Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho
No jogo se perde ou se ganha Caminho que leva, que traz
Não vou, não vou pra Brasília Nem eu nem minha família
O princípio da igualdade material é prestigiados por ações afirmativas. No entanto, utilizar, para qualquer outro fim, a diferença estabelecida com o objetivo de superar a discriminação ofende o mesmo princípio da igualdade, que veda tratamento discriminatório fundado em circunstâncias que estão fora do controle das pessoas, como a raça, o sexo, a cor da pele ou qualquer outra diferenciação arbitrariamente considerada. Precedente do CEDAW.
O princípio da igualdade material é prestigiados por ações afirmativas. No entanto, utilizar, para qualquer outro fim, a diferença estabelecida com o objetivo de superar a discriminação ofende o mesmo princípio da igualdade, que veda tratamento discriminatório fundado em circunstâncias que estão fora do controle das pessoas, como a raça, o sexo, a cor da pele ou qualquer outra diferenciação arbitrariamente considerada. Precedente do CEDAW.
[ADI 5.617, rel. min. Edson Fachin, j. 15-3-2018, P, DJE de 3-10-2018.]
Billy Blanco
(8 de maio de 1924, Belém - 8 de julho de
2011, Rio de Janeiro)
Billy
Blanco - "A Banca Do Distinto" - A Bossa De Billy Blanco
Dóris
Monteiro
Não fala com pobre, não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho
A bruxa que é cega esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim, põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual quando a vida termina
Com terra em cima e na horizontal
Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho
A bruxa que é cega esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim, põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual quando a vida termina
Com terra em cima e na horizontal
Elis
Regina. Banca do Distinto.
Museu
da Canção
“Este blog visa resgatar e/ou preservar pérolas da
MPB. Buscamos enriquecer as informações com o histórico das canções e algumas
informações que possam agradar aqueles que buscam aumentar sus conhecimentos
sobre a fantástica música brasileira, bem como seus compositores e intérpretes.
terça-feira, 20 de novembro de 2012”
Wanderléa
Elza
Soares
Dolores
Duran
“Esta é uma composição de Billy Blanco(1924-2011)
que nasceu de um fato inusitado porém marcante. A inspiração veio a partir de
um relato de preconceito feito por Dolores Duran ao compositor.
Conta Billy Blanco que, por volta de meados dos anos 50, no auge do Beco das Garrafas em Copacabana, Dolores Duran cantava numa daquelas boates. Tinha um homem que sempre ia aos shows da Dolores porque gostava muito da voz dela, porém odiava negro ou afro-descendente, o caso de Dolores Duran.
O “doutor” ia ao show toda noite, sentava-se na primeira fileira de mesas, mas sempre de costas para o palco. Não dirigia um única palavra a ela porque não falava com negros. Sequer a olhava! Quando queria pedir uma música, dirigia-se ao garçon - Alberico Campana, hoje dono da Plataforma no Rio de Janeiro - e dizia, acenando com um bilhetinho na mão: “Manda a neguinha cantar essa música aqui!”
Todo final da noite, pelo fato de ser solteiro, o tal sujeito sempre comprava o jantar e levava para casa, como não carregava embrulhos - que segundo ele era serviço de negro - pedia ao garçon que levasse até o seu automóvel.
Dolores, profissonal e pacientemente atendia os pedidos do “doutor”. Nessa época, ela e Billy Blanco - segundo ele - mantinham um “affair”.
Conta Billy Blanco que, por volta de meados dos anos 50, no auge do Beco das Garrafas em Copacabana, Dolores Duran cantava numa daquelas boates. Tinha um homem que sempre ia aos shows da Dolores porque gostava muito da voz dela, porém odiava negro ou afro-descendente, o caso de Dolores Duran.
O “doutor” ia ao show toda noite, sentava-se na primeira fileira de mesas, mas sempre de costas para o palco. Não dirigia um única palavra a ela porque não falava com negros. Sequer a olhava! Quando queria pedir uma música, dirigia-se ao garçon - Alberico Campana, hoje dono da Plataforma no Rio de Janeiro - e dizia, acenando com um bilhetinho na mão: “Manda a neguinha cantar essa música aqui!”
Todo final da noite, pelo fato de ser solteiro, o tal sujeito sempre comprava o jantar e levava para casa, como não carregava embrulhos - que segundo ele era serviço de negro - pedia ao garçon que levasse até o seu automóvel.
Dolores, profissonal e pacientemente atendia os pedidos do “doutor”. Nessa época, ela e Billy Blanco - segundo ele - mantinham um “affair”.
