Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 26 de novembro de 2022
Mar alto
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“E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao
mar alto, e lançai as vossas redes para pescar.”
(Lucas, 5:4)
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Por lo dicho
comprenderás una vez más cuán problemáticos son los conceptos ‘objetivo* y ‘subjetivo* que hasta ahora hemos empleado tan
ligeramente».
Diálogos sobre la física atómica www.librosmaravillosos.com Werner Heisenberg pp. 187-188
Tudo isso serve para mostrar, mais uma vez, como são realmente problemáticos os conceitos de "objetivo" e "subjetivo", que normalmente usamos com tanto desembaraço.
CONTRAPONTO
A PARTE E O TODO
HEISENBERG
P.126
Este versículo nos leva a meditar nos companheiros de luta que se sentem
abandonados na experiência humana.
Inquietante sensação de soledade lhes corta o coração. Choram de saudade, de dor, renovando as amarguras próprias. Acreditam que o destino lhes reservou a taça da infinita amargura. Rememoram, compungidos, os dias da infância, da juventude, das
esperanças crestadas nos conflitos do mundo. No íntimo, experimentam, a cada instante, o vago tropel das reminiscências
que lhes dilatam as impressões de vazio. Entretanto, essas horas amargas pertencem a todas as criaturas mortais. Se alguém as não viveu em determinada região do caminho, espere a sua
oportunidade, porquanto, de modo geral, quase todo Espírito se retira da carne, quando os frios sinais de inverno se multiplicam em torno. Em surgindo, pois, a tua época de dificuldade, convence-te de que
chegaram para tua alma os dias de serviço em “mar alto”, o tempo de procurar os
valores justos, sem o incentivo de certas ilusões da experiência material. Se te
encontras sozinho, se te sentes ao abandono, lembra-te de que, além do túmulo, há
companheiros que te assistem e esperam carinhosamente. O Pai nunca deixa os filhos desamparados, assim, se te vês presentemente
sem laços domésticos, sem amigos certos na paisagem transitória do Planeta, é que
Jesus te enviou a pleno mar da experiência, a fim de provares tuas conquistas em
supremas lições.
21
Mar alto
http://grupoama.org.br/books/Chico%20Xavier%20(Emmanuel)%20-%20Pao%20Nosso.pdf
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18 - FILHO E IRMÃO
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Do f.o que o venera
E. Barsanulpho
3-8-13
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EURÍPEDES O HOMEM E A MISSÃO CORINA NOVELINO pp. 196-197
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Ato de submissão e de resignação
30. Prefácio. Quando um motivo de aflição nos advém, se lhe procurarmos a causa, amiúde reconheceremos estar numa imprudência ou
imprevidência nossa, ou, quando não, em um ato anterior. Em qualquer
desses casos, só de nós mesmos nos devemos queixar. Se a causa de um infortúnio independe completamente de qualquer ação nossa, é ou uma prova para a existência atual, ou expiação de falta de uma existência anterior,
caso, este último, em que, pela natureza da expiação, poderemos conhecer
a natureza da falta, visto que somos sempre punidos por aquilo em que
pecamos. (Cap. V, itens 4, 6 e seguintes.)
No que nos aflige, só vemos, em geral, o presente, e não as ulteriores
consequências favoráveis que possa ter a nossa aflição. Muitas vezes, o bem
é a consequência de um mal passageiro, como a cura de uma enfermidade
é o resultado dos meios dolorosos que se empregaram para combatê-la. Em
todos os casos devemos submeter-nos à vontade de Deus, suportar com
coragem as tribulações da vida, se queremos que elas nos sejam levadas em
conta e que se nos possam aplicar estas palavras do Cristo: “Bem-aventurados os que sofrem.” (Cap. V, item 18.)
31. Prece. – Meu Deus, és soberanamente justo; todo sofrimento,
neste mundo, há, pois, de ter a sua causa e a sua utilidade. Aceito a aflição
que acabo de experimentar, como expiação de minhas faltas passadas e
como prova para o futuro.
