De Fidelidade: Nego
De Imprensa Livre: Francisco Belga, Advogado
O direito à máxima liberdade de imprensa
POR FRANCISCO BELGO, ADVOGADO
O direito à liberdade de manifestação de
pensamento pertence àquela categoria de garantias constitucionais sem as quais
o Estado Democrático de Direito não pode sequer existir. O legislador
constituinte assegurou a liberdade de manifestação de pensamento e, junto dela,
a proibição do anonimato, regulando, também, o direito de resposta proporcional
ao agravo e a indenização pelos danos advindos do excesso no seu exercício (
Art. 5º, IV e V da CF/88).
Um dos seus aspectos mais proeminentes é a
liberdade de imprensa, que vem sendo objeto de muitas discussões sobre a forma
de aquisição e controle de poder sobre as empresas de comunicação no Brasil.
Alguns setores da sociedade acusam os proprietários de empresas de comunicação,
a denominada “grande imprensa”, de formar uma elite manipuladora que perpetua
os seus interesses através da manipulação da informação que é veiculada à
sociedade.
Recentemente, o atual partido no poder
defendeu publicamente o que chamava de “controle social dos meios de
comunicação”, ou, em outras palavras, a sociedade em tese deveria se apropriar
de tais meios, controlando-os e fiscalizando-os para que cumprissem seu
objetivo de informar, sem deformar a notícia.
Muito interessante! Mas o que me pergunto
é: em nome de que sociedade estariam eles falando? Quem exerceria esse poder em
nome da sociedade? E a que tipo de controles estariam eles se referindo? Mais
ainda, quem protegeria a sociedade da sanha de poder daqueles a quem esse poder
seria transferido, pressupondo-se um modelo de democracia representativa?
A história recente da humanidade não
recomenda qualquer tipo de controle sobre os meios de comunicação, senão
aqueles advindos da interpretação constitucional desse direito feita pelo Poder
Judiciário, em ponderação com os demais direitos fundamentais previstos na
própria Constituição como os direitos à vida, à honra e à intimidade, por
exemplo.
Considerados os parâmetros constitucionais
acima, a sociedade brasileira precisa de mais e não de menos liberdade de
imprensa, afinal, nenhuma instituição social provocou tantas mudanças radicais
na política brasileira nos últimos anos quanto ela. No mais, o que realmente
assegura o controle democrático dos meios de comunicação pela sociedade é o
exercício crítico da opinião pública.
Espremida entre o “esquerdismo” das
universidades públicas e o “direitismo” atribuído aos meios de comunicação, a
sociedade brasileira há de encontrar o equilíbrio, desde que partidos
políticos, de um lado, e grupos econômicos, de outro, sejam impedidos de
assumir a posição de “tutores” da formação da opinião pública. A sociedade
brasileira agradece, mas há quem se sinta muito incomodado com isso.
De Liberdades Democráticas: Cacá Diegues
“Já disse aqui que sou contra o impeachment
da presidente Dilma por julgá-lo injusto, improcedente e inconsequente. E fico feliz sempre que a vejo proceder
corretamente, mesmo sendo vítima de massacrante agonia. Durante todo esse
processo, não vimos a presidente cometer um só gesto ou dizer uma só palavra
que desconsiderasse ou ameaçasse nossa democracia.”
Cacá Diegues - Manera aí, presidente
•
Lula não tem o direito de fazer isso com sua imagem mítica, símbolo da luta por
um país menos injusto e desigual, dominado por oligarcas vorazes e sem
princípios
- O
Globo
Simpatizantes
do governo têm usado os malfeitos do passado para justificar os malfeitos do
presente. Fernando Henrique comprou a reeleição, Fernando Collor enriqueceu com
a ajuda do PC, a filha do Sarney foi apanhada em flagrante, etcetera e tal.
Parecem nos dizer que a corrupção é uma característica de nossa política, um
costume nacional arraigado na alma de nossos homens públicos. Não há nada a
fazer, o Brasil é assim mesmo, deixa pra lá e vamos em frente.
Já
disse aqui que sou contra o impeachment da presidente Dilma por julgá-lo
injusto, improcedente e inconsequente. E fico feliz sempre que a vejo proceder
corretamente, mesmo sendo vítima de massacrante agonia. Durante todo esse
processo, não vimos a presidente cometer um só gesto ou dizer uma só palavra
que desconsiderasse ou ameaçasse nossa democracia.
