domingo, 4 de março de 2018

Da vanguarda ao atraso...


Microcosmo do Brasil.

Para o bem ou para o mal

Viva a Princesa de Minas, Viva a bela Juiz de Fora, Que caminha na vanguarda Do progresso estrada a fora!

Reflexão n°.1


Ninguém sonha duas vezes o mesmo sonho
Ninguém se banha duas vezes no mesmo rio
Nem ama duas vezes a mesma mulher.
Deus de onde tudo deriva
E a circulação e o movimento infinito.


Ainda não estamos habituados com o mundo
Nascer é muito comprido.

Murilo Mendes




UFJF não confirma curso sobre ‘golpe’ de 2016
Imprensa nacional coloca universidade na lista daquelas que devem adotar disciplina para debater o período que abrangeu o impeachment de Dilma
Por Renato Salles
02/03/2018 às 20h52

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) não confirma ou descarta a possibilidade de criação de uma disciplina para abordar temas relacionados ao período histórico recente que abrangeu o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), classificado como “golpe” parlamentar por alguns segmentos da sociedade. Instada pela reportagem, a instituição se posicionou de forma sucinta sobre tal possibilidade, afirmando por meio de nota, que há a possibilidade de que algum professor possa estar elaborando tal disciplina, “mas, até o momento, não há nenhum registro oficial na instituição de oferta de curso com esse conteúdo”. Há informações, no entanto, que integrantes do corpo docente do curso de Ciências Sociais do Instituto de Ciências Humanas (ICH) já teriam manifestado a intenção de propor a adoção de uma disciplina ou mesmo de um curso livre para debater a questão.

A possibilidade de a UFJF adotar uma disciplina para abranger aspectos relacionados ao impedimento da ex-presidente vem sendo especulada pela imprensa nacional, em listagens de universidade federais que podem seguir o exemplo da Universidade de Brasília (UnB). Na instituição da capital federal, o movimento inicial para a consolidação da disciplina partiu do professor Luís Felipe Miguel, do curso de Ciências Políticas da UnB, que propôs a disciplina chamada “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil” para estudar “elementos de fragilidade do sistema político brasileiro que permitiram a ruptura democrática de 2016, com a deposição da presidente Dilma Rousseff”, conforme o programa do curso.

A proposição ganhou contornos de polêmica. A principal delas partiu do ministro da Educação, Mendonça Filho, que se posicionou contrário à adoção da disciplina em questão, chegando, inclusive, a afirmar que tal intenção trata-se de “proselitismo político e ideológico de uma corrente política usando uma instituição pública de ensino”. A despeito disto, no entanto, a disciplina para abordar o período e suas consequências foi debatida de forma colegiada e passou pelo crivo dos professores do Instituto de Ciência Política (Ipol) antes de ser ofertada de forma facultativa aos estudantes de graduação. Apesar de algumas divergências, o entendimento foi de que a proposição tinha validade e reforçaria o debate democrático.

A partir do pontapé inicial dado pelo docente da UnB, várias outras instituições federais de ensino superior seguiram o mesmo caminho e já criaram ou vão adotar cursos e projetos de extensão similares para debater sobre o período e suas consequências.



Bejani reverte condenação por falsidade ideológica
O conteúdo da denúncia, no entanto, não é conhecido, uma vez que o processo corre em segredo de justiça
Por Renato Salles
02/03/2018 às 17h10 - Atualizada 02/03/2018 às 17h11

https://s3-us-west-amazonístico/tribunademinas/wp-content/uploads/2016/06/bejani-3.jpg 
A única informação conhecida é que a suspeita de falsidade ideológica da qual Bejani foi absolvido em 2º instância estaria relacionada a documentos públicos (Foto: Marcelo Ribeiro)

A defesa do ex-prefeito Carlos Alberto Bejani (PSL) conseguiu uma vitória em julgamento realizado na última quinta-feira (1º) em Belo Horizonte. Decisão da 2º Câmara Criminal da Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) absolveu Bejani em processo em que o político era acusado de falsidade ideológica e crime contra a fé pública. A avaliação em segunda instância se deu após apelação dos advogados do ex-prefeito e do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que pleiteava o aumento da pena de um ano e dois meses sentenciada durante julgamento em 1ª instância na 4ª Vara Criminal de Juiz de Fora.

