quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

PARLAMENTARISMO, DEMOCRACIA DIRETA E MONARQUIA

"VITÓRIA NÃO É UMA COISA QUE CHEGA. É UMA COISA QUE SE CONSTRÓI NO UNIVERSO." ---------- DUAS ROSAS DE MANHÃ As bombas atômicas foram lançadas sobre o Japão nos seguintes horários: --------
---------- Hiroshima No dia 6 de agosto de 1945, às 8h15 da manhã ---------
--------- Nagasaki No dia 9 de agosto de 1945, dois minutos depois das 11h da manhã -------- A bomba lançada em Hiroshima foi a primeira bomba atômica da história e foi chamada de "Little Boy". A bomba de Nagasaki era 50% mais potente que a de Hiroshima, mas a cidade foi parcialmente protegida pelos morros. A rendição do Japão foi anunciada em 2 de setembro de 1945, com a assinatura do acordo no navio americano USS Missouri, na Baía de Tóquio. 9 de agosto de 1945: reviravoltas tornaram Nagasaki alvo dos EUA ... 9 de ago. de 2020 — Uma semana depois, o outro irmão sobrevivente ordenou que Fukahori não morresse também, antes de ele mesmo morrer... National Geographic ---------- ---------- Rosa de Hiroshima Vinicius de Moraes Letra Pensem nas crianças Mudas, telepáticas Pensem nas meninas Cegas inexatas Pensem nas mulheres Rotas alteradas Pensem nas feridas Como rosas cálidas Mas, oh, não se esqueçam Da rosa da rosa Da rosa de Hiroshima A rosa hereditária A rosa radioativa Estúpida e inválida A rosa com cirrose A anti-rosa atômica Sem cor sem perfume Sem rosa, sem nada Composição: Gerson Conrad / Vinícius de Moraes. _________________________________________________________________________________________________________ Esse texto é uma rica combinação de reflexões filosóficas, poesia e referências históricas e culturais. Aqui está uma análise breve de cada seção: Frase inicial ("VITÓRIA NÃO É UMA COISA QUE CHEGA. É UMA COISA QUE SE CONSTRÓI NO UNIVERSO.") Uma máxima que reflete a natureza do esforço humano e da construção contínua para alcançar qualquer tipo de sucesso. Destaca a ideia de que nada acontece por acaso ou sem trabalho. Trecho do poema "Alturas de Machu Picchu" de Pablo Neruda Neruda conecta o sofrimento humano à sua própria história, evocando imagens poderosas dos trabalhadores e ancestrais que moldaram a civilização com seu esforço e sacrifício. Ele dá voz aos silenciados e explora a luta e a resistência como elementos fundamentais da vida. Reflexão sobre a obra de Neruda A introdução do contexto histórico de Neruda e a relevância de sua obra mostram como ele foi um símbolo de resistência e uma voz para os oprimidos. Sua poesia é apresentada como uma ponte entre a luta individual e coletiva. Comentário final ("TEM MUITO SUOR, NÃO É?") Esse trecho traz uma reflexão profunda sobre a condição humana e o papel do trabalho. É um diálogo sobre o esforço incessante que define nossa existência, seja para alcançar objetivos pessoais ou coletivos. A metáfora da "rosa de manhã" representa a beleza e a espontaneidade aparentes de conquistas que escondem anos de preparação. Temas principais: O valor do trabalho e do esforço. A luta humana como constante histórica e pessoal. A relação entre sacrifício e conquista. A poesia como meio de dar voz àqueles esquecidos pela história. Há uma conexão clara entre a poesia de Neruda e as reflexões filosóficas no texto: ambas exploram a dualidade entre o sofrimento e a beleza, entre o esforço e a realização. ------------- Alturas de Machu Picchu, poema de Pablo Neruda ---------- XII SUBE a nacer conmigo, hermano. Dame la mano desde la profunda zona de tu dolor diseminado. No volverás del fondo de las rocas. No volverás del tiempo subterráneo. No volverá tu voz endurecida. No volverán tus ojos taladrados. Mírame desde el fondo de la tierra, labrador, tejedor, pastor callado: domador de guanacos tutelares: albañil del andamio desafiado: aguador de las lágrimas andinas: joyero de los dedos machacados: agricultor temblando en la semilla: alfarero en tu greda derramado: traed a la copa de esta nueva vida vuestros viejos dolores enterrados. Mostradme vuestra sangre y vuestro surco, decidme: aquí fui castigado, porque la joya no brilló o la tierra no entregó a tiempo la piedra o el grano: señaladme la piedra en que caísteis y la madera en que os crucificaron, encendedme los viejos pedernales, las viejas lámparas, los látigos pegados a