BRAZILCOMZ pauta Brasil
Jornalista, de Espanha, Pauta e
Edita Mídia Brasileira
EXCLUSIVA
Fevereiro
2016
Por:
Fernanda Sampaio
JORNAL
HOJE da Rede Globo
Edição
do dia 18/02/2016
18/02/2016
14h28 - Atualizado em 18/02/2016 15h28
Empresa teria ajudado Fernando
Henrique Cardoso a fazer remessas.
Miriam Dutra comentou o
relacionamento extraconjugal com FHC.
Em
entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, a jornalista Miriam Dutra, que até 31
de dezembro do ano passado foi colaboradora da TV Globo por 35 anos, faz
denúncias contra o ex-presidenteFernando Henrique Cardoso e comenta
o relacionamento extraconjugal que manteve com ele entre os anos de 1985 e
1991.
Segundo
disse ao jornal, a empresa Brasif Exportação e Importação, concessionária à
época das lojas Duty Free nos aeroportos brasileiros, ajudou o ex-presidente a
enviar dinheiro para a jornalista entre 2002 e 2006.
A
jornalista vive no exterior desde 1991. A transferência, segundo ela, foi feita
por meio da assinatura de um contrato fictício de trabalho. Segundo tal
contrato, a jornalista teria de fazer análise de mercado em lojas convencionais
e de "duty free". Miriam confessa ao jornal, porém, que jamais pisou
em uma loja para trabalhar. Mesmo assim, recebia a quantia de U$ 3 mil mensais.
Miriam
disse que passou a necessitar desse trabalho quando teve uma redução salarial
na TV Globo, passando a ganhar U$ 4 mil. A jornalista diz que o dinheiro que
recebia da Brasif vinha do bolso do ex-presidente, que teria depositado U$ 100
mil na conta da Brasif.
Jonas
Barcelos, dono da Brasif, não negou ao jornal o acerto, mas diz não se lembrar
dos detalhes e pediu tempo para pesquisar.
Filho
Pela
primeira vez, Miriam Dutra fala de seu filho Tomás, que, até 2011, Fernando
Henrique Cardoso acreditava ser dele. Em 2009, o ex-presidente declarou que,
naquele ano, registrou o rapaz em seu nome e que sempre cuidará dele. Em 2011,
porém, dois testes de DNA revelaram que o filho não era dele. À época, Fernando
Henrique disse à Folha que, mesmo sabendo que não era o pai biológico de Tomás,
não mudaria seu relacionamento com ele. Questionada pela Folha sobre os exames
de DNA, Miriam Dutra gargalhou e disse que "é óbvio que é dele".
Depois acrescentou que não estava afirmando nada, mas que tudo lhe parecia
estranho e que uma mulher sabe quem é o pai.
Na
entrevista à Folha, Miriam revela que, em 1991, decidiu por vontade própria
sair do país e ir trabalhar em Portugal. Ela diz na entrevista, sem especificar
o ano, que quando estava em Barcelona decidiu voltar para o Brasil, mas não lhe
permitiram. Explicou que o pedido partiu de Antônio Carlos Magalhães e o filho
dele Luiz Eduardo Magalhães, ambos já falecidos.
Na entrevista, Miriam Dutra diz que Fernando Henrique Cardoso tem contas no exterior e pergunta por que nunca ninguém as investigou e revela que em 2015 o ex-presidente deu a Tomás um apartamento de 200 mil euros.
Em
nota enviada à Folha de S. Paulo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
negou que tenha utilizado a empresa Brasif S/A Exportação e Importação, para
enviar ao exterior recursos para a jornalista Miriam Dutra e Tomás. Fernando
Henrique admite que mantém contas no exterior e que de fato presenteou Tomás
com o apartamento mencionado por Miriam. Acrescenta, porém, que os recursos
enviados a Tomás provém de rendas legítimas em contas legais declaradas ao
Imposto de Renda. Citou que os recursos saíram de contas no Banco do Brasil, em
Nova York e Miami, do Novo Banco, em Barcelona, e de contas em bancos do
Brasil. Explicou que o repasse de recursos para que Tomás comprasse um
apartamento foi feito por meio de transferências de sua conta bancária no
Bradesco, com o conhecimento do Banco Central Brasileiro. Repetiu que, mesmo
diante de dois testes de DNA negativos provando que ele não era o pai biológico
dele, procurou manter as mesmas relações afetivas e materiais com Tomás.
A
TV Globo não interfere na vida privada de seus colaboradores. Informa, porém,
que jamais foi informada por Miriam Dutra de contratos fictícios de trabalho e
que, se informada, condenaria a prática. A emissora esclarece que o contrato de
colaboradora de Miriam Dutra foi modificado, com mudanças em suas atribuições,
o que acarretou nova remuneração, tudo segundo a lei vigente no país em que
trabalhava. Durante os anos em que colaborou com a TV Globo, Miriam Dutra
sempre cumpriu suas tarefas com competência e profissionalismo.
