“Como no passado dos oráculos, a história nos pregou
uma peça: “decifra-me ou te devoro!” é o enigma que as ruas, sem o proclamar,
deixam entredito sobre a democracia atual. Cabe a todos nós, políticos,
artistas, escritores, cientistas ou, simplesmente, cidadãos que prezam a
liberdade, passarmos da escuta à ação, para tecer os fios institucionais pelos
quais possam fluir os anseios de liberdade, participação e maior igualdade dos
que clamam nas ruas."
Fernando Henrique Cardoso, sociólogo e ex-presidente
da República. In “Cidadãos não são representados na política”. Discurso de
posse na Academia Brasileira de Letras, 10/9/2013
O
mito da esfinge de Tebas:
“Um antigo mito grego relata que a esfinge de Tebas
estava sempre atenta aos viajantes que passavam naquela cidade. Esta abordava o
transeunte com o seguinte enigma:
“Qual o animal que de manhã tem quatro patas, ao
entardecer tem duas e ao anoitecer tem três patas?”
Caso o enigma não fosse respondido corretamente pelo
viajante, este era devorado pela esfinge. A resposta pontual era o “homem”.
ENTREVISTA
"Jair Bolsonaro é o único caminho para o
Brasil", afirma Onyx Lorenzoni
Deputado federal pelo DEM é pré-candidato ao governo
do Rio Grande do Sul
04/12/2017 - 12h32minAtualizada em 29/01/2018 -
10h13min
André Tajes / Agência RBS
Com seis mandatos parlamentares (dois na Assembleia
e no quarto na Câmara Federal), o deputado Onyx Lorenzoni (DEM) afirma que
carrega o sonho de concorrer a governador há mais de 20 anos, mas que depende
de duas condições: viabilidade eleitoral e de gestão. A definição deverá
ocorrer somente em março de 2018.
Na entrevista ao jornal Pioneiro, concedida na manhã
de sexta-feira (1º) em uma sala reservada de um hotel de Caxias do Sul,
Onyx defendeu a candidatura de Jair Bolsonaro (PSC) à Presidência. Confira a
entrevista na íntegra.
Pioneiro: As 10 medidas contra a corrupção do MP
(Ministério Público) iriam reduzir as ações criminosas?
Onyx Lorenzoni: Todos os países que conseguiram isolar a corrupção, eles usaram sempre medidas sistêmicas que começam pela participação da sociedade, passam pela avaliação dos órgãos de controle. As 10 medidas eram a primeira proposta sistêmica. Hoje, se botar numa balança, as vantagens de atos de corrupção na relação pública e privada ainda são muito maiores do que a eventual punição. Tem que inverter essa balança. O que aconteceu há um ano foi uma grande tragédia que o parlamento cometeu contra si mesmo, no momento em que divorciou da sociedade. O que vimos naquela noite (da votação) foi uma vingança. Grupos de dentro da Câmara (Federal) queriam a anistia para os crimes da Lava-Jato como a lavagem de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva. Nós que lutamos pelas 10 medidas estamos feridos, mas não estamos mortos. O projeto está “vivinho” no Senado. O grupo que trabalha pelas 10 medidas quer o posicionamento dos presidenciáveis e assumiu o compromisso de apoiar aquele candidato que vai tocar as 10 medidas para frente.
Onyx Lorenzoni: Todos os países que conseguiram isolar a corrupção, eles usaram sempre medidas sistêmicas que começam pela participação da sociedade, passam pela avaliação dos órgãos de controle. As 10 medidas eram a primeira proposta sistêmica. Hoje, se botar numa balança, as vantagens de atos de corrupção na relação pública e privada ainda são muito maiores do que a eventual punição. Tem que inverter essa balança. O que aconteceu há um ano foi uma grande tragédia que o parlamento cometeu contra si mesmo, no momento em que divorciou da sociedade. O que vimos naquela noite (da votação) foi uma vingança. Grupos de dentro da Câmara (Federal) queriam a anistia para os crimes da Lava-Jato como a lavagem de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva. Nós que lutamos pelas 10 medidas estamos feridos, mas não estamos mortos. O projeto está “vivinho” no Senado. O grupo que trabalha pelas 10 medidas quer o posicionamento dos presidenciáveis e assumiu o compromisso de apoiar aquele candidato que vai tocar as 10 medidas para frente.
