Em 1969 Bethânia já sabia.
Maria
Bethânia, Vinhas e Raulzinho "Frevo nº 1 do Recife"
Maria
Bethânia, Luiz Carlos Vinhas e Raulzinho - "Frevo nº 1 do Recife" -
filme Saravah, 1969, de Pierre Barouh
MARIA
BETHANIA " FREVO Nº 1 RECIFE "
Linda
música, interpretada por Bethania, fala da saudade de Recife, do frevo, de
Pernambuco enfim.
Música
Popular do Nordeste Vol.1 (Álbum Completo, FULL)
Neste disco, frevos. O Brasil tem cara própria,
basta assumi-la. E é linda. Apaixonado pela música do Brasil, o selo
independente, 'Discos Marcus Pereira', criou um contraponto às modas vindas de
fora, exemplos supremos da decadência de alguns países ricos apenas
economicamente, que nos impingem a parte empobrecida e neurotizada de sua
cultura, empobrecida por conflitos e impasses de suas sociedades
super-desenvolvidas, um lamentável super-desenvolvimento que se alimenta de
vidas humanas, e que é insaciável porque suga o espírito dos sobreviventes. Em
resposta ao que considerava a descaracterização da música brasileira pela
excessiva influência e imitação de grupos estrangeiros, Marcus Pereira gravou e
trouxe a lume artistas de todas as regiões do país, revelando assim, o mapa
musical do Brasil. Baixe a coleção completa 'Discos Marcus Pereira' em torrent
(via BitTorrent) aqui: http://mgnet.me/Eqw9 MÚSICA POPULAR DO
NORDESTE VOL.1 (1972). Neste disco, frevos. 0:01 01 - Quinteto Violado e Zélia
Barbosa - Recife (Luiz Bandeira)) 2:07 02 - Quinteto Violado - De chapéu
de sol aberto (Capiba) 4:22 03 - Quinteto Violado - Um sonho
que durou três dias (João Valença) 6:36 04 - Quinteto Violado - Frevo n°2
do Recife (Antônio Maria) 9:39 05 - Trio Tapajós - Trio elétrico 15:45 06 - Banda Municipal do Recife -
Tubarão na onda 17:43 07 - Banda Municipal do Recife -
Aí vem os palhaços 20:24 08 - Banda Municipal do Recife -
Batendo biela 22:53 09 - Quinteto Violado e Zélia
Barbosa - Evocação n° 1 25:13 10 - Quinteto Violado - Hino dos
batutas de São José 27:45 11 - Quinteto Violado - Valores do
passado Marcus Pereira se destacou por promover a gravação e trazer a lume
composições do interior do país, como demonstram as coletâneas de música
regional, sendo dedicados quatro volumes a música tradicional de cada região do
Brasil num total de 16 volumes, no que foi chamado de o mapa musical do Brasil.
“Na época, critiquei a coleção por juntar artistas populares regionais com
urbanos comerciais. Hoje, dou valor ao trabalho, que registra a cultura popular
do País”, afirma o crítico José Ramos Tinhorão. Mesmo sem experiência no
mercado fonográfico, o selo decidiu montar coleções documentais de música brasileira.
Em 1972, os quatro discos de Música Popular do Nordeste iniciam a série. “A
nossa ideia era recuperar a música popular colhida na fonte, sem releituras.
Depois, dar um tratamento com gravações em estúdio, junto com artistas
comerciais urbanos”, explica. Participaram da coleção: Elis Regina no Sul, Jane
Duboc no Norte e Nara Leão, Clementina de Jesus, Dona Ivone Lara e Renato
Teixeira no Centro-Oeste/Sudeste. O objetivo era aumentar o interesse do
público em geral pela série e evitar que o trabalho parecesse excessivamente
acadêmico. Entraram em contato com o escritor Hermílio Borba Filho, para
planejar e coordenar o projeto. Borba o apresentou ao Quinteto Violado, que fez
a pesquisa e gravou as músicas da coleção, premiada pelo Museu da Imagem e do
Som do Rio de Janeiro e pela Associação dos Críticos de Arte de São Paulo.