JORNAL
NACIONAL da Rede Globo
Edição
do dia 18/02/2016
18/02/2016
21h32 - Atualizado em 18/02/2016 21h43
FHC nega e diz que enviou recursos
legalmente por contas declaradas ao IR. Miriam Dutra receberia por meio de
contrato fictício de trabalho.
A
jornalista Miriam Dutra, que por 35 anos foi colaboradora da TV Globo, até 31
de dezembro de 2015, deu entrevista ao jornal Folha de S. Paulo em que fez
denúncias contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. E comentou o
relacionamento extraconjugal que manteve com ele entre os anos de 1985 e 1991.
Miriam
vive no exterior desde 1991. Ao jornal, ela disse que o ex-presidente lhe
enviou dinheiro entre 2002 e 2006 com a ajuda da empresa Brasif Exportação e
Importação - que, na época, era concessionária das lojas Duty Free nos aeroportos
brasileiros.
A
transferência, segundo ela, foi feita por meio da assinatura de um contrato
fictício de trabalho.
Segundo
o contrato, publicado na reportagem da Folha, a jornalista teria de fazer
análise de mercado em lojas convencionais e de Duty Free. Mas Miriam admitiu ao
jornal que jamais pisou em uma loja para trabalhar. E que, mesmo assim, recebia
a quantia de US$ 3 mil mensais.
Miriam
disse que precisou desse dinheiro quando teve uma redução salarial na TV Globo,
passando a ganhar US$ 4 mil. A jornalista diz que o dinheiro que recebia da
Brasif saia do bolso do ex-presidente, que teria depositado US$ 100 mil na
conta da Brasif. Jonas Barcelos, dono da Brasif, não negou ao jornal o acerto,
mas disse não se lembrar dos detalhes e pediu tempo para pesquisar.
Na
entrevista, Miriam Dutra falou publicamente pela primeira vez do filho Tomás,
de quem Fernando Henrique Cardoso acreditava ser pai até 2011.
O
ex-presidente declarou à Folha em 2009, que, naquele ano, tinha decidido
reconhecer o rapaz e que sempre tinha cuidado dele. Mas, em 2011, dois testes
de DNA revelaram que o filho não era de Fernando Henrique. Na época, o
ex-presidente disse também à Folha que, mesmo sabendo que não era o pai
biológico de Tomás, não mudaria o relacionamento com ele.
Miriam
Dutra nega que Fernando Henrique tenha reconhecido Tomás. Questionada pela
Folha sobre o resultado dos exames de DNA, Miriam gargalhou e disse: "É
dele. É óbvio". Depois acrescentou que não estava afirmando nada, mas que
tudo lhe parecia estranho e que uma mulher sabe quem é o pai. Na entrevista à
Folha, Miriam revela que, em 1991, decidiu por vontade própria sair do Brasil e
ir trabalhar em Portugal. Ela afirma, sem especificar o ano, que quando estava
em Barcelona decidiu voltar para o Brasil, mas que não lhe permitiram. Explicou
que o pedido partiu de Antônio Carlos Magalhães e do filho dele Luiz Eduardo
Magalhães, ambos já falecidos.
Na
entrevista, Miriam Dutra diz que Fernando Henrique Cardoso tem contas no
exterior e pergunta por que nunca ninguém as investigou. Revela que em 2015 o
ex-presidente deu a Tomás um apartamento de 200 mil euros.
Em
nota enviada à Folha de S. Paulo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
negou que tenha utilizado a empresa Brasif SA Exportação e Importação, para
enviar ao exterior recursos para a jornalista Miriam Dutra e Tomás. Fernando
Henrique afirma que mantém contas no exterior e que de fato presenteou Tomás
com o apartamento mencionado por Miriam. Mas acrescenta que os recursos
enviados a Tomás provêm de rendas legítimas em contas legais declaradas ao
imposto de renda.
Citou
que os recursos saíram de contas no Banco do Brasil, em Nova York e Miami, do
Novo Banco, em Madri, e de contas em bancos aqui do Brasil. Explicou que o
repasse de recursos para que Tomás comprasse um apartamento foi feito por meio
de transferências de sua conta bancária no Bradesco, com o conhecimento do
Banco Central brasileiro. Repetiu que, mesmo diante de dois testes de DNA
negativos, provando que ele não era o pai biológico de Tomás, procurou manter
as mesmas relações afetivas e materiais com Tomás.
