domingo, 7 de dezembro de 2025

Do primeiro ao último: deixando os entretantos e indo diretamente aos finalmentes.

Um olhar calmo sobre o que se revela apenas a quem sabe ouvir o silêncio entre as cenas. Acervo EBC: Fernanda Montenegro fala sobre a importância do teatro na sociedade TV Brasil Em 2006, a atriz Fernanda Montenegro foi entrevistada no programa “Sem Censura”. Ela enfatizou a importância do teatro para a construção do que conhecemos da sociedade. ”Tudo o que nós somos, representamos no ocidente, nasceu no teatro grego”, afirmou ela. #SemCensura40anos "Na Itália, o senador Carlo Calenda, de centro-esquerda, afirmou que o documento demonmstra que Trump é um "inimigo da Europa" da Europa e da democracia." O NYT e AP "Pede perdão Pela omissão Um tanto forçada" Samba de Orly Composição: Chico Buarque / Toquinho / Vinícius de Moraes. Samba de Orly Toquinho Vai, meu irmão Pega esse avião Você tem razão De correr assim Desse frio Mas veja O meu Rio de Janeiro Antes que um aventureiro Lance mão Pede perdão Pela duração Dessa temporada Mas não diga nada Que me viu chorando E pros da pesada Diz que eu vou levando Vê como é que anda Aquela vida à toa E se puder me manda Uma notícia boa Pede perdão Pela omissão Um tanto forçada Mas não diga nada Que me viu chorando E pros da pesada Diz que eu vou levando E vê como é que anda Aquela vida à toa E se puder me manda Uma notícia boa Composição: Chico Buarque / Toquinho / Vinícius de Moraes.
Estadão: "Em nova estratégia de segurança, Trump retoma a Doutrina Monroe". Presidente americano pretende reorientar presença militar para restabelecer a América Latina como zona de influência dos EUA, combater imigração e narcotráfico". Estão ligar um Ford velho dev1960. Vai? WASHINGTON
A Política Externa dos Estados Unidos História A política externa dos EUA de olho no revólver Doutrina vs. corolário "O Corolário Trump à Doutrina Monroe é uma restauração sensat e eficaz do poder e das prioridades americanas."
A guerra dos populistas contra a democracia - Fareed Zakaria Desvalorizar experiência é um ótimo pretexto para consolidar o poder entre os mais ricos O ESTADO DE S. PAULO INTERNACIONAL A19 "Devem ser tomadas medidas, concluiu ele, para impedir que tal sistema surja nos EUA." O pedido de Lula a Trump e a escalada da tensão entre EUA e Venezuela | Fora da Ordem #29 CNN Brasil Transmitido ao vivo em 5 de dez. de 2025 FORA DA ORDEM | 1ª TEMPORADA 🌏 A CNN Brasil estreou o videocast semanal #ForadaOrdem e você pode assistir aqui o episódio de hoje! O programa explica as transformações e tensões da política internacional. Neste episódio, você vai entender o que Lula pediu a Trump na mais recente conversa por telefone entre os dois presidentes. O brasileiro está em busca de uma parceria estratégica, e nós vamos explicar o que isso significa. Também vamos trazer as últimas informações sobre a escalada da tensão entre Estados Unidos e Venezuela e a situação do acordo de paz entre Rússia e Ucrânia. Assista ao vivo, toda sexta-feira, a partir das 13h (horário de Brasília) com apresentação de analista de Internacional Lourival Sant’Anna, o analista sênior de Internacional Américo Martins, direto de Londres, e a correspondente Priscila Yazbek, de Nova York. JORNAL DA CULTURA | 06/12/2025 Último parágrafo: "Precisa ter um presidente de verdade." É inconstitucional, ministro! | Ponto de Partida Meio Estreou em 5 de dez. de 2025 #democracia #politica #esquerda A liminar do ministro Gilmar Mendes, que visa blindar a Corte de processos de impeachment, desafia o equilíbrio dos Três Poderes. Tanto a classe política quanto os mais variados juristas têm dificuldade de entender e defender a decisão de Mendes. No Ponto de Partida React desta sexta-feira (5), Yasmim Restum e Pedro Doria conversam sobre as caracterísicas da liminar e Pedro explica como ela pode ser interpretada como inconstitucional. O papo também atravessa a pesquisa Brasil no Espelho, da Quaest com o Grupo Globo, sobre quem somos e no que acreditamos. Yasmim Restum e Pedro Doria te guiam nessa jornada com uma seleção dos comentários que vocês enviam nas redes sociais e canais do Meio. Para participar, comente nos vídeos do Ponto de Partida de segunda ou quarta. Assista em vídeo no Youtube, e acompanhe em áudio no seu tocador de podcasts preferido. ___ PRIMEIRO PARÁGRAFO Parágrafo único: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” “Pede perdão pela omissão um tanto forçada – pede perdão pela duração dessa temporada.” 