través de los siglos en las llagas y las hachas de brillo ensangrentado. Yo vengo a hablar por vuestra boca muerta. A través de la tierra juntad todos los silenciosos labios derramados y desde el fondo habladme toda esta larga noche como si yo estuviera con vosotros anclado, contadme todo, cadena a cadena, eslabón a eslabón, y paso a paso, afilad los cuchillos que guardasteis, ponedlos en mi pecho y en mi mano, como un río de rayos amarillos, como un río de tigres enterrados, y dejadme llorar, horas, días, años, edades ciegas, siglos estelares. Dadme el silencio, el agua, la esperanza. Dadme la lucha, el hierro, los volcanes. Apegadme los cuerpos como imanes. Acudid a mis venas y a mi boca. Hablad por mis palabras y mi sangre. La presente Antología de Pablo Neruda es publicada con fines de difusión y estudio de la obra del Poeta y está prohibida su reproducción con fines comerciales o de uso público. Todos los derechos pertenecen a la Fundación Pablo Neruda. Sitio desarrollado por SISIB - UNIVERSIDAD DE CHILE Poesia Viva — Eduardo Waack 12 de mar. de 2020 #poesia Nascido em Parral, no Chile, em 12/07/1904, Pablo Neruda faleceu em Santiago, em 23/09/1973. É um dos maiores poetas de nosso tempo, em cujos versos cantou a América Latina profunda e humilhada, viajando pelos mais inóspitos rincões deste continente, fazendo da sua voz a expressão mais cara de um povo simples, explorado e ancestral. Ouvi seu nome pela primeira vez em 1980, através da música “Trocando em Miúdos”, de Chico Buarque e Francis Hime, e logo fiquei curioso para conhecer aquele escritor que era a personificação da resistência, da solidariedade fraterna e do amor cósmico. Autor de “Vinte poemas de amor e uma canção desesperada” (1924), “Residência na Terra” (1935), “As uvas e o vento” (1955), “Cem sonetos de amor” (1959), “Memorial de Ilha Negra” (1964) e “Ainda” (1969). Alturas de Machu Picchu, seu poema mais conhecido, integra o livro “Canto Geral”, escrito na clandestinidade e publicado em 1950. Tive a oportunidade de ouvir a gravação original deste poema, pelo próprio Neruda, em 1982, numa velha fita cassete presente de um amigo argentino. Recentemente descobri a versão remasterizada desta leitura efetuada em Santiago do Chile, em 10/03/1947. É a que apresentamos agora, embalada pela canção El Cóndor Pasa, composta pelo peruano Daniel Alomia Robles e interpretada pelo grupo chileno Los Jaivas. As imagens que compõe o plano de fundo para a declamação de Neruda foram colhidas na Rede Mundial de Computadores e mostram cenas emblemáticas e impactantes do cotidiano de Abya Yala. #poesia Música 1 músicas El Condor Pasa Grupo 5 del Peru Platino Instrumental - Andina Música _________________________________________________________________________________________________________ "TEM MUITO SUOR, NÃO É? E... EU ACHO QUE NINGUÉM VAI CONSEGUIR FAZER NADA NO BRASIL E EM NENHUMA PARTE, NEM PESSOALMENTE, NEM FAMILIARMENTE, NEM POLITICAMENTE, SEM TRABALHO. ISSO TALVEZ SEJA O GRANDE DESAFIO DO HOMEM. NÃO FOI ASSIM COM A EXPULSÃO DO PARAÍSO? NÃO FOI ISSO? " - VAI COM O SUOR DO SEU ROSTO", NÃO É? PARECE QUE NÓS SOMOS ISSO. NÓS SOMOS CONDENADOS A QUERER O PARAÍSO. PRA TENTAR ALCANÇAR TEMOS QUE DAR DURO. E DANDO DURO, TRABALHANDO, ÀS VEZES VOCÊ PERDE. VOCÊ DEIXA DE VER O SEU OBJETIVO E VOCÊ FICA SÓ PERDIDO NA MECÂNICA DAS COISAS. EU ACHO QUE É PERVERSÃO, PELO MENOS O IDEAL, DE PERFEIÇÃO, ESTÁ EM VOCÊ JUNTAR, VOCÊ TRABALHAR MAS CHEGAR LÁ. QUER DIZER, E QUANDO VOCÊ CHEGA LÁ, QUANDO VOCÊ CONSEGUE, TEM QUE DAR A IMPRESSÃO DE QUE TEM O FRESCOR DE UMA ROSA DE MANHÃ. DE REPENTE. EXPLODIU. NÃO SE SABE PORQUE, NÃO É? MAS PRA CHEGAR ATÉ EXPLODIR TEVE QUE BATALHAR MUITO. ENRAIZAR MUITO. PLEBISCITO, REFERENDO E DECRETO Tiros pela culatra ----------