Em
nota enviada à TV Globo, o ex-presidente acrescentou que, em relação aos exames
de DNA, sempre se dispôs a fazer qualquer outro teste que os interessados
julgassem conveniente. Disse ainda que, após os resultados dos dois testes,
continuou a pagar matrícula e sustento de Tomás em prestigiada universidade
americana. Da mesma forma, doou a ele recentemente, além do apartamento,
recursos para fazer os estudos de mestrado. Sobre o contrato fictício de
trabalho que Miriam Dutra afirma ter assinado, Fernando Henrique disse que se
trata de um contrato feito há mais de 13 anos, e que não tem condições de se
manifestar sobre ele enquanto a empresa não fizer os esclarecimentos que
considerar necessários.
Nota
da TV Globo
Sobre a reportagem do jornal Folha
de S. Paulo, a TV Globo divulgou a seguinte nota:
“A
TV Globo não interfere na vida privada de seus colaboradores. Esclarece, porém,
que jamais foi avisada por Miriam Dutra sobre o contrato fictício de trabalho.
E que, se tivesse sido informada, condenaria a prática.
A
TV Globo acrescenta que, em junho de 2004, e não em 2002, o contrato de
colaboradora de Miriam Dutra foi alterado, com mudanças em suas atribuições - o
que acarretou nova remuneração. Tudo segundo a lei vigente no país em que ela
trabalhava.
Por
último, Miriam Dutra jamais deu conhecimento à Globo de seu desejo de regressar
ao Brasil. Ao contrário, ela sempre manifestou o interesse de permanecer no
exterior.
Durante
os anos em que que colaborou com a TV Globo, Miriam Dutra sempre cumpriu suas
tarefas com competência e profissionalismo”.
18/02/2016
13h19 - Atualizado em 18/02/2016 13h43
Segundo
'Folha de S.Paulo', ex-presidente pagava mensalmente; ele nega.
Jornalista receberia por meio de contrato de serviço que não foi prestado.
Jornalista receberia por meio de contrato de serviço que não foi prestado.
Do
G1, em São Paulo
Em
entrevista ao jornal "Folha de S. Paulo", a jornalista Miriam Dutra,
que até 31 de dezembro do ano passado foi colaboradora da TV Globo por 35 anos,
faz denúncias contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e comenta o
relacionamento extraconjugal que manteve com ele entre os anos de 1985 e 1991.
Segundo
Miriam disse ao jornal, a empresa Brasif Exportação e Importação,
concessionária à época das lojas duty free nos aeroportos brasileiros, ajudou o
ex-presidente a enviar dinheiro para ela entre 2002 e 2006. A jornalista vive
no exterior desde 1991. A transferência, segundo ela, foi feita por meio da
assinatura de um contrato fictício de trabalho. Segundo tal contrato, que a
Folha publica, a jornalista teria de fazer análise de mercado em lojas
convencionais e de duty free. Miriam admite ao jornal, porém, que jamais pisou
em uma loja para trabalhar. Mesmo assim, recebia a quantia de US$ 3 mil
mensais.
Miriam
disse que passou a necessitar desse trabalho quando teve uma redução salarial
na TV Globo, passando a ganhar US$ 4.000,00. A jornalista diz que o dinheiro
que recebia da Brasif vinha do bolso do ex-presidente, que teria depositado US$
100 mil na conta da Brasif.
Jonas
Barcelos, dono da Brasif, não negou ao jornal o acerto, mas diz não se lembrar
dos detalhes e pediu tempo para pesquisar.
Pela
primeira vez, Miriam Dutra fala de seu filho Tomás, que, até 2011, Fernando Henrique Cardoso acreditava
ser dele. Em 2009, o ex-presidente declarou à Folha que, naquele ano, registrou
o rapaz em seu nome e que sempre cuidara dele. Em 2011, porém, dois testes de
DNA revelaram que o filho não era dele. À época, Fernando Henrique disse também
à Folha que, mesmo sabendo que não era o pai biológico de Tomás, não mudaria
seu relacionamento com ele. Questionada pela Folha sobre os exames de DNA,
Miriam Dutra gargalhou e disse que “ é óbvio que é dele”. Questionada se o
ex-presidente havia forjado o exame, ela disse: “Não estou afirmando nada, mas
tudo me parece muito estranho. Além do mais, uma mulher sabe quem é o pai.”
Na
entrevista à "Folha", Miriam revela que, em 1991, decidiu por vontade
própria sair do país e ir trabalhar em Portugal. Ela afirma, sem especificar o
ano, que quando estava em Barcelona decidiu voltar para o Brasil, mas não lhe
permitiram. Explicou que o pedido partiu de Antônio Carlos Magalhães e o filho
dele Luiz Eduardo Magalhães, ambos já falecidos.
