sexta-feira, 16 de junho de 2017

A MORTE DO PRESIDENTE



“Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos a tua voz!”

“Quando o anúncio da morte do Presidente apareceu, a surpresa foi geral. Nada a fazia prever.
A Censura tinha publicado contra ele um artigo violentíssimo, em que o dava como o mais corrupto dos chefes de Estado que até aí tínhamos tido. O artigo não tinha meias-palavras. O título gritava: Presidente Ladrão!”
Medeiros e Albuquerque


93. A MORTE DO PRESIDENTE

Quando o anúncio da morte do Presidente apareceu, a surpresa foi geral. Nada a fazia prever.
A Censura tinha publicado contra ele um artigo violentíssimo, em que o dava como o mais corrupto dos chefes de Estado que até aí tínhamos tido. O artigo não tinha meias-palavras. O título gritava: Presidente Ladrão!
Assim que a notícia da morte se divulgou, a redação fez recolher os números da primeira edição e imprimiu a segunda, cujo artigo editorial clamava, não menos sinceramente, o que se devia pensar do homem que morrera: O fim de um homem de bem!
Antes de eu ser nomeado ministro, era meu costume das 4 às 5 "fazer a Avenida". Passeava lentamente. Conversava com os amigos. Detinha-me em alguns pontos em que habitualmente se reuniam pessoas de certa notoriedade.
Feito, de súbito, ministro, quis continuar o mesmo programa: não usava automóvel. De bonde ou de ônibus vinha todos os dias, à hora antiga, fazia o mesmo trajeto, as mesmas paradas. Com receio de esquecer alguém, cuja fisionomia me escapasse, assim que alguém me fitava um pouco demoradamente, parecendo cobrar-me um cumprimento, eu tomava a iniciativa de fazê-lo.
Todas as manhãs visitava alguma das oficinas do Governo. Ia sem me fazer anunciar. Providenciava sobre tudo o que pudesse trazer bem-estar para os operários. E a verdade era que estavam agora sadios, limpos, bem-arranjados.
Os operários, a princípio, me tinham acolhido com certa desconfiança. Depois, pouco a pouco, já se animavam; já me faziam reclamações, de que eu tomava nota e a que atendia sempre que era possível. Tinha formalmente proibido os empregados superiores da Estrada de me acompanharem. Ia sempre só. Acabara por ser acolhido como um camarada. Se alguém me falava em pessoa doente na família, eu tomava nota, decorava-a e quando, dias depois, reaparecia não deixava de indagar do estado do doente, para o qual, sempre que o podia, obtinha entradas em hospitais, cuidados particulares.
A verdade é que, para cultivar a minha popularidade crescente, trabalhava muito.
Nesse dia, eu passava pela frente de um grande jornal, quando vi afixar um boletim: Morte do Presidente da República. A notícia dizia concisamente que o Chefe do Estado sucumbira a um colapso cardíaco, absolutamente inesperado.
Dentro de mim, a consciência gritou: foste tu que o mataste! Mas felizmente os gritos da Consciência não são ouvidos pelos circunstantes...
Ninguém compreendera por que eu fora nomeado ministro - e logo ministro da Viação. Só eu mesmo o sabia. Tudo resultara de um plano hábil e terrível, que tivera sucesso.
Um belo dia, o Presidente da República havia recebido uma carta anônima. Ela lhe dizia que o autor queria que ele nomeasse para o cargo de Ministro da Viação um dos nomes da lista que se seguia. E vinha, por ordem alfabética, uma série de 25 nomes. Entre eles estava o meu: o único aceitável. Os outros eram de operários comunistas, de tipos sem compostura, de inimigos pessoais do Presidente. Eu era aí uma espécie de "carta forçada". A ter de se fazer a escolha naquele menu, não havia remédio senão tomar-me.
