quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

O DO RICO: CEMITÉRIO DA APOTEOSE DE SUCUPIRA

REVERTERE AD LOCUM TUUM ----------- "Lembrai-vos de Rio de Janeiro, Santiago, Washington, Brasília, Caracas e Sucupira." ----------- "Recordad a Río de Janeiro, Santiago, Washington, Brasilia, Caracas y Sucupira." ----------- "Remember Rio de Janeiro, Santiago, Washington, Brasília, Caracas, and Sucupira." ----------- "Não se esqueçam de Rio de Janeiro, Santiago, Washington, Brasília, Caracas e da gloriosa Sucupira, terra onde até promessa vira decreto!" ----------- ---------- Silêncio de um minuto - Noel Rosa - LETRAS.MUS.BR Letras.mus.br https://www.letras.mus.br › Samba › Noel Rosa Não te vejo e nem te escuto. O meu samba está de luto. Eu peço o silêncio de um minuto. Homenagem a história. De um amor cheio de glória ----------- SILÊNCIO DE UM MINUTO (EN Español) - Roberta Sá Letras.mus.br https://www.letras.mus.br › ... › Silêncio de um minuto Silencio de un minuto. No te veo y no te escucho. Mi samba está de luto. Pido un minuto de silencio. Homenaje a la historia. De un amor lleno de gloria ----------- SILÊNCIO DE UM MINUTO (Lyrics in English) - Noel Rosa Letras de canciones https://www.letras.com › ... › Silêncio de um minuto One Minute of Silence. Silêncio de um minuto. I don't see you and I don't hear youNão te vejo e nem te escuto. My samba is in mourningO meu samba está de ... ----------- Análise do Artigo: "Não se deve partidarizar a defesa da democracia" - Luiz Carlos Azedo O artigo de Luiz Carlos Azedo, publicado no Correio Braziliense em 8 de janeiro de 2025, discute o segundo aniversário dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília. Através de uma análise histórica e política, Azedo busca refletir sobre as lições do passado, como a defesa da democracia, e os erros cometidos nos momentos críticos da história política brasileira. ---------- Conclusão: A Importância de Manter a Coesão A análise de Azedo traz à tona a fragilidade da democracia quando confrontada com divisões internas, como aquelas que ocorreram no passado e se refletem ainda hoje. Ele destaca que, para que o Brasil não repita os erros históricos, é crucial que a defesa da democracia seja apartidária, e que não se deixe que disputas políticas possam minar a estabilidade democrática. Embora o ato de 8 de janeiro de 2025 seja um importante momento simbólico, a ausência de figuras chave nas cerimônias deixa um sinal de alerta sobre as tensões políticas persistentes. O autor sugere que a democracia no Brasil precisa de um esforço coletivo de todos os setores políticos para garantir sua preservação e o fortalecimento das instituições. Esse é um reflexo importante sobre como a história se entrelaça com os eventos contemporâneos e como o Brasil ainda enfrenta desafios profundos relacionados à coesão política e à preservação da democracia. -----------
----------- Não se deve partidarizar a defesa da democracia Publicado em 08/01/2025 - 06:33 Luiz Carlos Azedo Brasília, Comunicação, Congresso, Eleições, Governo, Justiça, Memória, Militares, Partidos, Política, Violência Lula descerá a rampa do Palácio do Planalto para um ato simbólico na Praça dos Três Poderes, onde participará do “Abraço da Democracia”, com presença do público e autoridades O dia 8 de janeiro de 2023 deve sempre ser lembrado como uma data em que os democratas derrotaram o golpismo, mais ou menos como em 1961, na posse do presidente João Goulart, que só ocorreu graças à Campanha da Legalidade, liderada pelo então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola. Foi um dos episódios mais tensos da história política brasileira. Naquele momento, a ampla cadeia de rádio que se formou para informar a população foi decisiva para garantir a democracia no Brasil, durante a crise política gerada pela renúncia de Jânio Quadros, em 25 de agosto (Dia do Soldado) de 1961, e a resistência dos