Na
entrevista, Miriam Dutra diz que Fernando Henrique Cardoso tem contas no
exterior e pergunta por que nunca ninguém as investigou. E revela que em 2015 o
ex-presidente deu a Tomás um apartamento de duzentos mil euros.
Em
nota enviada à "Folha de S. Paulo", o ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso negou que tenha utilizado a empresa Brasif S/A Exportação e Importação,
para enviar ao exterior recursos para a jornalista Miriam Dutra e Tomás.
Fernando Henrique afirma que mantém contas no exterior e que de fato presenteou
Tomás com o apartamento mencionado por Miriam. Acrescenta, porém, que os
recursos enviados a Tomás provêm de rendas legítimas em contas legais
declaradas ao Imposto de Renda. Citou que os recursos saíram de contas no Banco
do Brasil, em Nova York e Miami, do Novo Banco, em Barcelona, e de contas em
bancos do Brasil. Explicou que o repasse de recursos para que Tomas comprasse
um apartamento foi feito por meio de transferências de sua conta bancária no
Bradesco, com o conhecimento do Banco Central Brasileiro. Repetiu que, mesmo
diante de dois testes de DNA negativos provando que ele não era o pai biológico
de, procurou manter as mesmas relações afetivas e materiais com Tomás.
A
TV Globo não interfere na vida privada de seus colaboradores. Informa, porém,
que jamais foi informada por Miriam Dutra de contratos fictícios de trabalho e
que, se informada, condenaria a prática. A emissora esclarece que o contrato de
colaboradora de Miriam Dutra foi modificado, com mudanças em suas atribuições,
o que acarretou nova remuneração, tudo segundo a lei vigente no país em que
trabalhava. Durante os anos em que colaborou com a TV Globo, Miriam Dutra
sempre cumpriu suas tarefas com competência e profissionalismo.
Fernando Henrique admitiu ter
enviado dinheiro, mas negou ter usado empresa
POR O
GLOBO
18/02/2016
12:06 / atualizado 18/02/2016 14:10
A
jornalista Mirian Dutra - Reprodução do Twitter
RIO
- A jornalista Mirian Dutra, com quem o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
manteve um relacionamento extraconjugal, afirmou que a Brasif S.A. Exportação e
Importação ajudou o ex-presidente a enviar recursos ao exterior. O montante era
destinado a Mirian e a seu filho, Tomás Dutra, disse a jornalista. Em
entrevista à "Folha de S. Paulo", ela afirmou que a transferência
ocorreu por meio da assinatura de um contrato fictício de trabalho, com
validade entre dezembro de 2002 e dezembro de 2006.
À
“Folha de S.Paulo” Fernando Henrique negou ter usado empresa para enviar
dinheiro para Mirian ou Tomás. Procurado pelo GLOBO, o ex-presidente não
retornou às ligações.
No
documento, a Eurotrade Ltd., empresa da Brasif S.A. Exportação, aparece como
contratante de "serviços de acompanhamento e análise do mercado de vendas
a varejo a viajantes". O contrato de US$ 3 mil mensais previa pesquisas
"tanto em lojas convencionais como em duty free shops e tax free
shops" em países da Europa. Mas Mirian diz que jamais esteve em uma loja
convencional ou em um duty free. Ela foi colaboradora da TV Globo por 35 anos,
até 31 de dezembro do ano passado.
A
Brasif, na época, explorava as lojas de free shops nos aeroportos brasileiros.
Fernando Henrique presidiu o país entre 1995 e 2002, em dois mandatos.
“Tenho
contrato. É muito sério. Por que ninguém nunca investigou?”, questionou ela na
entrevista. Perguntada por quê só decidiu agora contar a história, disse: “Eu
acho que eu tinha que ter feito um escândalo quando fiquei grávida. Depois, as
coisas foram acontecendo. Eu não quero morrer amanhã e tudo isso ficar na
tumba. Eu quero falar e fechar a página”.
O
acordo, segundo a jornalista, foi articulado pelo lobista Fernando Lemos, que
era casado com sua irmã, Margarit Dutra Schmidt. Ao jornal, Fernando Henrique
admitiu manter contas no exterior (segundo ele, todas declaradas) e ter mandado
dinheiro para Tomás, mas negou ter usado a empresa. O empresário Jonas
Barcellos, dono da Brasif, não desmentiu o acerto, segundo a “Folha”. “Tem
alguma coisa mesmo sim”, disse Barcellos, acrescentando: “Eu só não sei se era
contrato”.
O
ex-presidente manteve um relacionamento extraconjugal com Mirian nos anos 1980
e 1990, período em que a jornalista ficou grávida. Ela alega que Tomás é filho
de Fernando Henrique, mas exames de DNA realizados em 2011 apresentaram
resultado negativo.
