Consequências da abertura de
dissidência no voto de Barroso:
Induziu
e influenciou votos de maioria dissidente;
Destituiu
liminarmente o então relator Fachin;
Assumiu
ele próprio a relatoria por liderar a dissidência vencedora sem unanimidade;
Unificou
a Câmara dos deputados, pela intervenção indevida, furando a bolha de
isolamento tentada para o presidente de aquele outro Poder da República para
Eduardo Cunha em seu voto;
Clareou
a primeira intervenção do ministro do STF Marco Aurélio ao fazer questão de
explicitar a suposta não leitura antecipada do voto dissidente de Barroso
enviado com antecipação para todos os ministros;
Derrota
da proposta do mesmo Marco Aurélio de votação fatiada ponto a ponto do
relatório de Fachin que, na prática, detonaria o trator passado por Barroso numa
proposta dissidente una e totalitária;
Constrangimento
aparente da ministra Cármen Lúcia ao declarar em seu voto da sua surpresa ao
constatar ao receber o voto de Barroso que os dois praticamente coincidiam;
Manifestação
do decano da corte, mesmo antes de haver definição do pleno diante do
questionamento de Marco Aurélio, que seu voto já estava pronto e, independentemente
da decisão do pleno, ele faria leitura e votaria contra a proposta de Marco
Aurélio;
Reafirmação
do ministro Celso de Mello, quando declarava seu voto, ao ser questionado pelo
presidente Lewandowski, que seu voto não era apenas em caráter liminar, mas, ao
contrário, já convolava liminar e mérito;
Delegação
de poderes de decisão questionáveis ao Senado, que não se fez representar na
lide, ao contrário da Câmara dos Deputados, rebaixando a decisão da Câmara que
aprovara por 2/3 a abertura do processo de impeachment para meros 1/2 do Senado
para vetar tal decisão.
Dificuldades de Barroso:
Explicar
suas omissões na leitura de artigo do regimento da Câmara, quando questionado
pelo ministro Teori Zavascki, que não foi debatido por qualquer outro ministro,
no ponto específico que desmoronaria sua tese vencedora;
Apresentar
vídeo com suposta manipulação de edição conforme acusação em seu sítio
eletrônico;
Constrangimento
perante o ministro relator da liminar Edson Fachin que sem aquela manifestação
maquiada de Barroso seria consagrado com um voto e trabalho que primaram pelos
reconhecimentos compungidos de ministros dissidentes, que denegavam no concreto
suas teses questionadas por um ministro Barroso;
Consciência
que muitos cidadãos eleitores assistiram ao vivo pela TV Justiça à sessão a que
se refere o vídeo circulando na internet;
Como
permanecer na relatoria do julgamento após uma conquista aparentemente fraudada
em argumentos desmentidos em tempo real.
Das Provas e Contra Provas
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