Rosa – Pixinguinha
"mínimo de resquício ou crime na conquista
do poder o deslegitima, é a trinca no cristal da democracia, o rompimento da
lisura do pleito". Rosa Weber
21h02 – Rosa Weber se defende de
comentário de Gilmar Mendes
Em
seu voto, Gilmar Mendes extrapolou as consequências de aprovar a cassação
afirmando que seria necessário apagar tudo o que foi feito no Brasil desde
2006, exemplificando que Rosa Weber perderia a indicação ao STF, já que ela foi
indicada por Dilma Rousseff.
Rosa
Weber, depois do voto de Mendes, rebateu dizendo que, por estes critérios, a
sua posição já estaria fragilizada, uma vez que Dilma caiu por impeachment.
“Eu
tenho muito orgulho de ter sido nomeada pela presidenta. Mas eu não tenho apego
a cargos. Minha paixão é a magistratura, e nela eu ingressei por concurso
público, há 41 anos”, emendou.
21h13 – Gilmar Mendes encerra
sessão
O
presidente do TSE pôs um fim à sessão que votou a proposta de cassação da chapa
Dilma-Temer.
Veja
a íntegra do último dia de julgamento da chapa Dilma-Temer:
Sessão Plenária Extraordinária
09/06/2017 Segunda Parte
Rosa Weber vota pela cassação da
chapa Dilma-Temer
Ministra
foi 6ª a votar, acompanhando o relator, Herman Benjamin, e Luiz Fux. Até o voto
de Rosa, Napoleão Nunes, Admar Gonzaga e Tarcísio Neto tinham votado pela
absolvição da chapa.
Por
Fernanda Calgaro, Gustavo Garcia e Renan Ramalho, G1, Brasília
09/06/2017
20h02
A
ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Rosa Weber votou nesta
sexta-feira (9) pela cassação da chapa formada em 2014 pela ex-presidente Dilma
Rousseff e pelo presidente Michel Temer.
Sexta
a votar, Rosa Weber acompanhou o voto do relator, ministro Herman
Benjamin, pela cassação da chapa. Luix Fux também votou pela
condenação.
Até
o voto de Rosa Weber, haviam votado pela absolvição os ministros Napoleão
Maia Nunes Filho, Admar Gonzaga e Tarcisio Vieira de Carvalho
Neto.
Com
o voto de Rosa Weber, o placar ficou empatado em 3 a 3. Como o resultado sobre
cassar ou absolver a chapa depende da maioria de 4 votos entre os 7 ministros
da Corte, o desempate ficou a cargo do ministro Gilmar Mendes.
A ministra Rosa Weber fala durante
sessão que julga a cassação da chapa Dilma-Temer no TSE (Foto: Roberto
Jayme/Ascom/TSE)
O voto de Rosa Weber
Ao
votar, Rosa Weber entendeu ter havido abuso de poder econômico e político na
campanha de 2014, argumentando ser "inegável a gravidade, indisfarçável o
reflexo eleitoral".
"Não
obstante outros fatos descritos pelo relator, em que se descreve abuso de poder
econômico, eu me restrinjo a esses fatos para concluir que se trata de situação
de extrema gravidade, com a demonstração de sucessiva e reiterada prática de
cumprimento de compromissos espúrios, pagamento de propina, disfarçados de
doação a partido político até o ano de 2014".
Na
avaliação da ministra, o montante envolvido, "obviamente, causou inegável
desequilíbrio em favor da coligação vitoriosa, embora, não digo eu, não sei se
em detrimento da segunda chapa, da chapa requerente".
Na
sequênia do voto, Rosa Weber disse ter havido irregularidades na contratação de
gráficas pela campanha da chapa Dilma-Temer e ponderou que, diante dos elevados
valores pagos pelos serviços, caberia à campanha verificar a idoneidade das
empresas contratadas.
"Como
bem ressaltado no voto do relator, não se tratam de pequenos prestadores de
serviços, mas de empresas que receberam valores milionários, que alcançam a
casa de R$ 56 milhões. Natural que tanto maior o valor a ser pago maiormente o
grau de cuidado na verificação", disse.
Propina
Durante
a sessão desta sexta, Rosa Weber acrescentou, ainda ter ficado constatado o
pagamento a partidos políticos por meio de caixa dois. Ela disse, também, que
empresas "pagadoras de propinas" também fizeram doações legais ao PT
e a outras legendas.
"Constata-se
prova cabal desse pagamento a partidos políticos em questão em sucessivos anos
até 2014, seja na forma de doação oficial seja por meio de caixa 2. Restou
demonstrado também que várias dessas empresas pagadoras de propina, o fizeram
por meio de doação oficial ao PT, mas não só a ele", disse.
Ao
plenário, Rosa Weber opinou, em seguida, que deveriam ser consideradas as
provas obtidas durante o processo, como as delações da Odebrecht, uma vez que
tratavam de tema da ação inicial. Ela rejeitou, portanto, a alegação da defesa
de que isso representaria uma ampliação do objeto do processo.
"Os
fatos essenciais que não acarretem modificação do efeito jurídico emergente dos
fatos narrados pelo autor quando supervenientes não implicam necessariamente, a
meu ver, alteração da causa de pedir".
Ela
ressaltou, por fim, que nem precisaria das provas da Odebrecht, mas que ficou
comprovado o pagamento de caixa 2.
"Fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas." Thomas Cray (1716-1771) - Teólogo inglês
"Fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas." Thomas Cray (1716-1771) - Teólogo inglês
ROSA com ORLANDO SILVA, edição
MOACIR SILVEIRA
"Se a rosa tivesse outro nome, ainda assim teria o mesmo perfume." Willian Shakespeare - Dramaturgo inglês (Julieta em "Romeu e Julieta")
"Se a rosa tivesse outro nome, ainda assim teria o mesmo perfume." Willian Shakespeare - Dramaturgo inglês (Julieta em "Romeu e Julieta")
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