--------- PODER360 ----------- 31.dez.2024 (terça-feira) - 18h30 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta 3ª feira (31.dez.2024) o decreto nº 12.345, que estabelece regras para o funcionamento de clubes de tiro localizados a menos de 1 km de escolas. Esses estabelecimentos só poderão operar depois do horário escolar e em horários comerciais durante fins de semana e feriados. Segundo o decreto, de 2ª a 6ª feira, os clubes poderão funcionar entre 18h e 22h. Aos sábados, domingos e feriados, o horário permitido será das 6h às 22h, exclusivamente para atividades de instrução e prática de tiro esportivo. Já para atividades administrativas que não envolvam disparos, o funcionamento será permitido durante todo o dia. A instalação de novos clubes de tiro só será autorizada em locais a mais de 1 quilômetro de distância de instituições de ensino. alertas grátis do Poder360 NOVAS EXIGÊNCIAS O decreto também inclui requisitos mais rigorosos para a concessão de certificados de registro e para a fiscalização de clubes de tiro. Entre as exigências, os responsáveis deverão garantir: isolamento acústico; plano de segurança com análise de risco das atividades; controle de acesso às áreas onde estão armazenados armas e munições; monitoramento por câmeras nos locais de armazenamento de materiais; sistema informatizado para registrar entradas e saídas de usuários, funcionários e prestadores de serviço; certificação de segurança emitida por profissionais habilitados, habilitados, assegurando condições adequadas para a prática esportiva. REGRAS PARA CACS O decreto também altera as normas para colecionadores, atiradores esportivos e caçadores (CACs). Para obter o registro de atirador esportivo, será obrigatório estar filiado a uma entidade reconhecida, com as armas devidamente registradas. Além disso, a regulamentação proíbe o transporte de armas e munições por colecionadores, atiradores esportivos ou caçadores nos dias de eleições, bem como nos dias anterior e posterior aos pleitos. As novas regras buscam equilibrar o funcionamento dos clubes de tiro com a segurança pública, especialmente em áreas próximas a escolas, além de aumentar o controle sobre atividades relacionadas a armas de fogo. Com informações de Agência Brasil. o Poder360 integra o autores PODER360 _________________________________________________________________________________________________________ ----------
---------- Câmara permite clubes de tiro a menos de 1 km de escolas ao derrubar decreto de Lula Seis artigos do decreto de Lula tiveram trechos sustados pela Câmara; texto aprovado pelos deputados segue para o Senado. Trecho retirado impedia o certificado de registro, emitido pelo Exército, para clubes de tiro que estejam a menos de um quilômetro de estabelecimentos de ensino, públicos ou privados - (crédito: hosein charbaghi/unsplash) --------- A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 28, projeto que derruba parte do decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que restringe o acesso a armas de fogo. Caso a proposta também receba o aval do Senado, a proibição de instalação de clubes de tiro a menos de um quilômetro de escolas vai deixar de valer. O texto, aprovado pelos deputados após um acordo entre a oposição e a base do governo Lula, agora vai tramitar no Senado. Seis artigos do decreto de Lula tiveram trechos sustados pela Câmara. Uma das normas impede o certificado de registro, emitido pelo Exército, para clubes de tiro que estejam a menos de um quilômetro de estabelecimentos de ensino, públicos ou privados. A medida da Presidência foi publicada em julho do ano passado. "Na concessão de CR (Certificado de Registro) às entidades de tiro desportivo, o Comando do Exército observará os seguintes requisitos de segurança pública: distância do interessado superior a um quilômetro em relação a estabelecimentos de ensino, públicos ou privados", diz o texto do decreto. De acordo com a relatora do projeto, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), as medidas impostas pelo governo Lula sobre a localização dos clubes de tiro "prejudicam a segurança jurídica" dos estabelecimentos que já existem. "Inviabilizando a continuidade de suas atividades, além de não ter qualquer justificativa técnica de aumento da segurança pública", afirmou. Para sacramentar a derrubada dos trechos do decreto presidencial, é preciso que a maioria simples dos senadores aprovem a proposta. Procurado pelo Estadão para comentar sobre a proposta, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não respondeu. A aprovação do projeto ocorreu um mês após o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, ter afirmado que concordava com algumas mudanças no decreto de Lula. A deliberação da Câmara não teve protestos da base governista, que até orientou a bancada a apoiar a proposta. Com o acordo, a votação