Apesar
do exame de DNA, o ex-presidente continuou a tratar Tomás como filho. A jornalista
afirma que, em 2015, Fernando Henrique deu um apartamento de 200 mil euros
(cerca de R$ 900 mil, em valores atuais) a ele, hoje com 25 anos.
Mirian,
em entrevista ao jornal, afirma ter ficado grávida outras duas vezes em seis
anos de relacionamento, e diz que o ex-presidente lhe pediu para fazer o
aborto. "Ele pagou por dois abortos. Eu não queria ter outro filho".
Sobre
o filho Tomás, Mirian disse que, após o nascimento, Fernando Henrique foi
visitá-la “duas ou três vezes” em sua casa. “Minha mãe estava lá (em casa)
quando ele foi conhecer o filho. Ela diz, à época, ter decidido ir embora do
Brasil, e que recebeu ajuda do senador Jorge Bornhausen (então do PFL, aliado
de FH).
De
acordo com a reportagem, Mirian disse que, quando Tomás fez três anos de idade,
em 1994, aceitou que Fernando Henrique pagasse o colégio da criança. Depois,
quando já vivia em Barcelona, não lhe foi permitida a volta ao Brasil. Segundo
ela, a pressão partia do então senador Antonio Carlos Magalhães e de seu filho,
Luís Eduardo Magalhães (ambos também do PFL). “Diziam para eu ficar longe. Daí
eu pensei e achei que, para os meus filhos, era melhor eu ficar (no exterior),
pois eles seriam muito perseguidos no Brasil”.
Em
nota, a TV Globo se pronunciou: “A TV Globo não interfere na vida privada de
seus colaboradores. Informa, porém, que jamais foi informada por Miriam Dutra
de contratos fictícios de trabalho e que, se informada, condenaria a prática. A
emissora esclarece que o contrato de colaboradora de Miriam Dutra foi modificado,
com mudanças em suas atribuições, o que acarretou nova remuneração, tudo
segundo a lei vigente no país em que trabalhava. Durante os anos em que
colaborou com a TV Globo, Miriam Dutra sempre cumpriu suas tarefas com
competência e profissionalismo.”
Postado
por Magno Martins às 05:50
Da
Folha de S.Paulo – Mônica Bergamo
18/02/2016
A
Brasif S.A. Exportação e Importação ajudou Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP)
a enviar ao exterior recursos para a jornalista Mirian Dutra, com quem o
ex-presidente manteve um relacionamento extraconjugal nos anos 1980 e 1990, e
para o filho dela, Tomás Dutra.
A
transferência foi feita, segundo ela, por meio da assinatura de um contrato
fictício de trabalho, celebrado em dezembro de 2002 e com validade até dezembro
de 2006.
No
documento, aparece como contratante a Eurotrade Ltd., empresa da Brasif com
sede nas Ilhas Cayman.
O
contrato estabelece que a jornalista deveria prestar "serviços de
acompanhamento e análise do mercado de vendas a varejo a viajantes",
fazendo pesquisas "tanto em lojas convencionais como em duty free shops e
tax free shops" em países da Europa.
Os
dados coletados seriam enviados à Brasif, que na época explorava os free shops
(lojas com isenção de impostos) de aeroportos brasileiros.
Fernando
Henrique admitiu manter contas no exterior e ter mandado dinheiro para Tomás,
mas nega ter usado a empresa para
bancar a jornalista.
DIVIDA
Mirian,
que como jornalista trabalhou na TV Globo, afirmou à Folha que
"jamais pisou" em uma loja convencional ou em um duty free para trabalhar.
E
que o contrato, de US$ 3.000 mensais, foi feito para "suplementar" a
renda dela e de Tomás.
"Eu
trabalhava na TV Globo e tive um corte de 40% no salário em 2002. Me pagavam
US$ 4.000. Eu estava superendividada, vivia de cartões de crédito e fazendo
empréstimo no banco. Me arrumaram esse contrato para pagar o restante",
afirma Mirian.
O
acordo foi mediado pelo jornalista e lobista Fernando Lemos, que era casado com
Margrit Dutra Schmidt, irmã de Mirian.
"Ele
[Lemos] disse que tinha que arrumar um jeito de melhorar a minha vida
financeira, já que eu tinha uma hipoteca [de um apartamento que comprou em
Barcelona, na Espanha] e a Globo tinha cortado o meu salário."
Lemos,
morto em 2012, e Margrit faziam a ponte entre a jornalista e Fernando Henrique,
então presidente, que não tinha como manter contato frequente com Mirian.
PESQUISA
A
jornalista diz que, numa conversa, dois anos depois da vigência do contrato,
Fernando Henrique revelou que o dinheiro enviado pela Brasif era, na verdade,
dele, e não da empresa.