O missivista prevenia o Presidente que, a partir daquele dia até que ele fizesse a nomeação, iria matando várias pessoas gradas. Para que ele visse que essa ameaça não era vã, preveni-lo-ia sempre com antecedência do que ia morrer. Começaria por homens notáveis, indiferentes ou inimigos do Chefe do Estado, passaria a parentes desse e acabaria, se fosse preciso, por ele mesmo. Chamavalhe a atenção para que a sua demora em ceder à intimação custaria um número de vidas cada vez maior. E acabava anunciando: Hoje mesmo ou amanhã morrerá o Senador Eustorgio.
O Presidente achou a carta sem importância, amassou-a e ia jogá-Ia ao cesto de papéis inúteis, quando se l embrou de fazer perguntar para o Senado se o Senador Eustorgio lá estivera.
Disseram-lhe que sim.
Ele amassou o papel e deu-lhe o destino natural. Mas, uma hora depois, o telefone retiniu e a notícia chegou:
- Acabava de morrer o Senador Eustorgio.
- De quê? Não se sabia de quê. Fora o caso de repente. Acreditava-se que tivesse sido do coração.
O Presidente fez buscar o cesto de papéis sujos, que já um contínuo tinha tirado, procurou a carta e guardou-a.
É difícil descrever o estado em que ficou.
Ele era um homem alto, seco, nervoso, muito arrebatado. Nada disse a ninguém sobre a carta, que guardara cuidadosamente na sua carteira; mas multiplicou os interrogatórios sem resultado. Sabia-se apenas que o Senador Eustorgio estivera no Senado, muito bem-disposto, muito alegre. No caminho para casa, queixou-se de uma pontada, tomou um automóvel, chegou quase sem poder falar e pouco depois falecia.
O Presidente estava assombrado. Mas o seu assombro chegou ao cúmulo, quando, no dia imediato, alguém telefonou ao seu secretário para lhe transmitir este recado:
- Diga a S. Exa. que hoje é a vez do Deputado Malta.
E poucas horas depois chegava a notícia de que o Deputado Malta morrera exatamente do mesmo modo que o Senador Eustorgio.
Os olhos do Presidente arregalaram-se de um espanto enorme. Sentiu-se mal. Foi preciso que, a custo, o reanimassem.
Nenhum dos dois mortos era seu grande amigo. Mas o que enchia o Presidente de terror era que a ameaça da carta se estava cumprindo.
Chamou o chefe de Polícia e, embora sem lhe falar na carta que recebera, sugeriu que talvez os dois políticos tivessem sido vítimas de crimes, pedindo-lhe que visse se a família do deputado recém-falecido consentia na sua autópsia.
A sugestão do chefe de Polícia foi, porém, repelida com indignação. A família opôs-se absolutamente. O médico da casa declarou terminantemente que fora de uma crise cardíaca.
O Presidente, já então certo de que se tratava de uma série de crimes, vivia em um estado de nervosismo extraordinário. Copiou a lista dos candidatos, impostos a sua escolha para o Ministério da Viação e ordenou à polícia que os vigiasse de perto.
Quanto a mim, ninguém era mais fácil de vigiar. Minha vida era simples e regular. Ia diariamente ao meu escritório onde não recebia ninguém suspeito e não tratava senão de negócios da minha profissão.
Por outro lado, todos sabiam - os jornais o haviam noticiado - que eu ia partir para a Europa. Já reservara a passagem a bordo de um vapor alemão. Já pagara o sinal.
- De onde vinha então a ameaça?
O Presidente enlouquecia de preocupação.
No dia imediato uma carta expressa lhe dizia apenas:

