quinta-feira, 24 de novembro de 2022

O SAMBA NÃO PODE PARAR

Encomium Moriae ELOGIO DA LOUCURA *** "Que um dia ele vai embora, maninha Prá nunca mais voltar..." ***
*** Elogio da Loucura - Erasmo de Rotterdam *** ERASMO de ROTTERDAM ERASMO A THOMAS MORE, SAÚDE. ACHANDO-ME, dias atrás, de regresso da Itália à Inglaterra, a fim de não gastar todo o tempo da viagem em insípidas fábulas, preferi recrear-me, ora volvendo o espírito aos nossos comuns estudos, ora recordando os doutíssimos e ao mesmo tempo dulcíssimos amigos que deixara ao partir. E foste tu, meu caro More, o primeiro a aparecer aos meus olhos, pois que malgrado tanta distância, eu via e falava contigo com o mesmo prazer que costumava ter em tua presença e que juro não ter experimentado maior em minha vida. Não desejando, naquele intervalo, passar por indolente, e não me parecendo as circunstâncias adequadas aos pensamentos sérios, julguei conveniente divertir-me com um elogio da Loucura. Porque essa inspiração? (1) — perguntar-me-ás. ____________ NOTAS (1)Quae Pallas isthue tibi misit in mentem. Homero introduz Palas, que vai sugerindo, a Penélope e a Ulisses, ora uma coisa, ora outra. **************************************************** *** Pablo Milanés De Qué Callada Manera De Qué Callada Manera (Tradução) https://www.letras.com.br/pablo-milanes/de-que-callada-manera/traducao ************************************************************************* *** Miúcha encena "De Que Callada Manera" de Pablo Milanés - musical 1984 - inédito Miúcha Buarque Compartilhar Download 21 de jul. de 2016 Projeto "Miúcha - 40 anos de Música" https://www.facebook.com/miuchabuarqu... Idealização e Curadoria: Heron Coelho Acervo: TV Cultura - Agradecimento Especial: Mariana Guarnieri Pesquisa / Textos / Edição de Vídeo e Edição: Heron Coelho SOBRE O VÍDEO: Trecho extraído do espetáculo cênico musical de 1984, no qual Miúcha se desdobra, mais uma vez, em cantora e atriz, reverberando, já neste espetáculo, as relações musicais com o cubano Pablo Milanés e sua estética (em disco de 1989, grava com o compositor e verte uma de suas canções - Para Vivir. Aqui, Miúcha apresenta a versão de Chico Buarque para o clássico de Pablo, "De Que Callada Manera", que em versão teve o título concomitante "Como se Fosse a Primavera". Entregue à fisicalidade comedida e precisa de uma intérprete desdobrada em atriz, Miúcha cria imagens e evoca Cuba em passos e compassos que, poucos sabem, Miúcha sempre deu e dá, atriz e cantora que é, versátil ao lado de Braguinha e em outros musicais que exigiam dela outras expansões interpretativas. O Brasil está descobrindo Miúcha. (h. coelho) LETRA 'De Qué Callada Manera - Como se Fosse a Primavera" (Pablo Milanés / N. Guillen - vs: Chico Buarque) De qué callada manera se me adentra usted sonriendo como si fuera la primavera yo muriendo y de qué modo sutil me derramó en la camisa... De que calada maneira Você chega assim sorrindo Como se fosse a primavera Eu morrendo E de que modo sutil Me derramou na camisa Todas as flores de abril Quem lhe disse que eu era Riso sempre e nunca pranto? Como se fosse a primavera Não sou tanto No entanto, que espiritual Você me dar uma rosa De seu rosal principal De que calada maneira Você chega assim sorrindo Como se fosse a primavera Eu morrendo Eu morrendo.... www.miuchabuarque.com 2016 https://www.letras.mus.br/belchior/o-tolo/ ***********************************************
*** Nas entrelinhas: Pedido de anulação da eleição estimula o golpismo Publicado em 24/11/2022 - 08:26 Luiz Carlos AzedoComunicação, Congresso, Economia, Eleições, Ética, Governo, Justiça, Memória, Militares, Partidos, Política, Segurança, Tecnologia, Violência Esse é mais um degrau da escala golpista em curso no país, com protestos à porta dos quartéis e bloqueios sistemáticos de estradas por caminhoneiros Não foi à toa que o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou ao Palácio do Planalto, ontem, depois de um chá de sumiço, no qual estaria em depressão e com erisipela – um processo infeccioso da pele, que pode atingir a gordura do tecido celular, causado por uma bactéria que se propaga pelos vasos linfáticos. A doença é comum em diabéticos, obesos e portadores de deficiência da circulação das veias dos membros inferiores, mas também pode ser causada pela baixa imunidade de quem está em depressão. Na terça-feira, o pedido de anulação das eleições apresentado pelo presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, animou Bolsonaro a liderar uma espécie de terceiro turno das eleições, embora essa seja uma causa impossível no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Bolsonaro acredita piamente na manipulação das urnas eletrônicas desde sua eleição em 2018, pois afirma que a teria ganho já no primeiro turno. Pelo andar da carruagem, o presidente da Corte eleitoral, Alexandre de Moraes, nem tomaria conhecimento do pleito. Se o fizesse, alimentaria as especulações criadas por um relatório sem consistência técnica, que se alimenta de um falso argumento: a numeração de série não individualizada