[Grampo Polícia Federal] Lula fala
com Sigmaringa sobre os "presentes"
A partir de 1:00 do vídeo:
“(...) Ô Sigmaringa! Ahn! Eu quiria que cê perguntasse pu Janot, si fô pussível, você
ainda tem relação cum ele? Olha, há muito
tempo que eu não falo. Ele tem fechado o canal, mas eu posso tentar através
de... Cê sabe o que eu quiria? Como ele aceitou um pedido de um cara de
Manaus pra investigar as coisas qui eu ganhei. Ahn? Pergunta ele se o ministério público tiver um lugar eu mando
tudo pra lá pra eles tomarem conta Tá
bom! Porque eu não tenho nenhum interesse em ficar com isso. Tá bom! Eu vou falar. (...)
3:26
(...) Fala cum Janot. Fala o siguinti: O
presidente me ligou Ahn? Ele não qué
mais as coisas que estão com ele e ele quer te devolver isso que ele vai dar
pru ministério público. (...) Eu vou
tentar falar com ele hoje, ta? Ta bom.
E a nossa Rosa Weber?
4:06
(...) E a nossa Rosa Weber? Quando é que ela vai decidir alguma coisa? Eu sei lá porra? Eu sei lá! Sabe? Não tem porra nenhuma. (Risos do prisidenti) Cê ta fudido meu adevogado. (Muxoxos do adevogado) Teu telefone deve ta grampeado! Tá claro é... E daí. Foda-se! Pode falar, pode falar qualquer coisa. Foda-se! Devia ta grampeado o telefone daquele procurador que ficou recebendo diárias indevidas. Qual foi? Esse! (...) Ficaram cinco dias. Ficaram cinco dias lá em Atibaia interrogando o irmão do Maradona, o Maradona. (...) Querido é o seguinte: Oh! Oh! Ahn? Eu acho que... Nós só temos um jeito. Navegar é preciso meu filho. (Risos do adevogado) Sabe? Então vamos. Pega o timão e vamos! (...) Eu acho que tem que me utilizar. (...)
Timão de Navio Peças Decorativas
Caetano Veloso - Os Argonautas
4:06
(...) E a nossa Rosa Weber? Quando é que ela vai decidir alguma coisa? Eu sei lá porra? Eu sei lá! Sabe? Não tem porra nenhuma. (Risos do prisidenti) Cê ta fudido meu adevogado. (Muxoxos do adevogado) Teu telefone deve ta grampeado! Tá claro é... E daí. Foda-se! Pode falar, pode falar qualquer coisa. Foda-se! Devia ta grampeado o telefone daquele procurador que ficou recebendo diárias indevidas. Qual foi? Esse! (...) Ficaram cinco dias. Ficaram cinco dias lá em Atibaia interrogando o irmão do Maradona, o Maradona. (...) Querido é o seguinte: Oh! Oh! Ahn? Eu acho que... Nós só temos um jeito. Navegar é preciso meu filho. (Risos do adevogado) Sabe? Então vamos. Pega o timão e vamos! (...) Eu acho que tem que me utilizar. (...)
Timão de Navio Peças Decorativas
Caetano Veloso - Os Argonautas
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on março 19, 2016
Segunda-feira, 07/03/2016
LULA
X SIGMARINGA SEIXAS
As
articulações de Lula não param. Lula tem duas ligações interceptadas com o
ex-deputado Sigmaringa Seixas, um de seus advogados em Brasília. Nas duas eles
falam de Janot. Na segunda delas, à noite, eles discutem um plano para
constranger o procurador geral da República. A ideia do advogado é apresentar
um requerimento formalizando proposta de devolução do acervo de Lula à PGR.
Lula é contra. “Eu estou cansado das coisas formais. Sabe…se esse cara fosse
formal ele não seria Procurador Geral da República. Ele tinha tomado no cu.
Tinha ficado em terceiro lugar. Esse é o dado”, afirma. Sigmaringa insiste: “
Pois é. Mas ele se tiver…se a gente formalizar, inclusive, jogando pra
imprensa, ele vai ficar constrangido. Se for lá conversar ele diz não e pronto.
Ou não diz, né.”
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on março 18, 2016 by Tribuna da Internet comments
Janot vai mesmo investigar as
estrelas da política?
Andrei Netto
Estadão
PARIS
– O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou na manhã desta
quarta-feira, 16, que, “tendo inícios de crime” na delação premiada do senador
Delcídio Amaral (ex-PT-MS), o Ministério Público Federal abrirá um inquérito
para investigar os suspeitos. “Nós temos um material, que estamos examinando”,
afirmou, ao ser abordado pelo Estado sobre a colaboração do parlamentar, em
Paris. “É como deve ser”, argumentou, usando uma expressão em francês. “Se
houver um indício a gente vai abrir investigação, independente de quem seja.”
Questionado
se o inquérito poderia envolver inclusive a presidente Dilma Rousseff, Janot
afirmou que todos podem entrar na investigação. “Nós estamos em uma República.