Não
sei se gosto do ministro Joaquim Levy. Às vezes, penso que o ajuste fiscal
aumenta a fome do povo; às vezes, lembro o dramático fracasso da Grécia na luta
contra o ajuste lá deles. Mas Dilma reagiu bem às arrogantes e desastradas
declarações do PT contra o ministro da Fazenda. Se sua política não representa
mais o partido que a elegeu, essa não é a reação mais correta dos interessados.
Acima
disso tudo, se encontra a figura do ex-presidente Lula. Vindo da arcaica
miséria nordestina para a moderna indústria paulista, da luta sindical à
resistência democrática à ditadura, Lula tornou-se um avatar do povo
brasileiro. Ostensivamente pobre, descabelado e barbudo, mal vestido como um
penitente, Lula ganhou a confiança de quem o sentia um igual. Além disso,
tornou-se o exemplo maior de uma mobilidade social que este país, dominado
secularmente pelas mesmas oligarquias autoritárias e devastadoras de sempre,
nunca conhecera.
Uma
das maiores emoções cívicas de minha vida se deu diante da televisão, vendo
Lula tomar posse no início do primeiro mandato. Me senti diante de um líder
nacional bem-humorado, sereno e generoso, acima da mesquinharia e da esperteza
da política vulgar, com um projeto para seu povo. Ele podia ser o nosso Gandhi
ou o nosso Mandela, o amor de todos. Um herói popular como Getúlio Vargas, sem
o tenebroso passado do Estado Novo. Um guia dos brasileiros que buscavam uma
esperança, o espelho social e moral dessa esperança.
Minha
primeira decepção com Lula se deu quando o vi na televisão a declarar que tinha
preguiça de ler livros, que dormia quando tentava lê-los, subestimando a
importância da educação e da cultura de um povo que precisa saber quem é. Logo
o vimos repaginar-se de terno e gravata, menosprezando com ironia, ainda na
televisão, o macacão de operário que usara durante tantos anos. Como cidadão
livre, ele tinha todo o direito de gentrificar-se, ficar rico servindo às
empreteiras em troca de palestras milionárias. Mas não era isso que seus
eleitores (ou não eleitores) esperavam.
Essa
semana, no Piauí, o ex-presidente disse que o PT não pode permitir que ladrões
chamem seus militantes de ladrões. Ou seja, ladrão não pode chamar ladrão de
ladrão. Um arranjo esperto pois, como quase todo mundo é ladrão, nunca
saberemos quem é ladrão. Lula não tem o direito de fazer isso com sua imagem
mítica, símbolo da luta por um país menos injusto e desigual, dominado por
oligarcas vorazes e sem princípios. Ele talvez devesse ouvir José Mujica, o
ex-presidente uruguaio: “Quem quiser ganhar dinheiro, que o faça, não é crime;
mas longe da política”.
O
que Lula quer ser? Mais um chefe de clã político ou um indiscutível mito
popular a serviço do país? Dos primeiros, não precisamos de mais um, temos
muitos. Ele foi um presidente bem-sucedido, um líder que deu continuidade
inteligente ao que fizeram Itamar e FH, mantendo o Brasil na rota da
consolidação da democracia, do controle da inflação, crescimento econômico e
distribuição de renda. Lula é uma luz para o povo brasileiro, muito superior à
mediocridade dos homens públicos convencionais, não tem o direito de desistir
disso em nome de caprichos, idiossincrasias políticas e bem-estar pessoal.
Manera um pouco, presidente, manera aí.
_________________
“O
teu coração, se tens algum, bate do outro lado”, cantava o angolano Luaty
Beirão, protestando contra o governo de seu país, quando foi preso em Luanda
com mais 14 companheiros. Ele estudou Engenharia Eletrônica na Inglaterra e
Economia na França. Quando voltou para Angola, tornou-se músico e ativista
político, lutando contra a ditadura de José Eduardo Santos, no poder desde
1979. Na cadeia, Luaty faz greve de fome. Cineastas como Pedro Costa e Maria de
Medeiros, e escritores como José Eduardo Agualusa e Mia Couto, entre outros,
estão mobilizando gente do mundo inteiro pela libertação dos presos. Devemos
todos nos manifestar em defesa da liberdade de expressão, mas seria oportuno
que nosso governo se manifestasse também, seus palácios estão repletos de militantes
que lutaram contra a ditadura militar e que foram tantas vezes objeto dessa
mesma solidariedade internacional. É o que devemos a Angola, nossa irmã
africana, e à comunidade intercontinental de origem lusitana.