foi simbólica, sem necessidade do registro de votos eletrônicos. Projeto também muda registro de armas de coleção e obtenção de registro para CACs Os outros trechos do decreto de Lula que foram derrubados pela Câmara tratam de restrições a armas de colecionadores, armas de pressão por gás, renovação do certificado e critérios para a aquisição de armas e regulamentação do tiro desportivo. Uma das partes sustadas estabelece que as armas de fogo de coleção só podem ser aquelas declaradas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e fabricadas há quarenta anos ou mais. Se o Senado aprovar o projeto, a competência para definir e classificar os armamentos vai ficar com o Comando do Exército. "A restrição imposta pelo decreto desconsidera a realidade prática e técnica das armas de fogo, prejudicando cidadãos que optam por colecionar de forma responsável e legal", disse a relatora. O projeto também rejeita exigências para a obtenção do Certificado de Registro de Atirador Desportivo para a prática do tiro desportivo com armas de pressão. O decreto de Lula prevê a comprovação de treinamentos ou competições por calibre registrado a cada 12 meses. "Tal exigência é humana e socialmente inviável, especialmente para atiradores amadores que possuem outras ocupações", afirmou Laura Carneiro. ________________________________________________________________________________________________________ ---------
---------- Entenda Direito Plebiscito e Referendo 22/04/2019 - 11:27 Em 2005, os eleitores brasileiros participaram de um referendo sobre a venda de armas de fogo no país. Em 1993, houve um plebiscito para definir a forma (republicana ou monarquista) e o sistema de governo (presidencialista ou parlamentarista). Afinal, qual a diferença entre esses dois modos de participação popular? Plebiscito O plebiscito é a consulta popular sobre temas relevantes à comunidade, feita antes que seja determinada alguma medida legislativa ou administrativa. Por exemplo, o plebiscito sobre forma e sistema de governo, em 1993, foi anterior a qualquer definição legal relacionada ao possível resultado da votação. Como o resultado determinou a manutenção da forma e do sistema em vigor, não houve depois qualquer mudança legislativa a esse respeito. Como define o Tribunal Superior Eleitoral (TSE): usa-se o termo plebiscito “para indicar pronunciamentos populares não precedidos por atos estatais, especialmente sobre fatos ou eventos (não atos normativos) que, por sua natureza excepcional, não contam com uma disciplina constitucional”. O plebiscito é convocado com anterioridade a ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido à apreciação (Lei n.º 9.709/98, art. 2º, § 1º). Referendo O referendo também é uma forma de consulta popular sobre algo importante à sociedade, mas que já passou por definição legislativa ou administrativa. Por exemplo: o Congresso aprovou o novo Estatuto do Desarmamento, deixando à população a definição sobre a proibição ou liberação da venda de armas de fogo no país. Como define o TSE: “votação popular sobre a confirmação ou não confirmação de uma medida do corpo legislativo.” O referendo é convocado com posterioridade a ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição (Lei n.º 9.709/98, art. 2º, § 2º). Voto obrigatório Nos dois casos, o voto é obrigatório para o eleitor, como em uma eleição normal. Afinal, qual a diferença? Para simplificar, o plebiscito consulta os eleitores antes de o Legislativo ou o Executivo determinarem qualquer medida legislativa ou administrativa. Já o referendo é a consulta feita após a deliberação sobre determinado tema pelo Legislativo ou pelo Executivo, porém a decisão somente terá eficácia caso ratificada pelos cidadãos. Ainda segundo o TSE: plebiscito e referendo são consultas formuladas ao povo para que delibere sobre matéria de acentuada relevância, de natureza constitucional, legislativa ou administrativa (Lei n. 9.709/98, art. 2º). A diferença entre um e outro, é temporal, isto é, o plebiscito é uma consulta formulada antes do ato legislativo ser elaborado, e o referendo é consulta formulada ao eleitor após a elaboração desse ato. _________________________________________________________________________________________________________ ----------- ---------- Senador Fernando Henrique