Qual a sua avaliação do Governo Temer?
Eu fui o primeiro dos cinco votos contra o Democratas entrar no Governo Temer após o impeachment de Dilma (Rousseff). Achava que o partido deveria apoiar o governo sem ter cargos. Não é ao acaso que a Dilma e o Temer se juntaram. É a mesma prática. De maneira coerente, votei a favor do impeachment da Dilma, a favor do afastamento do (deputado e ex-presidente da Câmara) Eduardo Cunha e depois da cassação dele e a favor da abertura de investigação contra o Temer duas vezes. Organizei a Frente de Parlamentares Independentes com 108 deputados que não estão nem aliados ao governo e nem aliados com a oposição para construir pontos com a sociedade para o Brasil avançar.
Eu fui o primeiro dos cinco votos contra o Democratas entrar no Governo Temer após o impeachment de Dilma (Rousseff). Achava que o partido deveria apoiar o governo sem ter cargos. Não é ao acaso que a Dilma e o Temer se juntaram. É a mesma prática. De maneira coerente, votei a favor do impeachment da Dilma, a favor do afastamento do (deputado e ex-presidente da Câmara) Eduardo Cunha e depois da cassação dele e a favor da abertura de investigação contra o Temer duas vezes. Organizei a Frente de Parlamentares Independentes com 108 deputados que não estão nem aliados ao governo e nem aliados com a oposição para construir pontos com a sociedade para o Brasil avançar.
A Lava-Jato cometeu excessos, como a negociação de
delações e prisões preventivas, ou tudo que foi feito se justifica pelo combate
à corrupção?
Erros podem acontecer. Somos humanos e seres humanos erram. Uns tentando acertar e outros porque têm tolerância ao erro. Se a gente colocar numa balança, a Lava-Jato errou muitas vezes, mas acertou muito. Se não fosse a Lava-Jato, o Brasil olharia para o futuro com muito temor. Hoje, temos o temor do presente, mas há uma centelha de esperança na sociedade de que o futuro pode ser diferente.
Erros podem acontecer. Somos humanos e seres humanos erram. Uns tentando acertar e outros porque têm tolerância ao erro. Se a gente colocar numa balança, a Lava-Jato errou muitas vezes, mas acertou muito. Se não fosse a Lava-Jato, o Brasil olharia para o futuro com muito temor. Hoje, temos o temor do presente, mas há uma centelha de esperança na sociedade de que o futuro pode ser diferente.
O senhor está disposto a concorrer ao governo do
Estado?
Eu carrego esse sonho desde o primeiro dia que pisei na Assembleia há mais de 20 anos. O partido tem feito pesquisas, os resultados têm sido muito positivos, mas é um processo que precisa ter uma construção. O partido nacional deseja e o estadual também deseja, mas depende de um binômio: viabilidade eleitoral mais a viabilidade de gestão, e essas duas coisas têm que caminhar juntas. Temos um prazo (para decidir), que é março do ano que vem. No final de janeiro e início de fevereiro, vamos fazer uma nova pesquisa com avaliação do cenário e vamos tomar a decisão definitiva.
Eu carrego esse sonho desde o primeiro dia que pisei na Assembleia há mais de 20 anos. O partido tem feito pesquisas, os resultados têm sido muito positivos, mas é um processo que precisa ter uma construção. O partido nacional deseja e o estadual também deseja, mas depende de um binômio: viabilidade eleitoral mais a viabilidade de gestão, e essas duas coisas têm que caminhar juntas. Temos um prazo (para decidir), que é março do ano que vem. No final de janeiro e início de fevereiro, vamos fazer uma nova pesquisa com avaliação do cenário e vamos tomar a decisão definitiva.
Qual a prioridade número 1 do Estado?
