segunda-feira, 12 de junho de 2017

Baixa a toga...

Ex tunc ou ex nunc no TSE...


O que estava em causa aqui nessas ações agora é a... Não... A higidez... é... digamos assim: seria o mandato do presidente Temer...

o meu amor, e eu o reafirmo sempre, é a magistratura e nela eu ingressei por concurso público há quarenta e um anos, em mil novecentos e setenta e seis

Presidente, já encerrou o voto? Já! Me permite uma pequena observação? Por favor. Já que Vossa Excelência manifestou uma preocupação em função do meu voto com a higidez do meu ato de nomeação, na medida em que para minha honra eu fui indicada pela presidente Dilma e na visão de Vossa Excelência eu já estou ao desamparo por que a presidente Dilma já foi afastada. O que estava em causa aqui nessas ações agora é a... Não... A higidez... é... digamos assim: seria o mandato do presidente Temer... Não, não o personalismo do... ministra Rosa não... Não, não...   me permita só fazer o registro que eu faço questão porque esse julgamento é muito importante ahn é que como eu já estou ao desamparo, na visão de Vossa Excelência, mas de qualquer sorte, eu não tenho apego algum, Presidente, a cargos; o meu amor, e eu o reafirmo sempre, é a magistratura e nela eu ingressei por concurso público há quarenta e um anos, em mil novecentos e setenta e seis; sei que Vossa Excelência não teve a intenção de... foi até uma figura de retórica... Com certeza! Trazendo a teoria constitucional, a produção de efeitos ex tunc... mas nós temos no Supremo Tribunal Federal resolvido essas questões; eu me lembro há pouco tempo que perdi a relatoria duma ação embora tenha prevalecido a minha tese quanto à inconstitucionalidade daquelas leis de conversão de medidas provisórias com objeto estranho à medida provisória que lá inclusive por isso fiquei vencida e perdi a relatoria porque o juízo foi de improcedência por esta cautela de aplicação de efeitos apenas ex nunc mas de qualquer maneira seria só esse registro e eu agradeço a Vossa Excelência.

Corta...

...E no sítio

O ladrão é preso com um porco nas costas ao sair do sítio da vítima.
Ele perguntou ao policial: como foi que o senhor me prendeu tão depressa?
O policial respondeu: o vizinho denunciou, ele viu quando você entrou no sítio da vítima.
O ladrão respondeu: então eu tenho de ser solto imediatamente, porque o porco que eu roubei ainda não estava nas minhas costas quando entrei no sítio, portanto não era parte da denúncia quando ela foi apresentada. Então se desconsiderarmos o porco , não temos roubo nenhum.
O policial deu uma porrada no meliante, enfiou ele no camburão e disse: tá pensando que isto aqui é o TSE, seu merda?!!!


Morais das Histórias

Ex tunc na testa de alguns empurra pra frente, com solenes afagos.

Ex nunc na nuca de outros empurra pra trás das grades, com leves “carinhos”.

Ex nunc na nuca de alguns é refresco; ex tunc na de outros é pimenta.

Eu, Hein, Rosa!
João Nogueira
 
Eu, hein, Rosa!
Se manca
Segura essa banca
De escrupulosa
Eu, hein, Rosa!
O meu jogo é na retranca
Área muito perigosa

Você parecem que nem lembra mais
De tempos atrás
A tua figura era vergonhosa
Eu me reparti
Querendo reconstituir
A quem hoje me
Vira o rosto assim
Mas eu nem me abalo
Você vai cair do cavalo
Quando precisar de mim

Eu, hein, Rosa!
Vem mansa
Porque a contradança
É mais audaciosa
Eu, hein, Rosa!
Apelar pra ignorância
É uma coisa indecorosa

Acho que estou é forçando demais
As cordas vocais
Você não merece um dedo de prosa
E pra resumir
Faço questão de conferir
Se se quebra ou não
Um vaso ruim
Saia no pinote
Senão vai ser de camarote
Que eu vou assistir seu fim
Composição: João Nogueira / Paulo César Pinheiro


Eu, Hein, Rosa!
João Nogueira


Eu Hein Rosa !
Elis Regina

A Rosa/ Flor que não se cheira
Arlindo Cruz

A rosa que eu te dei é pra você guardar
É pra você guardar
Meu amor eu vou partir
E não sei quando vou voltar
Essa rosa vai ficar em meu lugar

Essa rosa vai me substituir
Na minha ausência vai fazer você sorrir
Essa rosa será a segurança do nosso amor
Não jogue a rosa fora, por favor

Você não é flor que se cheira, amor
Um dia vai padecer com a dor

Vai sofrer como eu sofri
Passar o que eu passei
Sentir o que eu senti
Chorar o que eu chorei
Penar como eu penei, perder até a cor
Você não é flor que se cheira, amor

Tem que cair como eu caí
Viver como eu vivi
Morar onde eu morei
Comer o que eu comi
Ficar como eu fiquei
Sentir a mesma dor
Você não é flor que se cheira, amor

Beber como eu bebi
Pagar o que eu paguei
Não ter pra quem sorrir
Andar como eu andei
Sem ter de onde tirar e ainda ter que pôr
Você não é flor que se cheira, amor

Composição: Barbante / Darcy Maravilha / Efson / Neguinho Da Beija-Flor



Arlindo Cruz - A Rosa / Flor Que Não Se Cheira


“Quando um juiz adentra o recinto de um tribunal e todos se levantam, não estão se levantando para o indivíduo, mas para a toga que ele veste e para o papel que ele vai desempenhar.”
“A frase do escritor Joseph Campbell define bem o poder simbólico dessa vestimenta preta usada pelos magistrados. Nas páginas centrais desta edição, você irá conhecer um pouco mais sobre a história das togas, trajes que representam tradição e prestígio.”





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