"Ele
me contou que depositou US$ 100 mil na conta da Brasif no exterior, para a
empresa fazer o contrato e ir me pagando por mês, como um contrato normal. O
dinheiro não saiu dos cofres da Brasif e sim do bolso do FHC", diz.
O
empresário Jonas Barcellos, dono da Brasif, não nega o acerto. Mas diz não se
lembrar de detalhes.
"Tem
alguma coisa, mesmo, sim", afirmou ele, quando questionado
pelaFolha sobre ter assinado um contrato com Mirian para ajudar FHC a
enviar recursos a ela. "Eu só não sei se era contrato", declarou.
Barcellos
disse que estava em Aspen, nos EUA, e que voltará ao Brasil na próxima semana.
"Vou fazer um levantamento na empresa para esclarecer tudo".
Questionado
sobre ter tratado do tema com FHC, respondeu: "Faz muito tempo, eu preciso
pesquisar e me lembrar para responder."
Mirian
e Fernando Henrique mantiveram um relacionamento extraconjugal por seis anos.
No período, ficou grávida. Depois do nascimento de Tomás, pediu à emissora que
a transferisse para Portugal.
FHC
não registrou Tomás. Mas nunca questionou a paternidade e sempre o tratou como
filho, responsabilizando-se por parte do sustento do jovem no exterior.
Em
2009, a Folha revelou que o ex-presidente havia decidido reconhecer o
filho na Espanha, onde Tomás vivia com a mãe.
"Eu
sempre cuidei dele", afirmou na época ao jornal.
Dois
anos depois, o ex-presidente fez dois exames de DNA com Tomás.
Os
resultados deram negativo, o que provaria que o jovem não é seu filho
biológico. FHC afirmou publicamente que o exame em nada alterava a situação e
que ele seguiria reconhecendo Tomás como seu filho.
A
jornalista Mirian Dutra Schimidt, que falou à Folha
NATUZA
NERY
EDITORA DO PAINEL
18/02/2016
O
ESTADO DE S. PAULO
17
Fevereiro 2016 | 14h 26 - Atualizado: 17 Fevereiro 2016 | 14h 26
Miriam Dutra diz, em entrevista a
publicação espanhola, não acreditar em resultado de exame de paternidade de seu
filho
A
jornalista Miriam Dutra, de 55 anos, ex-repórter da TV Globo, afirmou, em
entrevista à edição deste mês da revista BrazilcomZ, publicada na Espanha, não
acreditar no resultado do teste de DNA segundo o qual o ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso não é o pai do filho dela, Tomas, hoje com 24 anos.
“Eu
acho que é mentira, porque eu só vi um documento, mas todo mundo pode enganar
com um DNA. Ninguém questionou. Meu filho fez um exame, ele estava em um
alojamento nos Estados Unidos, ‘você não pode contar pra sua mãe’. Fizeram
escondido de mim, eu nunca proibi que fizessem DNA, nunca proibi absolutamente
nada, ao contrário, eu sempre incentivei que fizesse, que tivesse contato, essa
coisa toda.” A revista tem como foco a cultura do País e diz ser dedicada ao
brasileiro que vive na Europa.
Em
outro trecho, Miriam, que vive em Madri, fala sobre a decisão de levar adiante
a gravidez. “Eu sou uma mulher independente, posso fazer o que quiser da minha
vida, todo mundo tem o direito de ter o que quiser na vida, sabe? Eu tive uma
relação de seis anos (com FHC), fiquei grávida, decidi manter a gravidez, então
é meu.” O Estado entrou em contato com a assessoria de FHC, mas ele não se
pronunciou.
Ex-amante diz a jornal que empresa
ajudou FH a bancá-la no exterior
Fernando Henrique admitiu ter
enviado dinheiro, mas negou ter usado empresa
por O GLOBO
18/02/2016
12:06 / Atualizado 18/02/2016 17:05
Bruno
Santos/Folhapress/Reprodução/Youtube
| ||
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e a jornalista Miriam Dutra |
DE
SÃO PAULO
17/02/2016 01h47
A
jornalista Miriam Dutra, repórter da TV Globo durante 35 anos, indicou em
entrevista à revista "BrazilcomZ" não acreditar em exame de DNA que
mostrou que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não é pai de seu filho Tomás Dutra
Schmidt.
Embora
FHC tenha reconhecido Tomás em 2009, testes de DNA feitos no Brasil e nos EUA
revelaram que ele não é filho do tucano. "Eu acho que é mentira, porque eu
só vi um documento, mas todo mundo pode enganar com um DNA", disse.
Segundo
ela, o exame foi feito sem que ela soubesse e pediram para que Tomás não lhe
contasse. Ela, porém, afirmou: "Ele já provou para a sociedade que não é
dele. Eu acho que da minha parte não vou remover sepulturas para tentar rever
isso".