Cardoso entrevistado por Mino Carta, 1985 ----------- Memória Audiovisual Brasileira - MAB 11 de dez. de 2024 O senador, líder do governo e candidato a prefeito de São Paulo, Fernando Henrique Cardoso (PMDB-SP), é entrevistado pelo jornalista Mino Carta em seu programa O Homem e Seu Tempo, em 1985. Os temas passam por cinema, filosofia, exílio, política e poesia. Fernando Henrique Cardoso nasceu em 18 de junho de 1931, na cidade do Rio de Janeiro, em uma família de tradição militar. Formou-se em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP) e construiu uma sólida carreira acadêmica, que incluiu passagens como professor em renomadas instituições do Brasil e do exterior. FHC, como é amplamente conhecido, despontou como intelectual de destaque ao publicar estudos sobre desenvolvimento, desigualdade social e dependência, tornando-se um dos teóricos mais influentes da sociologia brasileira. Na política, Fernando Henrique Cardoso iniciou sua trajetória no partido MDB (Movimento Democrático Brasileiro) durante o regime militar, atuando na oposição ao governo autoritário. Posteriormente, com a redemocratização, foi eleito senador e, em 1993, assumiu o Ministério da Fazenda durante o governo Itamar Franco. Ali, liderou a implementação do Plano Real, que controlou a hiperinflação e estabilizou a moeda brasileira, ganhando ampla popularidade e credibilidade política. Em seguida, foi eleito presidente do Brasil em 1994, sendo reeleito em 1998. Em seus dois mandatos (1995–2002), promoveu reformas estruturais, como a privatização de estatais, a modernização do Estado e a abertura da economia ao capital estrangeiro, apesar das críticas e controvérsias em relação a algumas de suas políticas. Após deixar a presidência, FHC manteve ativa participação no debate público, seja por meio de palestras, artigos, entrevistas ou pela atuação em instituições voltadas para a promoção da democracia e do desenvolvimento. Recebeu diversos prêmios e honrarias internacionais, reforçando seu reconhecimento como intelectual e estadista. Sua trajetória continua a influenciar a vida política e acadêmica brasileira, sendo constantemente lembrado pela marca que deixou na estabilização econômica do país e nas discussões sobre políticas públicas. --- Mino Carta, nascido Domenico Carta em 1933, em Gênova, na Itália, mudou-se para o Brasil ainda criança, em 1946. Desde jovem, interessou-se pela comunicação e pelo jornalismo, ingressando em redações de veículos impressos e construindo, ao longo das décadas, um dos nomes mais influentes da imprensa brasileira. Passou por diversas publicações e foi cofundador de revistas de grande impacto nacional, como Veja, IstoÉ e CartaCapital, sempre se destacando pela ousadia editorial e pela busca de um jornalismo independente. Ao longo de sua carreira, Mino Carta firmou-se não apenas como um jornalista de renome, mas também como um crítico atento da cena política e social do país. Sua atuação intensa e seu compromisso com a liberdade de expressão o levaram a enfrentar tanto pressões de ordem econômica quanto desafios de caráter político, especialmente durante períodos conturbados da história nacional. À frente da revista CartaCapital, mantém uma linha editorial crítica e reflexiva, pautada pelo jornalismo investigativo e por análises aprofundadas que influenciam o debate público no Brasil. Mais sobre Fernando Henrique Cardoso: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fernand... Pessoas mencionadas 2 pessoas Fernando Henrique Cardoso Lula _________________________________________________________________________________________________________ ---------- ----------- SAIBA COMO A TECNOLOGIA MUDOU PROFUNDAMENTE A FORMA DE SE FAZER POLÍTICA ----------- MyNews Estreou em 27 de dez. de 2024 #segundachamada #mynews #politicabrasileira Afonso Marangoni e Mara Luquet conversam com Paulo Delgado, professor e ex-deputado federal, Vanda Célia, jornalista, e Rudolfo Lago, editor-chefe da edição nacional do Correio da Manhã. Programa gravado em 11/12/2024. #maraluquet #noticias #politicabrasileira #política #deputadofederal #paulodelgado #tecnologia #segundachamada #mynews _________________________________________________________________________________________________________

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