De acordo com a defesa de Bejani, a decisão pela absolvição foi unânime, após os desembargadores da 2ª Câmara Criminal acompanharem posicionamento da relatora do processo, a desembargadora Beatriz Pinheiro Caires. O conteúdo da denúncia, no entanto, não é conhecido, uma vez que o processo corre em segredo de justiça e ainda não pode ser considerado como transitado e julgado, uma vez que ainda cabe ao Ministério Público de Minas Gerais a apresentação de recurso. A única informação conhecida é que a suspeita de falsidade ideológica da qual Bejani foi absolvido em 2º instância estaria relacionada a documentos públicos.

“O Tribunal reconheceu que ele não agiu com dolo no caso. Por isto, a absolvição”, analisou o advogado do ex-prefeito Ricardo Fortuna. O advogado afirmou ainda que, apesar de a possibilidade de recursos por parte do MPMG, a admissibilidade de tais apelações seria “remotas”. Atualmente, Bejani cumpre regime semiaberto na Penitenciária José Edson Cavalieri (Pjec), onde está desde o dia 12 de novembro do ano passado. Antes, o ex-prefeito cumpriu regime fechado por um ano e cinco meses, após ser preso em 11 de junho de 2016, passando boa parte deste período no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem.

Histórico

A prisão de Bejani diz respeito a outro processo, em que foi condenado a sete anos e nove meses de detenção, em segunda instância, por corrupção passiva, praticada no período em que exercia seu primeiro mandato entre 1989 e 1992. A denúncia que provocou a prisão foi apresentada pelo Ministério Público ainda em 1990 e diz respeito ao envolvimento do então prefeito em exercício com o então proprietário da Construtora Pequiá Ltda., José Manoel Raposo (já falecido).

À época, Bejani teria negociado um terreno com o empresário no loteamento Parque Imperial, na Cidade Alta, por R$ 1 milhão. Cerca de 30 dias depois, a construtora teria depositado pouco mais de R$ 1,1 milhão na conta do então prefeito. Em troca, a Pequiá teria se beneficiado “com inúmeras obras na cidade, muitas delas em total afronta aos normais procedimentos licitatórios”.

Quando da prisão, a defesa do ex-prefeito protocolou pedido de habeas corpus junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas a execução foi mantida pelo ministro Dias Tóffoli com base no entendimento de que, após a condenação em segunda instância, a pena já deve ser executada, ainda que sujeita a recurso especial e extraordinário, porque não ofenderia o princípio constitucional da presunção de inocência. Bejani também já havia sido preso em 2008 durante a operação Pasárgada. De acordo com o advogado Ricardo Fortuna, o ex-chefe do Executivo juiz-forano ainda aguarda autorização para trabalhar durante o cumprimento da pena em regime semiaberto.



sábado, 3 de março de 2018
Demétrio Magnoli: O marketing acadêmico
- Folha de S. Paulo

Na era Lula, acadêmicos eram militantes partidários. Agora, eles ingressam no ofício de marqueteiros

A campanha presidencial simulada de Lula dissolveu a delgada película que ainda separava o pensamento acadêmico do imperativo partidário. O ácido foi derramado pelo professor da UnB Luis Felipe Miguel, que criou uma disciplina intitulada “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”.

Uma reclamação imprópria do ministro da Educação serviu como pretexto para que dezenas de colegas emulassem o gesto de vandalismo intelectual, ofertando disciplinas idênticas em departamentos da USP, Unicamp, UFBA, Ufam e outras. Na “era Lula”, acostumamo-nos com a redução de acadêmicos a militantes partidários. Agora, assistimos ao ingresso deles no ofício de marqueteiros.