Não tenho nenhuma dúvida de que o Estado precisa priorizar a questão da segurança pública. A insegurança é algo brutal. O grande pecado do atual governo é a falha na segurança. E no plano nacional, a mesma coisa. Nenhum governo federal nos últimos 14 anos tomou uma atitude firme em relação à segurança pública. O conflito árabe israelense nos últimos 10 anos matou 20 mil pessoas com ações terroristas. No Brasil, no ano passado, foram 60 mil mortes.
Não tenho nenhuma dúvida de que o Estado precisa priorizar a questão da segurança pública. A insegurança é algo brutal. O grande pecado do atual governo é a falha na segurança. E no plano nacional, a mesma coisa. Nenhum governo federal nos últimos 14 anos tomou uma atitude firme em relação à segurança pública. O conflito árabe israelense nos últimos 10 anos matou 20 mil pessoas com ações terroristas. No Brasil, no ano passado, foram 60 mil mortes.
O senhor assinaria o regime de recuperação fiscal
com o Governo Temer?
Com a cláusula que tentei retirar e não recebi apoio da maioria da bancada gaúcha – de que o Estado, ao assinar esse acordo, ele tem que abrir mão das ações judiciais onde discute todas as ações diretas em relação à dívida e todas as ações correlatas da Justiça –, com essa cláusula, não assinaria, porque ela é indigna. Há um princípio constitucional que nos garante o direito de litigar em defesa dos interesses individuais ou dos interesses do Estado. É muito grave essa retirada de um direito que o Estado tem de litigar em defesa da sua sociedade.
Com a cláusula que tentei retirar e não recebi apoio da maioria da bancada gaúcha – de que o Estado, ao assinar esse acordo, ele tem que abrir mão das ações judiciais onde discute todas as ações diretas em relação à dívida e todas as ações correlatas da Justiça –, com essa cláusula, não assinaria, porque ela é indigna. Há um princípio constitucional que nos garante o direito de litigar em defesa dos interesses individuais ou dos interesses do Estado. É muito grave essa retirada de um direito que o Estado tem de litigar em defesa da sua sociedade.
Uma eventual eleição de Jair Bolsonaro preocupa?
Ao contrário. O Jair Bolsonaro é o único caminho para o Brasil encontrar duas coisas fundamentais: ordem e progresso. Jair Bolsonaro é a única pessoa, hoje, no Brasil com coragem suficiente para poder fazer o setor público brasileiro se encontrar com a sociedade. A sociedade brasileira está cansada desse discurso de viés esquerdista que vem desde o (ex-presidente) Itamar (Franco). Ele (Bolsonaro) é um candidato com grande potencial de crescimento, de chegar ao segundo turno e de vitória. Acredito que o adversário dele será o Lula e vão se confrontar duas visões de mundo.
Ao contrário. O Jair Bolsonaro é o único caminho para o Brasil encontrar duas coisas fundamentais: ordem e progresso. Jair Bolsonaro é a única pessoa, hoje, no Brasil com coragem suficiente para poder fazer o setor público brasileiro se encontrar com a sociedade. A sociedade brasileira está cansada desse discurso de viés esquerdista que vem desde o (ex-presidente) Itamar (Franco). Ele (Bolsonaro) é um candidato com grande potencial de crescimento, de chegar ao segundo turno e de vitória. Acredito que o adversário dele será o Lula e vão se confrontar duas visões de mundo.
Em maio, o senhor admitiu ter recebido R$ 100 mil.
Como um político que critica tanto a corrupção comete esse erro?
Na verdade, recebi essa doação da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes) e cometi o erro de não declarar. Agora não é valor de nenhum ato de corrupção. O erro foi a não declaração desse dinheiro. Entre carregar uma mancha de continuar mentindo, como a maioria das pessoas faz, escolhi a verdade e ter uma cicatriz. Tenho recolhido das pessoas a compreensão, o estímulo e o apoio. Errar é humano, errei, reconheci o erro cometido e estou com a minha consciência tranquila. Isso não vai mudar em nada o meu enfrentamento à corrupção. Já fiz contato com o PGE e estou aguardando para que esse entendimento seja feito.
