Ex
tunc ou ex nunc no TSE...
O que estava em causa aqui nessas
ações agora é a... Não... A higidez...
é... digamos assim: seria o mandato do presidente Temer...
o meu amor, e eu o reafirmo sempre,
é a magistratura e nela eu ingressei por concurso público há quarenta e um
anos, em mil novecentos e setenta e seis
Presidente, já encerrou o voto? Já! Me permite uma pequena observação? Por favor. Já que Vossa Excelência manifestou
uma preocupação em função do meu voto com a higidez do meu ato de nomeação, na medida
em que para minha honra eu fui indicada pela presidente Dilma e na visão de
Vossa Excelência eu já estou ao desamparo por que a presidente Dilma já foi
afastada. O que estava em causa aqui nessas ações agora é a... Não... A higidez... é... digamos assim:
seria o mandato do presidente Temer... Não,
não o personalismo do... ministra Rosa não... Não, não... me permita só fazer o registro que eu faço
questão porque esse julgamento é muito importante ahn é que como eu já estou ao
desamparo, na visão de Vossa Excelência, mas de qualquer sorte, eu não tenho
apego algum, Presidente, a cargos; o meu amor, e eu o reafirmo sempre, é a magistratura
e nela eu ingressei por concurso público há quarenta e um anos, em mil
novecentos e setenta e seis; sei que Vossa Excelência não teve a intenção de...
foi até uma figura de retórica... Com certeza! Trazendo a teoria
constitucional, a produção de efeitos ex tunc... mas nós temos no Supremo
Tribunal Federal resolvido essas questões; eu me lembro há pouco tempo que
perdi a relatoria duma ação embora tenha prevalecido a minha tese quanto à inconstitucionalidade
daquelas leis de conversão de medidas provisórias com objeto estranho à medida
provisória que lá inclusive por isso fiquei vencida e perdi a relatoria porque
o juízo foi de improcedência por esta cautela de aplicação de efeitos apenas ex
nunc mas de qualquer maneira seria só esse registro e eu agradeço a Vossa
Excelência.
Corta...
...E no sítio
O
ladrão é preso com um porco nas costas ao sair do sítio da vítima.
Ele
perguntou ao policial: como foi que o senhor me prendeu tão depressa?
O
policial respondeu: o vizinho denunciou, ele viu quando você entrou no sítio da
vítima.
O
ladrão respondeu: então eu tenho de ser solto imediatamente, porque o porco que
eu roubei ainda não estava nas minhas costas quando entrei no sítio, portanto
não era parte da denúncia quando ela foi apresentada. Então se desconsiderarmos
o porco , não temos roubo nenhum.
O
policial deu uma porrada no meliante, enfiou ele no camburão e disse: tá
pensando que isto aqui é o TSE, seu merda?!!!
Morais das Histórias
Ex tunc
na testa de alguns empurra pra frente, com solenes afagos.
Ex nunc
na nuca de outros empurra pra trás das grades, com leves “carinhos”.
Ex nunc
na nuca de alguns é refresco; ex tunc na
de outros é pimenta.
Eu, Hein, Rosa!
João Nogueira
Eu,
hein, Rosa!
Se
manca
Segura
essa banca
De
escrupulosa
Eu,
hein, Rosa!
O
meu jogo é na retranca
Área
muito perigosa
Você
parecem que nem lembra mais
De
tempos atrás
A
tua figura era vergonhosa
Eu
me reparti
Querendo
reconstituir
A
quem hoje me
Vira
o rosto assim
Mas
eu nem me abalo
Você
vai cair do cavalo
Quando
precisar de mim
Eu,
hein, Rosa!
Vem
mansa
Porque
a contradança
É
mais audaciosa
Eu,
hein, Rosa!
Apelar
pra ignorância
É
uma coisa indecorosa
Acho
que estou é forçando demais
As
cordas vocais
Você
não merece um dedo de prosa
E
pra resumir
Faço
questão de conferir
Se
se quebra ou não
Um
vaso ruim
Saia
no pinote
Senão
vai ser de camarote
Que
eu vou assistir seu fim
Composição:
João Nogueira / Paulo César Pinheiro
Eu, Hein, Rosa!
João Nogueira
Eu
Hein Rosa !
Elis
Regina
A Rosa/ Flor que não se cheira
Arlindo
Cruz
A
rosa que eu te dei é pra você guardar
É
pra você guardar
Meu
amor eu vou partir
E
não sei quando vou voltar
Essa
rosa vai ficar em meu lugar
Essa
rosa vai me substituir
Na
minha ausência vai fazer você sorrir
Essa
rosa será a segurança do nosso amor
Não
jogue a rosa fora, por favor
Você
não é flor que se cheira, amor
Um
dia vai padecer com a dor
Vai
sofrer como eu sofri
Passar
o que eu passei
Sentir
o que eu senti
Chorar
o que eu chorei
Penar
como eu penei, perder até a cor
Você
não é flor que se cheira, amor
Tem
que cair como eu caí
Viver
como eu vivi
Morar
onde eu morei
Comer
o que eu comi
Ficar
como eu fiquei
Sentir
a mesma dor
Você
não é flor que se cheira, amor
Beber
como eu bebi
Pagar
o que eu paguei
Não
ter pra quem sorrir
Andar
como eu andei
Sem
ter de onde tirar e ainda ter que pôr
Você
não é flor que se cheira, amor
Composição:
Barbante / Darcy Maravilha / Efson / Neguinho Da Beija-Flor
Arlindo Cruz - A Rosa / Flor Que
Não Se Cheira
“Quando
um juiz adentra o recinto de um tribunal e todos se levantam, não estão se levantando
para o indivíduo, mas para a toga que ele veste e para o papel que ele vai
desempenhar.”
“A
frase do escritor Joseph Campbell define bem o poder simbólico dessa vestimenta
preta usada pelos magistrados. Nas páginas centrais desta edição, você irá
conhecer um pouco mais sobre a história das togas, trajes que representam
tradição e prestígio.”
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