O vaga-lume ativa e desativa a bioluminescência segundo suas necessidades biológicas. O PT acende e apaga o sinal de “golpe” de acordo com as circunstâncias políticas. O luminoso foi ativado para reagrupar a militância, na hora do colapso dilmista, mas desativado pouco depois, quando o PT anunciou a retomada das alianças eleitorais com os partidos “golpistas” (o MDB e as siglas do “centrão”). Hoje, pressiona-se novamente o interruptor para denunciar o veto legal à candidatura de Lula. A ciência política tem algo a dizer sobre as funções desempenhadas pela narrativa do golpe. Já os acadêmicos que a reproduzem, aplicando-lhe um verniz de discurso científico, depredam a instituição na qual trabalham.

Na UFBA, a disciplina decola no golpe do Estado Novo, transita pelo golpe de 1964 e aterrissa no “golpe de 2016”, que abriria uma etapa de “autoritarismo”. As leis de exceção, a proibição de partidos, a cassação de parlamentares, as prisões políticas, a tortura, a censura, a repressão a manifestações —nada disso aparece no “golpe de 2016”, que obedeceu à letra da Constituição e procedeu segundo regras ditadas pelo STF. Por qual motivo, além da fidelidade ao partido, a disciplina não contempla o “golpe de 1992” (ou seja, o processo de impeachment contra Collor)?

“O discurso da ‘imparcialidade’ é muitas vezes brandido para inibir qualquer interpelação crítica do mundo”, alegou constrangedoramente Felipe Miguel em defesa de sua obra de marketing fantasiada de disciplina acadêmica. Ocorre que a noção de “imparcialidade”, tão cara ao direito, é estranha à investigação científica. O discurso científico distingue-se do discurso político-ideológico por rejeitar o finalismo: no campo da ciência, é proibido fabricar uma conclusão prévia da qual escorrem as “provas”. A disciplina dos neomarqueteiros não peca por “parcialidade”, mas por violar o método científico.

A prevalência da esquerda nas faculdades de humanidades nem sempre conduziu à dissolução do método científico. Os professores socialistas ou comunistas do passado separavam sua militância partidária de seu trabalho acadêmico, pois acreditavam que a transformação social não seria produzida por eles, mas por uma revolução dos “de baixo”. A ascensão do PT coincidiu com o descrédito da ideia revolucionária — e abriu caminho para o vale tudo intelectual.

Na confusa ideologia original petista, o socialismo nasceria “por cima”, pela construção de uma hegemonia social da esquerda, não da anacrônica insurreição proletária. A missão exigiria a produção de um direito, uma história, uma sociologia, uma antropologia “dos oprimidos”. Na mente dos quadros acadêmicos petistas, a fronteira entre discurso científico e discurso ideológico aparecia como uma conservadora exigência de “imparcialidade” destinada a proteger “as elites”.

Os professores que se entregam ao marketing lulista pertencem à geração de estudantes universitários do “PT das origens”. Tirando os mais ingênuos, eles já desistiram do objetivo socialista, contentando-se hoje com uma migalha: o sucesso eleitoral do partido. O golpe do “golpe de 2016” —eis o título para uma disciplina útil.
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Demétrio Magnoli é doutor em geografia humana e especialista em política internacional



“A prova patenteia a falsidade de todos os recibos juntados por Luiz Inácio Lula da Silva”
Brasil 12.01.18 06:31

Lula lavou 504 mil reais na cobertura de São Bernardo.

A falsidade ideológica dos recibos de aluguel só fortaleceu a denúncia da Lava Jato de que o imóvel foi comprado com dinheiro repassado pelo departamento de propinas da Odebrecht.