Marcelo Melo, integrante do grupo, diz que os discos foram importantes não só
para sua carreira, mas para outros artistas da região. “O Sérgio Cabral disse
na época que esse trabalho foi um divisor de águas para a música do Nordeste”,
afirma. A gravação dos discos do Quinteto Armorial foi outro passo importante
em relação à cultura nordestina. Os armorialistas foram um movimento que
buscava criar uma cultura erudita baseada nas raízes populares, criado por
Ariano Suassuna. “Eles lançaram todos os nossos quatro álbuns e nos permitiam
gravá-los quando queríamos, pois não seguiam a primazia do mercado”, afirma
Antonio Nóbrega, que fez parte do grupo. Em 1974, a série continuou com Música
Popular do Centro-Oeste/Sudeste. Theo de Barros, que dirigiu essa coleção,
destaca a importância da Discos Marcus Pereira na descoberta de novos talentos
e na valorização do trabalho de veteranos esquecidos. “Além do levantamento
folclórico, o projeto revelava autores pouco conhecidos que mereciam destaque”,
afirma. É nessa fase que Falcão deixa a sociedade e vai para o Estúdio
Eldorado, onde segue na mesma toada. Lá, produz o primeiro disco do sambista
paulista Geraldo Filme (na época o compositor tinha 52 anos) e A Música do
Cangaço, por exemplo. Marcus Pereira lança o Música Popular do Sul no ano
seguinte, com direção musical do maestro Rogério Duprat. Um ano depois, Música
Popular do Norte, dirigido por Radamés Gnattali, fecha a série. A cantora paraense
Jane Duboc lembra de ter gravado canções de Waldemar Henrique para essa
coleção. “Ele era amigo da minha família e eu me senti em casa gravando músicas
da minha infância”, afirma.
Música
"Um
Sonho Que Durou Três Dias" por Quinteto Violado ( • )
Raul
de Souza | Ela é Carioca (Tom Jobim/Vinicius de Moraes) | Instrumental SESC
Brasil
Raul de Souza é, sem dúvida, um mestre da arte
musical, mas se insere também na de inventor, no sentido literal: criou um tipo
original de trombone, com direito a patente e tudo, o Souzabone, descrito como
"um trombone em dó de quatro pistos, com dois gatilhos de correção de
afinação e um registro para mudança de tessitura para notas mais graves; tem
ainda um captador eletrônico e pedais que permitem vários efeitos como wahwah,
delay, chorus e oitavador". Show de lançamento do projeto "O Universo
Musical de Raul de Souza", que inclui o primeiro DVD do músico (gravado ao
vivo no SESC Vila Mariana) e o CD inédito "Voilá", pelo SeloSesc. Com
Raul de Souza (trombone e souzabone); Glauco Solter (baixo); Serginho Machado
(bateria); Mario Conde (guitarra) e Fábio Torres (piano). Formação: Raul de
Souza - trombone e souzabone Glauco Solter - baixo Serginho Machado - bateria
Mario Conde - guitarra Fábio Torres - piano Participação especial Hector
Costita - saxofone Gênero: Jazz Show que ocorreu no Teatro Anchieta do Sesc
Consolação dia 22/10/2012 • site oficial: http://instrumentalsescbrasil.org.br
• assista aos shows ao vivo pelo http://facebook.com/sescsp
Raul
de Souza - Se eu quiser falar com Deus - Cave Jazz - 1988
Raul
de Souza | Lament (J. J. Jhonson) | Instrumental SESC Brasil
09/10/2016 - 10H28 - ATUALIZADO EM 09/10/2016 ÀS
10H28 - POR GUILHERME MANECHINI
Raul
de Souza, melhor trombonista do mundo, toca no festival de jazz de Ilhabela
Um dos principais nomes do jazz nacional,
trombonista Raul de Souza apresenta canções do novo álbum
Raul
de Souza (Foto: Divulgação)
É possível contar nos dedos os instrumentistas
brasileiros que se destacaram na cena de jazz americana. João Donato, Nana
Vasconcelos (1944 – 2016), Sergio Mendes, Vitor Assis Brasil (1945 – 1981) e
Raul de Souza, nos anos 60 e 70, são alguns dos mais emblemáticos. Fizeram
parte de um momento em que o jazz americano ganhou forte influência latina e,
por isso, foram reconhecidos mundo afora. Também se deve muito a eles a criação
do samba jazz.
