“Digo: o real não está na saída nem
na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia”
Guimarães Rosa
Há Exatos 60 Anos Nascia a Primeira
“Dona Xepa”
Por
Bemvindo Sequeira em 26/05/2013
Caminho
pelas ruas e às vezes ouço pessoas me dizendo:
-
Essa "Dona Xepa" é um remake
de uma novela da Globo, né??
Respondo
como a Terezinha da nossa novela:
-
Né não!
Décadas de
hegemonia da comunicação no País dá a sensação, sobretudo para as
novas gerações, que o Brasil só existe a partir da "platinada"
concorrente.
Mas
já havia Brasil antes rsrsrsrs.
Pedro
Bloch escreveu várias peças de teatro, entre elas "Dona Xepa".
Baseadas
nesta peça é que novelas e filme foram feitos.
Em
1953, a imemorável comediante e atriz Alda Garrido conseguiu um dos
maiores sucessos do teatro do Rio de Janeiro, interpretando a personagem que
imortalizaria na peça que se tornou uma lenda em sua carreira e no teatro
brasileiro: “Dona Xepa” foi encenada mais de 500 vezes e por coincidência no
Teatro Rival - do gerente e posterior proprietário Américo
Leal . Teatro que hoje pertence à mais nova Xepa: Ângela Leal.
http://entretenimento.r7.com/blogs/bemvindo-sequeira/2013/05/26/alda-garrido-a-primeira-xepa-1953/
Dilma tinha um e-mail secreto para
espionar a Lava-Jato. “Ex-presidenta inocenta” está na mira da polícia
Por
Jornal do País
http://www.jornaldopais.com.br/dilma-tinha-um-e-mail-secreto-para-espionar-a-lava-jato-ex-presidenta-inocenta-esta-na-mira-da-policia/
Dona Xepa Original
Abertura Dona Xepa - 21/05/2013
(HD)
Dona Xepa - Capitulo de Estreia -
21/05/2013
Dona Xepa - Último Capitulo -
Terça-feira 24/09/2013 – completo
Tempos de Os Ranchinhos
Alvarenga e Ranchinho - Ensaio -
Bloco 4
O dono da dona
Morre
o médico e escritor Pedro Bloch
03.03.04
- 10h00
O
médico, escritor e dramaturgo Pedro Bloch morreu de insuficiência pulmonar
aguda na segunda-feira 23, aos 89 anos, no Rio de Janeiro. Nascido na Ucrânia,
Bloch veio para o Brasil em 1922 juntamente com seu primo Adolpho Bloch,
fundador da revista Manchete. Foi um dos pioneiros no Brasil na área da
fonoaudiologia: João Gilberto e Roberto Carlos estavam entre seus clientes.
Escreveu mais de 100 livros, muitos infantis, e criou 30 peças de teatro. A
mais famosa delas foi Dona Xepa, adaptada para a tevê por Gilberto Braga
em 1977.
http://istoe.com.br/27372_MORRE+O+MEDICO+E+ESCRITOR+PEDRO+BLOCH/
Pedro Bloch
Médico, dramaturgo e jornalista brasileiro nascido em 1914, em Jitomir, naUcrânia, naturalizando-se depois brasileiro.
Em 1937, formou-se na Faculdade Nacional de Medicina e, posteriormente,especializou-se em Foniatria, cuidando de vozes de vários artistas, como a deRoberto Carlos, Gal Costa, João Gilberto, António Fagundes e, segundo aesposa, de Luciano Pavarotti. Pioneiro da foniatria brasileira, foi fundador daFederação Brasileira de Otorrinolaringologia, precursora da SociedadeBrasileira de Otorrinolaringologia.
Cedo manifestou gosto na literatura infanto-juvenil, escrevendo nesse géneroperto de 50 livros. Para além disso, publicou trabalhos científicos e ainda peçasde teatro, algumas de grande sucesso, como As Mãos de Eurídice , com mais de60 mil representações em cerca de 45 países, e Dona Xepa , adaptada depoispara uma novela homónima da Rede Globo. De salientar ainda a publicação doDicionário de Humor Infantil (1997). Fundou o Grémio Científico e Literário ecolaborou para jornais e revistas escolares, tais como as revistas Pais & Filhos eMachete e o jornal O Globo .