"Hoje é o Ministro Simeão Chaves, do Supremo Tribunal."

Como a carta, embora expressa, fora retida algum tempo na portaria do Palácio Presidencial, chegou quando, minutos antes, viera a notícia fúnebre.
O horror do Presidente foi indescritível. Ninguém aliás o compreendia, porque a ninguém ele revelara a carta que recebera.
Viu, porém, que precisava agir. Mandou que chamassem imediatamente o ministro da Viação em exercício e, quando este, sem adivinhar o motivo do chamado urgentíssimo, apareceu, ele lhe disse:
- Vou nomeá-lo Ministro do Supremo Tribunal.
O Ministro era formado em Direito. Nunca, porém, ninguém pensaria na sua indicação para tal cargo. Ele menos que ninguém. Acabou, porém, aceitando.
Feito isso, o Presidente mandou um ajudante de ordens convidar-me a ir ao Palácio.
O ajudante me encontrou em casa, de pijama, lendo os jornais da tarde. Transmitiu-me o convite do Presidente, sem compreender-lhe a razão de ser. Eu mostrei-me espantadíssimo. No entanto, o Chefe de Estado me recebeu com estas palavras:
- O sr. sabe provavelmente para que o mandei convidar. Eu repliquei com energia:
- Absolutamente, não. Se o Cardeal-Arcebispo me mandasse convidar, eu não teria maior surpresa.
O Presidente me disse então do que se tratava: convidava-me para Ministro da Viação e prometia-me toda a autonomia.
Era isso o que mais lhe pesava. Porque a carta cominatória exigia que ele desse ao ministro o máximo de autonomia, aprovando todos os seus atos, sem discutir. E isso não podia deixar de repugnar ao seu caráter dominador e autoritário.
Objetei a minha incompetência, tive a dose precisa de modéstia, mas acabei aceitando. E nessa mesma noite as notícias estranhas das estranhas nomeações encheram de espanto a cidade.
Anos antes, viajando no interior, eu estivera em relações com um velho caboclo que se especializara em curar dentaduras de cobras. Por outro lado, divertia-se a caçá-las e espremer-lhe o veneno em um frasquinho de rolha de vidro, que mantinha cuidadosamente fechado.
O vidro teria talvez umas trinta gramas de capacidade. Mas o caboclo freqüentemente o apontava, dizendo: "com isto se poderia matar todo homem vivente criado por esse mundo inteiro."
- Qual, João Francisco! Você está exagerando.
Ele sustentava, porém, o contrário - e era quem tinha razão.
Certa noite, vieram dizer-me que estava à morte. Fui vê-lo. Assisti-lhe aos últimos momentos e quando ia saindo notei o frasquinho, meti-o no bolso do colete e trouxe-o, sem que ninguém me visse.
Muito depois, eu vim a conhecer um operário polaco, muito hábil, mas já velho, que empreguei em minha casa. Era hábil, inteligente e cheio de idéias revolucionárias. Foi ele que me construiu uma espécie de espingarda de ar comprimido, cujo tubo não excedia o diâmetro de um milimetro e o comprimento de um metro. Tinha o formato de uma bengala, uma bengala simples, que não chamava em nada a atenção. Vi que se lhe poderia pôr como projétil um pedaço de agulha das que se usam nas seringas de injeções hipodérmicas - dois centimetros apenas.
Experimentei. Atirando a um metro de distância, o projétil minúsculo era no espaço quase invisível e enterrava-se bem, mesmo em uma tábua.
Enchi a agulha com o veneno ofidico e saí um dia para fazer a experiência. Postei-me ao lado do animal que puxava uma carroça de limpeza pública, parei naturalmente e, quando fingia acender o cigarro, calquei a mola e a agulha partiu, enterrando-se no animal, que fez enrugar o pêlo, como para espantar alguma mosca.
Afastei-me então e observei.
Menos de dez minutos após o animal deixou-se cair. Aproximei-me então cuidadosamente e quando o vieram buscar já ele estava morto. Por quê? Ninguém sabia. Só então me abri com Franz.
Aceitei os seus planos de revolução comunista e disse-lhe o que tinha a fazer. Em primeiro lugar, mudar-se. Eu lhe dei o necessário para alugar casa. Dei-lhe uma lista dos que deviam ser eliminados: nunca mais de um por dia.