1. Introdução O presente texto reúne, organiza e interpreta os dispositivos fundamentais contidos no Artigo 1º da Constituição Brasileira de 1946 e da Constituição Federal de 1988, contextualizando cada uma dentro de seus respectivos períodos históricos. Ao articular essas duas formulações constitucionais, evidencia-se a continuidade — e também a transformação — dos princípios democráticos, federativos e representativos que estruturam o Estado brasileiro. 2. O Artigo 1º da Constituição de 1946 Promulgada após o fim do Estado Novo (1937–1945), a Constituição de 1946 representou a redemocratização do país. Seu Artigo Primeiro declara: “Os Estados Unidos do Brasil mantêm, sob o regime representativo, a Federação e a República. Todo poder emana do povo e em seu nome será exercido. § 1º – A União compreende, além dos Estados, o Distrito Federal e os Territórios.” 2.1 Contexto e Significado Histórico Restauração Democrática: marcava o retorno das liberdades políticas e do pluripartidarismo após a ditadura varguista. Soberania Popular: reafirmava o princípio de que o poder político tem origem no povo, exercido por meio de representantes. Federalismo: consolidava a estrutura federativa com Estados, Distrito Federal e Territórios. Direitos Políticos: ampliava garantias como o voto secreto e o direito de greve, ainda que com restrições — por exemplo, a exclusão de analfabetos e soldados do direito ao voto. A Constituição de 1946 inaugura, portanto, um período democrático, embora ainda limitado, que perduraria até o golpe de 1964. 3. O Artigo 1º da Constituição de 1988 A Constituição de 1988, promulgada ao final da ditadura militar, estabelece os fundamentos do Estado Democrático de Direito no Brasil. Seu Artigo Primeiro declara: “A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:” 3.1 Fundamentos (Incisos I a V) I – a soberania; II – a cidadania; III – a dignidade da pessoa humana; IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V – o pluralismo político. 3.2 O Parágrafo Único “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” 3.3 Significado Político e Jurídico Federação Ampliada: a inclusão dos municípios como entes federativos, ausente em 1946. Estado Democrático de Direito: princípio estruturante que combina legalidade, direitos fundamentais e participação popular. Dignidade da Pessoa Humana: fundamento central de toda a ordem constitucional. Pluralismo Político: base do sistema democrático contemporâneo, garantindo liberdade partidária e diversidade ideológica. Dupla Forma de Soberania Popular: indireta: via representantes eleitos; direta: plebiscito, referendo, iniciativa popular, entre outros mecanismos. 4. Comparação Síntese entre 1946 e 1988 Elemento Constituição de 1946 Constituição de 1988 Contexto histórico Fim do Estado Novo, começo de redemocratização Fim da ditadura militar, transição democrática Estrutura da Federação Estados, DF e Territórios Estados, Municípios, DF Modelo político Regime representativo Estado Democrático de Direito Direitos políticos Avanços com limitações (ex.: analfabetos não votavam) Direitos amplos, voto universal e direto Participação popular Predominantemente indireta Direta + indireta Fundamentos explícitos Não listados Cinco fundamentos constitucionais 5. Conclusão A leitura conjunta do Artigo 1º das Constituições de 1946 e 1988 revela duas etapas decisivas da história constitucional brasileira. Em 1946, o país reencontrava a democracia após um regime autoritário; em 1988, refundou-se como Estado Democrático de Direito, ampliando a participação popular, fortalecendo direitos fundamentais e redefinindo os pilares éticos, sociais e políticos da República. Ambos os textos, embora situados em contextos distintos, compartilham a mesma afirmação essencial: o poder pertence ao povo.