------------
Cacá Diegues é cineasta
De Lucidez e Resiliência na Vida: Helio Fernandes
Não haverá de jeito algum.
31.10.
HELIO FERNANDES
Não haverá de jeito algum.
Há praticamente
um ano discutem o assunto das formas mais confusas e contraditórias. O
primeiro a defender e justificar publicamente a saída da presidente, foi o
jurista Ives Gandra Martins. (A propósito: acaba de sofrer duas derrotas
contundentes no São Paulo, é uma das potências da cúpula do clube).
Lançou e apoiou o advogado Aidar
para presidente do clube. Ficou menos de um ano, teve que renunciar,
acusado de corrupção.
Apoiou outro candidato, fragorosamente derrotado.
Agora, fora do clube a derrota mais estrepitosa.
Quarenta e oito horas depois
dele publicar seu parecer na Folha, revelando que fora contratado e
pago por um advogado do ex-presidente FHC. Contestei-o sem deixar nada em
pé. Os mais diversos lideres e partidos tomaram posições contraditórias, cada um pretendia
o que lhes interessava nada a ver com o destino do pais.
Existem duas possibilidades de
derrubarem Dona Dilma. Numa, saem a presidente e o vice, por decisão do
TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o obrigatório recurso ao STF
(Supremo Tribunal Federal). A outra é o impeachment propriamente dito, de tramitação
exclusiva no Congresso. Começa pela Câmara.
O presidente não tem a importância
ou a força que lhe atribuem. Ele pode recusar ou aprovar o pedido,
mas cabe recurso inédito para o plenário.
As possibilidades são então apenas
duas. A oposição obtém 342 votos e o processo do impeachment aberto, e o
presidente imediatamente afastado do cargo. Ou o presidente consegue
171 votos e que impede a chamada oposição de conseguir os indispensáveis
242 votos indispensáveis. Com isso o impeachment está liquidado sem
outra oportunidade.
A conclusão é irrefutável e
incontestável: um presidente que não consegue 171 votos em 513, não merece
realmente continuar na presidência.
Obtidos os 342 votos, o pedido de
impeachment vai direto para o senado, começa verdadeiramente o
julgamento, já com o presidente fora do cargo.
Lançou e apoiou o advogado Aidar
para presidente do clube. Ficou menos de um ano, teve que renunciar,
acusado de corrupção.
Apoiou outro candidato, fragorosamente derrotado.
Agora, fora do clube a derrota mais estrepitosa.
Quarenta e oito horas depois
dele publicar seu parecer na Folha, revelando que fora contratado e
pago por um advogado do ex-presidente FHC. Contestei-o sem deixar nada em
pé. Os mais diversos lideres e partidos tomaram posições contraditórias, cada um pretendia
o que lhes interessava nada a ver com o destino do pais.
Existem duas possibilidades de
derrubarem Dona Dilma. Numa, saem a presidente e o vice, por decisão do
TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o obrigatório recurso ao STF
(Supremo Tribunal Federal). A outra é o impeachment propriamente dito, de tramitação
exclusiva no Congresso. Começa pela Câmara.
O presidente não tem a importância
ou a força que lhe atribuem. Ele pode recusar ou aprovar o pedido,
mas cabe recurso inédito para o plenário.
As possibilidades são então apenas
duas. A oposição obtém 342 votos e o processo do impeachment aberto, e o
presidente imediatamente afastado do cargo. Ou o presidente consegue
171 votos e que impede a chamada oposição de conseguir os indispensáveis
242 votos indispensáveis. Com isso o impeachment está liquidado sem
outra oportunidade.
A conclusão é irrefutável e
incontestável: um presidente que não consegue 171 votos em 513, não merece
realmente continuar na presidência.
Obtidos os 342 votos, o pedido de
impeachment vai direto para o senado, começa verdadeiramente o
julgamento, já com o presidente fora do cargo.