em 60% das urnas utilizadas no segundo turno, que são as mesmas do primeiro e das eleições anteriores. Na noite de ontem, como Costa Neto se recusou a pedir a anulação do segundo turno, não deu outra: além de negar o pedido, Moraes condenou a legenda a pagar uma multa de R$ 22,9 milhões. Hoje, veremos se o PL recorrerá da decisão ao Supremo. A última agenda oficial do presidente no Palácio do Planalto fora no dia 31 de outubro, uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, um dia após o segundo turno da eleição presidencial. Bolsonaro, até hoje, não reconheceu formalmente a derrota para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No dia 1º de novembro, no seu brevíssimo pronunciamento sobre as eleições, afirmou somente que continuará cumprindo a Constituição Federal e, desde então, mantinha uma postura ambígua em relação ao resultado das urnas. Agora, não, questiona a segurança das urnas e quer anular a eleição. O fato é que o pedido do PL foi mais um degrau da escala golpista que está em curso no país, com protestos à porta dos quartéis e bloqueios sistemáticos de estradas por caminhoneiros, sem falar em ações mais violentas, como as que ocorreram em Santa Catarina, com a queima de veículos. Bolsonaro conta com apoio de militantes inconformados com a derrota, que acreditam em qualquer coisa para mantê-lo no poder e permaneceram nas ruas após 30 de outubro. Bolsonaro também tem o apoio dos militares que o cercam no Palácio do Planalto e, em especial do general Braga Neto, vice de sua chapa, cuja atuação nos bastidores da campanha de Bolsonaro foi muito intensa, porém, discreta, na organização e mobilização de seus apoiadores. Ontem, o vice-presidente Hamilton Mourão, eleito senador pelo Rio Grande do Sul, pôs mais lenha na fogueira, ao questionar a legitimidade do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir que as eleições transcorreram normalmente e não ocorreram fraudes, o que é muito grave. “Não basta, pura e simplesmente, respostas lacônicas do nosso Tribunal Superior Eleitoral no sentido de contestar eventuais, vamos dizer assim, denúncias ou argumentações sobre o processo (de votação). Nós teremos que evoluir nisso aí”, afirmou o vice ao nosso correspondente em Lisboa, o jornalista Vicente Nunes. “Acredito que o Tribunal Eleitoral foi parcial nesse jogo”, disse Mourão. “Há, no Brasil, uma parcela da nossa sociedade que considera que o processo (eleitoral) tem problemas. E eu, de minha parte, vejo que precisamos ter que dar mais transparência nesse processo”, completou. Orçamento Mourão não questiona a legalidade da sua própria eleição ao Senado, realizada com as mesmas urnas. Sua declaração, em evento da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, porém, teve muita repercussão, inclusive internacional. Os olhos dos principais governantes do e da opinião pública do Ocidente estão voltados para o Brasil. Para o vice-presidente, as manifestações organizadas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, que vêm causando transtornos à maioria da população brasileira, não podem ser consideradas como golpistas. Entretanto, basta ver as palavras de ordem das manifestações para constatar que elas são de natureza golpista, pois pedem o fechamento do Supremo Tribunal Federal, a prisão do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, e uma intervenção militar para manter Bolsonaro no poder, embora realizá-las de forma ordeira e pacífica seja um direito dos manifestantes. Do outro lado do balcão, a equipe de transição começa a cair na real das dificuldades que enfrentará no Congresso. Não há o menor risco de aprovar a exclusão do Bolsa Família do teto de gastos por quatro anos. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não precisa do governo para se reeleger e não tem interesse em resolver um problema no atacado que exigirá um esforço ainda maior de negociação de Lula com o novo Congresso, no varejo. A PEC da Transição ou do Bolsa Família, que seria apresentada ontem, por causa do impasse, talvez só possa ser formalizada na próxima semana. Diante das pressões do Centrão, ganha força a tese de que Lula não precisa da PEC para resolver o problema do Bolsa Família, pois pode administrar com um duodécimo do que foi gasto em 2022, até que o novo Orçamento seja efetivamente aprovado. Compartilhe: *********************** Música | Pablo Milanes - Yo pisare las calles nuevamente. *** *** Nicolás Guillén y El son entero: Miradas desde el siglo XXI Capa comum – 31 maio 2018 Edição Espanhol por Ana Chouciño Fernández (Autor), Ver todos os formatos e edições Capa Comum R$ 511,00 2 Novo a partir de R$ 511,00 Em até 10x R$ 51,10 sem juros Ver parcelas disponíveis La función conmemorativa de la disciplina literaria lleva a evocar a algunos de los autores que participaron, hace ahora ochenta años, en el II Congreso Internacional de Escritores para la Defensa de la Cultura, celebrado en Valencia en 1937, un acontecimiento que selló el compromiso de muchos poetas latinoamericanos con la II República y que evidenció su emocional repulsa de la