sexta-feira, 11 de novembro de 2022

PAÚRA

Calma gente, não passa de histeria ultraliberal. Financiaram Bolsonaro e perderam. Agora querem definir o que o presidente eleito deve dizer e fazer. Em breve se adaptam ao novo ambiente e descobrem como lucrar nele. Tweet Sergio Abranches @abranches ***
*** "A vida é a soma de todas as suas escolhas" (Albert Camus) *** *** Agônico (O Canto) Zé Ramalho ***************************** "Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências.", já dizia o poeta.
*** sexta-feira, 11 de novembro de 2022 José de Souza Martins* - O perigo da multidão irracional Eu & Fim de Semana / Valor Econômico O Brasil oculto da balbúrdia tem feito demonstrações agressivas, indicativas de um período de inconformismo intolerante que pode comprometer a democracia As semanas que antecederam o primeiro e o segundo turno das eleições de outubro de 2022 acrescentaram revelações sobre o estado de anomia em que se encontra a sociedade brasileira. Indicaram qual é de fato o legado politicamente enfermo do presidente que em dois meses deixará o poder, porque em confronto com a Constituição e a democracia. Ainda uma semana depois do reconhecimento do resultado da votação, definido o nome do eleito, ajuntamentos estão ocorrendo em praças e portas de quartéis, os agitadores pedindo ditadura militar. Estranhamente, os comandantes militares, cujos quartéis são assediados, estão calados. São decorrências da política de desmonte do Estado, das instituições e da própria sociedade pelo regime de 1º de janeiro de 2019, nas ameaças subversivas à ordem política. Estamos em face de ameaças a uma inevitável e decisiva mudança social e política, cujos fatores vinham sendo gestados e acumulados desde o golpe de 1964. Bolsonaro, tenha ou não consciência disso, personifica o momento final de decadência do tenentismo. Foram esses fatores atenuados com a redemocratização e a Nova República, e não suprimidos. Voltaram à superfície com o bolsonarismo na suposição falsa de que na eleição de 2018 a população pedia a volta da ditadura militar. A anomia desta etapa da história brasileira expressa-se na desorganização social decorrente da desregulamentação política das relações sociais. Os regimes políticos repressivos, que expressam momentos como este, são criadores de situações de insegurança e medo que arrastam consigo para a nulidade da ineficácia e anulam valores e normas de conduta e de sociabilidade. A sociedade ficou confusa e desorientada, não só o presidente da República. A tendência autoritária do governo que termina tem tido como característica a transgressão do que é próprio de mandato obtido de forma legal e constitucional. Porém indevidamente assumido como renúncia do eleitorado ao que é próprio de suas atribuições, no questionamento do pressuposto da alternância dos partidos no poder, em que se empenhou o governo nestes quase quatro anos. O aparelhamento das instituições para consumar a tirania do poder pessoal tornou-se entre nós uma forma patológica de corroer as bases do que é propriamente a realidade social e política. Um meio de inviabilizar a vida coletiva e anular a competência dos cidadãos para reconstruir o tecido social em face da desordem personificada pelo próprio governante. No limite, desordem instrumentalizada pelo oportunismo do consórcio de outro poder no poder, resultante dos fatores de tensão, de crise e de ruptura que nestes anos comprometeu a continuidade da sociedade que pedia socorro político urgente. O resultado da eleição foi um indicativo. A questão é muito mais complicada do que a muitos parece. Na transição, disfarçada por algumas medidas protocolares, o governo que termina continuará ativo e barulhento no poder paralelo das redes, dos grupos de ativistas, como o dos caminhoneiros e o dos manifestantes de porta de quartel. Mas o ativismo antidemocrático persistente indica que Jair Messias manda muito menos do que supõe. Quando muito faz teatro de uma proximidade e de uma conivência que os militares não podem assumir porque funcionários do Estado, sujeitos às normas e aos rigores da lei. Nem o povaréu da agitação tem qualquer competência para levar o país à insurreição. Fora do poder e por isso politicamente fraco, Bolsonaro dividirá o bolsonarismo. Os que parasitaram o Estado, avulsos e parentes, militares e civis, serão mandados de volta ao lugar de onde vieram. Sobrará a turba dos bajuladores e paus mandados de rua, fora do controle do governo oculto e do próprio Bolsonaro. As multidões reacionárias poderão gerar instabilidade. Para elas haverá a lei. Os ajuntamentos subversivos de rua, dos inconformados, contra a vontade majoritária do eleitorado, dá cara e voz ao Brasil paralelo e ilegal instigado por ações e omissões do próprio presidente da República. O Brasil oculto da balbúrdia tem feito demonstrações agressivas e mesmo violentas, indicativas de um período de inconformismo intolerante que pode comprometer a democracia que tenta renascer. Tem características de comportamento de