O MPF diz:

“LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, de modo consciente e voluntário, em concurso e unidade de desígnios com GLAUCOS DA COSTAMARQUES e ROBERTO TEIXEIRA, pelo menos desde 11 de agosto de 2010, dissimularam e ocultaram a origem, a movimentação, a disposição e a propriedade de R$ 504.000,00 provenientes dos crimes de organização criminosa, cartel, fraude à licitação e corrupção praticados pelos executivos do GRUPO ODEBRECHT, em detrimento da Administração Pública Federal, notadamente da Petrobras, por meio da aquisição, em favor de LULA, do apartamento n. 121 do residencial Hill House, bloco 1, localizado na Avenida Francisco Prestes Maia, n.o 1501, em São Bernardo/SP, assim como pela manutenção em nome de GLAUCOS DA COSTAMARQUES do apartamento adquirido com recursos oriundos dos crimes referidos (…).

Em vista do farto acerto probatório que atesta a ausência de relação locatícia real, deve ser dito o óbvio, em resposta à tentativa insistente e precária da defesa de provar a existência de pagamentos única e exclusivamente invocando a força probatória atribuída pela lei civil a recibos de pagamentos: documentos ideologicamente falsos não fazem prova de pagamento ou quitação. Ao contrário, a falsidade do recibo concorre francamente para confirmar os matizes criminosos dos atos que tentam, em vão, lastrear”.




Hino De Juiz De Fora
Duque Bicalho



Letra de: Duque Bicalho Música de: Lindolfo Gomes Clique para ouvir Viva a Princesa de Minas, Viva a bela Juiz de Fora, Que caminha na vanguarda Do progresso estrada a fora! Das cidades brasileiras Sendo a mais industrial, Na cultura e no trabalho Não receia outra rival. O seu filho operosos Asseguram-lhe o porvir, Para vê-la grandiosa Nunca têm mãos a medir... Demos palmas, demos flores Aos encantos da Princesa! Ela é rica e de primores Da poesia e da beleza. É a cidade aclamada, Do trabalho e da instrução, É do Cristo abençoada Sob o sol da religião

Hino de Juiz de Fora - MG
Hinos de Cidades


 
Viva a princesa de Minas
Viva bela Juiz de Fora
Que caminha na vanguarda
Do progresso estrada afora!

Das cidades brasileiras
Sendo a mais industrial,
Na cultura e no trabalho
Não receia outra rival.


CORO
Das cidades brasileiras
Sendo a mais industrial,
Na cultura e no trabalho
Não receia outra rival.

Os seus filhos operosos
Asseguram-lhe o porvir,
Para vê-la grandiosa
Nunca têm mãos a medir...
Demos palmas, demos flores
Aos encantos da Princesa!
Ela é rica de primores
Da poesia e da beleza.
É a cidade aclamada,
Do trabalho e da instrução,
É do Cristo abençoada
Sob o sol da religião.
Composição: Duque Bicalho e Lindolfo Gomes

Anexo


Vanguarda significa frente, dianteira, parte anterior. É um substantivo feminino, do francês “avant-garde” (estar na frente, à dianteira de um movimento).  São sinônimos de vanguarda: anteguarda, front.  São antônimos de vanguarda: retaguarda, cauda.

Atraso significa falta de progresso; ausência de desenvolvimento social, econômico, intelectual etc; falta de cultura.



Referências

http://www.jornaldepoesia.jor.br/mu.html#reflexao
https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/02-03-2018/ufjf-nao-confirma-curso-sobre-golpe-de-2016.html
https://s3-us-west-2.amazonaws.com/tribunademinas/wp-content/uploads/2016/06/bejani-3.jpg
https://tribunademinas.com.br/noticias/politica/02-03-2018/bejani-reverte-condenacao-por-falsidade-ideologica.html
http://gilvanmelo.blogspot.com.br/2018/03/demetrio-magnoli-o-marketing-academico.html
https://cdn.oantagonista.net/uploads/2018/01/Captura-de-Tela-2018-01-12-as-09.16.28-1024x390.png
https://www.oantagonista.com/brasil/prova-patenteia-falsidade-de-todos-os-recibos-juntados-por-luiz-inacio-lula-da-silva/
https://youtu.be/UwLj_-AU4d4
https://youtu.be/jUy-4T5u-Zo
https://www.significados.com.br/vanguarda/



https://www.significados.com.br/?s=atraso

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