domingo, 17 de janeiro de 2016

SÍNDROME DE ESTOCOLMO

“A síndrome de Estocolmo é um estado psicológico particular desenvolvida por uma vítima de sequestro.”


O que é?

A síndrome de Estocolmo é um estado psicológico em que a vítima de um sequestro ou detida contra sua vontade cria laços afectivos com o seu ou os seus raptores.


Às vezes julgo perceber esse fenômeno principalmente em ex-militantes e afastados fundadores generosos da agremiação política que se encontra empoderada há 13 anos em nosso país. Número cabalístico e misterioso que coincide com o da legenda nas lides eleitorais.

De fato, o seqüestro a que foram submetidos em suas crenças e ideologias por práticas que vão de encontro ao que nos discursos originais propagavam parece os abalaram psicologicamente e emocionalmente.


A Tua Presença Morena

Caetano Veloso



Não sendo minha especialidade socorro-me mais uma vez para a generosa sapiência de abnegados estudiosos e especialistas para possíveis esclarecimentos.



Como surge a síndrome?

A síndrome surge a partir de tentativas por parte da vítima de se identificar com o(s) seu(s) captor(es). A partir desta situação, o prisioneiro desenvolve um laço afectivo pelo(s) seu(s) raptor(es).

Esta “solidariedade” pode muitas vezes tornar-se numa verdadeira relação de cumplicidade, chegando muitas vezes as vítimas a defender os seus sequestradores e mesmo a ajudá-los a fugir ao cumprimento da lei.
        

Recentemente pudemos tomar conhecimento de mais um caso em que uma sequestrada desenvolveu a síndrome de Estocolmo. Em Agosto de 2006 veio aos media a história de Natasha Kampusch, sequestrada aos 10 anos, quando ia para a escola e que viveu durante 8 anos fechada numa cave de doze metros quadrados, à mercê do seu alegado raptor, Wolfgang Priklopil.


A jovem Natasha fugiu do seu raptor, que se suicidou momentos depois de se aperceber da fuga da jovem.

Natasha declarou que Wolfgang fazia parte da sua vida e que a sua morte não era necessária. Disse ainda não ter perdido nada da sua juventude, pois assim poupou ter começado a fumar, beber e ter falsos amigos; terá ainda declarado ter tido relações sexuais com o sequestrador, mas não ter sido forçada a nada.

Um caso mais antigo de síndrome de Estocolmo foi o de Patrícia Hearst que nos anos 70 foi raptada por um grupo de terroristas americanos que se chamava Symbionese Liberation Army (SLA).


Como resgate foi pedido à família de Patrícia que desse 70 dólares ou o equivalente em alimentação a cada pobre da Califórnia, o que equivalia a 400 milhões de dólares. Os Hearst disponibilizaram imediatamente 2 milhões, prometendo mais 4 milhões de dólares se a filha fosse libertada.

Foi distribuída alguma comida a um programa de ajuda a pessoas necessitadas, mas o SLA respondeu com uma mensagem gravada com Patrícia Hearst e com uma fotografia da mesma na qual empunhava uma metralhadora. Na mensagem Patrícia dizia ter adoptado o nome de “Tania” e ter juntado aos SLA.

Mais tarde 5 membros do grupo incluindo “Tania” foram vistos numa gravação a assaltar um banco.

Só mais tarde todos os membros foram apanhados, mas até então Patrícia sempre lhes deu “cobertura” e protecção.




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