Na verdade, recebi essa doação da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes) e cometi o erro de não declarar. Agora não é valor de nenhum ato de corrupção. O erro foi a não declaração desse dinheiro. Entre carregar uma mancha de continuar mentindo, como a maioria das pessoas faz, escolhi a verdade e ter uma cicatriz. Tenho recolhido das pessoas a compreensão, o estímulo e o apoio. Errar é humano, errei, reconheci o erro cometido e estou com a minha consciência tranquila. Isso não vai mudar em nada o meu enfrentamento à corrupção. Já fiz contato com o PGE e estou aguardando para que esse entendimento seja feito.
LULA
SEMPRE FOI CORRUPTO DESDE OS TEMPOS DE SINDICATO. VEJA O QUE ELE FAZIA COM OS
OPERÁRIOS.
Biografia
LORENZONI, Onyx
dep. fed. RS 2003-
Onyx Dornelles Lorenzoni nasceu em Porto Alegre
, no dia 03 de outubro de 1954, filho de Rheno Julio Lorenzoni e Dalva
Dornelles Lorenzoni.
Luterano, atuou em diversas instituições ligadas à
sua profissão, a veterinária.
Em 1987 filiou-se ao Partido Liberal (PL). Nesta
legenda, em 1990, candidatou-se a deputado estadual pelo Rio Grande do Sul, e
em 1992 disputou a prefeitura da capital gaúcha mas não foi eleito. Em 1994
elegeu-se deputado estadual. Em 1997, saiu do PL e filiou-se ao Partido da
Frente Liberal (PFL). Nesta legenda reelegeu-se para a Assembléia Legislativa
local em 1998.
Em 2002 foi eleito deputado federal por seu estado,
na legenda do PFL. Ao assumir, em fevereiro de 2003, tornou-se vice-presidente
da Comissão Especial da Reforma da Previdência que analisou a emenda
constitucional no 40 sobre o sistema previdenciário. Conseguiu atrasar a
discussão ao aprovar sua proposta de realização de audiências públicas sobre o
assunto nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato
Grosso do Sul e Bahia. Também assinou requerimento junto ao Supremo Tribunal
Federal (STF) contra o texto da Reforma alegando que a taxação dos servidores
inativos feria direitos adquiridos. Apesar das resistências, tanto na oposição
quanto na base de sustentação do primeiro Governo Luís Inácio Lula da Silva
(2003-2007), a Reforma da Previdência foi aprovada naquele ano.
Em 2004, segundo levantamento produzido pelo
Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), foi considerado um
dos 5 deputados mais influentes do Rio Grande do Sul. Neste mesmo ano, candidatou-se
novamente à prefeitura de Porto Alegre, quando foi acusado de usar verbas
públicas destinadas a divulgação de atividades legislativas para sua campanha
eleitoral. Lorenzoni recebeu 9,97% dos votos válidos e terminou o primeiro
turno em terceiro lugar.O candidato eleito, no segundo turno, foi Raul Pont do Partido
dos Trabalhadores (PT), seguido por JoseFogaça, do Partido Popular Socialista
(PPS).
Em 2005, Ônix Lorenzoni foi vice-presidente da Comissão
Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Terra, que investigou as denúncias
publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo, em 17 de outubro de 2004
sobre a relação entre José Rainha Jr. e as irregularidades na conta da Cocamp
(a cooperativa do MST no Pontal do Paranapanema), que estava sob investigação
do Ministério Público desde 2001. Lorenzoni também ficou conhecido
pela sua atuação na CPI dos Correios, criada em maio de 2005 para investigar as
denúncias de corrupção naquela empresa, e que se inseriu no processo de
apurações relativas ao chamado caso do “mensalão”: grave crise política aberta
por denúncias, a 7 de junho de 2005, do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), de
que haveria um esquema de compra de votos de parlamentares da base aliada do
governo Lula, pelo PT, e que seria capitaneado pelo então ministro da Casa
Civil, José Dirceu. A acusação de Jefferson se deu após a exibição de imagens
de um funcionário dos Correios recebendo propina e apresentando-se como
apadrinhado de Jefferson, então presidente do PTB.