Um dia, muito aborrecida com a grossura do
sujeitinho, Dolores contou a história ao Billy que, imediatamente compôs o
samba “A BANCA DO DISTINTO”. E aí…, na noite seguinte Dolores Duran cantou o
samba para o “doutor”.
Em 1959 a música foi gravada na voz de Isaurinha
Garcia. Posteriormente várias outras gravações vieram, como as de Elza
Soares,Neusa Maria, Dóris Monteiro, Elis Regina e Jair Rodrigues.”
A BANCA DO DISTINTO
(Billy Blanco)
Não fala com pobre
Não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Prá quê tanta pose, doutor
Prá quê esse orgulho
A bruxa que é cega
Que carrega a gente
E a vida estanca
O infarto lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim
Põe o homem no alto
E retira a escada
Mas fica por perto
Esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde
Ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro
Maior é o tombo do côco
Afinal, tomo mundo é igual
Quando o tombo termina
Com terra por cima
E na horizontal.
A BANCA DO DISTINTO
(Billy Blanco)
Não fala com pobre
Não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Prá quê tanta pose, doutor
Prá quê esse orgulho
A bruxa que é cega
Que carrega a gente
E a vida estanca
O infarto lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim
Põe o homem no alto
E retira a escada
Mas fica por perto
Esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde
Ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro
Maior é o tombo do côco
Afinal, tomo mundo é igual
Quando o tombo termina
Com terra por cima
E na horizontal.
A
Banca do Distinto
Isaurinha
Garcia
Não fala com pobre, Não dá mão a preto, Não carrega
embrulho, Pra que tanta pose "Doutor" ? Pra que esse orgulho ? A
bruxa, que é cega, Esbarra na gente, E a vida estanca, Um enfarto lhe pega
"Doutor" ! E acaba essa banca ! A vaidade é assim, Põe o bobo no
alto, E retira a escada, Mas fica por perto, Esperando sentada, Mais cedo ou
mais tarde Ele acaba no chão. Quanto mais alto é o coqueiro, Maior é o tombo,
do coco, afinal, Todo mundo é igual, Quando o tombo termina, Com terra por
cima, E, na horizontal !
A
Banca Do Distinto
Teresa
Cristina
A
Canção Contada
A banca do distinto
Billy Blanco
“Originalmente lançada em julho de 1959, no compacto
duplo “Dolores Duran no Michel de São Paulo” (não gravado ao vivo, apesar do
título) (ouça adiante!). Vinte anos depois do lançamento (e da morte
prematura de Dolores), a Copacabana lançou um LP duplo em que revestiu suas
antigas gravações com novo acompanhamento, orquestrado e dirigido por Élcio
Álvares, dentro de uma série chamada “Galeria dos imortais” (que não passou
desse volume!). A crítica e o público gostaram do resultado, mas a ideia não
pegou.
Extraído de Samuel Machado Filho”
Billy
Blanco
A
Banca do Distinto
A7+
Violão e guitarra
Intro: A7+ D/E A7+ G7+ A7+ G#m7
C#7/9 F#m7 E7+ D7+ D/E
D/E
Bm7 E7/9
Não fala com pobre, não dá mão a preto
A7+
Não carrega embrulho
Bm7
Pra que tanta pose, doutor
E7/9
A7+
Pra que esse orgulho
Bb/C C7/9 Bm7 E7/9
A bruxa que é cega esbarra na gente
A7+
E a vida estanca
Bm7
O enfarte lhe pega, doutor
E7/9 A7+
E acaba essa banca
Eb7/9 D7+ G#5+/7
A vaidade é assim, põe o bobo no alto
G7/13
E retira a escada
F#5+/7 Bm7/9
Mas fica por perto esperando sentada
F7/9 E7/9 F#/G#
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
A7+
D7+ D#° A7+
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco afinal
F#7/13 F#5+/7 Bm7/9
Todo mundo é igual quando a vida termina
E7/9 A7+
Com terra em cima e na horizontal
Neusa
Maria / Wanderléa - A Banca do Distinto
Música
A Banca do Distinto
Artista
Wanderléa
Álbum
Nova Estação
Leila
Pinheiro - A Banca Do Distinto
Música
A Banda do Distinto
Artista
Billy Blanco
Álbum
A Bossa de Billy Blanco
A
Banca do Distinto – Jair Rodrigues
Billy
Blanco sofreu uma parada cardíaca numa sexta (Reprodução/Folha)
“O compositor Billy Blanco morreu às 8h10 desta
sexta-feira, 8, aos 87 anos, vítima de uma parada cardíaca. Ele estava
internado no Hospital Pan-Americano, na Tijuca, Zona Norte do Rio, desde
outubro do ano passado, quando sofreu um AVC (acidente vascular cerebral).