multidão, como o define Le Bon, o do sujeito coletivo divorciado da razão, de certo modo enlouquecido, como nos linchamentos. As classes e os setores sociais mais incapazes de participar do processo de regeneração social e política, porque menos identificados com a sociedade a que pertencem sem querer pertencer, são os que com mais facilidade se empenham em transformar a anomia em identidade coletiva da minoria de que fazem parte. *José de Souza Martins é sociólogo. Professor Emérito da Faculdade de Filosofia da USP. Professor da Cátedra Simón Bolivar, da Universidade de Cambridge, e fellow de Trinity Hall (1993-94). Pesquisador Emérito do CNPq. Membro da Academia Paulista de Letras. Entre outros livros, é autor de "As duas mortes de Francisca Júlia - A Semana de Arte Moderna antes da semana" (Editora Unesp, 2022). ************************************************************************
*** sexta-feira, 11 de novembro de 2022 Luiz Carlos Azedo - Transição não será um passeio pelo Eixo Monumental Correio Braziliense O risco que Lula corre é o novo ministério ficar com cara de governo velho, no qual antigos caciques políticos e a cúpula petista pontificariam, sem sinalizar uma forte renovação Engana-se quem pensa que este período de transição para o novo governo será fácil para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. No plano político, a sinalização está sendo boa: Lula estabeleceu as relações cordiais com os demais Poderes e opera a montagem de um governo de ampla coalizão democrática. Também mostrou que não pretende deixar no sereno os eleitores de mais baixa renda que o elegeram, ao anunciar que os recursos do Bolsa Família vão extrapolar o teto de gastos. Entretanto, o dólar disparou depois da divulgação da inflação no Brasil e nos Estados Unidos. Ontem, o câmbio já passou dos R$ 5,30. O preço do fechamento do dia foi de R$ 5,396, alta de 4,14% no dia. Por volta das 15h30, o dólar estava a R$ 5,341, alta de 3,09%. Logo na abertura do mercado, a moeda americana chegou a subir quase 3%. Na quarta-feira, o dólar já havia fechado o dia em alta, de 0,74%, fechando a R$ 5,18. Desde o início do mês, a alta é de 2,96%. É óbvio que existe muita especulação no mercado, com divulgação de fake news que mexem com a Bovespa, em razão da insegurança dos investidores. Lula já disse que não tem pressa para indicar o novo ministro da Fazenda, mas é aí que está o xis da questão no mercado financeiro. A rigor, ninguém sabe quais serão as medidas de impacto dos 100 primeiros dias de governo, exceto aquelas que estão sendo negociadas no Congresso, que sinalizam uma certa continuidade da farra fiscal que marcou a gestão do ministro Paulo Guedes durante a campanha eleitoral. Esse problema somente se resolverá quando for anunciado o nome do novo ministro da Economia ou da Fazenda, se houver desmembramento. Havia uma expectativa positiva de que o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin viesse a ocupar esse cargo, mas isso nunca foi cogitado de verdade por Lula. O próprio Alckmin já havia dito isso, o que fora interpretado como dissimulação, porém, ontem, Lula jogou uma pá de cal nessa possibilidade, ao afirmar que o ex-governador paulista não ocupará nenhum ministério. Esse também não foi o problema maior para o mercado financeiro, o que gerou instabilidade foi a própria fala de Lula e o fato de o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega ter sido confirmado como um dos integrantes do governo de transição. Coalizão Até agora, a principal ancoragem da transição de governo no mercado financeiro era a presença dos economistas Pérsio Arida, André Lara Resende e Guilherme Mello na equipe econômica da transição. A confirmação de Guido Mantega, ministro da Fazenda dos governos Lula e Dilma Rousseff, sinaliza noutra direção. Mantega tem uma velha relação com Lula, que começou quando dava aulas de economia para o então líder metalúrgico no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo. Arida, Resende e Mello têm evitado declarações à imprensa; imagina-se que a mesma coisa acontecerá com Guido Mantega. Enquanto não se define o nome do futuro ministro, porém, as especulações no mercado financeiro vão continuar, até porque existe um ambiente internacional que também favorece isso. A guerra da Ucrânia se prolonga, o inverno se aproxima na Europa e há sinais de que poderemos ter um ambiente de recessão na economia mundial. Esse cenário acaba alimentando as teses de políticas anticíclicas, como as adotadas por Lula após crise de 2008, que se prolongaram no governo Dilma, levando-a ao impeachment. A transição vai bem no plano político. Lula está prestigiando todos os políticos que o apoiaram desde o primeiro turno e ampliou a equipe de transição para incorporar os partidos e lideranças que o fizeram no segundo turno, principalmente Simone Tebet. O risco que corre, porém, é o novo ministério ficar com cara de governo velho, no qual antigos caciques políticos e a atual cúpula petista pontificariam. Com a PEC da Transição, do