Miriam
afirma ainda ser mentira que FHC tenha reconhecido Tomás como filho. "Essa
história de que veio aqui em Madri é tudo mentira! Nunca vi nenhum
documento."
Questionada
sobre FHC manter relação com Tomás, Miriam diz que "agora tem" e
confirma que o ex-presidente pagou estudos de Tomás. Procurado, FHC não foi
encontrado.
A
jornalista também faz críticas à TV Globo, da qual afirma ter se desligado
agora. A reportagem não conseguiu contato com a emissora.
O Estado de São Paulo
O fator 'amante'
Eliane Cantanhêde
19 Fevereiro 2016 | 03h 00
Quase 30 anos depois, eis que uma nova Miriam (agora com N) adentra a vida política nacional com histórias sobre relações perigosas, filhos fora do script e abortos clandestinos. Na campanha de 1989, Miriam Cordeiro foi usada e se deixou usar covardemente por Fernando Collor contra seu adversário do segundo turno, Luiz Inácio Lula da Silva. No desastre político e econômico de 2016, chega da Europa a voz de Mirian Dutra, dando de bandeja para o PT de Lula munição contra Fernando Henrique Cardoso.
O mundo dá voltas, a política é estonteante e os métodos que o PT e o País condenavam contra aquele Lula de antigamente são agora assimilados como válidos e pertinentes contra os adversários deste Lula de hoje em dia – e com a rapidez e a irresponsabilidade típica das redes sociais. Quem te viu, quem te vê?
Sem entrar em questões de ordem íntima e moral, que dizem mais respeito a pessoas, casais e famílias, as recentes declarações da jornalista Mirian Dutra, amante de Fernando Henrique nos anos 1980 e 1990, podem vir a ser um fato político importante, com repercussão nada desprezível na barafunda que o País vive.
A sua entrada em cena e o que ela diz embaralham o jogo político, desviam o foco do tríplex, do sítio, dos filhos e da venda de medidas provisórias e reforçam a estratégia do PT. Quando não tem defesa, ataca martelando no imaginário popular que sempre foi assim e todos são iguais, reagindo com uma espécie de bordão: “E o PSDB? E o Fernando Henrique?”.
A intenção é disseminar a percepção de que Lula é uma vítima de investigações “seletivas”. No mínimo, as pessoas que veem TV, ouvem rádio, leem jornais e estão grudadas na internet detectam que, se a situação de Lula e do PT é praticamente desesperadora, os tucanos também não têm muito a comemorar e precisam botar as barbas de molho.
Ontem, já não se falava mais das agruras de Lula nas esferas da polícia, do Ministério Público e da Justiça, mas sim no novo escândalo da praça, que ainda por cima tem pitadas picantes (ou saborosas): Fernando Henrique pagou ou não abortos da amante? O filho que justificou o financiamento de 20 anos da jornalista é ou não dele? A empresa Brasif pagava ou não a “mesada” e o silêncio dela?
É assim que o PSDB e seu principal líder vêm sendo empurrados para uma crise política sem alternativas à vista, em meio a uma crise econômica que caminha para ser a mais grave da história brasileira (três anos consecutivos de recessão?!). Passam a ser o contraponto a revelações dramáticas sobre um ex-presidente (Lula) e sobre o partido que se apresentava como o mais ético das galáxias (PT).
Mirian Dutra joga declarações no ventilador contra Fernando Henrique, um delator da Lava Jato cita o senador Aécio Neves, Justiça condena o ex-presidente tucano Eduardo Azeredo a 20 anos, as investigações sobre desvios da merenda escolar acossam Geraldo Alckmin em São Paulo e variadas suspeitas rondam Beto Richa no Paraná. Diante da polarização entre PT e PSDB, a opinião pública, sem pai nem mãe, não sabe para onde correr.
É assim que, sendo ou não confiáveis, as declarações da jornalista entram no centro dos debates tanto de cidadãos bem informados quanto das cúpulas partidárias. A história é feita também pelo “imponderável” e por personagens muitas vezes inesperados. O major Vaz, Gregório Fortunato, uma secretária, um caseiro, um irmão, uma amante ressentida que resolve abrir o bico, seja por motivação íntima ou por interesses políticos e financeiros.
Moral da história: segundo a história política deste e de outros países (como EUA e Bolívia), amantes podem fazer muito mal não apenas à saúde e aos casamentos, mas ao bolso, à imagem e às carreiras políticas. Não é mesmo, Lula, Collor, Renan e agora Fernando Henrique?
Jornal Valor Econômico
19/02/2016 às 05h00
Remessas de FHC ao exterior não devem ter efeito jurídico
É remota a possibilidade de o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ter problemas judiciais decorrentes de remessas ao exterior, feitas de 2002 a 2006, para custear despesas do filho da jornalista Mirian Dutra, que, ela alega, seria fruto do relacionamento que tiveram.
