“Vocês querem então eu vou
reconhecer esse sindicato (PT).
Mas não esqueçam que esse partido
chegará ao poder.
Lá estando, tudo fará para
instituir o “comunismo”.
Nesse dia vocês vão querer tirá-lo de lá.
E para tirá-lo de lá será a custa
de muito sangue.
Sangue brasileiro." General João Batista Figueiredo, último presidente da ditadura militar (1964 - 1984)
‘(...) Quando chegou lá, ela realmente conseguiu chegar perto do general. “Virei pra ele: ‘você sabia que você vai almoçar com meu pai hoje’? Aí todo mundo ficava assim: ‘dá a mão pra ele, dá a mão pra ele’. Eu detestei. Detesto que me mandem fazer as coisas. Não dei a mão porque eu não queria dar a mão pra ele, eu queria dar um recado pra ele”. (...)’
‘(...) Quando chegou lá, ela realmente conseguiu chegar perto do general. “Virei pra ele: ‘você sabia que você vai almoçar com meu pai hoje’? Aí todo mundo ficava assim: ‘dá a mão pra ele, dá a mão pra ele’. Eu detestei. Detesto que me mandem fazer as coisas. Não dei a mão porque eu não queria dar a mão pra ele, eu queria dar um recado pra ele”. (...)’
A menina Rachel Clemens Coelho se recusa a
cumprimentar o presidente Figueiredo
(Foto: Guinaldo Nicolaevsky)
cumprimentar o presidente Figueiredo
(Foto: Guinaldo Nicolaevsky)
Paul Singer: "Dilma está
fazendo o que disse que Aécio faria"
Por: Cadu Caldas e Juliana
Bublitz
31/10/2015 - 14h04min
Para
Singer, o ajuste fiscal é uma exigência basicamente feita pelo setor
financeiro, e não do empresariado como um todo Foto: Lauro Alves / Agencia RBS
Um
dos fundadores do PT, no início da década de 1980, Paul Singer é
um caso raro de continuidade no Planalto: está desde 1º de janeiro de 2003 à
frente da Secretaria Nacional de Economia Solidária, vinculada ao Ministério do
Trabalho e Emprego. A permanência no cargo não impede o economista de 83 anos
de fazer duras críticas ao programa de ajuste fiscal comandado pela chefe, a
presidente Dilma Rousseff – com quem conversou pessoalmente apenas uma vez
desde a eleição de 2010.
Nascido na Áustria, Singer veio para o Brasil com a família ainda pequeno, fugindo do regime nazista. Na juventude, atuou como metalúrgico e liderou a histórica greve dos 300 mil em São Paulo em 1953. Mais tarde, iniciou a carreira como professor da USP, publicando mais de 25 livros sobre temas como desenvolvimento econômico, classe operária e socialismo.
Na última segunda-feira, em breve passagem por Porto Alegre para participar do encerramento dos trabalhos da Subcomissão de Economia Solidária da Assembleia Legislativa, conversou com Zero Hora.
Nascido na Áustria, Singer veio para o Brasil com a família ainda pequeno, fugindo do regime nazista. Na juventude, atuou como metalúrgico e liderou a histórica greve dos 300 mil em São Paulo em 1953. Mais tarde, iniciou a carreira como professor da USP, publicando mais de 25 livros sobre temas como desenvolvimento econômico, classe operária e socialismo.
Na última segunda-feira, em breve passagem por Porto Alegre para participar do encerramento dos trabalhos da Subcomissão de Economia Solidária da Assembleia Legislativa, conversou com Zero Hora.
Com a palavra, Paul Singer
Houve toda uma preocupação do PT em
reeleger a presidente. Isso pode ter postergado a reação à crise econômica?
É verdade. Em todos os meus anos de PT, nunca ouvi dizer que precisa ser feito um ajuste fiscal. Sou economista do PT, conheço todos os outros. Quando a Dilma começou a fazer o ajuste, sem dar satisfação a ninguém, fiquei espantadíssimo. Pensei: meu Deus do céu! Ela acabou de ser reeleita. Tem que, no mínimo, explicar para o povo o que está fazendo.
É verdade. Em todos os meus anos de PT, nunca ouvi dizer que precisa ser feito um ajuste fiscal. Sou economista do PT, conheço todos os outros. Quando a Dilma começou a fazer o ajuste, sem dar satisfação a ninguém, fiquei espantadíssimo. Pensei: meu Deus do céu! Ela acabou de ser reeleita. Tem que, no mínimo, explicar para o povo o que está fazendo.
Quando reeleita, a presidente
passou a adotar medidas diferentes de tudo o que havia prometido na campanha, o
senhor concorda?
Claro. Não é diferente. É o oposto. Está fazendo exatamente aquilo que disse que o Aécio faria.
Claro. Não é diferente. É o oposto. Está fazendo exatamente aquilo que disse que o Aécio faria.
E por que ela está fazendo isso?
Ela está com a preocupação de fazer a economia crescer. A economia não estava crescendo no seu governo. Ela lutou contra a miséria, foi uma boa presidente. Mas a economia não cresceu. Acho que agora Dilma está decidida a fazer a economia crescer com a participação daqueles que têm dinheiro.
Ela está com a preocupação de fazer a economia crescer. A economia não estava crescendo no seu governo. Ela lutou contra a miséria, foi uma boa presidente. Mas a economia não cresceu. Acho que agora Dilma está decidida a fazer a economia crescer com a participação daqueles que têm dinheiro.
A presidente precisa conquistar a
confiança da iniciativa privada para aumentar o investimento, certo?
Mais ou menos isso.
Mais ou menos isso.
Mas, para dar o voto de confiança,
o empresariado pede o ajuste fiscal, não?
Tenho a impressão de que o ajuste fiscal é uma reivindicação fundamentalmente bancária. Não sei qual é o interesse nisso, mas a gente ouve mais do setor financeiro essa exigência, que é internacional. Na Grécia, vemos um problema igual ao nosso.
Tenho a impressão de que o ajuste fiscal é uma reivindicação fundamentalmente bancária. Não sei qual é o interesse nisso, mas a gente ouve mais do setor financeiro essa exigência, que é internacional. Na Grécia, vemos um problema igual ao nosso.
FT destaca 4 medidas de Aécio
criticadas por Dilma - e que ela está implementando agora – InfoMoney
Por
Lara Rizerio 16h34 12-11- 2014
Veja mais em:
Publicado em 11 de jun de 2015
Referências
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