ponto de vista de sua base eleitoral, e o bom relacionamento com os líderes do Centrão, principalmente o presidente da Câmara, Arthur Lira, Lula garante a estabilidade do governo na sua largada para o novo mandato. Mas isso não basta para satisfazer os setores da classe média e da elite econômica do país que fazem restrições ao presidente eleito. De qualquer forma, o novo governo será o que Lula conseguir articular em termos de forças democráticas. O primeiro turno das eleições mostrou que o projeto original era viabilizar nas urnas, de forma inequívoca, um governo de esquerda, ainda que sua coalizão eleitoral se autointitulasse “frente ampla”. A correlação de forças políticas e eleitorais, porém, obrigou Lula a ampliar suas alianças em direção ao centro político; a vitória por estreita margem, a realizar uma articulação ampla das forças democráticas para dar sustentação ao seu governo. Essa articulação não passa apenas pelos acordos no Congresso, passa também, e sobretudo, pela formação do governo e sua composição. ******************************** *** Lula já governa Doravante Dorakramer 10 de nov. de 2022 análise sobre o primeiro dia de Lula em Brasília e o relatório dos militares sobre o resultado das eleições ************************************************* Lula e a Frente Ampla (por Antônio Carlos de Medeiros) A sorte do novo governo nacional depende do êxito político desta intrincada tessitura de formação e composição de um governo de Frente Ampla Guga Noblat 11/11/2022 11:00, atualizado 11/11/2022 0:19 ***
*** Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva ao lado da equipe de transição acena para a imprensa durante pouse para foto ao lado de Rodrigo Pacheco na residência oficial do Senado - MetrópolesRafaela Felicciano/Metrópoles *** A marcha da formação de uma Frente Ampla para a defesa da democracia resultou na vitória de Lula. Agora, assistimos à outra marcha: a tessitura da transformação da frente eleitoral em frente para governar o país. Uma nova coalizão de governo que possa representar a mediana da representação política da sociedade no Congresso Nacional e, ao mesmo tempo, representar/espelhar os muitos tons de cinza do espectro político da sociedade brasileira. A sorte do novo governo nacional depende do êxito político desta intrincada tessitura de formação e composição de um governo de Frente Ampla. Representar o quê mesmo? As manifestações de 2013 resultaram em 2018. Resultaram no bolsonarismo. Que veio para ficar. Encaixado em novo espírito de época (zeitgeist). Tirou a extrema direita do armário (o que é bom para a democracia) e deu à direita uma nova narrativa – que construiu uma cidadela política e eleitoral para Jair Bolsonaro. Constata-se, mais uma vez, que o Brasil tem forte presença do conservadorismo. Mas isto não significa igualar e reduzir o conservadorismo ao Bolsonarismo. Já sabemos que o centro e a centro-direita são maiores que o Bolsonarismo raiz. Há reacionários e há conservadores. Esther Solano estima que o eleitor mais radical e raiz representa de 12 a 15% do eleitorado. A Frente Ampla significa um contraponto histórico. Um (novo) movimento lento e silencioso de placas tectônicas na sociedade brasileira, que levou à eleição de Lula. 2022 tende a resultar na progressão de novo espírito de época (zeitgeist) no país, a partir de 2023. É mais do que uma onda eleitoral. Pode ter o efeito de uma passagem de época. A portadora da entrada em nova época é a eleição da Frente Ampla em formação, liderada por Lula. Ela é maior que o lulopetismo. O símbolo é o despertar dos contrários, da centro-direita à centro-esquerda. Mais do que isto, é o despertar da sociedade civil. O encontro das placas tectônicas de 2013 com as placas tectônicas de 2023, pode resultar em nova configuração, nos próximos anos, no “continuum” que forma o espectro político nacional, da extrema direita à extrema esquerda – muitos tons de cinza. No meio tempo, é preciso sublinhar que há uma superestimação da supremacia da direita no Congresso Nacional recém eleito. Ele volta mais conservador em 2023. Mas, também, com muitos tons de cinza. A formação de maiorias é volátil. O fiel da balança é mais amplo do que o bolsonarismo raiz. Inclui a centro-direita liberal e a direita fisiológica. Este fiel da balança, no centro, é avesso aos extremismos. Entendendo-se o centro como compreendendo o chamado centro democrático (MDB, PSD, PSDB-Cidadania e Podemos) e, também, o Centrão (PL, PP, União Brasil, Republicanos). Bruno Carazza identifica que, dos 513 deputados que tomarão posse, 235 são filiados a partidos de centro ou de direita. Ele constata que “o governismo é predominante nesse grupo”. Nas suas contas, a esquerda (PT-PV-PCdoB, Psol-Rede, PSB e PDT) contará com apenas 125 deputados federais e 14 senadores. E o bolsonarismo “fez em torno de 120 cadeiras na Câmara e 13 no Senado. Portanto, conclui : “o desempate será definido no centro”. Formada a Frente Ampla de governo, dois processos políticos deverão ser cruciais para