setores militares e conservadores à posse de Goulart. O vice-presidente João Goulart, o Jango, como era popularmente conhecido, havia sido eleito porque a escolha de presidente e vice era separada, e um movimento articulado por sindicalistas de São Paulo, intitulado “Jan-Jan”, desequilibrou o jogo e elegeu um presidente de direita e um vice de esquerda. À época, como no 8 de janeiro de 2023, setores militares e governistas, frustrados pela renúncia, temiam que Jango implementasse uma política reformista, com propostas como a nacionalização das empresas estrangeiras e uma ampla reforma agrária, o que n]ao é bem o caso agora. Governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, cunhado de Jango, mobilizou as forças políticas e sociais em defesa da Constituição de 1946, a partir da Rádio Guaíba, em Porto Alegre, que transmitiu mensagens e convocou o apoio popular à legalidade. Após intensas negociações e a pressão popular, foi aprovada uma solução de compromisso: o sistema parlamentarista. Esse modelo reduziu os poderes de Goulart como presidente, transferindo parte da autoridade executiva para o primeiro-ministro. Esse acordo permitiu que Goulart assumisse a presidência em 7 de setembro de 1961. No entanto, o parlamentarismo foi revogado em 1963, após um plebiscito, e Jango retomou plenos poderes como presidente, em meio à radicalização política que culminaria no golpe militar de 1964. Esses episódios, do ponto de vista histórico, são muito importantes para compreender o processo político brasileiro subsequente e o comportamento da nossa esquerda brasileira, com reflexos ainda hoje. O filme Ainda estou aqui, com o qual Fernanda Torres conquistou o Globo de Ouro de melhor atriz, em Holllywood, é um retalho dramático e familiar do que ocorreu após o golpe que destituiu Jango. Leia também: Eunice, Fernanda e a luta contra o esquecimento Aquele abraço Entretanto, não basta a repulsa à ditadura, é preciso compreender aquele processo para não repetir os mesmos erros. Dois deles foram decisivos: primeiro, subestimar a força da oposição na sociedade e romper com setores liberais; em segundo, subordinar a questão democrática às reformas de base, sobretudo à nacionalização das empresas estrangeiras e à reforma agrária “na lei ou na marra”, o que legitimou a aliança dos Estados Unidos com os golpistas, em suposta defesa da democracia. Brizola, já então deputado federal eleito pela antiga Guanabara, pretendia disputar a Presidência (“cunhado não é parente”). O líder comunista Luís Carlos Prestes conspirava para que Jango se candidatasse à reeleição. Liberais, como Ulysses Guimarães e Juscelino Kubitschek, foram empurrados aos braços da oposição liderada pelos governadores da Guanabara, Carlos Lacerda, e de Minas Gerais, Magalhães Pinto. Juscelino era atacado pela esquerda por “conciliar com o imperialismo”, sua candidatura era vista como um “retrocesso” pela esquerda. Lacerda era o líder furioso da direita brasileira, sendo o seu desentendimento com Jânio Quadros uma das causas da renúncia do presidente eleito em 1960. Ambos acreditavam que os militares manteriam as eleições previstas para 1965. Pura ilusão. Tantos anos depois, o que essa história tem a ver com as comemorações desta quarta-feira? Muita coisa, que até merecem outra coluna. O Palácio do Planalto preparou uma série de eventos em lembrança aos dois anos dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 — quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e provocaram destruição nas sedes dos Três Poderes em Brasília. Pela manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Palácio do Planalto, promoverá a reintegração de importantes obras de arte, incluindo um relógio do século XVII. Essas obras foram vandalizadas no 8 de janeiro de 2023. O relógio, que pertenceu a Dom João VI e veio para o Brasil em 1808, foi consertado na Suíça, sem custos ao governo. Também haverá o