quinta-feira, 3 de novembro de 2022

QUADRATURA DO OCEANO

*** O Herói e sua Gioconda! jul 5, 2020 | Geral | 9 Comentários *** Você sabe quem inspirou o cantor Vicente Celestino na famosa canção “Mia Gioconda”? A música retrata a história do Herói da FEB Pedro Paz e sua esposa, a italiana Iole Tredici, que se conheceram na Itália durante a 2º Guerra Mundial e hoje completam 75 anos de casamento. #Febiano #SegundaGuerraMundial #ExércitoBrasileiro (Comando Militar do Sul) *** *** Mia Gioconda - Léo e Daniel com Tenor Giovanni Marquezeli ***
*** 9 Comentários Anônimo Anônimo no 5 de julho de 2020 a partir do 13:28 Muito bela a interpretação com belíssimo cenário. Bravíssimo! Responder Anônimo Anônimo no 5 de julho de 2020 a partir do 14:32 Uma história triste, romântica e linda. É uma pena que daquela época para agora as coisas mudaram muito e não se valorizam mais casos como estes. Responder Anônimo Anônimo no 5 de julho de 2020 a partir do 17:02 É isso mesmo Valmor. Parabéns pelo texto. Esse cara deve procurar o seu lugar porque aqui estamos num espaço democrático. https://www.montedo.com.br/2020/07/05/o-heroi-e-sua-gioconda/ ****************************************************************** *** Oceano Djavan *** Os três grandes problemas da Antigüidade: Quadratura do círculo, duplicação do cubo, trissecção do ângulo. 1) A quadratura do círculo consiste em construir um quadrado igual a um círculo dado; 2) a duplicação do cubo, em construir um cubo que seja o dobro de um cubo dado; 3) a trissecção do ângulo, em dividir um ângulo em três partes iguais. A primeira diz respeito às superfícies, a segunda aos volumes, a terceira aos ângulos. Anaxágoras (filósofo grego) foi o primeiro estudioso a se interessar, ou seja, a propor que se fizesse o cálculo da superfície (área) de um quadrado igual a um círculo dado o que é chamado de quadratura do círculo, tendo sido preso por questões políticas, na cela, tentou solucionar o problema da quadratura, sem resultado. Graças à intervenção de Péricles, o fundador da democracia grega, que fora seu aluno. Anaxágoras foi solto. Não suportando ter sido injustamente preso, suicidou-se. Como os gregos não conheciam as operações algébricas e priorizavam a Geometria, propunham solução apenas com régua (sem escala) e compasso. A solução é trivial se forem usados os recursos da álgebra: Área do círculo = S1; Área do quadrado = S2; S1 = S2 → Π R2 = λ2 (isolando-se λ); λ2 = Π R2 → λ = R √ Π. Considerando um círculo de raio igual a 5cm, o lado do quadrado equivalente em área é aproximadamente igual a: 8,86cm (λ = 5 √ Π). Deduz-se, então, que é elementar a solução por meio da Álgebra. E a solução geométrica? Em 1837, Pierre L. Wantzel, com apenas 23 anos, professor da renomada Ècole Polytechnique, de Paris, demonstrou que o problema da quadratura do círculo não há solução utilizando-se apenas a régua e o compasso. Muito fácil, não é? Aprenda que fazer a quadratura do círculo é impossível com régua e compasso Autor: Luisa Barros ***
*** Mas não é tão simples assim. Professores de desenho gemétrico, nas universidades, ensinam uma solução simples e que pode ser feita com régua e compasso. No quadrado ABCD, da figura abaixo, marca-se o ponto médio E de CE e traça-se a reta AE de comprimento x. ***
*** https://blogs.unama.br/noticias/matematica/aprenda-que-fazer-quadratura-do-circulo-e-impossivel-com-regua-e-compasso *********************
*** Os dois discursos de Lula (Por Hubert Alquéres) “O poder é como o violino, toma-se com a esquerda e toca-se com a direita” Guga Noblat 02/11/2022 12:00, atualizado 02/11/2022 5:42 Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passa por TV com os dizeres Lula eleito presidente do Brasil - MetrópolesFábio Vieira/Metrópoles *** Em espaço de pouco mais de uma hora Lula fez dois discursos distintos. Tanto em relação ao público alvo como na mensagem. O primeiro, lido em um hotel próximo à avenida Paulista e com a presença da imprensa mundial, foi pronunciado para a nação e a comunidade internacional. Difícil encontrar alguma palavra fora do lugar nessa peça, provavelmente escrita a várias mãos. Ali estava o Lula pacificador, pregando uma verdadeira concertação nacional, sintetizada na sua frase “não existem dois Brasis”, que foi estampada na primeira página dos jornais do dia seguinte. E também na promessa de governar para os 215 milhões de brasileiros. Essas palavras