Para quem gosta do gênero e acompanha a agenda
destes músicos, na semana que vem, em Ilhabela, no litoral paulista, há uma boa
oportunidade para ver de perto o trombonista Raul de Souza, considerado um dos
reis do improviso entre os instrumentistas brasileiros. Ele também foi considerado
mais de uma vez o melhor trombonista do mundo pela imprensa especializada.
Raul foi para os Estados Unidos no início dos anos 70, onde foi recebido por grandes jazzistas como Cannoball Adderley, J.J.Johnson, Freddie Hubard , Sonny Rollins, Cal Tjader e muitos outros. No Brasil, tocou com nomes como Pixinguinha e Agostinho dos Santos, antes de gravar o primeiro disco de Música Brasileira Instrumental da história, ao lado de Sivuca, Altamiro Carrilho e Baden Powell.
No próximo dia 13 de outubro, durante o Festival de Jazz de Ilhabela, o músico apresentará canções do novo álbum “Brazilian Samba Jazz” e outros hits gravados por ele em seus 61 anos de carreira (Raul tem 81 anos). Gravado na França, o álbum “Brazilian Samba Jazz” tem as participações especiais de Gabriel Grossi na harmônica de boca (gaita) e o guitarrista Mario Conde.
Raul foi para os Estados Unidos no início dos anos 70, onde foi recebido por grandes jazzistas como Cannoball Adderley, J.J.Johnson, Freddie Hubard , Sonny Rollins, Cal Tjader e muitos outros. No Brasil, tocou com nomes como Pixinguinha e Agostinho dos Santos, antes de gravar o primeiro disco de Música Brasileira Instrumental da história, ao lado de Sivuca, Altamiro Carrilho e Baden Powell.
No próximo dia 13 de outubro, durante o Festival de Jazz de Ilhabela, o músico apresentará canções do novo álbum “Brazilian Samba Jazz” e outros hits gravados por ele em seus 61 anos de carreira (Raul tem 81 anos). Gravado na França, o álbum “Brazilian Samba Jazz” tem as participações especiais de Gabriel Grossi na harmônica de boca (gaita) e o guitarrista Mario Conde.
Além de Raul de Souza, o festival, que começa no dia
12 e vai até o dia 15, no centro histórico de Ilhabela, terá shows do camaronês
Richard Bona, considerado um gênio do baixo e já comparado a George Benson,
Cesar Camargo Mariano e o americano Stanley Jordan.
Nesta sexta-feira (7), por telefone, o trombonista falou à GQdo show em Ilhabela e, claro, sobre a carreira. Veja a seguir os principais trechos:
GQ: O senhor acaba de lançar o álbum “Brazilian Samba Jazz”. São dez faixas inéditas. Todas suas?
Raul de Souza: São todas composições minhas. Foi produzido e lançado primeiro na França, pelo selo Encori Merci. Agora que estou lançando no Brasil.
Aos 82 anos, com 60 anos de carreira, como se sente? A idade ajuda o instrumentista?
Depende dele, né?! Se ele já nasceu bom, só vai se aprimorando com o tempo. É brincadeira. Mas tem sido maravilhoso. É uma energia que você tem que ter. Estou com 82 anos. E passou de repente, como passa para todos. Toco há 60 anos. Muitas viagens, morando em outros países. Foram 17 anos nos Estados Unidos, outros 16 anos na França, além da minha vida em São Paulo. Atualmente me divido entre Brasil e França. É muito louco. Não é fácil, mas ao mesmo tempo é maravilhoso. Estou aí, tocando saxofone tenor, trombone...Em breve vou voltar com o soprano.
Falando em instrumento, você toca os dois tipos de trombone, de pistão e vara, além do saxofone. Qual é a diferença entre os dois?
O saxofone era para ser o meu instrumento principal. Mas o meu pai não tinha dinheiro suficiente para comprar um. Então no início estudava e tocava um pouco do trombone de válvula (pistão). Acabei decidindo tocar trombone mesmo. Não tinha dinheiro, fazer o que? Então todas as minhas ideias de improvisação e técnica rápida já vieram da minha ideia de como seria tocar o saxofone. Já imaginava como seria mais fácil na comparação com o trombone. O trombone de vara veio durante uma temporada em Monte Carlo, em 1966. Juntei um dinheirinho e comprei meu primeiro trombone de vara. Estudava com um amigo francês que tocava comigo. Os dois são completamente diferentes. São da mesma família, mas são inimigos. Com o tempo fui desenvolvendo um jeito de tocar os dois.