a formação de maiorias no Congresso (e na sociedade). Primeiro, o exercício da liderança política e carismática de Lula na construção de consensos. Segundo, um programa mínimo de governo progressista que aponte para um norte de estabilidade política, previsibilidade econômica e credibilidade social. Trata-se de um processo de reversão de expectativas políticas e econômicas. Tudo somado, o processo político, ao expressar movimentos de placas tectônicas na sociedade, poderá resultar em efeitos sociológicos estruturais de “longue durée” no Brasil. Efeitos de busca de restauração do Estado Nacional, a partir da renegociação do Contrato Social. A retomada de outra marcha: a da prosperidade. *Pós-doutor em Ciência Política pela The London School of Economics and Political Science. LULAJAIR BOLSONAROPOLÍTICOS ******************************** CHO CHUÁ *** *** Gal Costa - Cada Macaco No Seu Galho (Cho Chuá) [Gal Bossa Tropical] *** Artista: Gal Costa Música: Cada Macaco No Seu Galho (Cho Chuá) Composição: Riachão Álbum: Gal Bossa Tropical Produzido por Marco Mazzola (P) 2002 MZA Music * Letra: Cho chuá Cada macaco no seu galho Cho chuá Eu não me canso de falar Cho chuá O meu galho é na Bahia Cho chuá O seu é em outro lugar Não se aborreça, moço da cabeça grande Você vem não sei de onde Fica aqui, não vai pra lá Esse negócio da mãe preta ser leiteira Já encheu sua mamadeira Vá mamar noutro lugar Música MÚSICA Cada Macaco No Seu Galho ARTISTA Gal Gosta ÁLBUM Gal Bossa Tropical https://www.youtube.com/watch?v=nqFYG1shslg ************************************************
*** O que é esquizofrenia: sintomas, diagnóstico e tratamento ... *** Esquizofrenia Por Carol Tamminga , MD, UT Southwestern Medical Dallas Última revisão/alteração completa abr 2022 CLIQUE AQUI PARA A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS FATOS RÁPIDOS Causas Sintomas Diagnóstico Prognóstico Tratamento Mais informações A esquizofrenia é um transtorno mental caracterizado pela perda de contato com a realidade (psicose), alucinações (é comum ouvir vozes), falsas convicções (delírios), pensamento e comportamento anômalo, redução das demonstrações de emoções, diminuição da motivação, uma piora da função mental (cognição) e problemas no desempenho diário, incluindo no âmbito profissional, social, relacionamentos e autocuidado. Nem a causa nem o mecanismo da esquizofrenia são conhecidos. A pessoa pode ter uma variedade de sintomas, desde comportamento bizarro e incerto e fala desorganizada a perda de emoções, bem como pouca ou nenhuma fala até a incapacidade de se concentrar e se lembrar de eventos. O médico faz o diagnóstico da esquizofrenia tomando por base os sintomas e depois de ter realizado exames para descartar outras possíveis causas de psicose. O tratamento envolve medicamentos antipsicóticos, programas de formação e atividades de apoio comunitário, psicoterapia e educação familiar. O resultado é influenciado pelo fato de a pessoa estar ou não tomando os medicamentos da maneira receitada. A detecção precoce e o tratamento precoce melhoram o funcionamento em longo prazo (consulte também Introdução à esquizofrenia e transtornos relacionados). A esquizofrenia é um grande problema de saúde pública em todo o mundo. O transtorno pode afetar os jovens no momento exato em que estão estabelecendo a sua independência e pode ter como resultado incapacidade e estigma durante toda a vida. Em termos de custos pessoais e econômicos, a esquizofrenia encontra-se entre os piores transtornos que afetam a humanidade. A esquizofrenia afeta aproximadamente 1% da população mundial e ocorre na mesma proporção em homens e mulheres. Nos Estados Unidos, a esquizofrenia é responsável pelo afastamento de uma em cada cinco pessoas que solicitam dias de despensa no seguro social, bem como por 2,5% dos gastos com todo o serviço de saúde. A esquizofrenia é mais frequente do que a doença de Alzheimer e a esclerose múltipla. Determinar quando ocorre o seu início é difícil se levarmos em conta que o escasso conhecimento dos sintomas pode retardar a assistência médica durante vários anos. A idade média de início é de 20 a 25 anos em homens e um pouco depois em mulheres. O início durante a infância é raro, porém a esquizofrenia pode ter início durante a adolescência ou, em casos raros, em uma idade mais avançada. A deterioração do funcionamento social pode dar origem a um transtorno por uso de substâncias, à pobreza e a ficar sem teto. A pessoa com esquizofrenia não tratada pode perder o contato com os parentes e amigos e passar a viver nas ruas das grandes cidades. O quadro clínico pode ser vitalício, sendo que, na maioria dos casos, a pessoa apresenta um fraco desempenho psicossocial por toda a vida. Você sabia que... A esquizofrenia é mais frequente do que a doença de Alzheimer e a esclerose múltipla. Vários distúrbios, incluindo distúrbios da tireoide, tumores cerebrais, distúrbios convulsivos e outros transtornos cerebrais podem causar sintomas similares aos da esquizofrenia. Causas