guardaram coerência com a afirmação, feita às vésperas do segundo turno, de realizar um governo além do PT. Na mesma linha, pregou a paz e a união e reconheceu a Constituição como o grande elemento que rege nossa existência coletiva. Suas palavras soaram como música no mundo político, na mídia e em vastos setores da sociedade civil cansados do clima de beligerância dos últimos quatro anos. Uma hora em meia depois, estava em cima de um palanque em uma Avenida Paulista lotada por um público de esquerda, a esmagadora maioria militantes do Partido dos Trabalhadores. Parecia outro Lula. Em vez do pacificador, quem discursava era o líder partidário, pregando, de forma subjacente o “nós contra eles”, jactando-se de ter derrotado os “fascistas”, dando ênfase a uma agenda identitária e de esquerda. É comum ser generoso com o vitorioso e poucos registraram a contradição entre os dois discursos. Uma exceção foi o cientista político Marco Aurélio Nogueira, da Unesp: Foi um discurso de alto nível, de Estado. Horas depois, o Lula que surgiu na Avenida Paulista foi o líder partidário, inteiramente entregue à corrente magnética que se espalhava perante o palanque. O orador vibrante, quase demagógico, disposto a religar os fios da história que teriam sido rompidos pelos “golpistas” que “impicharam” Dilma Rousseff, incendiou a avenida e deixou algumas interrogações soltas no ar. Ali, quase ao final da noite, Lula foi mais “ameaçador” do que “pacificador”. Uma explicação para a dicotomia discursiva está na complexidade e heterogeneidade da amplíssima frente democrática, responsável pela sua vitória no segundo turno. A decantada ameaça à democracia, expressa na candidatura adversária, levou a estar no mesmo palanque Guilherme Boulos e João Amoedo, além de Simone Tebet e os economistas do Plano Real. É uma incógnita saber como essa heterogeneidade se materializará na composição do governo Lula e, sobretudo, nos seus rumos. Devemos ter um governo em disputa, no qual ainda não está claro qual tendência seguirá. Se um governo verdadeiramente de união nacional ou um PT puro-sangue enxertado por partidos-satélites, como aconteceu no passado. Lula é um animal político e sabe sentir a direção dos ventos. A realidade objetiva desnuda inúmeras dificuldades que estão logo ali na esquina. Tem razão o diretor-executivo da consultoria de risco Eurásia, Christopher Garman, ao antever que o novo governo terá uma lua de mel curta e taxa de aprovação mais baixa. Ele alinhava dificuldades praticamente incontornáveis para o sucesso de um governo de reconstrução nacional. Mesmo assim o realismo político impõe a necessidade da realização de um governo de centro. Diferentemente de 2002, quando recebeu das mãos de Fernando Henrique Cardoso um país organizado e pronto para o crescimento, Lula herdará de Jair Bolsonaro uma nação a ser reconstruída em diversos campos. É necessário restaurar a educação, a saúde, a cultura, os órgãos fiscalizadores, a relação com os outros poderes e com o mundo. O horizonte não será nada róseo em 2023. A melhoria do ambiente econômico pode não ser sustentável se uma bomba fiscal explodir. Ela impactará nos juros, na inflação, no desempenho da economia e no desemprego. Para evitar a sua explosão torna-se premente o futuro governo definir qual será sua âncora fiscal. E como conciliar a responsabilidade fiscal com a demanda social reprimida que Lula prometeu a atender? No curtíssimo prazo terá de encontrar recursos para garantir o auxílio de R$ 600, a Farmácia Popular, a merenda escolar e reajustar a tabela do SUS. E ainda isentar imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, conforme prometeu. A base social que compõe seu braço esquerdo irá pressionar para o atendimento de sua demanda, mas essa conta fecha? Agregue-se ainda as dificuldades políticas. O país saiu das urnas praticamente dividido ao meio, com parte significativa dos brasileiros descrente das instituições. Ao mesmo tempo, o Congresso eleito tem um perfil de centro-direita. Esse campo político saiu das urnas ocupando importantes casamatas para uma guerra de posições que pode se estender até 2026. Entre elas, os governos de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Ou seja, a priori, surge uma oposição de direita robusta, com capilaridade na sociedade e no mundo da política. O realismo político impõe a necessidade de muita negociação, moderação e da prevalência