Pedro Bloch morreu a 23 de fevereiro de 2004, em Copacabana, no Rio deJaneiro, vítima de insuficiência pulmonar aguda, provocada por umapneumonia.
https://www.infopedia.pt/$pedro-bloch
Pedro Bloch
Teatro
Data
de nascimento dePedro Bloch:1914 | Data de
morte23-02-2004 Local de morte:(Brasil / Rio de Janeiro / Rio de Janeiro)
Atualizado
em: 21-12-2015
Biografia
Pedro Bloch (Ucrânia 1914 - Rio de Janeiro RJ 2004). Médico foniatra, escritor, jornalista, dramaturgo, compositor. Autor de cerca de 30 peças encenadas, algumas de incontestável popularidade. Elogiado por sua carpintaria teatral, ressalta valores humanistas revestindo-os com um jogo de cena melodramático, de inegável empatia com o grande público.
Pedro Bloch (Ucrânia 1914 - Rio de Janeiro RJ 2004). Médico foniatra, escritor, jornalista, dramaturgo, compositor. Autor de cerca de 30 peças encenadas, algumas de incontestável popularidade. Elogiado por sua carpintaria teatral, ressalta valores humanistas revestindo-os com um jogo de cena melodramático, de inegável empatia com o grande público.
Sua
família deixa a Ucrânia e se instala na cidade do Rio de Janeiro quando Bloch
ainda é criança. Aos 23 anos, forma-se na Faculdade Nacional de Medicina. Em
parceria com Roberto Ruiz, escreve O Grande Alexandre, encenada
em 1947 pela Companhia Déa-Cazarré, no Teatro Regina, Rio de Janeiro, e em
1948, no Teatro Boavista, em São Paulo.
Pedro
Bloch atua como diretor teatral do Pen Clube do Brasil, local de estreia
de As
Mãos de Eurídice, em 1950, seu primeiro grande sucesso
como autor. O monólogo é protagonizado por Rodolfo Mayer, que se consagra no
papel de Gumercindo Tavares, o que o faz manter o espetáculo em seu
repertório em quase toda a sua carreira artística. A peça torna-se,
posteriormente, um fenômeno mundial pela enorme quantidade de representações,
nas quais se destacam intérpretes famosos como o espanhol Enrique Guitart e o
italiano Marcello Moretti, do Piccolo Teatro di Milano. Na Inglaterra, a peça é
produzida por Sean Connery. Nos Estados Unidos é levada com o
título Conscience, em 1952, no Booth Theatre, na Broadway, com atuação de
Maurice Schwartz.
A
Camisola do Anjo, peça em co-autoria com Darcy Evangelista, dirigida por Esther
Leão,
no Teatro Rival, em 1950, conta a história de uma viúva recente, assediada por
um novo pretendente. O marido volta à terra, como anjo, para perturbar seu
sucessor. Em Os Inimigos Não Mandam Flores, estreada em 1951, no Teatro
Serrador, com direção de Graça
Mello, Bloch compõe um psicodrama vivido por um casal. Na
França, as atrizes Edith Piaf, Juliette Greco e Marina Vlady, fazem-na
conhecida como a "peça dos divórcios", pois todas acabam por se
divorciar no período dos ensaios.
Em
1951, Irene é montada pela Companhia Dulcina-Odilon e Um Cravo
na Lapela é levada pelos Os
Artistas Unidos, no Teatro Copacabana. No mesmo ano são
representadas mais duas peças, ambas protagonizadas, com êxito, por Procópio
Ferreira: Morre um Gato na China, na qual há uma cena
em que o ator apaga o cigarro na sola do sapato, cumprindo à risca a indicação
da rubrica no texto, e Esta Noite Choveu Prata, um monólogo que lhe dá a
oportunidade de compor três tipos diferentes, unidos pela mesma história, o
português Francisco Rodrigues, o maestro italiano Pietro Bonardi e o ator
Camilo. Uma nova temporada da peça, realizada em 1957, no Teatro Serrador,
acaba transformando o espetáculo no segundo carro-chefe de Procópio Ferreira,
que totaliza mais de mil representações.
Eva
Todor estreia A Mancha, com direção de
Willy Keller, no Teatro Serrador, em 1952, ano em que Bloch emplaca outro
sucesso, Dona Xepa, com Alda
Garrido no papel-título. A peça lota o Teatro
Rival por três temporadas consecutivas e acaba virando filme em 1959.