De Justiça e Humanismo: Nilo Batista
“A SITUAÇÃO CARCERÁRIA NO
BRASIL É PATOLÓGICA”
O jurista
Nilo Batista defende desencarceramento massivo e o uso de sanções menos
drásticas
Por Fania Rodrigues
Em tempos em
que direitos constitucionais básicos são desrespeitados, seletivamente, e com o
avanço de pautas conservadoras no Congresso Nacional, com apoio de parcela da
sociedade, um dos maiores juristas do Brasil, Nilo Batista, na contramão,
aborda o falido sistema penal, fundado em um conceito punitivo, adotado muitas
vezes inclusive pela própria esquerda.
Justiça com
as próprias mãos, redução da maioridade penal, criminalização da pobreza,
violência da Polícia Militar. Fatores que contribuem para o nosso tempo de
barbárie em que tudo é criminalizado e se abusa das prisões, quando estas
deveriam ser o último recurso, segundo o advogado. Nilo Batista é hoje
professor de Direito Penal Brasileiro na Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ) e Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Foi governador do estado no
ano de 1994, substituindo Leonel Brizola que iria concorrer às eleições
presidenciais.
Leia a entrevista.
Caros
Amigos – A pesquisa
intitulada Presos provisórios, danos permanentes, coordenada pela socióloga
Julita Lemgruber, mostra que 54% das prisões provisórias no Rio, em 2013, foram
indevidas. O senhor não acha que algo está errado nesse sistema?
Nilo
Batista – Tem
muita coisa errada. O sistema penal é, em si, um problema para o Estado de
Direito. O abuso do sistema penal é um mau sinal. Sempre, ao olhar para o
século 20 e encontrar um sistema penal muito operativo, com muitas prisões,
diligências espalhafatosas, centralidades das agências policiais... A Alemanha
nazista, a Itália fascista e até mesmo alguns maus momentos da União Soviética.
Na América Latina foram os regimes de segurança nacional. Então, quando houver
muita gente fazendo operação policial, desconfie da saúde do regime político.
Isso é estrutural, está ligado a uma mudança econômica. No neoliberalismo as
mercadorias têm trânsito livre, mas os produtores não. O mexicano, cujo sonho é
lavar uma latrina no Texas, um trabalhador, pode ser morto pela guarda de
fronteira. E na Europa tem uma tragédia em curso. Como essa economia neoliberal
pode afetar o sistema penal? O sistema penal mudou com a transição econômica
para o neoliberalismo. Primeiro porque os programas públicos de assistência
foram desmobilizados, nessa lógica do encolhimento do Estado. Encolheu naquilo
que Pierre Bourdieu chamava de “a mão esquerda do Estado”, que dava
assistência. Mas a mão direita se estendeu e o controle que foi feito sobre
essas populações foi o penal. De repente, começou a se criminalizar tudo.
Prendemos muito mais na democracia do que na ditadura. Generalizamos os métodos
de tortura, aquelas brutalidades aplicadas pelo DOPS, DOI-Codi. O Brasil hoje tem
a quarta maior população de presos do mundo.
Íntegra da entrevista: Nilo Batista (42:19)
21/05/2013
Em
agosto de 2003, a
revista Caros Amigos publicou sua entrevista de capa com o advogado Nilo
Batista, que reiterou então enfaticamente a necessidade de se rejeitar as
soluções repressivas para o drama social em que estamos mergulhados – uma forma
de “pagar o preço do Estado democrático de direito” –, na contramão das
campanhas que alardeiam o combate à impunidade.
De Amor na Família: Mãe, Filha e Neto
Amigo do Sol, amigo da Lua - Benito Di Paula
De Saudades: Pai
Presidente divulgou foto com o pai e lembrou
trajetória do imigrante. Ver no link .
De Respeito às Liberdades de Opinião:
Imprensa
De Unidade na Diversidade na Vida, Sociedade
e Talento: Nara Leão
Nara
Leão e Camerata Carioca — Bye Bye Brasil, de Chico Buarque e Roberto Menescal
“Sempre
que investigações atingem o mundo da política, o ministro da Justiça é alvo de
bombardeio de setores da base do governo e também de oposicionistas, vamos ser isonômicos.”