- Como atacá-los.
Ele seguiria pela rua a vítima do dia, e quando estivesse a uns cinqüenta centime-tros de distância, com a bengala carregada na mão horizontalmente, apoiaria na mola, que ficava no meio, e a agulha partiria a enterrar-se nas nádegas ou nas costas da vitima. Por mais depressa que esta se voltasse não poderia acusar ninguém. Ninguém se lhe encostara. Franz seguiria naturalmente o seu caminho.
Expliquei-lhe então como iamos conseguir, grau por grau, o governo.
O Ministério da Viação era o das Estradas de Ferro, do grande operariado. Convinha começar por ele. Depois, eu faria, pelo mesmo processo, com que o Presidente se batesse pela minha candidatura para seu sucessor, e eliminaria, se tanto fosse preciso, os meus competidores. Franz era inteligente. Compreendeu tudo muito bem. Tinhamos mesmo previsto várias complicações, que não ocorreram.
No dia da minha nomeação, ele me apareceu. Estava um pouco alcoolizado. Isso me deu a noção do perigo daquele cúmplice que podia comprometer-me. Vi que era preciso eliminá-lo. Dei-lhe para isso a beber, não um cálice, mas um copo de licor fortíssimo. Lembrei-lhe que, como estávamos comemorando o primeiro passo para o advento da revolução à moda russa, era justo beber Kummell Russo. E foi disso que lhe enchi o copo. Uma dose formidável. Mas ele ingeriu tudo sem pestanejar. Pedi-lhe então que se sentasse na rua do lado de fora do portão do meu quintal, esperando por mim para sairmos juntos, mais tarde.
Ele obedeceu e adormeceu prontamente. Quando o vi em pleno sono, apliquei-lhe o mesmo processo que ele tão bem aplicara aos outros. No sono, sentindo a picada, levou apenas a mão para coçar o ponto machucado. Ali ficou, ali morreu. A polícia considerou a sua morte um caso de alcoolismo agudo.
As minhas relações com o Presidente eram boas. Via, porém, que ele nunca me sorria. Dando-lhe quaisquer papéis a assinar, eu os explicava e pedia sempre a sua opinião. Ele, porém, me replicava:
- O que o Sr. quiser. .. O que o Sr. quiser... E assinava.
Nesse dia, porém, eu lhe levara um regulamento novo das Estradas de Ferro, em que instituía a semana de cinco dias. Nenhum operário trabalharia mais de dez horas por dia, nem mais de cinco dias por semana.
O Presidente ficou vermelho, congestionado, sem poder falar. Via-se que ele estava assombrado. Nem pôde dizer a sua frase habitual.
Fui cordato e cortês. Expliquei ao Presidente que em muitos serviços nos Estados Unidos já se aplicava a semana de cinco dias: dois dias de descanso para cinco de trabalho. Expus-lhe como se faria o revezamento dos trabalhadores e como isso, de certo, o tornaria popular com o operariado.
Ele não dizia uma palavra. Parecia que um trismus fortíssimo lhe cerrava os queixos e o impedia de emitir qualquer som.
Por fim, conseguiu vencer-se e disse-me apenas:
- Eu assino. .. Eu assino. .. Deixe aí.
E estendeu-me a mão, despedindo-me.
Eu via perfeitamente o que se passava no seu espírito. A medida lhe repugnava profundamente, mas ele tinha medo de negar a assinatura e tornar-se assim responsável por alguma nova morte. Depois, eu soube que após a minha saída ele se levantou, começou a passear no vasto salão de um lado para outro até que caiu morto.
Quando voltei ao Palácio, por ter visto a notícia sinistra, colegas me pediram notícias. Eu fora a última pessoa que falara ao Presidente.
Disse-lhes - e era verdade - que não tínhamos tido a menor questão, o menor desacordo; mas que já havia notado o seu estado pouco normal.
No dia seguinte, não era mais Ministro. Foi talvez para não me conservar que o vice-presidente, ao assumir o poder, renovou todo o ministério.
- Recomeçar? Achar outro cúmplice?
Tive medo de mim mesmo. Acabo de entornar o frasco de veneno. A tentação podia voltar.
MEDEIROS E ALBUQUERQUE



