quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

TRIBUNAS NO AR

AS TRIBUNAS DA INTERNET
SOB O SIGNO DA LIBERDADE
DAS MINAS E ONLINE
TECENDO DA IMPRENSA
ENTRELINHAS
AS MANHÃS
CANTANDO














13.1.16    
HELIO FERNANDES -

Dona Dilma certamente não sabe, mas quem criou essa decisão em 1962, foi o Presidente De Gaulle, da França. Seu objetivo: acelerar a tramitação de projetos, Roteiro da Medida na Câmara. 1- Os deputados têm 30 dias para votar o que o presidente enviou. 2 - Se não votarem, é arquivado e o presidente, durante 2 anos não pode tratar do assunto. 3 - A Câmara naquela época tinha 240 deputados. Portanto com 121 estava aprovado e se transformava imediatamente em lei. 4 - Com menos de 121 votos, derrotada, era mandada para o arquivo.

26 anos depois a Medida Provisória chegava ao Brasil, inteiramente diferente. E ninguém desfigurou e desmoralizou tanto essa providencia quanto a atual presidente.

Ela faz e desfaz, manda várias ao mesmo tempo, "engarrafa" a pauta. Uma vergonha. No momento, Dona Dilma cuida "carinhosamente" de duas dessas Medidas, por interesse pessoal. A que chamam de "leniência", para servir exclusivamente ás empreiteiro corruptas.  2- Elas se comprometeriam a devolver o dinheiro roubado. Mas elas mesmas fariam os cálculos, o que é inacreditável. 3- Dona Graça foi demitida porque escreveu que o prejuízo, com a roubalheira, foi de 88 bilhões. 4 - Mais tarde no balanço, o prejuízo caiu para 21 bilhões.

Quanto às empreiteiras devolveriam. 5 - Nenhum presidente, diretor ou Executivo dessas empreiteiras, seria punido criminalmente. 6 - Todas as empresas teriam restabelecido o "direito" de participar de toda e qualquer licitação, a começar pela Petrobras. 7 - A Câmara (uma parte) resiste pelo fato de ser tão escandaloso quanto à roubalheira.8 - O governo está conversando para ver se "emplaca" essa provisória assim como está.9 - As empreiteiras garantem, "respeitaremos a fiscalização", o que é uma confissão a respeito do passado. 10 - Em suma: tudo a favor dos autores da roubalheira, imunidade e impunidade. E com o objetivo visível de atingir e enfraquecer a Lava-jato.

A outra Medida Provisória que é conhecida como "repatriação", também para servir a sonegadores, exportadores, importadores, gente que ganha dinheiro mas não declara, manda logo para paraísos fiscais. Qual a motivação da Presidente? Ha mais de 20 anos tentam trazer esse dinheiro, falam em 300 bilhões. Seria até razoável, com pagamento de multa e juros.

Mas Dona Dilma incluiu facilidades para quase todos os bandidos do país. Tão vergonhoso, escandaloso, miserável, lamentável, execrável, que deputados "abaixo de qualquer suspeita", se recusam a votar. Mas Dona Dilma, que não bota dinheiro no bolso, e detesta delator, faz tudo para favorecer esses ladrões donos de empreiteiras.

Ela deve ter uma desculpa. E tem: a Lava jato contribuiu de forma importante para o desemprego. Assim, reabilitando as empreiteiras, joga a culpa na Policia Federal, no Ministério Publico Federal, no juiz Sergio Moro. E ela continua acima de qualquer suspeita, DETESTANDO DELATOR.

Petróleo e Petrobras

O barril fechou no ultimo dia de 2015, em 36 dólares, em Nova Iorque. Ontem já estava sendo negociado a 30 dólares. Especialistas se recusavam a cálculos. Foi o valor mais baixo dos últimos 24 meses.

No último pregão de 2015, uma ação da Petrobras valia 7,85 reais. Ontem, já era negociada a menos de 6 reais, a menor cotação dos últimos 12 anos. Ninguém quer analisar, a divida da Petrobras foi para centenas de bilhões, os ativos não encontram comprador, o investimento desapareceu. Nada é surpreendente, o desemprego, a inflação, o juro Não é a política, a economia, o cambio, a dívida pública, o juro.

A propósito: hoje, quarta feira, é possível que o doutor Tombini eleve a taxa Selic em mais 0,50. Mas como é carnaval, o presidente do BC não quer que acreditem que é pura fantasia. Tem todo o tempo do mundo, já garantiu, não tenho medo de ultrapassar a casa dos 15 reais.

Sabe de conhecimento próprio e colaboração de Dona Dilma, que não derrubará a inflação. O centro da meta, 4,5 por cento, nem em 2018












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