Ninguém tem privilégio nem tratamento diferenciado”, disse. Em sua delação, o
senador envolveu nomes como o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do
vice-presidente Michel Temer, do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do ministro da
Educação, Aloizio Mercadante. Janot afirmou que não escolherá um ou outro nome
se for abrir inquérito. “Todos. Todos são iguais. É como deve ser.”
Janot
informou ainda que eventuais novas investigações não se baseariam apenas nos
documentos do testemunho de Delcídio e disse dispor de outros elementos, sobre
os quais não quis entrar em detalhes.
CORRUPÇÃO NO BRASIL
Mais
cedo, o procurador-geral havia evitado comentar a colaboração do ex-líder do
governo Dilma Rousseff. Janot está em Paris para um evento sobre cooperação
internacional para o combate à corrupção na Organização para a Cooperação e o
Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em seu breve discurso na Convenção
Anticorrupção da OCDE, Janot destacou que o Brasil, como um dos países
signatários da convenção, “segue de perto” as reuniões desde 2009, eventos que
definiu como um “instrumento de peso para trocar experiências e contatos”.
Sem
mencionar nenhuma investigação específica, destacou a importância da convenção.
“Isso se revelou de grande importância quando o Brasil pôde obter informações
na primeira grande acusação criminal contra uma empresa brasileira. Tratava-se
da corrupção de um caso de corrupção de autoridades brasileiras”, lembrou.
Janot
disse ainda que o Estado brasileiro tem aperfeiçoado os instrumentos de luta
contra a corrupção. “Aprovamos a lei de corrupção de empresas, lei relativa à
responsabilidade civil e administrativa em matéria de corrupção. Também fizemos
uma formação para funcionários públicos para identificar e combater a corrupção
transnacional”, enumerou. O procurador-geral destacou ainda que o Ministério Público
Federal e a Controladoria-Geral da União trabalham de forma mais estreita “com
o objetivo de identificar e traduzir em Justiça os casos de corrupção
transnacional e impedir o vazamento de informações e documentos sobre um dos
mais graves casos de corrupção da história do Brasil”.
DE VOLTA AO BRASIL
O
procurador-geral chegou à capital francesa vindo de Helsinque, na Finlândia,
onde participou de uma reunião do Comitê Executivo da Associação Internacional
de Procuradores (IAP). Mas desta vez Janot e Vladimir Aras, secretário de
Cooperação Jurídica Internacional da PGR, não se encontraram com a procuradora
nacional financeira, Éliane Houlette, chefe do Ministério Público Financeiro da
França, como aconteceu em abril de 2015.
Do
evento em Paris também participa o procurador-geral suíço Michael Lauber, com
quem a PGR brasileira negocia a cooperação internacional por meio da quebra de
sigilos bancários e o envio de documentos à Operação Lava Jato.
Janot
e Lauber se reencontraram quinta-feira, em Berna (Suíça), na última etapa da
turnê europeia do procurador-geral brasileiro, que de Paris segue este sábado
para Brasília..
Tribuna da Internet
Esperando Godot de Samuel Beckett
Oração a Nossa Senhora Rosas
Mística
Gisela João - navegar é preciso
viver não é preciso
Jornal
Grande Bahia
Publicado
em 8 de set de 2015
O
juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato – que descortinou
o escândalo de corrupção na Petrobras – rebateu durante o Exame Fórum as
críticas de que as investigações seriam responsáveis pela crise econômica que
afeta o Brasil. Durante palestra, o juiz comparou a Lava Jato com a ação contra
a máfia italiana na operação Mãos Limpas e afirmou que o Brasil é corroído por
um esquema de corrupção sistêmica.
Palestra
proferida por Sergio Moro com o tema ‘Corrupção sistêmica: as lições da operação
mãos limpas’, em 31 de agosto no Exame Fórum 2015, ocorrido em São Paulo.
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, rebateu nesta segunda-feira os argumentos de que as investigações do esquema de corrupção no setor público seriam responsáveis, em partes, pela crise econômica que afeta o país.
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, rebateu nesta segunda-feira os argumentos de que as investigações do esquema de corrupção no setor público seriam responsáveis, em partes, pela crise econômica que afeta o país.
"O
policial que descobre o cadáver não é culpado do homicídio", afirmou
durante o EXAME Fórum 2015. "Não é a operação que fez a Abreu e Lima ter
seus custos elevados de US$ 2 bilhões para US$ 18 bilhões".
Segundo
ele, é a corrupção sistêmica que traz prejuízos para a economia. "Se os
agentes do mercado não têm confiança de que podem concorrer em condições iguais
em contratos públicos, se há uma zona sombria de pagamento de propina, isso
gera um impacto no funcionamento do mercado", afirmou.
Moro
voltou a afirmar que as investigações sobre o esquema de desvios de recursos na
Petrobras não são a única solução para o problema da corrupção.
'Eu
sempre recebo tapinhas nas costas de pessoas que dizem que [a Lava Jato] vai
mudar o país. Não acreditem nisso. O que muda o país são as instituições mais
fortes", afirmou.
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