Bons Espíritos que me protegeis, dai-me forças para suportá-la
sem lamentos. Fazei que ela me seja um aviso salutar; que me acresça a experiência; que abata em mim o orgulho, a ambição, a tola vaidade e o
egoísmo, e que contribua assim para o meu adiantamento.
32. (Outra) – Sinto, ó meu Deus, necessidade de te pedir me dês
forças para suportar as provações que te aprouve destinar-me. Permite que
a luz se faça bastante viva em meu espírito, para que eu aprecie toda a
extensão de um amor que me aflige porque me quer salvar. Submeto-me
resignado, ó meu Deus; mas a criatura é tão fraca, que temo sucumbir, se
me não amparares. Não me abandones, Senhor, que sem ti nada posso.
33. (Outra) – A ti dirigi o meu olhar, ó Eterno, e me senti fortalecido. És a minha força, não me abandones. Ó meu Deus, sinto-me esmagado sob o peso das minhas iniquidades. Ajuda-me. Conheces a fraqueza da
minha carne, não desvies de mim o teu olhar!
Ardente sede me devora; faze brotar a fonte da água viva onde eu
me dessedente. Que a minha boca só se abra para te entoar louvores, e não
para soltar queixas nas aflições da minha vida. Sou fraco, Senhor, mas o teu
amor me sustentará.
Ó Eterno, só Tu és grande, só Tu és o fim e o objetivo da minha
vida! Bendito seja o teu nome, se me fazes sofrer, porquanto és o Senhor
e eu o servo infiel. Curvarei a fronte sem me queixar, porquanto só Tu és
grande, só Tu és a meta.
https://febnet.org.br/wp-content/themes/portalfeb-grid/obras/evangelho-guillon.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=CTOXLpLburU
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Procure o lado positivo.
É sábio quem vê alegrias até
no sofrimento.
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Quando para este vento "chato"?
'Como poco antes habíamos hablado de varias
expediciones desgraciadas al Polo Norte, Chievitz hizo a Bjerrum la
siguiente observación: «Si continuamos así, en calma, pronto se
acabarán nuestras provisiones, y tendremos que echar a suerte
quién debe ser comido primero por los demás». Bjerrum alargó a
Chievitz una botella de cerveza y dijo: «No sabía que necesitarías tan
pronto un reconfortante del espíritu, pero ten en cuenta que la
botella debe bastar para otra hora de calma.» El cambio sobrevino,
sin embargo, más rápidamente de lo que habíamos previsto. El
viento viró por completo. Soplaba ahora del sudeste.'
Diálogos sobre la física atómica www.librosmaravillosos.com Werner Heisenberg p. 191
https://metsul.com/quando-para-este-vento-chato/
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O Mar
Dorival Caymmi
Ouça O Mar
O mar quando quebra na praia
É bonito, é bonito
O mar... pescador quando sai
Nunca sabe se volta, nem sabe se fica
Quanta gente perdeu seus maridos seus filhos
Nas ondas do mar
O mar quando quebra na praia
É bonito, é bonito
Pedro vivia da pesca
Saia no barco
Seis horas da tarde
Só vinha na hora do sol raiá
Todos gostavam de Pedro
E mais do que todas
Rosinha de Chica
A mais bonitinha
E mais bem feitinha
De todas as mocinha lá do arraiá
Pedro saiu no seu barco
Seis horas da tarde
Passou toda a noite
Não veio na hora do sol raiá
Deram com o corpo de Pedro
Jogado na praia
Roído de peixe
Sem barco sem nada
Num canto bem longe lá do arraiá
Pobre Rosinha de Chica
Que era bonita
Agora parece
Que endoideceu
Vive na beira da praia
Olhando pras ondas
Andando rondando
Dizendo baixinho
Morreu, morreu, morreu, oh...
O mar quando quebra na praia
Ouça O Mar
Composição: Dorival Caymmi.
https://www.letras.mus.br/dorival-caymmi/45583/
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