Nesta sexta-feira (7), por telefone, o trombonista falou à GQdo show em Ilhabela e, claro, sobre a carreira. Veja a seguir os principais trechos:
GQ: O senhor acaba de lançar o álbum “Brazilian Samba Jazz”. São dez faixas inéditas. Todas suas?
Raul de Souza: São todas composições minhas. Foi produzido e lançado primeiro na França, pelo selo Encori Merci. Agora que estou lançando no Brasil.
Aos 82 anos, com 60 anos de carreira, como se sente? A idade ajuda o instrumentista?
Depende dele, né?! Se ele já nasceu bom, só vai se aprimorando com o tempo. É brincadeira. Mas tem sido maravilhoso. É uma energia que você tem que ter. Estou com 82 anos. E passou de repente, como passa para todos. Toco há 60 anos. Muitas viagens, morando em outros países. Foram 17 anos nos Estados Unidos, outros 16 anos na França, além da minha vida em São Paulo. Atualmente me divido entre Brasil e França. É muito louco. Não é fácil, mas ao mesmo tempo é maravilhoso. Estou aí, tocando saxofone tenor, trombone...Em breve vou voltar com o soprano.
Falando em instrumento, você toca os dois tipos de trombone, de pistão e vara, além do saxofone. Qual é a diferença entre os dois?
O saxofone era para ser o meu instrumento principal. Mas o meu pai não tinha dinheiro suficiente para comprar um. Então no início estudava e tocava um pouco do trombone de válvula (pistão). Acabei decidindo tocar trombone mesmo. Não tinha dinheiro, fazer o que? Então todas as minhas ideias de improvisação e técnica rápida já vieram da minha ideia de como seria tocar o saxofone. Já imaginava como seria mais fácil na comparação com o trombone. O trombone de vara veio durante uma temporada em Monte Carlo, em 1966. Juntei um dinheirinho e comprei meu primeiro trombone de vara. Estudava com um amigo francês que tocava comigo. Os dois são completamente diferentes. São da mesma família, mas são inimigos. Com o tempo fui desenvolvendo um jeito de tocar os dois.
E o saxofone?
Então, pude tocar em 76, após um acidente nos Estados Unidos. Fui atropelado e durante três meses fiquei no hospital. Ficava com a perna pendurada lá. Daí resolvi investir no saxofone tenor. Na verdade já sabia tudo. Coloquei o instrumento na boca e saí tocando. Assim foi. Acabou sendo uma surpresa para todo mundo, pois são universos completamente diferentes.
Como foi a sua ida para os Estados Unidos?
Aconteceu quando o Brasil estava pegando fogo com a ditadura, no fim dos anos 60. Me convidaram para ir ao México. Fui embora e fiquei quase três anos lá. Depois a Flora Purim (cantora brasileira de jazz) me convidou para ir para os Estados Unidos fazer uma excursão com ela. Fiquei lá 16 anos. só voltei em 1987. Nesse período gravei quatro discos solos e mais cinco ou seis como convidado.
Então, pude tocar em 76, após um acidente nos Estados Unidos. Fui atropelado e durante três meses fiquei no hospital. Ficava com a perna pendurada lá. Daí resolvi investir no saxofone tenor. Na verdade já sabia tudo. Coloquei o instrumento na boca e saí tocando. Assim foi. Acabou sendo uma surpresa para todo mundo, pois são universos completamente diferentes.
Como foi a sua ida para os Estados Unidos?
Aconteceu quando o Brasil estava pegando fogo com a ditadura, no fim dos anos 60. Me convidaram para ir ao México. Fui embora e fiquei quase três anos lá. Depois a Flora Purim (cantora brasileira de jazz) me convidou para ir para os Estados Unidos fazer uma excursão com ela. Fiquei lá 16 anos. só voltei em 1987. Nesse período gravei quatro discos solos e mais cinco ou seis como convidado.