da esquizofrenia Desconhece-se qual seja exatamente a causa da esquizofrenia, mas pesquisas atuais sugerem uma combinação de fatores hereditários e ambientais. Entretanto, ela é fundamentalmente um problema biológico (que envolve alterações moleculares e funcionais no cérebro), embora determinados fatores externos, como eventos estressantes de grande porte ou o uso de substâncias possam desencadeá-la. Os fatores que podem fazer com que as pessoas sejam vulneráveis à esquizofrenia incluem: Predisposição genética Problemas ocorridos antes, durante ou depois do nascimento, como infecção pelo vírus influenza na mãe durante o segundo trimestre da gravidez, falta de oxigênio no momento do parto, baixo peso ao nascer e incompatibilidade do tipo de sangue entre mãe e filho Infecções no cérebro Uso de canabis no início da adolescência As pessoas que têm um progenitor ou um irmão com esquizofrenia têm um risco de cerca de 10% de desenvolver o transtorno em comparação com um risco de 1% entre o resto da população. Um gêmeo cujo irmão gêmeo tenha esquizofrenia tem um risco de 50% de desenvolver a doença. Essas estatísticas sugerem que a hereditariedade está envolvida. Sintomas da esquizofrenia A esquizofrenia pode ter início súbito, em um intervalo de dias ou semanas, ou lento e gradativo, ao longo de anos. Ainda que a gravidade e a sintomatologia variem entre diferentes pessoas com esquizofrenia, geralmente a gravidade dos sintomas consegue afetar a capacidade da pessoa de trabalhar, de interagir com outros e de cuidar de si mesma. Contudo, às vezes, os sintomas são leves no início (o chamado pródromo). A pessoa pode simplesmente parecer afastada, desorganizada ou desconfiada. É possível que alguns médicos reconheçam estes sintomas como sendo o início da esquizofrenia, porém outros apenas os reconhecem em retrospectiva. A esquizofrenia é caracterizada por sintomas psicóticos, que incluem delírios, alucinações, pensamento e fala desorganizados e comportamento bizarro e inadequado. Os sintomas psicóticos envolvem uma perda do contato com a realidade. Algumas pessoas com esquizofrenia podem apresentar uma diminuição da função mental (cognitiva), às vezes já desde o começo do transtorno. Esse comprometimento cognitivo dá origem a dificuldades de atenção, raciocínio abstrato e de resolução de problemas. A gravidade do comprometimento cognitivo é um determinante primordial da incapacidade global em pessoas com esquizofrenia. Muitas pessoas com esquizofrenia estão desempregadas e têm pouco ou nenhum contato com familiares ou outras pessoas. Os sintomas podem ser desencadeados ou agravados por eventos estressantes da vida, como perda de um emprego ou término de uma relação amorosa. O uso de drogas, incluindo o uso de maconha, também pode desencadear ou piorar os sintomas. Em geral, os sintomas da esquizofrenia pertencem a quatro categorias principais: Sintomas positivos Sintomas negativos Desorganização Comprometimento cognitivo A pessoa pode ter sintomas de uma ou de todas as categorias. Sintomas positivos Sintomas positivos envolvem uma distorção das funções normais. Eles incluem os seguintes: Delírios são falsas convicções que, geralmente, implicam em má interpretação das percepções ou das experiências. Além disso, a pessoa mantém essas convicções, mesmo que exista uma evidência clara que as contradizem. Existem vários tipos possíveis de delírio. Por exemplo, a pessoa com esquizofrenia pode apresentar delírios de perseguição, acreditar que está sendo atormentada, perseguida, enganada ou espionada. Ela pode ter delírios de referência e, por isso, acreditar que certas passagens de livros, jornais ou canções se dirigem especificamente a ela. Ela pode ter delírios de roubo ou de imposição do pensamento, porque acredita que os outros conseguem ler sua mente, que os pensamentos são transmitidos a outros ou que os pensamentos e impulsos lhe estão sendo impostos por forças externas. Os delírios na esquizofrenia podem ser bizarros ou não. Os delírios bizarros são claramente inverossímeis e não são derivados de experiências ordinárias da vida. Por exemplo, a pessoa pode acreditar que alguém removeu seus órgãos internos sem deixar uma cicatriz. Os delírios que não são bizarros envolvem situações que poderiam acontecer na vida real, como ser seguido ou ter um cônjuge ou parceiro infiel. Alucinações envolvem ouvir, ver, sentir o gosto ou ter a sensação física de coisas que ninguém mais sente. As alucinações que são ouvidas (alucinações auditivas) são, de longe, as mais comuns. Uma pessoa pode ouvir vozes que comentam seu comportamento, que conversam entre elas ou que fazem comentários críticos e abusivos. Sintomas negativos Sintomas negativos envolvem uma diminuição ou perda das funções emocionais e sociais normais. Eles incluem os seguintes: A redução das demonstrações de emoções (embotamento afetivo) é quando a pessoa exibe pouca ou nenhuma emoção. A face pode parecer imóvel. A pessoa faz pouco ou nenhum contato visual. A pessoa não usa as mãos ou