Gol de Gabigol | Flamengo 2x1 River Plate |
Final Libertadores 2019
E a magnética agradecida assim
cantava
Fio Maravilha
Jorge Ben Jor
https://www.letras.mus.br/jorge-ben-jor/709276/
Foi um gol de anjo, um verdadeiro gol
de placa
E a magnética agradecida assim cantava
Foi um gol de anjo, um verdadeiro gol
de placa
E a magnética agradecida assim cantava
Fio maravilha, nós gostamos de você
Fio maravilha, faz mais um pra gente
vê
Fio maravilha, nós gostamos de você
Fio maravilha, faz mais um pra gente
vê
E novamente ele chegou com inspiração
Com muito amor, com emoção, com
explosão e gol
Sacudindo a torcida aos 33 minutos do
segundo tempo
Depois de fazer uma jogada celestial
em gol
Tabelou, driblou dois zagueiros
Deu um toque driblou o goleiro
Só não entrou com bola e tudo
Porque teve humildade em gol
Foi um gol de classe
Onde ele mostrou sua malícia e sua
raça
Foi um gol de anjo, um verdadeiro gol
de placa
E a magnética agradecida assim cantava
Foi um gol de anjo, um verdadeiro gol
de placa
E a magnética agradecida assim cantava
Fio maravilha, nós gostamos de você
Fio maravilha, faz mais um pra gente
vê
Fio maravilha, nós gostamos de você
Fio maravilha, faz mais um pra gente
vê
Fio Maravilha!
Composição: Jorge Ben Jor
Gols Fio Maravilha Flamengo Década 60
“João Batista de Sales, o Fio
Maravilha (Conselheiro Pena, 19 de janeiro de 1945). No Brasil, Fio Maravilha
defendeu o Flamengo, o Paysandu, o CEUB de Brasília, a Desportiva Ferroviária
do Espírito Santo e o São Cristóvão. Pelo Flamengo, marcou 44 gols em 167
partidas. Nos Estados Unidos, o atacante jogou por New York Eagles, Monte Belo
Panthers e San Francisco Mercury. Atualmente é entregador de pizzas em San
Francisco (EUA).”
Maria Alcina: ♫ Fio maravilha ♫ (VII FIC -
1972)
“Considerado como o último grande
evento da Era dos Festivais, o VII FIC - Festival Internacional da Canção -
1972 - entrou para a história por revelar grandes nomes da MPB, como Raul
Seixas, Fagner, Belchior, Alceu Valença, Sérgio Sampaio, Hermeto Pascoal,
Renato Teixeira, Oswaldo Montenegro, Rildo Hora, Ruy Mauriti e outros
compositores e intérpretes. Mas a grande revelação feminina foi, sem dúvida, a
mineira Maria Alcina, que incendiou o Maracanãzinho com "Fio
maravilha", de Jorge Ben. Fato curioso é que tanto a música quanto o
compositor mudaram os nomes: Jorge Ben é hoje Jorge Ben Jor (devido a confusão
que se fazia no exterior com o músico norte-americano George Benson, que teria
recebido direitos autorais em nome do brasileiro) e "Fio Maravilha",
por causa de um processo inexplicavelmente movido pelo ex-jogador Fio,
homenageado por Ben Jor, virou "Filho Maravilha". O festival, porém,
foi realizado em momento muito conturbado da política pela ditadura militar.
Foi durante este período do governo Médici (1969 - 1974) que houve as maiores
repressões da ditadura, não só às artes, mas também aos contestadores do regime
e aos meios de comunicação, que sofreram violenta censura, impedindo a
população de ser informada sobre o que estava acontecendo. A própria Maria
Alcina, pela sua forma irreverente de se apresentar, foi considerada um
"atentado à moral e aos bons costumes" e acabou censurada na TV pela
ditadura em todo o Brasil, chegando a responder processo, segundo declarou em
entrevistas. Para selecionar as 30 músicas, entre as 1.912 inscritas, compunham
a comissão: César Camargo Mariano, Julio Medaglia, Roberto Freire, Décio
Pignatari e Sérgio Cabral. Esses três últimos viriam participar também do júri,
juntamente com Mário Luís Barbato, Rogério Duprat, Alberto de Carvalho, João
Carlos Martins, Guilherme Araújo, Big Boy e Walter Silva. A cantora Nara Leão
presidiu o júri que classificou 14 músicas para a final. Esse júri, contudo,
foi afastado da final nacional por ordem dos militares, que não gostaram de
entrevista dada por Nara Leão ao Jornal do Brasil, fazendo duras críticas ao
governo. Um novo júri de gringos selecionou duas músicas para a competição
internacional, gerando uma série de protestos e pancadaria. Na final nacional,
Roberto Freire, ao tentar ler um manifesto representando o júri expurgado, foi
arrastado do palco e brutalmente espancado. No manifesto, depois lido com
algumas alterações pelo apresentador Murilo Nery, defendia-se a escolha de
"Cabeça", de Walter Franco, e "Nó na Cana", de Ari do
Cavaco e César Augusto. Entretanto, as canções ganhadoras na fase nacional
foram "Fio Maravilha" e "Diálogo", samba de Baden Powel e
Paulo César Pinheiro, interpretado por Cláudia Regina e Baden. Nenhuma das
composições brasileiras saiu vitoriosa na fase internacional. O povo teve que
se contentar com a menção honrosa dada a "Fio Maravilha". Quem levou
o primeiro lugar foi o americano David Clayton Thomas, com "Nobody Calls
me a Prophet". Alguém conhece?”
Referências
https://youtu.be/8y4gDmNvUWA
https://www.youtube.com/watch?v=8y4gDmNvUWA
https://youtu.be/RXqfj88I-p8
https://www.letras.mus.br/jorge-ben-jor/709276/
https://www.letras.mus.br/jorge-ben-jor/709276/
https://youtu.be/4mPvoITHx84
https://www.youtube.com/watch?v=4mPvoITHx84
https://youtu.be/AYucUeksWPA
https://www.youtube.com/watch?v=AYucUeksWPA
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