Mirians, Fernandas, Renatas, Natuzas, Mônicas, Elianes.
Jornalistas.
Williams, Evaristos.
Jornalistas.
O Estado de São Paulo
O fator 'amante'
Eliane Cantanhêde
19 Fevereiro 2016 | 03h 00
Quase 30 anos depois, eis que uma nova Miriam (agora com N) adentra a vida política nacional com histórias sobre relações perigosas, filhos fora do script e abortos clandestinos. Na campanha de 1989, Miriam Cordeiro foi usada e se deixou usar covardemente por Fernando Collor contra seu adversário do segundo turno, Luiz Inácio Lula da Silva. No desastre político e econômico de 2016, chega da Europa a voz de Mirian Dutra, dando de bandeja para o PT de Lula munição contra Fernando Henrique Cardoso.
O mundo dá voltas, a política é estonteante e os métodos que o PT e o País condenavam contra aquele Lula de antigamente são agora assimilados como válidos e pertinentes contra os adversários deste Lula de hoje em dia – e com a rapidez e a irresponsabilidade típica das redes sociais. Quem te viu, quem te vê?
Sem entrar em questões de ordem íntima e moral, que dizem mais respeito a pessoas, casais e famílias, as recentes declarações da jornalista Mirian Dutra, amante de Fernando Henrique nos anos 1980 e 1990, podem vir a ser um fato político importante, com repercussão nada desprezível na barafunda que o País vive.
A sua entrada em cena e o que ela diz embaralham o jogo político, desviam o foco do tríplex, do sítio, dos filhos e da venda de medidas provisórias e reforçam a estratégia do PT. Quando não tem defesa, ataca martelando no imaginário popular que sempre foi assim e todos são iguais, reagindo com uma espécie de bordão: “E o PSDB? E o Fernando Henrique?”.
A intenção é disseminar a percepção de que Lula é uma vítima de investigações “seletivas”. No mínimo, as pessoas que veem TV, ouvem rádio, leem jornais e estão grudadas na internet detectam que, se a situação de Lula e do PT é praticamente desesperadora, os tucanos também não têm muito a comemorar e precisam botar as barbas de molho.
Ontem, já não se falava mais das agruras de Lula nas esferas da polícia, do Ministério Público e da Justiça, mas sim no novo escândalo da praça, que ainda por cima tem pitadas picantes (ou saborosas): Fernando Henrique pagou ou não abortos da amante? O filho que justificou o financiamento de 20 anos da jornalista é ou não dele? A empresa Brasif pagava ou não a “mesada” e o silêncio dela?
É assim que o PSDB e seu principal líder vêm sendo empurrados para uma crise política sem alternativas à vista, em meio a uma crise econômica que caminha para ser a mais grave da história brasileira (três anos consecutivos de recessão?!). Passam a ser o contraponto a revelações dramáticas sobre um ex-presidente (Lula) e sobre o partido que se apresentava como o mais ético das galáxias (PT).
Mirian Dutra joga declarações no ventilador contra Fernando Henrique, um delator da Lava Jato cita o senador Aécio Neves, Justiça condena o ex-presidente tucano Eduardo Azeredo a 20 anos, as investigações sobre desvios da merenda escolar acossam Geraldo Alckmin em São Paulo e variadas suspeitas rondam Beto Richa no Paraná. Diante da polarização entre PT e PSDB, a opinião pública, sem pai nem mãe, não sabe para onde correr.
É assim que, sendo ou não confiáveis, as declarações da jornalista entram no centro dos debates tanto de cidadãos bem informados quanto das cúpulas partidárias. A história é feita também pelo “imponderável” e por personagens muitas vezes inesperados. O major Vaz, Gregório Fortunato, uma secretária, um caseiro, um irmão, uma amante ressentida que resolve abrir o bico, seja por motivação íntima ou por interesses políticos e financeiros.
Moral da história: segundo a história política deste e de outros países (como EUA e Bolívia), amantes podem fazer muito mal não apenas à saúde e aos casamentos, mas ao bolso, à imagem e às carreiras políticas. Não é mesmo, Lula, Collor, Renan e agora Fernando Henrique?
Jornal Valor Econômico
19/02/2016 às 05h00
Remessas de FHC ao exterior não devem ter efeito jurídico
É remota a possibilidade de o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ter problemas judiciais decorrentes de remessas ao exterior, feitas de 2002 a 2006, para custear despesas do filho da jornalista Mirian Dutra, que, ela alega, seria fruto do relacionamento que tiveram.
Mirians, Fernandas, Renatas, Natuzas, Mônicas, Elianes.
Jornalistas.
Williams, Evaristos.
Jornalistas.
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