Guerra Civil. La presencia en aquel encuentro de una delegación integrada por Alejo Carpentier, Nicolás Guillén y Juan Marinello expresaba el apoyo de los escritores cubanos, la solidaridad de artistas e intelectuales antillanos con el pueblo español. Fue uno de los ejemplos más tangibles de la inveterada unión entre el discurso político y la praxis poética, que se intensifica en aquellos años de guerras. Una década después, en 1947, Guillén publicaba El son entero, obra clave en la producción literaria latinoamericana del siglo XX, y que muestra de modo singular la esencia de la cultura cubana.Partiendo de aquella conferencia histórica, la Cátedra de Cultura Cubana Alejo Carpentier de la Universidad de Santiago —en coordinación con la Facultad de Artes y Letras de la Universidad de La Habana, y la Fundación Nicolás Guillén— edita esta nueva entrega de su biblioteca, consagrada al autor de El son entero. Realizar una labor exegética de la obra de Guillén y reflexionar acerca del papel de la poesía como cauce privilegiado del registro de hechos no sólo estéticos, sino también históricos, políticos y sociales son sus objetivos. Para ello se ha convocado a poetas y críticos de España, Cuba y Estados Unidos con el encargo de releer los versos guilleneanos desde variadas perspectivas: poéticas o ensayísticas, personales o inferidas, artísticas o analíticas. Así, blanco con negro, todas estas miradas combinadas tienen como resultado una visión renovada de la obra del camagüeyano, situada ya entre los grandes hitos de la historia de la poesía latinoamericana. https://www.amazon.com.br/Nicol%C3%A1s-Guill%C3%A9n-El-son-entero/dp/8416954577 *********************************************************************************
*** "La función conmemorativa de la disciplina literaria lleva a evocar a algunos de los autores que participaron, hace ahora ochenta años, en el II Congreso Internacional de Escritores para la Defensa de la Cultura, celebrado en Valencia en 1937, un acontecimiento que selló el compromiso de muchos poetas latinoamericanos con la II República y que evidenció su emocional repulsa de la Guerra Civil. La presencia en aquel encuentro de una delegación integrada por Alejo Carpentier, Nicolás Guillén y Juan Marinello expresaba el apoyo de los escritores cubanos, la solidaridad de artistas e intelectuales antillanos con el pueblo español. Fue uno de los ejemplos más tangibles de la inveterada unión entre el discurso político y la praxis poética, que se intensifica en aquellos años de guerras. Una década después, en 1947, Guillén publicaba El son entero, obra clave en la producción literaria latinoamericana del siglo XX, y que muestra de modo singular la esencia de la cultura cubana.Partiendo de aquella conferencia histórica, la Cátedra de Cultura Cubana Alejo Carpentier de la Universidad de Santiago —en coordinación con la Facultad de Artes y Letras de la Universidad de La Habana, y la Fundación Nicolás Guillén— edita esta nueva entrega de su biblioteca, consagrada al autor de El son entero. Realizar una labor exegética de la obra de Guillén y reflexionar acerca del papel de la poesía como cauce privilegiado del registro de hechos no sólo estéticos, sino también históricos, políticos y sociales son sus objetivos. Para ello se ha convocado a poetas y críticos de España, Cuba y Estados Unidos con el encargo de releer los versos guilleneanos desde variadas perspectivas: poéticas o ensayísticas, personales o inferidas, artísticas o analíticas. Así, blanco con negro, todas estas miradas combinadas tienen como resultado una visión renovada de la obra del camagüeyano, situada ya entre los grandes hitos de la historia de la poesía latinoamericana." https://www.amazon.com.br/Nicol%C3%A1s-Guill%C3%A9n-El-son-entero/dp/8416954577 ************************************************************************************ *** Maninha (Ao Vivo) Miucha *** Se lembra da fogueira Se lembra dos balões Se lembra dos luares dos sertões A roupa no varal, feriado nacional E as estrelas salpicadas nas canções Se lembra quando toda modinha falava de amor pois nunca mais cantei, oh maninha Depois que ele chegou Se lembra da jaqueira A fruta no capim Dos sonhos que você contou pra mim Os passos no porão, lembra da assombração E das almas com perfume de jasmim Se lembra do jardim, oh maninha Coberto de flor Pois hoje só dá erva daninha No chão que ele pisou Se lembra do futuro Que a gente combinou Eu era tão criança e ainda sou Querendo acreditar que o dia vai raiar Só porque uma cantiga anunciou Mas não me deixe assim, tão sozinha A me torturar Que um dia ele vai embora, maninha Prá nunca mais voltar... https://www.kboing.com.br/miucha/maninha-ao-vivo/ ******************************************************
*** Se eu tivesse cem línguas e cem bocas, E férrea voz, em vão de tantos tolos As espécies contar eu poderia, E de tanta tolice os vários nomes. (Virgílio, Eneida, livro VI e Homero, III, livro VI.) ****************************************************************
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