... a graça habilita a alma ao
exercício das virtudes.
“Quem tem força moral, reputação ilibada e briografia limpa suficiente para atacar a minha honra? Quem?”
(0,05s – 0,18s)
Diuma X Dilma
O torneiro-mecânico – ex-sindicalista – ex-presidente; o príncipe – ex-sociólogo
- ex-presidente ou o neto de Tranquedo habilitam-se?
Na história mediática online
cabe ao espectador que se quiser ativo buscar os detalhes dos atores em suas
performances.
A interpretação continua sendo o instrumento mais afiado para o
exercício de uma crítica na apreensão do real mediado pela prontidão dos
sentidos humanos em confronto com os polissêmicos sentidos das linguagens e
imagens produzidas por humanos reais captados em mediações virtuais conscientes
e/ou inconscientes. Importando ademais juntar, numa totalidade, emissores e
receptores da mensagem.
Chamou a atenção a perspicácia do editor de um vídeo de 49 minutos
reduzidos a pouco mais de 3 minutos na captação de 3 segundos que informam o
que deve ser mais relevante no evento divulgado e noticiado.
SIC
Qual o significado do SIC
a seguir? Eis a pista de toda a mensagem contida na feliz assimilação ou compreensão
do observador produtor de conhecimento ativo ao vender a mensagem que capturou
e democratizou de modo sutil sem abusar de didatismo ou suposições bestas e
precipitadas. Ao leitor cabe o trabalho que só pode ser dele em respeito à
ética e responsabilidade jornalística.
O entrechoque de interesses, visões e realidade faz desse material ouro
puro ao mostrar como o velho teima em dominar o novo, com este se envelhecendo
em seu simultâneo nascimento.
“A
palavra "vela" é um dos exemplos de polissemia. Ela pode significar a
vela de um barco; a vela feita de cera que serve para iluminar ou pode ser a
conjugação do verbo velar, que significa estar vigilante.”
Os que ainda se pretendem vivos haverão de
velar para que os mortos conservem-se apagados, dando aos ainda não mortos
autonomia para iluminar o mundo com suas próprias tochas, ou archotes.
“Os vivos são sempre e
cada vez mais governados necessariamente pelos mortos.” Augusto Comte
Dilma: "Quem tem biografia limpa o suficiente para atacar minha honra?"
Publicado
em 13/10/2015 às 22h26
“Ainda sob a sombra da possível abertura de um
processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff reagiu às ameaças de
impedimento em discurso no Congresso Nacional da CUT (Central Única dos
Trabalhadores) na noite desta terça-feira (13), em São Paulo, questionando
abertamente a integridade dos que querem sua saída do cargo. "Quem tem
força moral, reputação ilibada e biografia limpa suficientes para atacar a
minha honra?", disse Dilma”. Leia mais no UOL Notícias
Atualizado em
13/10/2015 às 22h41
Dilma
Rousseff - Discurso no Congresso da CUT
Para
que serve a ‘reputação ilibada’ de Dilma?
Josias de Souza
17/10/2015 04:36
“(...) Sob aplausos da plateia-companheira que a
acolheu no auditório da CUT, Dilma enfiou no seu discurso uma frase com
pretensões inconscientemente cômicas: “… o meu governo e o
governo do presidente Lula propiciou e estimulou [sic] o mais enérgico combate
à corrupção da nossa história.”(...)” (00.00 – 01:23)
Ex-presidente
governa presidente?
OS
VIVOS E OS MORTOS
“Os vivos são sempre e
cada vez mais governados pelos mortos” – dizia Comte.
Itararé não se conforma e responde:
“Os vivos são sempre e cada vez mais
governados pelos mais vivos”.
Que Comte e Noel nos iluminem com o AMOR POR
PRINCÍPIO E A ORDEM POR BASE. O PROGRESSO POR FIM.
Positivismo [Noel Rosa & Orestes Barbosa]
Positivismo
Noel Rosa
A verdade, meu amor,
mora num poço
É Pilatos lá na Bíblia
quem nos diz
Que também faleceu por
ter pescoço
O autor da guilhotina de
Paris
A verdade, meu amor,
mora num poço
É Pilatos lá na Bíblia
quem nos diz
Que também faleceu por
ter pescoço
O infeliz autor da
guilhotina de Paris
Vai, orgulhosa, querida
Mas aceita esta lição:
No câmbio incerto da
vida
A libra sempre é o
coração
O amor vem por
princípio, a ordem por base
O progresso é que deve
vir por fim
Desprezaste esta lei de
Augusto Comte
E foste ser feliz longe
de mim
O amor vem por
princípio, a ordem por base
O progresso é que deve
vir por fim
Desprezaste esta lei de
Augusto Comte
E foste ser feliz longe
de mim
Vai, coração que não
vibra
Com teu juro exorbitante
Transformar mais outra
libra
Em dívida flutuante
A intriga nasce num café
pequeno
Que se toma pra ver quem
vai pagar
Para não sentir mais o
teu veneno
Foi que eu já resolvi me
envenenar