do espírito do discurso pacificador em vez do discurso ameaçador. A alternativa a um governo de centro, ou de união nacional, é o governo puro-sangue para atender ao radicalismo das bases. Se for por aí, o terceiro turno estará instalado nos primeiros dias após a posse. Em outras palavras, como político experiente, o novo presidente deveria levar em consideração as sábias palavras de Esperidião Amin: “o poder é como o violino, toma-se com a esquerda e toca-se com a direita”. Ou Lula não agiu assim em 2002, quando escolheu Palocci e Meirelles e deu continuidade à política econômica de Fernando Henrique? Hubert Alquéres é secretário da Educação de São Paulo e membro da Academia Paulista de Educação. LULAJAIR BOLSONAROSIMONE TEBET https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/artigos/os-dois-discursos-de-lula-por-hubert-alqueres ************************************************************************************************
*** Dança de microfones Um desgarrado tucanato sem ninho aturado em restrito poleiro de papagaios de piratas! ***
*** 'PEC da transição é uma barbeiragem', diz Renan Calheiros JULIANA BRAGA qui., 3 de novembro de 2022 6:15 PM Neste artigo: Renan Calheiros Político brasileiro ***ARQUIVO*** BRASÍLIA, DF, BRASIL, 20-10-2021, CPI DA COVID. O senador Renan Calheiros (FOTO) (MDB-AL) fará hoje a leitura do relatório final da CPI. O senador Omar Aziz (PSD-AM) preside a comissão e o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) é o vice presidente. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress) ***ARQUIVO*** BRASÍLIA, DF, BRASIL, 20-10-2021, CPI DA COVID. O senador Renan Calheiros (FOTO) (MDB-AL) fará hoje a leitura do relatório final da CPI. O senador Omar Aziz (PSD-AM) preside a comissão e o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) é o vice presidente. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress) *** BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Para o senador Renan Calheiros (MDB-AL), a PEC (proposta de emenda à Constituição) de transição anunciada nesta quinta-feira (3) por integrantes da equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é uma "barbeiragem". Segundo ele, não era necessário "se entregar dessa forma" ao centrão. "É uma barbeiragem. O centrão já não cabe no Orçamento. É preciso ouvir as pessoas", diz. Uma PEC, para ser aprovada, precisa passar por duas votações tanto na Câmara, quanto no Senado, e ter aprovação de três quintos dos parlamentares. A proposta sugerida precisaria ser analisada ainda sob a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) para garantir os pagamentos definidos como prioritários pelos petistas. A oposição de Renan, figura influente na Casa, que já presidiu três vezes, é um indicativo de que a emenda pode não ter vida fácil no Congresso. Apesar da crítica, ele apoiou Lula na eleição presidencial. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem dado sinais de que pretende colaborar com a transição. Já na Câmara, o cenário ainda não está claro em relação a Arthur Lira (PP-AL), que trabalhou pela reeleição do presidente. Renan Calheiros defende que o caminho mais adequado neste momento seria fazer uma consulta ao TCU (Tribunal de Contas da União), que poderia embasar e fornecer respaldo para garantir os recursos necessários para o início do próximo governo. "Eu concordo que precisa haver solução para o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600 em janeiro, mas PEC não é o recomendável. O TCU vem ajudando nesse processo de transição, tem sido uma referência, poderia ter sido consultado." O senador destaca ainda que PEC foi o mesmo caminho adotado por Bolsonaro para garantir uma série de medidas populistas às vésperas das eleições. A PEC Kamikaze, por exemplo, liberou R$ 40 bilhões para conceder, entre outras benesses, pagamento de R$ 1 mil a taxistas para auxiliar na compra de combustível. Promessa de campanha tanto de Lula quanto de Bolsonaro, o Auxílio Brasil de R$ 600 não está previsto no Orçamento de 2023. Garantir os pagamentos já em janeiro foi colocado como um dos principais desafios dos integrantes da futura gestão. A equipe de transição e o relator do orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), acertaram nesta quinta-feira (3) a apresentação de uma PEC para autorizar despesas acima do teto de gastos —incluindo a continuidade do benefício mínimo de R$ 600 