Biografia

“Medeiros e Albuquerque (José Joaquim de Campos da Costa de Medeiros e Albuquerque), jornalista, professor, político, contista, poeta, orador, romancista, teatrólogo, ensaísta e memorialista, nasceu no Recife, PE, em 4 de setembro de 1867, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 9 de junho de 1934. Em 1896 e 1897, compareceu às sessões preliminares de instalação da Academia Brasileira de Letras. É o fundador da cadeira n. 22, que tem como patrono José Bonifácio, o Moço.
Era filho do dr. José Joaquim de Campos de Medeiros e Albuquerque. Depois de aprender as primeiras letras com sua mãe, cursou o Colégio Pedro II. Em 1880, acompanhou o pai em viagem para a Europa. Em Lisboa, foi matriculado na Escola Acadêmica, e ali permaneceu até 1884. De volta ao Rio de Janeiro, fez um curso de História Natural com Emílio Goeldi e foi aluno particular de Sílvio Romero. Trabalhou inicialmente como professor primário adjunto, entrando em contato com os escritores e poetas da época, como Paula Ney e Pardal Mallet. Estreou na literatura em 1889 com os livros de poesia Pecados e Canções da decadência, em que revelou conhecimento da estética simbolista, como testemunha a sua “Proclamação decadente”.
Em 1888 colaborou no jornal Novidades, ao lado de Alcindo Guanabara. Embora tivesse entusiasmo pela ideia abolicionista, não tomou parte na propaganda. Fazia parte do grupo republicano, e, nas vésperas da proclamação da República, foi a São Paulo em missão junto a Glicério e Campos Sales. Com a vitória da República, foi nomeado, pelo ministro Aristides Lobo, secretário do Ministério do Interior e, em 1892, por Benjamin Constant, vice-diretor do Ginásio Nacional. Foi professor da Escola de Belas Artes (desde 1890), vogal e presidente do Conservatório Dramático (1890-1892) e professor das escolas de 2. grau (1890-1897). É o autor da letra do Hino da República.
Simultaneamente às atividades de funcionário público, exercia as de jornalista. Durante o período florianista, dirigiu O Fígaro. Foi nesse jornal que teve ocasião de denunciar a deposição que se tramava em Pernambuco do governador Barbosa Lima. Em 1894, foi eleito deputado federal por Pernambuco. Medeiros estreou na Câmara conseguindo a votação para lei dos direitos autorais.
Em 1897, foi nomeado diretor geral da Instrução Pública do Distrito Federal. Estando na oposição a Prudente de Morais, foi forçado a pedir asilo à Embaixada do Chile. Demitido do cargo, foi aos tribunais defender seus direitos e obteve a reintegração.
Voltou também à Câmara dos deputados, formando nas fileiras de oposição a Hermes da Fonseca. Durante o quatriênio militar (1912-1916), foi viver em Paris. De volta ao Brasil, defendeu a entrada do Brasil na 1ª Guerra Mundial na Europa, em campanha que contribuiu para o rompimento de relações do Brasil com a Alemanha.Ocupou a Secretaria Geral da ABL de 1899 a 1917. Foi autor da primeira reforma ortográfica ali promovida em 1902.
Por ocasião da campanha da Aliança Liberal, esteve ao lado do governo Washington Luís. Vitoriosa a revolução de 30, refugiou-se na Embaixada do Peru. De 1930 a 1934, dedicou-se às atividades de colaborador do diário da Gazeta de São Paulo e de outros jornais do Rio de Janeiro e às suas atividades na Academia, onde fazia parte da Comissão do Dicionário e era redator da Revista. Empenhou-se nos debates então travados em torno da simplificação da ortografia. Era um grande defensor da idéia da simplificação, e seu último artigo na Gazeta de São Paulo, publicado no dia de sua morte, versou sobre esse assunto. Na imprensa, escreveu também sob os pseudônimos Armando Quevedo, Atásius Noll, J. dos Santos, Max, Rifiúfio Singapura.
Recebeu os acadêmicos Augusto de Lima, Ataulfo de Paiva e Fernando Magalhães.”
Informativo da Academia Brasileira de Letras
http://www.academia.org.br/academicos/medeiros-e-albuquerque/biografia


Hino da Proclamação da República (Dourados MS)


Hino à Proclamação da República do Brasil
Letra: Medeiros e Albuquerque
Música: Leopoldo Augusto Miguez



A Morte de João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque e a Revolução de 1930


Referência

file:///C:/Users/User/Desktop/Os%20100%20Melhores%20Contos%20de%20Crime%20e%20Mist%C3%A9rio%20da%20Literatura%20Universal%20-%20Fl%C3%A1vio%20Moreira%20Da%20Costa%20(3).pdf

http://www.academia.org.br/academicos/medeiros-e-albuquerque/biografia

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