segunda-feira, 14 de maio de 2018

Preto 17


“Jogo no pano...jogo...feito! ... Vermelho 27!”

“Jogo...jogo...feito! Preto 17!”

Notícias STF
Sexta-feira, 11 de maio de 2018
Ministro revoga prisão preventiva de ex-diretor da Dersa
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar no Habeas Corpus (HC) 156600 para suspender o decreto de prisão preventiva contra o ex-diretor de engenharia da empresa pública paulista Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto. Para o relator, não há indício da autoria das ameaças atribuídas ao acusado, além de não haver fundamentação suficiente para a manutenção da prisão.
Acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter desviado recursos públicos à época em que atuava na Dersa, Souza teve sua prisão preventiva decretada pelo juízo da 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo, a pedido do pedido do Ministério Público Federal (MPF, para a garantia da instrução criminal, em razão de três supostas ameaças à integridade física da também acusada Mércia Ferreira Gomes. Habeas corpus foram impetrados pela defesa, sucessivamente, no Tribunal Regional Federal da 3ª Região e no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas sem sucesso em ambas as instâncias. Em seguida, os advogados apresentaram o (HC) 156600 no Supremo.
Decisão
O relator verificou que a prisão do acusado foi decretada em abril deste ano em razão de três supostas ameaças realizadas nos meses de março e julho de 2015 e em maio de 2016, que teriam ocorrido em via pública e comprovadas apenas pelo depoimento de Mércia Gomes, mas em nenhum dos casos houve registro policial. Ele lembrou que Mércia, após ter sido denunciada, delatou Souza e o também acusado José Geraldo Casa Vilela, e com isso pode vir a ser contemplada com benefícios previstos na Lei 12.850/2013 (que trata da colaboração premiada). “Tendo isso em vista, a legislação confere escasso valor probatório ao depoimento do colaborador”, ressaltou.
Além da comprovação dos fatos não ser sólida, o ministro ressaltou que não há indício da autoria das ameaças por parte de Souza. Ainda segundo o relator, a prisão preventiva foi fundada no suposto interesse do acusado em impedir os depoimentos da corré e a necessidade da medida foi justificada diante de nova denúncia baseada em depoimento prestado por Mércia ao Ministério Público. No entanto, para Mendes, a custódia cautelar não se justifica para permitir o depoimento da corré em juízo. “A versão de Mércia Ferreira Gomes foi dada no curso da investigação. Sua reiteração, ou não, em juízo, dificilmente teria o efeito de prejudicar ainda mais os delatados”, ressaltou o ministro, explicando que a instrução processual serve justamente para permitir ao delatado a oportunidade de confrontar o delator, apontando fragilidades em sua versão.
EC/AD
 
Processos relacionados
HC 156600



Vermelho Vinte E Sete
Nelson Gonçalves
Compositor: Herivelto Martins E David Nasser


VERMELHO 27 - NELSON GONÇALVES - (1956)

 “Jogo no pano... jogo... feito! Vermelho 27!”
Esse homem que hoje passa maltrapilho
Fracassado no seu traje furta-cor
Um dia já foi homem, teve amigos,
Teve amores, mas nunca teve amor
Soberano da roleta e da campista
Foi sua majestade o jogador!
Vermelho vinte e sete
Seu dinheiro mil mulheres conquistou
Vermelho vinte e sete
Seu dinheiro tanta gente alimentou
Um rio de champagne sorrindo derramou
E a sua mocidade em fichas transformou
“Jogo no pano...jogo...feito! ... Vermelho 27!”
Vermelho vinte e sete
Quando a sorte caprichosa o abandonou
Vermelho vinte e sete
Cada amigo num estranho se tornou.
Os ossos do banquete aos cães ele atirou,
A vida honra tudo,
Num lance ele arriscou...
“Jogo...jogo...feito! Preto 17!”
Deu preto dezessete
Nem um cão entre os amigos encontrou!