Últimno parágrafo: não temos desfile, temos um bloco de sujos institucional, onde cada ator toca seu instrumento no volume que lhe convém. PRIMEIRO PARÁGRAFO Parágrafo único: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” “Pede perdão pela omissão um tanto forçada – pede perdão pela duração dessa temporada.” 1. Introdução A relação entre o povo, o Estado e seus Poderes — tão claramente afirmada no Artigo 1º das Constituições de 1946 e 1988 — serve como alicerce para compreender a conjuntura política brasileira contemporânea. Se a Constituição define princípios, a realidade os testa; se a lei exige harmonia, o tempo revela dissonâncias. A imagem das tampinhas organizadas em três blocos de cores distintas funciona aqui como metáfora do que o sistema político deveria ser: conjuntos autônomos, mas coordenados, formando um todo coerente. Na prática, porém, o Brasil vive momento em que o arranjo previsto não se traduz em harmonia institucional. 2. Os Fundamentos Constitucionais 2.1. Artigo 1º da Constituição de 1946 Promulgada após o Estado Novo, a Carta de 1946 recolocou o país na rota democrática: “Os Estados Unidos do Brasil mantêm, sob o regime representativo, a Federação e a República. Todo poder emana do povo e em seu nome será exercido. § 1º – A União compreende, além dos Estados, o Distrito Federal e os Territórios.” Ela marcou: Redemocratização, reafirmação da soberania popular, retomada do federalismo, restauração das liberdades políticas — ainda que com restrições ao voto. 2.2. Artigo 1º da Constituição de 1988 A Constituição Cidadã estabeleceu bases mais amplas: “A República Federativa do Brasil (…) constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:” I – soberania II – cidadania III – dignidade da pessoa humana IV – valores sociais do trabalho e da livre iniciativa V – pluralismo político E reafirmou: “Todo o poder emana do povo (…)” Essa combinação — democracia, pluralismo e direitos fundamentais — deveria formar o que a teoria constitucional chama de equilíbrio institucional, elemento essencial para qualquer república. 3. Conjuntura Política e Harmonia dos Poderes A análise contemporânea revela que o ideal constitucional de equilíbrio, cooperação e coordenação encontra-se tensionado. O artigo jornalístico estudado ilumina esse cenário usando a linguagem simbólica do carnaval. 3.1. A metáfora do “diretor de harmonia” Assim como uma escola de samba depende do diretor de harmonia para evitar buracos, atrasos e ruídos, a política depende de: diálogo, previsibilidade, cooperação entre os Poderes. Hoje, porém: STF, Senado e Executivo travam choques sucessivos; o sistema de pesos e contrapesos se encontra dessincronizado; decisões deixam de ser complementares e passam a ser oposicionais. A Constituição prevê independência, e não isolamento; controle mútuo, e não retaliação. 4. A Política como Desfile Desalinhado 4.1. A narrativa sobre Lula e o risco do personalismo O enredo da Acadêmicos de Niterói celebrando a vida de Lula não seria problemático — se 2026 não fosse ano eleitoral. Nas democracias, culto à personalidade fragiliza instituições e desloca o foco do coletivo para o individual. 4.2. O conflito institucional O STF, ao limitar pedidos de impeachment contra ministros, reage a um ambiente de radicalização. O Senado contra-ataca propondo mandatos fixos e mudanças no quórum de julgamentos. O Executivo perde capacidade de articulação e enfrenta insatisfações internas e externas. Em vez de evolução institucional, produz-se uma espiral de ruídos. 