Raul de Souza com George Duke
(Foto: Divulgação)
Foi quando você dividiu palco com grandes nomes como
Cannoball Adderley, J.J.Johnson, Freddie Hubard, Sonny Rollins, Frank Rosolino,
Cal Tjader?
Cannoball foi meu convidado para a minha primeira gravação lá. Ele aceitou. Mal falava inglês, mas ele entendia tudo. Quando querem os caras entendem, né?! Logo ele me convidou para tocar com o J.J. Johnson, que era meu ídolo como trombonista. Adorava. Fiquei completamente emocionado ao tocar com ele. J.J. Johnson ficou impressionado com o trombone que eu tocava como solista, que era o Bach 42B Stradivarius, um instrumento pesado e que geralmente é utilizado como terceiro trombone na orquestra. Mas não como solista, porque é um instrumento grande. Pediu para eu mandar a fita e dez dias depois estava com a banda dele no estúdio para gravarmos. Só os melhores de Los Angeles. Muitos tocavam com John Coltrane. Depois nos tornamos amigos. Mais tarde fui conhecer o Frank Rosolino, de quem fui muito próximo.
Qual deles lhe marcou mais?
Foi o Frank. Já o escutava desde muito jovem, ainda nos anos 50. Depois tive a oportunidade de tocar com ele. E se tornou meu amigo. Isso me marcou muito.
Raul, recentemente você participou do programa do Rolando Boldrin, na TV Cultura, e em determinado momento contou que tocou em Monte Carlo, no aniversário de Grace Kelly, nos anos 60. Como foi?
Aquilo foi maravilhoso. Tocava em dois cassinos e me chamaram para tocar no aniversário da Grace Kelly. Foi mais um coquetel do que um show mesmo. Era um castelo incrível, cheio de gente, a maioria bem rica.
Cannoball foi meu convidado para a minha primeira gravação lá. Ele aceitou. Mal falava inglês, mas ele entendia tudo. Quando querem os caras entendem, né?! Logo ele me convidou para tocar com o J.J. Johnson, que era meu ídolo como trombonista. Adorava. Fiquei completamente emocionado ao tocar com ele. J.J. Johnson ficou impressionado com o trombone que eu tocava como solista, que era o Bach 42B Stradivarius, um instrumento pesado e que geralmente é utilizado como terceiro trombone na orquestra. Mas não como solista, porque é um instrumento grande. Pediu para eu mandar a fita e dez dias depois estava com a banda dele no estúdio para gravarmos. Só os melhores de Los Angeles. Muitos tocavam com John Coltrane. Depois nos tornamos amigos. Mais tarde fui conhecer o Frank Rosolino, de quem fui muito próximo.
Qual deles lhe marcou mais?
Foi o Frank. Já o escutava desde muito jovem, ainda nos anos 50. Depois tive a oportunidade de tocar com ele. E se tornou meu amigo. Isso me marcou muito.
Raul, recentemente você participou do programa do Rolando Boldrin, na TV Cultura, e em determinado momento contou que tocou em Monte Carlo, no aniversário de Grace Kelly, nos anos 60. Como foi?
Aquilo foi maravilhoso. Tocava em dois cassinos e me chamaram para tocar no aniversário da Grace Kelly. Foi mais um coquetel do que um show mesmo. Era um castelo incrível, cheio de gente, a maioria bem rica.
É apenas uma impressão ou hoje em dia há menos
brasileiros tocando com os grandes jazzistas mundo afora?
Muito menos. E quando tem logo acaba aproveitando a oportunidade de se tornar professor. Hoje não há mais companhia de jazz, uma gravadora focada nisso. Mesmo tocando bem tem que gravar seu próprio álbum. E tem que se promover. Não tem mais essa facilidade de ser lançado por uma empresa e ela te ajudar a vender os discos como era antigamente.
Como é a nova geração de instrumentistas brasileiros na sua opinião?
Cada um tem uma opinião. Mas tem músicos jovens fantásticos no Brasil. Tenho admiração por muitos. O músico brasileiro pode ir para qualquer lugar que não vai envergonhar o país.