descerramento da obra As mulatas, de Di Cavalcanti, rasgada durante os atos de vandalismo, que foi restaurada. Depois, Lula participará de uma cerimônia com a presença de autoridades dos Três Poderes e descerá a rampa do Palácio do Planalto para um ato simbólico na Praça dos Três Poderes, onde participará do “Abraço da Democracia”, com presença do público e de autoridades. Leia mais: Eventos na Praça dos Três Poderes celebram a vitória sobre o golpismo O ato deveria reunir os presidentes dos Três Poderes no Palácio do Planalto, porém, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não participará das cerimônias, porque está viajando. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também não confirmou presença. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, será representado pelo ministro Luiz Fachin, vice-presidente da Corte. Alguma coisa está errada aí. Leia ainda: Atos golpistas: 371 seguem presos e 61 estão foragidos, diz relatório do STF Nas entrelinhas: todas as colunas no Blog do Azedo Compartilhe: _________________________________________________________________________________________________________ ---------
----------- FOTO: Palácio do Planalto ------------ A conversa de Lula sobre a mulher x amante já está rendendo nas redes da extrema direita e vai impactar nas famílias… “Sou um amante da democracia porque, na maioria das vezes, os amantes são mais apaixonados pela amante do que pelas (suas) mulheres”. -----------
-------------- FOTO: SEDE DA PREFEITURA MUNICIPAL DE SUCUPIRA - FOTO ------------ ----------- VÍDEO: Inauguração do Cemitério de Sucupira! ----------- Mundo Sucupira Estreou em 3 de jul. de 2024 Promessa de campanha cumprida: o faraônico cemitério da cidade. DOROTÉA — Tudo que me competia. Os meus alunos já estão aí fora, vão acompanhar o enterro. Tive de ir à casa de um por um, porque há um mês que a escola está fechada por falta de verba, como o senhor sabe. ODORICO — (Alegre.) Sei, sei. Mas agora tudo vai mudar. Vamos esquecer os anteontem e pensar nos depois-de-amanhã. Com a inauguração do cemitério, a oposição sofreu uma derrota tremenda. Amanhã eu volto a ter maioria na Câmara dos Vereadores. O povo que está envenenado por Neco Pedreira e outros volta a me apoiar. Basta olhar pela janela: a rua está repleta, não ficou uma só pessoa em casa. A inauguração do cemitério vai ser uma apoteose. DOROTÉA — Quanto a isso, não há dúvida. A inauguração do cemitério é uma grande vitória, ainda que tenha custado a vida a um dos nossos. ODORICO — As obras que vencem o tempo são sempre construídas com lágrimas e sangue... Assim começa o seu discurso. (Apalpa o bolso.) O discurso, onde está o discurso? Será que perdi? Levei a noite toda escrevendo. (Encontra o manuscrito.) Ah, está aqui. Vai ser uma bomba. Apoteose Do Bem-amado: 60 Anos De Sucupira. ---------- ----------- Novidades Do Samba ---------- Programa Especial em homenagem aos 40 anos da Marquês de Sapucaí. Com a participação das 12 Escolas do Grupo Especial do Carnaval 2024, lembrando dos momentos marcantes no palco do carnaval carioca. _________________________________________________________________________________________________________ ---------
---------- Sede da Prefeitura de Osasco — Foto: Abraão Cruz/TV Globo ---------- Corpo de secretário-adjunto de Osasco morto a tiros por GCM é enterrado; cavalo é levado para despedida Adilson Custódio Moreira morreu baleado por um guarda durante uma reunião com agentes que atuam na cidade nesta segunda. Enterro está previsto para às 17h no Cemitério Bela Vista. Por g1 São Paulo, TV Globo 07/01/2025 08h32 Atualizado há uma hora Secretário-adjunto da Segurança de Osasco, Adilson Custódio Moreira, morto a tiros por guarda — Foto: Secom Osasco O corpo do secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano de Osasco, Adilson Custódio Moreira, morto após ser baleado por um guarda-civil municipal, foi velado