quarta-feira, 14 de outubro de 2015

PT, o PMDB Pós-Sarney

Na máquina do governo, com fachada de oposição ao modelo econômico-financeiro neoliberal, financiador-mor de todos os políticos do Sistema, com veleidades de participar no Consórcio do Poder.

Desfrutar do bônus é muito bom. O ônus varre-se para debaixo do tapete.

Com a nau à deriva, lançam-se os botes ao mar. Os supostos comandantes como sói ocorrer, entregam a proa sem muita pressa para não soar medo, mas com a prontidão adequada para não parecer provocação para com os novos opositores açulando as portas das ágoras frágeis fortalezas.

Para Marina uma Rede. Para Marta um PMDB-BUSÃO. Para Molon um PSOL.

Saudades de Getúlio Vargas. Tinha mais pudor e compromissos com a Sociedade e os Trabalhadores do Brasil. Criou para eles um Partido Trabalhista Brasileiro. Sem trair suas origens de classe, deu nome de Trabalhista para o que pretendia ser um partido para quem trabalhasse.

Respeitos a Astrojildo Pereira, juntamente com seus Camaradas quando, em 1922, fundaram o Partido Comunista do Brasil, Internacionalista e sem Classes Dirigentes, mas tão somente Comunista, e acidentalmente localizado em um país da América Latina, chamado Brasil.

Os fundadores e militantes autênticos do PT não poderiam se sentir menos traídos pela desfaçatez de “companheiros” que aderem à onda que os engole e dos quem partem oportunisticamente para a oposição ao seu próprio governo, cínica ou disfarçadamente; quando suas tarefas seriam exercer os supostos deveres do poder que o povo lhes outorgara, equivocadamente ou não, manietado ou não.


Capas Pretas já andam mascarados naturalmente. Aos do baixo clero dentro do PT que escolham as suas máscaras quando forem incapazes de se mostrar de cara limpa com pureza de coração e paz na consciência por, mesmo que tenha sido equivocadamente, ter combatido o bom combate.

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