EKY
_________________________________________________________________________________________________________
----------
Pecado por pensamentos. Adultério.
5. Aprendestes que foi dito aos antigos: “Não cometereis adultério. Eu, porém, vos digo que aquele que houver olhado uma mulher, com mau desejo para com ela, já em seu coração cometeu adultério com ela.” (S. Mateus, 5:27 e 28.)
6. A palavra adultério não deve absolutamente ser entendida aqui no sentido exclusivo da acepção que lhe é própria, porém, num sentido mais geral. Muitas vezes Jesus a empregou por extensão, para designar o mal, o pecado, todo e qualquer pensamento mau, como, por exemplo, nesta passagem: “Porquanto se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, dentre esta raça adúltera e pecadora, o Filho do homem também se envergonhará dele, quando vier acompanhado dos santos anjos, na glória de seu Pai.” (S. Marcos, 8:38.)
A verdadeira pureza não está somente nos atos; está também no pensamento, porquanto aquele que tem puro o coração, nem sequer pensa no mal. Foi o que Jesus quis dizer: ele condena o pecado, mesmo em pensamento, porque é sinal de impureza.
7. Esse princípio suscita naturalmente a seguinte questão: Sofrem-se as consequências de um pensamento mau, embora nenhum efeito produza?
Cumpre se faça aqui uma importante distinção. À medida que avança na vida espiritual, a alma que enveredou pelo mau caminho se esclarece e despoja pouco a pouco de suas imperfeições, conforme a maior ou menor boa vontade que demonstre, em virtude do seu livre-arbítrio. Todo pensamento mau resulta, pois, da imperfeição da alma; mas, de acordo com o desejo que alimenta de depurar-se, mesmo esse mau pensamento se lhe torna uma ocasião de adiantar-se, porque ela o repele com energia. É indício de esforço por apagar uma mancha. Não cederá, se se apresentar oportunidade de satisfazer a um mau desejo. Depois que haja resistido, sentir-se-á mais forte e contente com a sua vitória.
Aquela que, ao contrário, não tomou boas resoluções, procura ocasião de praticar o mau ato e, se não o leva a efeito, não é por virtude da sua vontade, mas por falta de ensejo. É, pois, tão culpada quanto o seria se o cometesse.
Em resumo, naquele que nem sequer concebe a ideia do mal, já há progresso realizado; naquele a quem essa ideia acode, mas que a repele, há progresso em vias de realizar-se; naquele, finalmente, que pensa no mal e nesse pensamento se compraz, o mal ainda existe na plenitude da sua força. Num, o trabalho está feito; no outro, está por fazer-se. Deus, que é justo, leva em conta todas essas gradações na responsabilidade dos atos e dos pensamentos do homem.
https://kardecpedia.com/roteiro-de-estudos/887/o-evangelho-segundooespiritismo/2061/capitulo-viii-bem-aventurados-os-que-tem-coracao-puro
_________________________________________________________________________________________________________
--------------
-----------
Psimentecorpo - Aproveite bem as
----------
Acredite no seu pontencial.
Exercite o que há de bom
em você, e os resultados
dar-lhe-ão alegria.
------------
------------
LINHAS CRUZADAS | LIBERDADE | 28/11/2024
-----------
Jornalismo TV Cultura
Estreou em 28 de nov. de 2024 #LinhasCruzadas #LuizFelipePondé #TVCultura
No Linhas Cruzadas desta semana, Andresa Boni e Luiz Felipe Pondé falam sobre os conceitos de liberdade. E aí, você se sente uma pessoa livre?
Para efeito de entendimento, eles apresentam as teorias da liberdade antiga em comparação à liberdade moderna. Vamos descobrir se liberdade é o respeito a direitos individuais ou vai muito além disso.
Pondé apresentara alguns tipos de liberdade e como o equilíbrio entre elas pode ser positivo para uma sociedade.
Não perca esta conversa no Linhas Cruzadas, todas as quintas às 22h.
https://www.youtube.com/watch?v=TR6bytn_wGY
_________________________________________________________________________________________________________
Acredite no seu pontencial.
Exercite o que há de bom
em você, e os resultados
dar-lhe-ão alegria.
________________________________________________________________________________________________________
Assinar:
Postagens (Atom)