na sede da Prefeitura na manhã desta terça-feira (7) e enterrado às 17h no Cemitério Bela Vista. O cavalo pessoal dele, Ventania, foi levado até o local para se despedir do companheiro.. Ventania, cavalo de Adilson Moreira, no velório do secretário-adjunto de Osasco Nesta segunda (6), Adilson Moreira havia marcado uma reunião com guardas-civis municipais da cidade para discutir a estrutura da corporação no novo governo. A reunião ocorria na Sala Oval, o principal espaço para encontros da prefeitura, ao lado da Secretaria de Governo e do gabinete do prefeito Gerson Pessoa, que não estava no prédio. Houve uma discussão entre o secretário-adjunto e o guarda Henrique Marival de Souza, que sacou a arma e fez disparos. Os demais guardas-civis saíram correndo, e o agressor trancou a porta. O guarda ficou trancado por cerca de duas horas na Sala Oval. Ele manteve o secretário-adjunto como refém e montou barricadas. O Grupo de Operações Táticas Especiais (Gate) teve que negociar para que ele se entregasse. Os corredores foram interditados para os trabalhos das polícias Civil, Militar e Guarda Civil Municipal. Os demais funcionários foram orientados a deixar a prefeitura. No entorno do prédio, diversas ambulâncias e carros da polícia e dos bombeiros acompanharam a ocorrência. O guarda Henrique Marival de Souza se entregou por volta das 19h30 e foi levado preso à Delegacia Seccional de Osasco. Em 2017, ele chegou a ser elogiado pelo comandante da GCM por sua atuação em uma ocorrência com motociclistas. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública lamentou a morte do secretário-adjunto. A pasta informou que o guarda-civil foi encaminhado ao 5º Distrito Policial da cidade, onde foi autuado e permaneceu à disposição da Justiça. A Prefeitura de Osasco, em nota, também lamentou a morte. O prefeito de Osasco, Gerson Pessoa, decretou luto oficial de três dias na cidade em homenagem ao secretário-adjunto morto. Guarda municipal mata secretário dentro da prefeitura de Osasco Guarda matou secretário-adjunto de Osasco após ouvir que seu trabalho mudaria, diz polícia Quem era o secretário-adjunto? Adilson atuava como servidor público havia mais de 25 anos, com uma longa trajetória com ex-prefeitos de Osasco. Ele trabalhou no Executivo por oito anos. Entrou com o ex-prefeito Rogério Lins (Podemos) e foi mantido pelo novo gestor, Gerson Pessoa (Podemos). Segundo o deputado Emídio de Souza (PT), prefeito da cidade entre 2005 e 2012, o secretário-adjunto trabalhou como segurança da primeira-dama de Osasco e em diferentes cargos de chefia durante os dois governos de Lins. Adilson chegou a ser titular da Secretaria de Segurança e Controle Urbano em 2018 até José Virgolino de Oliveira, atual secretário, assumir a pasta no ano seguinte. Na gestão de Gerson Pessoa, continuou no cargo de adjunto. Em seu perfil do Instagram, Adilson tinha pouco mais de 2 mil seguidores e 106 publicações, entre elas vídeos de cavalos e dele no campo. Secretário-adjunto morto (à direita) ao lado do ex-prefeito de Osasco Rogério Lins — Foto: Divulgação https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/01/07/corpo-de-secretario-adjunto-da-seguranca-de-osasco-morto-a-tiros-por-guarda-civil-e-velado-na-prefeitura.ghtml _________________________________________________________________________________________________________ ---------- ---------- Entrevista com Gerson Pessoa, Podemos, eleito novo prefeito de Osasco | Manhã Bandeirantes ----------- Rádio Bandeirantes 7 de out. de 2024 #eleiçoes2024 #EleicoesNaBand2024 Entrevista com Gerson Pessoa, Podemos, eleito novo prefeito de Osasco. O prefeito eleito no 1° turno em Osasco é entrevistado na Rádio Bandeirantes. Gerson Pessoa, do Podemos, ficou com mais de 75% dos votos válidos. ----------- Gerson Pessoa (Podemos) é eleito prefeito de Osasco (SP) Candidato venceu a eleição em 1º turno com ampla margem no município de São