Nascido em Belém (PA), o compositor decidiu estudar arquitetura
em São Paulo, em 1946. Lá, iniciou sua carreira de compositor. Depois se mudou
para o Rio, onde a carreira ganhou novo impulso.
Blanco compôs músicas como “Estatutos de Gafieira”,
“Viva meu Samba” e “Sinfonia do Rio de Janeiro”.”
Billy
Blanco - Canto Chorado
“Este vídeo é uma homenagem à um dos grandes ícones
da Música Popular Brasileiro - BILLY BLANCO.
This video is a tribute to one of the great icons of
Brazilian Popular Music - BILLY BLANCO
Música extraida do CD "Informal" gravado
ao vivo em 1998. Music extracted from the CD "Informal" recorded live
in 1998.
Canto
Chorado
O que dá pra rir dá pra chorar Questão só de peso e
medida Problema de hora e lugar Mas tudo são coisas da vida O que dá pra rir dá
pra chorar
No jogo se perde ou se ganha Caminho que leva, que
traz Trazendo, alegria tamanha Levando, levou minha paz Tem gente que ri da
desgraça Duvido que ria da sua Se alguém escorrega onde passa Tem riso do povo
na rua
Alegre é lugar de chegada É triste com gente
partindo Tem sempre o adeus da amada O riso chorado mais lindo Eu posso cantar
meu lamento Também sei chorar de alegria As velas no mar querem vento No porto
é melhor calmaria
Só mesmo a palavra "sofrência" Que em
dicionário não tem Mistura de dor, paciência Que é riso e que é pranto também
Define o Nordeste que canta O canto chorado da vida Reclamam no Sul chuva tanta
Errou de lugar na caída
O que dá pra rir dá pra chorar Questão só de peso e
medida Problema de hora e lugar Mas tudo são coisas da vida O que dá pra rir dá
pra chorar”
Trecho
de "Não vou pra Brasília", de Billy Blanco
Autor: Billy Blanco Intérprete: Os Cariocas Ano:
1957
Trecho da letra:
Eu não sou índio nem nada Não tenho orelha furada
Nem uso argola pendurada no nariz Não uso tanga de pena E a minha pele é morena
Do sol da praia onde nasci e me criei feliz
Não vou, não vou pra Brasília Nem eu nem minha
família Mesmo que seja pra ficar cheio da grana A vida não se compara Mesmo
difícil e tão cara Quero ser pobre sem deixar Copacabana
Referências
https://youtu.be/lEsGUc5nbsA
https://www.cifraclub.com.br/doris-monteiro/689741/letra/
https://youtu.be/mZNp3p5X1UI
https://www.letras.mus.br/billy-blanco/392910/
https://youtu.be/G8HvT45HiS0
https://www.youtube.com/watch?v=G8HvT45HiS0&feature=youtu.be
https://youtu.be/nC8cgaIJqiA
https://youtu.be/lfrmcvbhzAQ
https://youtu.be/g9rO8WIFGe0
http://museudacancao.blogspot.com/2012/11/a-banca-do-distinto.html
https://youtu.be/0cw63GscRWs
https://www.letras.com.br/isaurinha-garcia/a-banca-do-distinto
https://youtu.be/9Px3un8selk
https://www.letras.mus.br/tereza-cristina/a-banca-do-distinto/
http://qualdelas.com.br/a-banca-do-distinto-2/
https://youtu.be/mZNp3p5X1UI
https://www.cifras.com.br/cifra/billy-blanco/a-banca-do-distinto
https://youtu.be/enjNpYGQ_b8
https://www.youtube.com/watch?v=enjNpYGQ_b8
https://youtu.be/1hB4Y5MJ5MM
https://www.youtube.com/watch?v=1hB4Y5MJ5MM
https://youtu.be/qQ_0TM-I4Yg
https://www.youtube.com/watch?v=qQ_0TM-I4Yg
http://opiniaoenoticia.com.br/wp-content/uploads/Blanco.jpg
Billy
Blanco sofreu uma parada cardíaca numa sexta (Reprodução/Folha)
http://opiniaoenoticia.com.br/sem-categoria/morre-o-cantor-e-compositor-billy-blanco/
https://youtu.be/kqaidHLj5ZY
https://www.youtube.com/watch?v=kqaidHLj5ZY
https://youtu.be/9ZNl817AJUA
https://www.youtube.com/watch?v=9ZNl817AJUA
Nenhum comentário:
Postar um comentário