Onix Lorenzoni presidiu, também em 2005, a
sub-relatoria de Normas de Combate à Corrupçãocom o objetivo de aprimorar
a legislação e fortalecer os órgãos de combate à corrupção. No ano
seguinte, votou a favor da emenda à Constituição que acabava com o voto
secreto no Legislativo. Nas eleições deste mesmo ano, foi reeleito deputado
federal. Na nova legislatura disputou a liderança da bancada do PFL na Câmara
com Antonio Carlos Magalhães Neto (ACM-Neto, PFL-BA). Após acordo, Lorenzoni
passou a substituir Rodrigo Maia na liderança por um ano, cedendo o ano
seguinte para ACM Neto.
Em 2008, Lorenzoni presidiu a Comissão de
Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural onde foram
discutidas as alternativas para reduzir o endividamento rural no Brasil. A
proposta do governo era renegociar um total de R$56 bilhões segundo cálculo
feito em março de 2008. A proposta da Comissão era renegociar um total de R$90
bilhões, aumentar o prazo de carência e reduzir a taxa de juros de 6,75%,
para 4%. Em agosto foi aprovada na Câmara uma medida provisória que regulava a
renegociação. A proposta seguiu para o Senado, onde foi modificada.
Em julho de 2008, apoiou a decisão do Conselho
Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul de dissolver o Movimento
dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) classificando-a como “corajosa”.Neste
mesmo ano teve seu projeto de lei (Nº 2716/07) que restringia a venda de
anabolizantes e psicotrópicos, aprovado pela Comissão de Segurança Pública e
Combate ao Crime Organizado. Em outubro, se candidatou novamente à
prefeitura de Porto Alegre pela coligação que aliou o DEM ao Partido Progressista
(PP) e ao Partido Social Cristão (PSC). Recebeu cerca de 4,9% dos votos,
ficando em quinto lugar no 1º turno, de uma eleição cujo vencedor acabaria
sendo o então prefeito, José Fogaça, do Partido do Movimento Democrático
Brasileiro (PMDB).
Tornou-se presidente do diretório regional do
Democratas (DEM), sigla que substituiu a do PFL em 2007, no Rio Grande do Sul,
e vice-presidente nacional do partido. Na Câmara, tornou-se titular da Comissão
de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural
Formou-se em veterinária pela Universidade Federal
de Santa Maria (Ufsm) e fez pós-graduação nesta mesma especialidade na
Universidade da Califórnia (EUA).
Ana
Rocha
FONTES: Folha
de S.Paulo (online). Disponível em : <http://www.folha.uol.com.br>.
Acesso em : 01 set. 2009; Jornal do Commércio – RS (online).
Disponível em : <http://jcrs.uol.com.br/jc/site/noticia.php?codn=5692&codp=25&codni=3>.
Acesso em: 01 set. 2009; Portal da Câmara dos Deputados. Disponível em : <www.camara.
gov.br>. Acesso em : 01 set. 2009; Portal do TRE-RS. Resultado eleições
municipais 2004. Disponível em : <http://www.tre-rs.gov.br/eleicoes/2004/1t/voto/RS88013.htm>.Acesso
em : 01 set. 2009; Portal do TSE. Disponível em : <http://www.tse.gov.br>.
Acesso em: 01 set. 2009.
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Conterrâneos do ministro dizem ter ouvido dele que
seu plano é voltar a viver em Tatuí, sua cidade natal, ainda neste ano
Ermo
Pires
Dois amigos do ministro Celso de Mello, do Supremo
Tribunal Federal, dizem ter ouvido dele diversas manifestações de que planeja
se aposentar até o fim do ano e voltar para sua cidade natal, Tatuí, no
interior de São Paulo.