Paulo; Emidio de Souza ficou em 2º lugar... Gerson Dias Pessoa (foto) tem 41 anos e é filiado ao Podemos PODER360 6.out.2024 (domingo) - 20h03 O candidato a prefeito de Osasco Gerson Pessoa (Podemos), 41 anos, foi eleito em 1º turno. Com 100% das urnas apuradas na capital do no município de São Paulo, Gerson recebeu 75,28% dos votos válidos –atribuídos a um nome, excluindo-se brancos e nulos. Emidio de Souza (PT) ficou na 2ª colocação, com 15,07%, seguido de Dr. Lindoso (Novo), com 9,34%. Leia abaixo como está o cenário em Osasco com 100% das urnas apuradas: Gerson Pessoa (Podemos) – 75,28%; Emidio de Souza (PT) – 15,07%; Dr Lindoso (Novo) – 9,34%; Glória Brito (PCO) – 0,31%. Consulte aqui o quadro completo da apuração em Osasco. ELEIÇÕES EM OSASCO A cidade tem 756.952 habitantes em um território de 64,954 km², de acordo com estimativa feita em 2024 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2022. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não declarou apoio a candidatos para prefeito em Osasco. Já o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. publicou apoio a Emidio de Souza em seu site oficial. Ele foi prefeito de Osasco de 2005 a 2008 e de 2009 a 2012. Segundo pesquisas recentes, o candidato Gerson Pessoa liderava com folga nas intenções de voto. Os últimos 3 prefeitos da cidade foram: Emídio de Souza (PT) – 2009 a 2012; Jorge Lapas (PT) – 2013 a 2016; Rogério Lins (Podemos) – 2017 até o momento. QUEM É GERSON PESSOA Gerson Dias Pessoa tem 41 anos e é filiado ao Podemos. É deputado estadual de São Paulo desde 2023. autores PODER360 https://www.poder360.com.br/poder-eleicoes/gerson-pessoa-e-eleito-em-osasco/ _________________________________________________________________________________________________________ ----------
------------ "...os desafios da política maquiavélica, o equilíbrio do poder e a resiliência diante da adversidade." ----------- Uma Perspectiva Machiavélica: O Poder e a Política de Compromissos Estratégicos Ao trazer para a discussão o método de Nicolau Maquiavel, é possível enxergar uma profunda analogia entre as observações de Azedo sobre a política brasileira e as lições do autor de O Príncipe. Maquiavel defendia a necessidade de ações pragmáticas por parte dos governantes, sempre focadas na manutenção do poder e na estabilidade do Estado, mesmo que essas ações exigissem a adoção de métodos não convencionais ou impopulares. No caso descrito por Azedo, a luta pela democracia e a preservação da ordem política no Brasil, tanto em 1961 quanto em 2023, exigem dos líderes uma capacidade de fazer compromissos estratégicos e perceber as forças em jogo, o que ressoa com o pensamento maquiavélico. Os erros cometidos no passado — como o subestimar da força da oposição ou a priorização das reformas sem considerar os efeitos no equilíbrio de poder — são exemplos claros da falha em compreender a necessidade de um príncipe (ou governante) que entenda que o poder deve ser mantido a qualquer custo, e que até os adversários precisam ser cuidadosamente observados. Maquiavel nos ensina que, na política, as águas do poder podem ser turvas, e o líder habilidoso deve ser capaz de "mover-se nas sombras" quando necessário, sem que seus inimigos percebam sua estratégia até que seja tarde demais. No contexto atual, a decisão do governo de restaurar as obras de arte vandalizadas e realizar o "Abraço da Democracia" é uma tentativa de retomar a moralidade e a legitimidade do poder, mas a ausência das figuras principais do Congresso revela que os atores políticos ainda não estão totalmente unidos em torno da preservação da ordem democrática. Isso pode sugerir uma divisão subjacente que, se não resolvida, pode ser fatal para a estabilidade política. Da mesma forma que Maquiavel alertava que as ações de um príncipe deveriam sempre ser justificadas pelo benefício do Estado, mesmo que as ações não fossem moralmente aceitáveis, o