do Auxílio Brasil. A chamada PEC da transição foi costurada para evitar um apagão social no ano que vem, já que a proposta de Orçamento enviada em agosto pelo governo Bolsonaro assegura apenas um valor médio de R$ 405,21 no Auxílio Brasil, além de impor cortes severos em programas habitacionais e também no Farmácia Popular. Sobre o Senado em 2023, Renan acredita que houve uma leitura precipitada e vê a possibilidade de ter uma maioria de 51 parlamentares, suficiente para garantir a eleição do presidente da Casa e medidas que precisem alterar a Constituição. Segundo sua avaliação, dos eleitos, cinco foram bolsonaristas em vagas ocupadas atualmente por senadores da oposição, outros cinco na situação inversa, e 17 que mantiveram a situação atual, ou seja, bolsonarista em vaga de bolsonarista, e oposicionista em vaga de oposicionista. "Dá para fazer uma maioria ampla. Sei que alguns eleitos acabaram chamando mais a atenção. Eu não conheço o [vice-presidente Hamilton] Mourão, por exemplo, mas me parece ser alguém mais conversável (sic) que o senador Lasier Martins", compara. Questionado sobre as chances de reeleição de Rodrigo Pacheco, Renan diz que esse "é um cenário posto", mas "não é o único". Já na Câmara, em um diálogo com os partidos e uma pauta de concertação, ele vê a possibilidade de construir uma base de 312 deputados, sem precisar acionar em um primeiro momento com PL, PP e Republicanos. ******************
*** Nas entrelinhas: Protestos antidemocráticos de Finados foram jus espernandis Publicado em 03/11/2022 - 06:14 Luiz Carlos AzedoBrasília, Comunicação, Congresso, Eleições, Governo, Justiça, Memória, Militares, Partidos, Política, Política, Rio de Janeiro, São Paulo, Segurança, Transportes, Violência O silêncio de Bolsonaro em relação à vitória de Lula e sua solidariedade aos manifestantes, no lacônico pronunciamento, também se enquadra na categoria do ‘jus esperneandis’ No mundo jurídico, o equilíbrio entre a existência de recursos e o retardamento de decisões judiciais é uma questão polêmica e sempre atual, porque estão em jogo a segurança jurídica e a efetividade da justiça. A tensão ocorre entre o inconformismo psicológico natural de quem perde a demanda e o atraso na solução da disputa, mas evita que erros sejam perpetuados em razão da suposta infalibilidade do julgador. A expressão jus esperneandis vem daí. No jargão jurídico, é um falso latinismo, que alude ao espernear de uma criança inconformada com uma ordem dos pais. O excesso de recursos às decisões, porém, pode ser classificado como litigância de má-fé. A analogia serve para avaliar as manifestações dos partidários do presidente Jair Bolsonaro às portas dos quarteis realizadas ontem. Foram protestos claramente antidemocráticos, que contestavam os resultados das urnas de domingo, quando Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito presidente da República pela terceira vez. Não aceitar o resultado oficial das eleições e até dele recorrer é um direito eleitoral garantido, mas o presidente Jair Bolsonaro não o fez. Em qualquer caso, a decisão final caberia à Justiça, a mesma que proclamou o resultado das urnas. Entretanto, conclamar os militares a intervirem na vida política, rasgarem a Constituição e manterem Bolsonaro no poder pela força é crime. Ou seja, os protestos foram pacíficos, mas suas intenções são criminosas. Em se tratando de uma eleição tão disputada, de um cenário tão polarizado e de um resultado muito apertado, porém, os protestos podem ser considerados um jus espernandis de militantes bolsonaristas inconformados com a derrota. Não é bem o caso dos bloqueios feitos por caminhoneiros nas estradas, que exigiram uma enérgica intervenção do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e ações repressivas da maioria dos governadores, inclusive os aliados de Bolsonaro. Entretanto, houve uma sucessão encadeada de ações de caráter nacional desde o dia das eleições que sinaliza a existência de uma coordenação política entre os setores envolvidos e que precisa ser investigada, sobretudo se os protestos se prolongarem além do que seria compreensível. O fato de Polícia Rodoviária federal (PRF) e a Polícia Militar, em muitos estados, terem sido excessivamente operacionais no dia da eleição, retardando o acesso de eleitores às seções eleitorais, e absurdamente omissas no dia seguinte às eleições, no sentido de coibir os bloqueios de