5. A Oposição e o “Bloco de Sujos” 5.1. O “dedazo” e a fragmentação da direita A imposição de Flávio Bolsonaro como candidato do PL, anunciada na própria Polícia Federal durante a prisão de Jair Bolsonaro, caracteriza o “dedazo” — escolha unilateral do herdeiro político. Isso: preserva o capital simbólico do bolsonarismo, mas implode a articulação entre governadores e líderes oposicionistas. 5.2. A esfinge Tarcísio de Freitas Tarcísio mantém sua própria margem de jogo: se for candidato, desestabiliza o clã Bolsonaro; se não for, preserva 2030; sua mera presença reorganiza toda a oposição. 5.3. Dispersão, não sinfonia O resultado geral é o contrário da coordenação carnavalesca: A direita desfila como alas desconexas, cada qual marcando seu próprio ritmo. 6. A Imagem das Tampinhas: Metáfora Visual A fotografia enviada pelo leitor — tampinhas verdes, brancas e azuis, separadas em blocos — funciona como recurso pedagógico: cada cor representa um Poder ou um conjunto político; cada bloco é coerente internamente, mas não compõe uma figura única; falta integração entre os três grupos, tal como na conjuntura nacional. A mesa branca, vazia ao centro, simboliza o espaço da coordenação que não está sendo preenchido. Assim como as tampinhas isoladas não formam composição harmônica, os Poderes isolados não formam uma República funcional. 7. Conclusão: Entre Constituição e Conjuntura Unindo os fundamentos das Constituições de 1946 e 1988 ao cenário atual, o diagnóstico é claro: a soberania popular existe, mas sua mediação institucional está em crise; o equilíbrio entre Poderes é previsto, mas não está sendo praticado; o pluralismo político é garantido, mas vem sendo encoberto pelo personalismo; o sistema exige harmonia, mas o país opera sem seu “diretor de harmonia”. O Brasil vive momento em que: o Executivo disputa com o Legislativo, o Legislativo rebate o Judiciário, o Judiciário se blinda do Legislativo, o campo político se fragmenta, e o povo — verdadeiro titular do poder — observa um desfile que perdeu o compasso. A metáfora final do artigo é precisa: não temos desfile, temos um bloco de sujos institucional, onde cada ator toca seu instrumento no volume que lhe convém.
domingo, 7 de dezembro de 2025 Lula na Sapucaí, o “dedazo” de Bolsonaro e o desfile do “bloco de sujos”, por Luiz Carlos Azedo Correio Braziliense Na política, um sistema de pesos e contrapesos preserva a cooperação institucional. A independência entre os Poderes parece ter perdido esse equilíbrio silencioso. Falta harmonia. Não é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não mereça um enredo de escola de samba, pois sua vida romanesca serve até para a teledramaturgia. Mas a estreia da Acadêmicos de Niterói no Grupo Especial em 2026, conduzindo pela Sapucaí um enredo que celebra sua trajetória pessoal, é um caso típico de culto à personalidade, que só não é comparável ao estilo norte-coreano porque lá a sociedade foi militarizada e, aqui, é carnaval. Não seria nada mais justo se 2026 não fosse um ano eleitoral. A avenida transforma líderes em alegorias, memórias em canto coletivo e contradições nacionais em poesia. O processo político não é um desfile na Sapucaí, porém, as escolas de samba nos dão um ensinamento precioso para a política, que nos faz muita falta nesse momento de estresse entre os Poderes. Toda grande escola, para desfilar na avenida, precisa de um diretor de harmonia, alguém capaz de garantir que o conjunto avance sem “atravessar” o samba e abrir grandes espaços na pista. O enredo sobre Lula — o menino do agreste que subia no pé de mulungu para enxergar esperança — ilumina a dimensão simbólica de sua biografia. A escola rememora a seca, o pau de arara, o sindicalismo sob a ditadura, a viuvez, a ascensão política e o pacto social que moldou sua liderança. Tudo embalado pela fantasia coletiva que faz do desfile uma