Brasil atual precisa de uma estratégia política que priorize a manutenção da democracia, acima das divisões partidárias. A política de compromissos e a habilidade de reconhecer e neutralizar as ameaças ao poder são vitais, especialmente em um cenário tão polarizado como o brasileiro. Como Maquiavel já apontara, os adversários muitas vezes julgam que enfraquecerão seu oponente ao sujar suas águas, mas o verdadeiro governante se destaca por ser capaz de beber dessa água turva e usar a adversidade a seu favor, sempre mantendo a estabilidade. Neste sentido, o que Azedo observa sobre a política atual brasileira reflete a complexidade e os desafios da arte de governar, onde a habilidade de equilibrar alianças e adversários, além de agir de forma calculada, pode determinar o futuro do Estado. Assim, o dilema do Brasil é o mesmo que enfrentaram os governantes de outros tempos: preservar a democracia não é apenas uma questão de valores, mas também de estratégias políticas habilidosas que conseguem unir forças dissonantes em momentos de crise, sem perder de vista o verdadeiro objetivo — a estabilidade e o poder do Estado. _________________________________________________________________________________________________________ -------------
------------ "Em 8 de janeiro de 2023, ocorreram invasões às sedes dos Três Poderes em Brasília. As informações disponíveis indicam que, naquele dia, as autoridades mencionadas não estavam presentes nos edifícios atacados. Presidente da República: O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se encontrava no Palácio do Planalto durante as invasões. Após os eventos, ele retornou a Brasília e visitou as sedes dos Três Poderes para avaliar os danos e demonstrar solidariedade às instituições afetadas. Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF): A Ministra Rosa Weber, presidente do STF na época, não estava no edifício durante os ataques. Após os acontecimentos, ela participou de reuniões com outras autoridades para coordenar a resposta institucional aos atos de vandalismo. Presidente da Câmara dos Deputados: O Deputado Arthur Lira, presidente da Câmara, não estava presente no Congresso Nacional durante as invasões. Posteriormente, ele condenou os ataques e participou de reuniões para discutir medidas de resposta. Presidente do Senado Federal: O Senador Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, também não se encontrava no Congresso no momento dos ataques. Após os eventos, ele se manifestou publicamente contra os atos e participou de encontros com outras lideranças políticas. Governador do Distrito Federal: O Governador Ibaneis Rocha estava em Brasília durante os acontecimentos. Após as invasões, ele foi afastado do cargo por 90 dias por decisão do Ministro Alexandre de Moraes, do STF, sob a alegação de omissão na contenção dos atos violentos. É importante notar que, devido à natureza dinâmica dos eventos e às medidas de segurança adotadas, as localizações exatas das autoridades durante os ataques podem não ter sido divulgadas em detalhes para o público. Imagens internas do Planalto no 8/1 estão disponíveis desde abril de 2023 Reuters Imagens internas do Planalto no 8/1 estão disponíveis desde abril de 2023 há 106 dias Fontes" https://www.google.com/search?sca_esv=2a01fdbcda2f6ea4&rlz=1C1VDKB_pt-PTBR1068BR1068&sxsrf=ADLYWILXnej37CcgG_nEtETeo1LMwrluKg:1736418585802&q=8+de+janeiro+de+2023+no+pal%C3%A1cio+do+planalto&udm=2&fbs=AEQNm0AuaLfhdrtx2b9ODfK0pnmiLmQjKZFCfiSaLppBAFpKn-vZ-z2h0-xTkbxZlpanRiTnkxQvVXrgC2e-nv65G7MPE7aK6uvMJdAqNYeNIQAAgM5l3FFlu_vMA8tRvsxyEfADkdWTcXotrArfpwlJ2SPzvLAJvRijFpaA1tvFiSdjYAADh2LrNbitXwpL0KNw5BwtP-cuj8g7Lk-2kJJDe2EUq0Of3A&sa=X&ved=2ahUKEwify_Ont-iKAxUuD7kGHW1hHngQtKgLegQIIRAB&biw=914&bih=422&dpr=1.75 _________________________________________________________________________________________________________

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