Ivan Vasconcelos
Publicado em 18 de mar de 2010
Antônio Gonçalves Sobral, mais conhecido como Nélson Gonçalves, (Santana do Livramento, 21 de junho de 1919 — Rio de Janeiro, 18 de abril de 1998) foi um cantor brasileiro. Terceiro maior vendedor de discos da história do Brasil, com mais de 75 milhões de copias vendidas, fica atrás apenas de Roberto Carlos, com mais de 120 milhões. Seu maior sucesso foi a canção A volta do boêmio.




BRASIL
Ex-diretor ligado a tucanos é solto por Gilmar
O processo em que Paulo Preto é acusado investiga desvio de recursos de R$ 7,7 milhões da Dersa, nos governos dos tucanos José Serra e Geraldo Alckmin
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Publicado às 13h05 de 12/05/2018 - Atualizado às 13h05 de 12/05/2018



Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa,em audiência pública no Senado - Reprodução/ TV Senado

São Paulo - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu nesta sexta-feira a prisão do ex-diretor do Departamento de Engenharia da Dersa Paulo Vieira de Souza, apontado como operador do PSDB. O ex-diretor estava preso desde o dia 6 de abril. Para Gilmar, a prisão preventiva de Souza não "encontra amparo em fatos".
A prisão preventiva do ex-diretor da Dersa foi decretada a pedido do Ministério Público Federal em função de "três supostas ameaças à integridade física da também acusada Mércia Ferreira Gomes", ex-funcionária terceirizada da Dersa. "Na segunda oportunidade, ela (Mércia) teria sido empurrada. Nas outras duas, as ameaças foram verbais. Em nenhum dos casos, houve registro policial", diz Gilmar na decisão.
O processo em que Souza e Mércia são acusados investiga desvio de recursos de R$ 7,7 milhões da Dersa, entre 2009 e 2011 - nos governos dos tucanos José Serra (2007-abril de 2010) e Geraldo Alckmin (2011-abril de 2018).
Na semana passada, a 5.ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em decisão unânime, havia negado um pedido de liberdade de Souza. A defesa do ex-diretor tinha entrado com recurso contra decisão monocrática do ministro Reynaldo Soares da Fonseca, que no dia 13 de abril rejeitou um habeas corpus. Souza foi preso por decisão da 5.ª Vara Criminal Federal do Estado de São Paulo
Segundo o STJ, a defesa argumentou à Corte que "o decreto prisional é desarrazoado e está fundamentado em episódios vagos, como supostos quatro episódios de ameaça a uma testemunha ocorridos em fevereiro de 2015, março de 2015, julho de 2015 e maio de 2016 e em fatos não contemporâneos ao momento da prisão preventiva". Alegou ainda "não haver a possibilidade de reiteração delitiva, já que o réu deixou oficialmente o cargo na Dersa em 2010".
Acusação
Em março, a força-tarefa da Lava Jato em São Paulo denunciou Souza e mais quatro em função do suposto desvio de R$ 7,7 milhões. De acordo com a denúncia, o ex-diretor comandou os desvios.
Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, o Ministério Público da Suíça confirmou que, a pedido da Justiça brasileira, está levantando os documentos e extratos de quatro contas bancárias atribuídas ao ex-diretor. O órgão confirmou ainda que congelou qualquer movimentação financeira envolvendo a conta.
O objetivo é desvendar a origem e o destino das transferências realizadas por Souza. Os recursos chegaram a somar R$ 113 milhões, antes de terem sido transferidos das contas suíças para o Caribe. A defesa de Souza, que nega as acusações, já pediu ao Supremo a suspensão do acordo de cooperação internacional firmado entre as autoridades suíças e o Ministério Público de São Paulo.



Referências

http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=378222
https://youtu.be/kZLvCsVBlNQ
https://www.youtube.com/watch?v=kZLvCsVBlNQ
https://odia.ig.com.br/_midias/jpg/2018/04/06/700x470/1_paulo_vieira_de_souza_5568733-6339017.jpg
https://odia.ig.com.br/brasil/2018/05/5539783-ex-diretor-ligado-a-tucanos-e-solto-por-gilmar.html

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