narrativa. Na política real, porém, Lula está acossado por uma conjuntura menos lírica: tensão aberta com o Senado, ruídos com o Judiciário e um Legislativo em crescente rebeldia. Falta harmonia. O diretor de harmonia, figura central no carnaval, não rege a bateria — isso cabe ao mestre. Ele rege algo mais complexo: o espírito da escola. Acompanha alas, controla o fluxo, mantém o canto vivo, evita buracos no desfile e corrige desalinhamentos antes que virem tragédia. Sua missão é assegurar concordância entre partes diversas e evitar que pequenos conflitos entre suas alas comprometam a escola inteira. Na política, um sistema de pesos e contrapesos preserva a cooperação institucional, porém em harmonia. A independência entre os Poderes parece ter perdido esse equilíbrio silencioso e não tem um líder que o restabeleça. Ao impor barreiras inéditas à abertura de processos de impeachment contra seus ministros, o Supremo Tribunal Federal age para se blindar da pressão externa provocada pela radicalização política e pelo uso abusivo desses pedidos como instrumento de chantagem. O Senado, por sua vez, reage e dobra a aposta ao discutir mandatos fixos para ministros, mudanças no quórum para abertura de processos e uma reforma profunda da Lei do Impeachment. Executivo, Legislativo e Judiciário, menos de um ano antes das eleições, perdem pontos nos quesitos equilíbrio, previsibilidade e respeito recíproco. Em vez de desfile, temos uma marcha para o caos. As cacofonias Se de um lado falta harmonia entre os Poderes, sobra cacofonia no campo da oposição. A prisão preventiva de Jair Bolsonaro não destruiu sua influência, mas reduziu sua “sombra de futuro”. Mesmo inelegível e encarcerado, determina movimentos, arbitra candidaturas e condiciona estratégias. A escolha de Flávio Bolsonaro (RJ) como “candidato do PL” para 2026, anunciada na própria Superintendência da Polícia Federal, é o típico “dedazo” latino-americano, no qual o líder indica, sem consulta interna, seu herdeiro político. O gesto preserva seu espólio eleitoral na figura do seu primogênito, mas desarticula a direita do país. Os governadores Ronaldo Caiado (União-GO), Romeu Zema (Novo-MG), Ratinho Junior (PSD-PR) e Eduardo Leite (PSD-RS) mantêm suas pré-candidaturas e não aceitam a imposição familiar. Michelle Bolsonaro (PL), ao apoiar Flávio, tenta manter a unidade simbólica do clã Bolsonaro. Valdemar Costa Neto, preocupado com a sobrevivência do capital eleitoral do bolsonarismo, preferiria Michelle, mas já oficializou a candidatura de Flávio, para conter a evasão de parlamentares para outras legendas. A prisão de Bolsonaro encurtou o horizonte da cooperação entre os pré-candidatos. Governadores e parlamentares já se perguntavam se valia a pena manter a espera pela bênção do líder encarcerado. O establishment da direita começava a compor seus próprios enredos. O “viver e deixar viver” que mantinha o equilíbrio entre os oposicionistas acabou. Tarcísio de Freitas é a grande esfinge desse tabuleiro. Sua própria “sombra de futuro” ameaçava o frágil pacto da oposição: se for candidato, pode frustrar o projeto da família Bolsonaro por uma década; se não for, nada arrisca, mantém-se como governante forte de São Paulo, mirando 2030. Flávio não tem a obsessão do pai, cumpre uma tarefa; Tarcísio é mais ambicioso. Somente quando terminar o prazo para desincompatibilização dos cargos públicos saberemos se a candidatura do primogênito de Bolsonaro é para valer ou apenas uma cortina de fumaça para tirar Tarcísio do sereno e transformá-lo em “tertius” da oposição. Lula enfrenta seu próprio teste de harmonia. O PT não consegue ou não quer ampliar suas alianças; o governo mantém uma queda de braços com