Muito menos. E quando tem logo acaba aproveitando a oportunidade de se tornar professor. Hoje não há mais companhia de jazz, uma gravadora focada nisso. Mesmo tocando bem tem que gravar seu próprio álbum. E tem que se promover. Não tem mais essa facilidade de ser lançado por uma empresa e ela te ajudar a vender os discos como era antigamente.
Como é a nova geração de instrumentistas brasileiros na sua opinião?
Cada um tem uma opinião. Mas tem músicos jovens fantásticos no Brasil. Tenho admiração por muitos. O músico brasileiro pode ir para qualquer lugar que não vai envergonhar o país.
Raul
de Souza | Entrevista | Instrumental Sesc Brasil
Raul de Souza é, sem dúvida, um mestre da arte
musical, mas se insere também na de inventor: criou um tipo original de
trombone, o Souzabone, descrito como um trombone em dó de quatro pistos, com
dois gatilhos de correção de afinação e um registro para mudança de tessitura
para notas mais graves. Entrevista: Patrícia Palumbo Perguntas: 00:00 - Conta mais sobre o Altamiro ter
te levado para esse primeiro encontro. 03:37 - Foi o conceito do jazz entrando
na música brasileira? 05:11 - Como começou a sua história com
o jazz, quando você começou a ouvir jazz na sua vida? 07:22 - Seu primeiro instrumento já foi
o trombone? 11:50 - Você está Sempre com bons
músicos e hoje você está com o Hector Costita. 13:04 - Você tem dois trombones hoje, um
que você mandou fazer no Japão e o Souzabone. Qual foi a motivação para você
fazer um trombone diferente, o que você busca num instrumento para ter essa
inquietação de mandar fazer os seus? 16:09 - E o repertório de hoje, qual vai
ser? 16:33 - Tem "Café com Pão", do
João Donato. Por que você escolheu esse tema, o que você gosta no som de João
Donato? 17:33 - E Thelonious Monk? 18:46 - E o trombone brasileiro, você
sabe que você é uma referência aqui e no mundo nesse instrumento, mas tem um
acento brasileiro no seu trombone, por onde ele se dá? 21:01 - O show de hoje é o lançamento do
seu DVD, é uma espécie de comemoração? E a banda? Entrevista que ocorreu no
Teatro Anchieta do Sesc Consolação dia 22/10/2012 • site oficial:
http://instrumentalsescbrasil.org.br • assista aos shows ao vivo pelo
http://facebook.com/sescsp
O
Universo Musical de Raul de Souza | Raul de Souza | Selo Sesc
O projeto "O Universo Musical de Raul de
Souza", lançado pelo Selo Sesc, inclui o primeiro DVD do músico (gravado
ao vivo no SESC Vila Mariana) e o CD inédito "Voilá". Considerado
referência na música instrumental em todo o mundo, o trombonista realiza dia 22
de outubro no Teatro Anchieta do Sesc Consolação, o show de lançamento do
projeto. A apresentação fará parte da programação do Instrumental Sesc Brasil
que será transmitida ao vivo pelo Facebook em http://sescsp.org.br/aovivo.
Raul
de Souza - Metrópolis 01/05/2012 Parte 1
Raul
de Souza - Metrópolis 01/05/2012 Parte 2
Referências
https://youtu.be/weY-D4YKVtA
https://youtu.be/WDCYsD0Lay4
https://www.youtube.com/watch?v=WDCYsD0Lay4
https://youtu.be/Nmj1Pj5RYBs
https://www.youtube.com/watch?v=Nmj1Pj5RYBs
https://youtu.be/JZ2JdAG9hAo
https://www.youtube.com/watch?v=JZ2JdAG9hAo
https://youtu.be/AHJjW8B5XWw
https://youtu.be/xKnQRf2ff3s
https://gq.globo.com/Cultura/Musica/noticia/2016/10/raul-de-souza-melhor-trombonista-do-mundo-toca-no-festival-de-jazz-de-ilhabela.html
https://youtu.be/OpZhSibokao
https://www.youtube.com/watch?v=OpZhSibokao
https://youtu.be/nEJOUip1cXQ
https://www.youtube.com/watch?v=nEJOUip1cXQ
https://youtu.be/Bm1OAXWyBQk
https://youtu.be/qFyBdMFXu3M
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