a cabeça para adicionar ênfase emocional ao conversar. É possível que coisas que normalmente causariam riso ou choro não provoquem nenhuma reação. Pobreza discursiva é a diminuição da quantidade de fala. As respostas às perguntas podem ser concisas (uma ou duas palavras), dando a impressão de um vazio interior. Anedonia é a diminuição da capacidade de sentir prazer. A pessoa pode ter pouco interesse nas atividades anteriormente realizadas e gastar mais tempo com atividades sem objetivo. Insociabilidade é a falta de interesse em relacionar-se com outras pessoas. Esses sintomas negativos estão associados, frequentemente, a uma perda geral da motivação, do sentido de propósito e dos objetivos. Desorganização Desorganização é um transtorno de pensamento e comportamento bizarro: Transtorno de pensamento consiste no pensamento desorganizado, que se torna evidente quando a fala é incoerente ou muda de um tema para outro. A fala pode ser discretamente desorganizada, ou ser completamente incoerente e incompreensível. O comportamento bizarro pode tomar a forma de simplismos de caráter infantil, agitação ou aparência, higiene ou comportamento inadequados. O comportamento catatônico é uma forma extrema de comportamento bizarro, em que uma pessoa mantém uma postura rígida e resiste aos esforços de ser movida ou, ao contrário, realiza movimentos aleatórios. Comprometimento cognitivo O comprometimento cognitivo é a dificuldade de se concentrar, recordar, organizar, planejar e resolver problemas. Algumas pessoas são incapazes de se concentrar o suficiente para ler ou acompanhar uma história, um filme ou um programa de televisão ou até mesmo seguir instruções. Outras são incapazes de ignorar as distrações ou de permanecer concentradas em uma tarefa. Por isso, pode ser impossível realizar um trabalho que exija atenção aos detalhes, participação de processos complexos, tomada de decisões ou entendimento de interações sociais. Suicídio Entre 5% e 6% das pessoas com esquizofrenia cometem suicídio, cerca de 20% tentam, e uma quantidade muito maior têm pensamentos suicidas significativos. O suicídio é a principal causa de morte prematura em pessoas jovens com esquizofrenia e é um dos principais motivos pelos quais a esquizofrenia causa uma redução de dez anos no tempo de vida médio. O risco de suicídio é maior em jovens do sexo masculino com esquizofrenia, especialmente se eles também tiverem um transtorno por uso de substâncias. O risco também é elevado em pessoas que apresentam sintomas depressivos ou sensações de desesperança, que estão desempregados, que apresentaram recentemente um episódio psicótico ou que receberam alta hospitalar. O risco de suicídio é maior em pessoas que desenvolveram esquizofrenia em uma idade mais avançada e que vinham tendo um bom desempenho antes de ela se desenvolver. Essas pessoas conseguem continuar a sentir mágoa e angústia. Assim, elas têm mais probabilidade de agir motivadas pelo desespero, porque elas reconhecem os efeitos do transtorno. Essas pessoas também são aquelas com o melhor prognóstico de recuperação. Você sabia que... Entre 5% e 6% das pessoas com esquizofrenia cometem suicídio. Violência Ao contrário da opinião popular, as pessoas com esquizofrenia têm apenas um risco discretamente elevado de comportamento violento. Ameaças de violência e surtos agressivos de menor gravidade são muito mais comuns que comportamento gravemente agressivo. Apenas um número muito pequeno de pessoas paranoicas, isoladas e gravemente deprimidas atacam ou matam alguém que consideram a única fonte de suas dificuldades (por exemplo, uma autoridade, uma pessoa famosa, o cônjuge). As pessoas que têm mais probabilidade de praticar atos de violência significativa incluem: Aquelas que usam álcool ou entorpecentes Aquelas que têm delírios de que estão sendo perseguidas Aquelas cujas alucinações lhes ordenam a praticar atos de violência Aquelas que não tomam os medicamentos receitados No entanto, mesmo levando em conta os fatores de risco, os médicos consideram difícil prever com precisão se uma determinada pessoa com esquizofrenia cometerá um ato violento. Diagnóstico da esquizofrenia A avaliação do médico, tomando por base critérios específicos Exames de laboratório e de imagem para descartar a possibilidade de outros problemas de saúde Não existe um exame diagnóstico definitivo para esquizofrenia. O médico estabelece o diagnóstico com base numa avaliação abrangente do histórico da pessoa e da sua sintomatologia. A esquizofrenia será diagnosticada quando ambos os critérios a seguir estão presentes: Dois ou mais sintomas característicos (delírios, alucinações, fala desorganizada, comportamento desorganizado, sintomas negativos) persistem por, no mínimo, seis meses. Esses sintomas causam deterioração significativa no desempenho profissional, escolar ou social. Informações fornecidas pela família, pelos amigos ou pelos professores são importantes para definir o início do transtorno. Exames laboratoriais costumam ser realizados para