O advogado criminalista José Rubens do Amaral
Lincoln, que começou amizade com o decano do Supremo antes de ambos serem
alfabetizados, diz ter "absoluta certeza" de que o ministro se
aposentará ainda em 2013. E acredita que ele o fará independentemente da
prorrogação do julgamento do mensalão. O Estado não conseguiu contato com o
ministro para checar a informação.
Na quarta-feira, Celso de Mello dará o voto
definitivo sobre a aceitação ou não dos embargos infringentes, recursos que
podem permitir nova chance de defesa para 12 dos 25 condenados no processo do
mensalão.
A confiança de Lincoln é tamanha que ele já prepara
um escritório para o ministro em Tatuí. Já retirou parte dos livros da sala
onde trabalha, em um casarão na Rua Quinze de Novembro, e reforma uma sala nos
fundos para ficar. Na placa da frente, diz que já vislumbra o nome "Celso
de Mello", "Estou reservando ao ministro a sala que ocupo há 40 anos.
Espero que ele se satisfaça, humilde como é, se ele nos der a honra de vir
trabalhar aqui."
Outro amigo do ministro, o cirurgião-dentista José
Erasmo Peixoto, reforça que o desejo transmitido pelo ministro aos amigos é o
de voltar. São 43 anos no serviço público desde a posse como promotor de
Justiça de São Paulo, 24 anos no Supremo Tribunal Federal "Ele daria um
ótimo parecerista", diz.
Lincoln e Peixoto, que costumam se reunir com Celso
de Mello nas férias e em visitas esporádicas, divergem sobre o voto que ele
dará 11a sessão de quarta-feira.
O dentista acredita que Celso de Mello reafirmará a
defesa que já fez da admissão dos embargos infringentes no Supremo Tribunal
Federal no início do processo do mensalão, em agosto de 2012. Já Peixoto
entende que o ministro modificará seu posicionamento e recusará esse tipo de
recurso.
"Celso me enviou um e-mail no qual mostrava a
capa do jornal Correio Braziliense com a manchete "Um país à espera de
Justiça". Pelo que recebi dele, eu interpreto que vá votar contra a
aceitação dos embargos", disse Peixoto. "Acredito que esse clamor
popular nunca antes visto na história do Judiciário brasileiro vai pesar muito
na sua decisão, pois 99% (dos brasileiros) querem por um fim ao processo e
acabar a. impunidade", comentou.
Além do escritório oferecido por Lincoln, o ministro
Celso de Mello já tem um apartamento na cidade, próximo ao colégio Barão de
Sumi, onde estudou na infância. Fica no mesmo prédio do amigo.
Fonte:
O Estado de S. Paulo
“Édipo
Rei”, de Sófocles, fundamental para a análise do mito de
Édipo e sua relação incestuosa. “Lendo o texto ou assistindo à sua encenação,
não podemos deixar de nos perguntar: por que ainda hoje, passados tantos
séculos, a tragédia de Sófocles ainda tem o dom de nos comover tanto? A
resposta é porque ela fala de perto ao leitor quanto trata de problemas
psicológicos que afligem grande parte das pessoas, especialmente na
adolescência, como a busca da própria identidade, a força do destino, as
rivalidades familiares, os tabus, os delitos involuntários e a autopunição como
forma de expiação das culpas.”
Bibliografia
http://gilvanmelo.blogspot.com.br/2013/09/opiniao-do-dia-fernando-henrique_16.html
http://www.psicologiasdobrasil.com.br/decifra-me-ou-te-devoro/
https://www.rbsdirect.com.br/imagesrc/23949542.jpg?w=700
https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/eleicoes/noticia/2017/12/jair-bolsonaro-e-o-unico-caminho-para-o-brasil-afirma-onyx-lorenzoni-cjasah5r006v901mk044ayrbq.html
https://youtu.be/9kPJeD-icHc
http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/lorenzoni-onyx
http://gilvanmelo.blogspot.com.br/2013/09/amigos-de-celso-de-mello-preveem.html
https://www.jornalopcao.com.br/opcao-cultural/decifra-me-ou-te-devoro-e-a-riqueza-da-analise-e-das-citacoes-119106/
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