Alcolumbre e perde capacidade de articulação na Câmara; também vê o STF tomar decisões que moldam o ambiente institucional; e ainda precisa administrar uma oposição que, mesmo dividida, carrega ainda o peso simbólico do bolsonarismo. Não há, na conjuntura política brasileira, quem faça o papel do diretor de harmonia. Poderes, partidos, governadores, base e oposição carnavalizam a política e se movimentam como se fossem o “bloco de sujos” da elite política do país. Primeiro Amor Primeiro (Visualizer) - Carlinhos Brown & Simone Carlinhos Brown e Simone 5 de dez. de 2025 Ouça "Primeiro Amor Primeiro" em todas plataformas: https://ingrv.es/PrimeiroAmorPrimeiro Ficha Técnica Visualizer Imagens: Dodô Villar e Fernando Cotrim Edição: Luan Ribeiro Direção: Dodô Villar Ficha Técnica Canção PRIMEIRO AMOR PRIMEIRO (Carlinhos Brown) Ed. Candyall Music (Warner Chappell) ISRC: BR CA6 25 00068 03:49 Intérpretes – Carlinhos Brown e Simone Baixo – Alex Ferreira Bateria – Miguel Freitas Guitarras – Jaguar Andrade Percussão – Carlinhos Brown Sax Tenor – Marcelus Leone Teclados e Programação – Thiago Pugas Trombone – Gilmar Chaves Trompete – Rudney Machado Viola – Laís Guimarães Violino – Felipe Vital e Mário Soares Violoncelo – Nilton Belmonte Vocais – Artemísia Carvalho, Dai Carvalho, Eddie Marocci e Tito Baiense Arranjos: Carlinhos Brown com colaboração dos músicos participantes. Arranjo de Cordas: Jaques Morelenbaum Produção Musical: Carlinhos Brown e Thiago Pugas Gravado no Estúdio Ilha Dos Sapos (Salvador / BA) em outubro de 2025. Assistente de Estúdio: Leninho e Rivas Engenheiro de gravação, Mixagem e Masterização: Thiago Pugas Foto e Capa – Dodô Villar Produção Executiva: Érica Medrado e Amanda Aguiar Coordenação Executiva: Flávio Dultra Música 1 músicas
domingo, 7 de dezembro de 2025 Opinião do dia – Antonio Gramsci* (Grande política – pequena política) “Grande política (alta política) — pequena política (política do dia a dia, política parlamentar, de corredor, de intrigas). A grande política compreende as questões ligadas à fundação de novos Estados, à luta pela destruição, pela defesa, pela conservação de determinadas estruturas orgânicas econômico-sociais. A pequena política compreende as questões parciais e cotidianas que se apresentam no interior de uma estrutura já estabelecida em decorrência de lutas pela predominância entre as diversas frações de uma mesma classe política. Portanto, é grande política tentar excluir a grande política do âmbito interno da vida estatal e reduzir tudo a pequena política (Giolitti, baixando o nível das lutas internas, fazia grande política; mas seus súcubos, objeto de grande política, faziam pequena política). Ao contrário, é coisa de diletantes pôr as questões de modo tal que cada elemento de pequena política deva necessariamente tornar-se questão de grande política, de reorganização radical do Estado. Os mesmos termos se apresentam na política internacional: 1) a grande política nas questões relacionadas com a estatura relativa de cada Estado nos confrontos recíprocos; 2) a pequena política nas questões diplomáticas que surgem no interior de um equilíbrio já constituído e que não tentam superar aquele equilíbrio para criar novas relações.” *Antonio Gramsci (1891-1937). Cadernos do Cárcere, v.3. p.21. Civilização Brasileira, 2007.
Perfis do governo Lula são usados para pressionar o Congresso e atacar rivais Especialistas veem uso da publicidade oficial para mobilização política e não para informar; Secom diz cumprir Constituição e nega ataques ou críticas a adversários nas publicações BIANCA GOMES O ESTADO DE S. PAULO DOMINGO, 7 DE DEZEMBRO DE 2025

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