estradas de caminhoneiros, não passou despercebido de ninguém. As manifestações de ontem deram sequência a essas ações, somente não coincidindo porque os bloqueios foram dissolvidos pelas autoridades constituídas. O silêncio de Bolsonaro em relação à vitória de Lula e sua solidariedade aos manifestantes, no lacônico pronunciamento que fez na terça-feira, também se enquadra na categoria do “jus esperneandis”, mas seu envolvimento ou omissão na continuidade desse tipo de protestos daqui até a posse do novo presidente eleitora caracterizariam uma conspiração. Até as emas do Palácio do Alvorada sabem que Bolsonaro não confia nas urnas eletrônicas e tem a intenção de fazer uma oposição sistemática e implacável ao novo governo, em nome dos 58 milhões de eleitores que gostariam que permanecesse no governo. Ampla coalizão Essa não é uma situação trivial, porque o novo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, enfrentará uma oposição muito forte no Congresso e uma correlação de forças na sociedade que tende a se alterar na medida em que as expectativas sobre suas promessas de campanha forem frustradas. É meio inevitável um período difícil de governabilidade, com um governo em minoria no Congresso e com baixa aprovação na opinião pública. Nesse aspecto, Lula parece ter se espelhado na experiência do governo Dilma Rousseff. Os problemas da ex-presidente da República com sua base começaram nos bastidores do PT, quando anunciou que faria uma “faxina” no governo, e se ampliaram logo na primeira reunião de sua coordenação de governo, quando deixou de fora do seu estado-maior o então vice-presidente Michel Temer (MDB). De certa forma, a indicação do vice-presidente Geraldo Alckmin para coordenar a equipe de transição do governo revela a intenção de formar uma ampla coalizão de governo, com efetivo compartilhamento do poder. Há uma realidade política nesse momento de transição que precisa ser devidamente considerada: assim como o bolsonarismo raiz não tem força para manter coesa a base eleitoral de Bolsonaro, que tende a se desagregar com a derrota, o petismo sozinho também não tem força para manter Lula no poder, o que é uma lição do impeachment da presidente Dilma Rousseff que precisa ser bem assimilada. Lula deve ampliar seu governo a ponto de incorporar setores do atual governo que estão disposto a participar da nova base governista no Congresso. O presidente do PP, Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil, contraface de Alckmin no atual governo para efeito da transição administrativa, não é apenas um interlocutor burocrático, é um articulador político que joga junto com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), candidato à reeleição na próxima legislatura. Lula não pode repetir o erro de Dilma Rousseff no episódio da eleição de Eduardo Cunha (MDB-RJ) à Presidência da Câmara. Está em curso uma operação política muito complexa, que pode garantir ou não a estabilidade política do governo Lula nos dois primeiros anos de mandato. Compartilhe: *************************
*** Mia Gioconda Vicente Celestino *** Do dia que nascemos e vivemos para o mundo Nos falta uma costela que encontramos num segundo Às vezes muito perto desejamos encontrá-la No entanto é preciso muito longe ir buscá-la Vejamos o destino de um pracinha brasileiro Partindo para a Itália transformou-se num guerreiro E lá muito distante, despontar o amor sentiu E disse estas palavras a uma jovem quando a viu Italiana, La mia vita oggi sei tu io te voglio tanto bene Partiremo due insieme Ti lasciar non posso più Italiana Voglio a ti piccola bionda Ha il viso degli amori La tue lapri son due fiori Tu sarai mia Gioconda Vencido o inimigo que antes fora varonil Recebeu a FEB ordem de embarcar para o Brasil Dizia a mesma ordem: Quem casou não poderá levar consigo a esposa A esposa ficará Prometeu então o bravo, ao dar baixa e ser civil Embarcarás amada, para os céus do meu Brasil E, enquanto ela esperava lá no cais napolitano Repetia estas palavras no idioma italiano: Brasiliano, La mia vita oggi sei tu Io te voglio tanto bene Quiedo a Dio que tu venga Ti scordar non posso più Brasiliano, Sono ancora tua bionda Mi sposo hai lasciato Questo cuore abandonato Che chiamasti di Gioconda Di Gioconda Di Gioconda compositores: Vicente Celestino *********************************************************

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