descartar a presença de um transtorno por uso de substâncias ou de um quadro clínico, neurológico ou hormonal de base que possa ter as características de uma psicose. Exemplos desses quadros clínicos incluem tumores cerebrais, epilepsia do lobo temporal, doenças da tireoide, doenças autoimunes, doença de Huntington, doenças hepáticas, efeitos colaterais de medicamentos e deficiências de vitamina. Às vezes, são realizados exames para detectar a presença do transtorno por uso de substâncias. São feitos exames de diagnóstico por imagem do cérebro, como a tomografia computadorizada (TC) ou a ressonância magnética (RM), para descartar um tumor cerebral. Embora as pessoas com esquizofrenia apresentem anormalidades cerebrais que podem ser visualizadas na TC ou RM, as anormalidades não são específicas o suficiente para ajudar a diagnosticar a esquizofrenia. Além disso, o médico tenta descartar uma série de outros transtornos mentais que têm as mesmas características da esquizofrenia, como o transtorno psicótico breve, o transtorno esquizofreniforme, o transtorno esquizoafetivo e o transtorno de personalidade esquizotípica. Prognóstico para a esquizofrenia A detecção precoce e o tratamento precoce se tornaram as diretrizes principais para o manejo da esquizofrenia. Quanto antes o tratamento é iniciado, melhor o resultado. Em pessoas com esquizofrenia, o prognóstico depende muito da aderência ao tratamento com medicamentos. Sem tratamento com medicamentos, 70 a 80% das pessoas têm um novo episódio durante o primeiro ano após o diagnóstico. A administração contínua de medicamentos pode reduzir essa porcentagem para cerca de 30% e pode diminuir significativamente os sintomas na maioria das pessoas. Após a alta hospitalar, a pessoa que não tomar os medicamentos receitados tem muita probabilidade de precisar ser hospitalizada novamente dentro de um ano. Tomar os medicamentos receitados reduz enormemente a probabilidade de uma reinternação. Apesar do benefício demonstrado pela farmacoterapia, metade das pessoas com esquizofrenia não toma os medicamentos receitados. Algumas não reconhecem a sua doença e se recusam a tomar os medicamentos. Outras param de tomar os medicamentos devido aos efeitos colaterais desagradáveis. Problemas de memória, desorganização ou simplesmente falta de dinheiro impedem que algumas pessoas tomem os medicamentos. A aderência pode melhorar se as barreiras específicas forem ultrapassadas. Quando as reações adversas aos medicamentos são o principal problema, pode ser útil mudar para um medicamento diferente. Uma relação consistente e de confiança com um médico ou outro terapeuta ajuda algumas pessoas com esquizofrenia a aceitarem positivamente sua doença e a reconhecerem a necessidade de cumprir o tratamento receitado. Em longo prazo, o prognóstico da esquizofrenia varia, via de regra, da seguinte maneira: Um terço das pessoas consegue alcançar uma melhora significativa e duradoura. Um terço consegue alcançar uma melhora moderada com recidivas intermitentes e incapacidade residual. Um terço apresentará invalidez grave e permanente. Apenas aproximadamente 15% das pessoas com esquizofrenia conseguem ter o mesmo desempenho que tinham antes de a esquizofrenia se desenvolver. Os fatores associados a um prognóstico melhor incluem: Início súbito dos sintomas Idade mais avançada quando os sintomas têm início Um bom nível de habilidades e conquistas antes de ficar doente Apenas um comprometimento cognitivo leve A presença de apenas alguns sintomas negativos (por exemplo, a redução das demonstrações de emoções) Um período de tempo mais curto entre o primeiro episódio psicótico e o tratamento Os fatores associados a um mau prognóstico incluem: Idade mais jovem quando os sintomas têm início Problemas de desempenho em situações sociais e no trabalho antes de adoecer Histórico familiar de esquizofrenia A presença de muitos sintomas negativos Um período de tempo mais longo entre o primeiro episódio psicótico e o tratamento O prognóstico para homens é pior que para mulheres. As mulheres respondem melhor ao tratamento com medicamentos antipsicóticos. Tratamento da esquizofrenia Medicamentos antipsicóticos Psicoterapia Cuidados especializados coordenados De modo geral, o objetivo do tratamento da esquizofrenia é Reduzir a gravidade dos sintomas psicóticos Evitar a recorrência dos episódios sintomáticos e a deterioração das funções a eles associada Fornecer apoio e, assim, possibilitar a pessoa a atuar da melhor forma possível A detecção precoce e o tratamento precoce são importantes. Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, melhor será o desfecho. Os medicamentos antipsicóticos, a reabilitação e as atividades de apoio comunitário e a psicoterapia são os três componentes principais do tratamento. Prestar informações aos familiares sobre os sintomas e tratamento da esquizofrenia (psicoeducação familiar) ajuda a prestar apoio a essas pessoas e ajuda os profissionais de saúde a manter contato com a pessoa com esquizofrenia. Cuidados especializados coordenados, que incluem treinar a resiliência, terapia pessoal familiar, lidar com disfunção cognitiva e emprego assistido, são um aspecto importante da recuperação psicossocial. Medicamentos antipsicóticos Os medicamentos antipsicóticos podem ser eficazes para reduzir ou eliminar sintomas, como delírios, alucinações e pensamento desorganizado. Logo que os sintomas imediatos tenham desaparecido, a utilização contínua dos medicamentos antipsicóticos reduz substancialmente a probabilidade de episódios futuros. Entretanto, os medicamentos antipsicóticos causam efeitos colaterais significativos, que podem incluir sonolência, rigidez muscular, tremores, movimentos involuntários (por exemplo, discinesia tardia), ganho de peso e inquietação. Os medicamentos antipsicóticos mais recentes (de segunda geração), que são receitados com mais frequência, têm menos probabilidade de causar rigidez muscular, tremores e discinesia tardia que os medicamentos antipsicóticos convencionais (de primeira geração). Programas de reabilitação e atividades de apoio comunitário Programas de reabilitação e apoio, como treinamento no trabalho, têm como objetivo ensinar às pessoas as habilidades de que precisam para viver em comunidade, em vez de uma instituição. Essas habilidades permitem que as pessoas com esquizofrenia trabalhem, façam compras, cuidem de si mesmas, mantenham uma casa e relacionem-se com outras pessoas. Serviços de apoio comunitário oferecem serviços que permitem que as pessoas com esquizofrenia vivam da forma mais independente possível. Esses serviços incluem um apartamento supervisionado ou uma casa compartilhada onde um membro da equipe está presente para garantir que uma pessoa com esquizofrenia receba os medicamentos receitados ou para ajudar as pessoas com as finanças. Ou um membro da equipe pode visitar a casa da pessoa periodicamente. A hospitalização pode ser necessária durante recaídas graves e a hospitalização involuntária pode ser necessária se a pessoa indicar perigo para si própria ou para outros. No entanto, o propósito geral é que a pessoa viva em comunidade. Um pequeno número de pessoas com esquizofrenia é incapaz de viver de modo independente, ou porque elas têm sintomas graves e persistentes ou porque a farmacoterapia não foi eficaz. Essas pessoas necessitam de atenção contínua em um ambiente que seja seguro e de apoio. Grupos de apoio e de defesa como a Aliança Nacional em Doenças Mentais (National Alliance on Mental Illness) com frequência oferecem ajuda às famílias. Psicoterapia Geralmente, a psicoterapia não reduz os sintomas da esquizofrenia. No entanto, a psicoterapia pode vir útil para estabelecer uma relação de colaboração entre as pessoas com esquizofrenia, seus familiares e o médico. Desse modo, a pessoa consegue compreender e aprender a lidar com a doença, a tomar os medicamentos antipsicóticos de acordo com a receita médica e a lidar com situações estressantes que podem agravar a doença. Uma boa relação entre o terapeuta e o paciente é um fator determinante para que o tratamento seja eficaz. Se a pessoa com esquizofrenia vive com sua família, é possível que seja oferecida psicoeducação a ela e a seus familiares. Este tipo de formação presta às pessoas e seus familiares informações sobre o transtorno e como ele deve ser administrado, ensinando, por exemplo, maneiras de se lidar com a situação. Este tipo de formação pode ajudar a evitar a ocorrência de recidiva. Mais informações Aliança Nacional em Doenças Mentais [nos EUA] (National Alliance on Mental Illness, NAMI), esquizofrenia: A NAMI promove continuamente a conscientização sobre a esquizofrenia, bem como iniciativas educacionais e de defesa para apoiar as pessoas que a têm e oferece serviços de resposta a crises (incluindo uma linha direta de ajuda) para ajudar quem precisa. https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-de-sa%C3%BAde-mental/esquizofrenia-e-transtornos-relacionados/esquizofrenia#:~:text=A%20esquizofrenia%20%C3%A9%20um%20transtorno,mental%20(cogni%C3%A7%C3%A3o)%20e%20problemas%20no *************************************************** **** Deixa-me dizer-te o quanto Eu te quero agora, juro meu amor Nada me fará temer Se quando eu te beijo, viro um beija-flor Todas as palavras ficam Tão obsoletas quando vou tentar Algo que contenha a fórmula Desse desejo louco se queimar Nossa viagem nunca vai se acabar Todas mensagens estarão sem afastar Duas miragens que farão se apagar Uma imagem num clarão vem acalmar Composição: Zé Ramalho *** Zé Ramalho - Agônico (o canto) Referência http://www.musculacaoecia.com.br/musculos-agonicos-e-antagonicos/ "acuado", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/acuado [consultado em 14-09-2017]. "saideiras", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/saideiras [consultado em 14-09-2017] https://mundo3432.rssing.com/chan-64470470/all_p20.html ***************************************************************

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