Segundo Décio
de Almeida Prado, Bloch foi desinibido comercialmente,
"não tanto por amor à bilheteria", pois como médico "não
dependia do palco - mas porque seus limites, como pensador e como especialista
em teatro, coincidiam exatamente com os do grande público. Ele nunca hesitou em
compor peças sob medida para determinadas personalidades ou em imaginar
situações carregadas de melodramaticidade, abrindo as comportas para o
histrionismo latente em tantos atores, mesmo entre os maiores".1
Em
1955, a peça Leonora é montada pela Companhia Dulcina-Odilon e também
vai para o cinema, com roteiro de Bloch, com título Leonora dos
Sete Mares. Os estudos, que conclui na Escola Nacional de Música,
possibilitam que o autor se dedique à composição de músicas para algumas de
suas peças, entre elas Uma Flauta para o Negro - também conhecida
como Mulher de Briga - dirigida por Delorges Caminha, em 1955.
Para Soraia, Posto 2, compõe uma marcha-rancho com Ary Barroso. Encenada
por Léo
Jusi,
em 1963, a peça trata dos sonhos e da realidade dos operários de uma
construção.
Brasileiros
em Nova York, com Henriette
Morineau, e Miquelina, com Alda Garrido, são montadas,
respectivamente, pelos diretores José
Maria Monteiro e Léo Jusi, em 1959. Segundo o
crítico Yan
Michalski: "As comédias e os dramas de costumes de Pedro
Bloch captam com certo dom de observação personagens e cacoetes do cotidiano
carioca; e o grande público, na época do lançamento dos seus grandes êxitos,
não se chocava com os aspectos piegas e novelescos da sua dramaturgia. Um dos
seus textos mais enxutos é o ato único Procura-se uma Rosa, que em 1961, junto
com peças homônimas de Vinicius de Moraes e Glaucio Gill, inaugurou o Teatro
Santa Rosa",2 em Ipanema. As peças, cujo argumento fundamenta-se em
uma notícia de jornal, são remontadas, em 1965, para outra inauguração, a do
Teatro Miguel Lemos, em Copacabana.
Sorriso
de Pedra, outro de seus monólogos, é interpretado por Henriette Morineau, no
Teatro Dulcina, no Rio de Janeiro, em 1961, no Teatro
Oficina, em São Paulo, em 1962. No Rio de
Janeiro, Roleta Paulista estreia, em 1963, e Amor a Oito
Mãos entra em cartaz em 1964 ambas dirigidas por Fábio Sabag.
Encenada
em 1966, por João
Bethencourt, Os Pais Abstratos aborda os
conflitos entre os jovens e seus pais. Em 1967, estreia na capital
mineira O Pecado Imortal, com direção de Carlos Alberto, que contracena
com Yoná Magalhães. Depois de assistir ao mesmo espetáculo, em 1968, no Teatro
Serrador, Yan Michalski constata uma nova fase no trabalho autoral de Pedro
Bloch: "Dentro dos seus limites de passatempo, a comédia - bastante pouco
cômica, diga-se de passagem - é de uma respeitável eficiência e comprova um
domínio extremamente seguro dos instrumentos de trabalho que Pedro Bloch
alcançou agora como dramaturgo-artesão. Não hesito mesmo em afirmar que poucos
autores brasileiros seriam, hoje em dia, capazes de criar uma peça tão bem
feita, construída com tanta firmeza, apoiada em tantos efeitos eficientes e
valorizada por um diálogo tão espontâneo e vivo. Por outro lado, Pedro Bloch
confirma aqui uma tendência que já havíamos sentido em Os Pais Abstratos: um
estilo mais seco e contido, um esforço no sentido de evitar ou pelo menos dosar
mais cuidadosamente, o sentimentalismo óbvio, o mau gosto e o sensacionalismo
fácil que invalidaram em grande parte muitas de suas peças
anteriores".3
LSD e
O Contrato Azul, duas peças curtas, apresentadas sequencialmente em dois atos,
são dirigidas por Antonio do Cabo, em 1970. LSD tem seu título vetado
pelo Juizado de Menores, por fazer menção subliminar às drogas. Bloch se
recusa a mudar o título. Sua intenção é discutir o uso de drogas como fuga dos
problemas do mundo moderno. Diante da inflexibilidade das autoridades, encerra
o assunto limitando-se a colocar três pontos de interrogação - ??? -
no lugar do título original.
Dona
Xepa volta ao palco, em 1974, protagonizada pela atriz Vanda
Lacerda. A remontagem é mal recebida pela crítica, que a
considera de nostalgia anacrônica e não justificada. Três anos depois, a peça é
adaptada para a televisão. A novela consagra a atriz Yara Côrtes, no papel de
Xepa. Em 1975, a peça Karla, Valeu a Pena?, dirigida por Maurício
Sherman, retrata os modismos mal digeridos e a liberdade de costumes que
aparentemente, segundo o autor, se apoderam da mentalidade da família burguesa.
Paralelamente
ao seu reconhecido desempenho na dramaturgia, Pedro Bloch é famoso por sua
atuação como médico foniatra. Escreve livros científicos e infanto-juvenis e
produz roteiros para o cinema, a maioria baseados em textos seus para o teatro
e assina colunas nas
revistas Manchete, Pais&Filhos e no jornal O
Globo. É também autor de outras peças, como A Xícara do
Imperador, Um Anão Chora Baixinho, Casal em Crise e A Profissão
do Demônio ou O Quarto Vagabundo.
Para Bloch
"só existe um gênero de teatro: o que se comunica intensamente com a
plateia, o que extravasa o palco. [...] Quem não alcança esse tipo de diálogo
deveria adotar outro gênero menos implacável, pois o teatro é a exposição da
alma nua aos olhos e critério de mil juízes. Gênero é circunstancial".4
Notas
1 PRADO, Décio de Almeida. O teatro brasileiro moderno. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1996.p.56.
2 MICHALSKI, Yan. Pedro Bloch. In: ______.PEQUENA Enciclopédia do Teatro Brasileiro Contemporâneo. Material inédito, elaborado em projeto para o CNPq. Rio de Janeiro, 1989.
3 MICHALSKI, Yan. Pecado Comercial. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 15 jun. 1968.
4 SANTOS, Nelson. O pecado imortal de Ioná e Carlos Alberto. Manchete, Rio de Janeiro, 2 set. 1967.
1 PRADO, Décio de Almeida. O teatro brasileiro moderno. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1996.p.56.
2 MICHALSKI, Yan. Pedro Bloch. In: ______.PEQUENA Enciclopédia do Teatro Brasileiro Contemporâneo. Material inédito, elaborado em projeto para o CNPq. Rio de Janeiro, 1989.
3 MICHALSKI, Yan. Pecado Comercial. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 15 jun. 1968.
4 SANTOS, Nelson. O pecado imortal de Ioná e Carlos Alberto. Manchete, Rio de Janeiro, 2 set. 1967.
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa397530/pedro-bloch
Dona Xepa
1959
Dona
Xepa
Dirigido
por: Darcy Evangelista
87
minutos
Peça
criada por Pedro Bloch, fez muito sucesso nos palcos.Dona Xepa(Alda Garrido)
trabalha na feira, onde se diverte e bate boca com os colegas e a vizinhança,
deixando sempre à mostra seu temperamento estourado e rude de mulher do povo,
para vergonha de sua filha Rosália(Odete Lara), que quer se dá bem e largar a
vida de pobreza na vila. Xêpa tem outro filho, o inventor Edson (Herval
Rossano), e não mede sacrifícios para que ele possa concluir seu invento, uma
máquina geradora de energia nuclear cobiçada por uma gangue de escroques. O
texto de Bloch - que aqui tem roteiro de Evangelista e Alípio Ramos - mistura
comédia e melodrama.
Estreia
Brasil:
1959
Elenco
de Dona Xepa
Alda
Garrido Dona Xepa
Carvalhinho
Colé
Santana
Herval Rossano Edson
Odete
Lara Rosália
Zezé
Macedo Camila
https://filmow.com/dona-xepa-t53880/
https://youtu.be/BcE4pB5VqwQ
FILME - Dona Xepa 1959
Referência
http://entretenimento.r7.com/blogs/bemvindo-sequeira/2013/05/26/alda-garrido-a-primeira-xepa-1953/
http://www.jornaldopais.com.br/dilma-tinha-um-e-mail-secreto-para-espionar-a-lava-jato-ex-presidenta-inocenta-esta-na-mira-da-policia/
http://istoe.com.br/27372_MORRE+O+MEDICO+E+ESCRITOR+PEDRO+BLOCH/
https://www.infopedia.pt/$pedro-bloch
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa397530/pedro-bloch
https://img.fstatic.com/PlTLBqIjHfyLu0tlSYB3lq66yrQ=/fit-in/210x312/smart/https://cdn.fstatic.com/media/movies/covers/2012/03/9b66dc9dcf438f2694256ca6ca6aeea4.jpg
https://filmow.com/dona-xepa-t53880/
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