De Distância Presença: Ator José de Abreu
De Luta contra Exclusão e Cruz: Chico
ENTREVISTA
Chico Buarque: “A música brasileira não exclui, assimila”
“Eu tomo partido e não tenho qualquer problema em
declarar isso. Sempre apoiei o PT, agora a Dilma Rousseff e antes o Lula.“
De Sonhos e Lutas: Ex-marido
EX-MARIDO DE DILMA DIZ QUE ELA NUNCA ACREDITOUEM RISCO DE IMPEACHMENT
Carlos Araújo, ex-marido dapresidente Dilma, fala sobre traição
De caminheiros
De Oposição Democrática: Roberto Freire
Plenário CD 15/09/2015
Roberto Freire
afirma que cobrança da sociedade é crucial para a viabilização de impeachment
De Modernismo
Internacional: Oscar Niemeyer
Para o PPS, arquiteto é "combatente exemplar das causas
fundamentais da humanidade e do povo brasileiro" Foto:
internet - Ver mais aqui
PPS
presta homenagem a Niemeyer
O PPS divulgou nota em homenagem a Oscar Niemeyer, que
completa, nesta quinta-feira (15), 104 anos. Na carta dirigida ao
arquiteto, o presidente nacional do partido, deputado Roberto Freire (SP),
falando em nome também da militância da legenda, ressalta a importância de
Niemeyer para o Brasil e para o mundo e lembra sua trajetória como militante
comunista durante todos esses anos.
Para Freire, além de gênio da arquitetura, Oscar é um “combatente exemplar das causas fundamentais da humanidade e do povo brasileiro”. O deputado rememorou ainda a participação de Niemeyer na luta pela paz no mundo, na campanha O Petróleo é Nosso e em todas os embates pelas liberdades democráticas, inclusive, no Brasil, quando país foi tomado pela ditadura militar.
Leia na íntegra:
"Maior representante vivo do modernismo internacional, você deixou gravada, de forma indelével, sua marca de gênio da arquitetura em edifícios, particularmente em Brasília, a nossa Capital Federal, mas também em Paris, no Rio de Janeiro, em Argel, em Niterói, em Curitiba, em Nova Iorque e em tantas outras cidades daqui e de além-mar.
Mas você também é um combatente exemplar das causas fundamentais da humanidade e do povo brasileiro, desde a luta pela paz no mundo, pela anistia em 1945, passando pela campanha O Petróleo é Nosso e por todos os embates travados pelas liberdades democráticas. Desafiou uma ditadura militar que buscou esmagar as nossas mais legítimas reivindicações entre 1964 e 1985.
Seu nome, querido companheiro Oscar, ficará para sempre na memória de nosso povo como símbolo de genialidade e criação ímpares e, também, de fé inabalável nos destinos do socialismo e na transformação do mundo.
Gostaria de lembrar que fizemos, no Senado Federal, quando dos seus 90 anos, uma sessão solene em sua homenagem. Você, mais do que ninguém, é merecedor desse gesto do Congresso Nacional, casa de maior expressão da nacionalidade brasileira.
Em meu nome, em nome da direção nacional e de toda a militância do Partido Popular Socialista (PPS), quero lhe desejar saúde, muita paz e felicidade pelo dia de hoje, quando festejamos os seus bem vividos 104 anos.
Roberto Freire,
Presidente do PPS, 15 de dezembro de 2011"
Para Freire, além de gênio da arquitetura, Oscar é um “combatente exemplar das causas fundamentais da humanidade e do povo brasileiro”. O deputado rememorou ainda a participação de Niemeyer na luta pela paz no mundo, na campanha O Petróleo é Nosso e em todas os embates pelas liberdades democráticas, inclusive, no Brasil, quando país foi tomado pela ditadura militar.
Leia na íntegra:
"Maior representante vivo do modernismo internacional, você deixou gravada, de forma indelével, sua marca de gênio da arquitetura em edifícios, particularmente em Brasília, a nossa Capital Federal, mas também em Paris, no Rio de Janeiro, em Argel, em Niterói, em Curitiba, em Nova Iorque e em tantas outras cidades daqui e de além-mar.
Mas você também é um combatente exemplar das causas fundamentais da humanidade e do povo brasileiro, desde a luta pela paz no mundo, pela anistia em 1945, passando pela campanha O Petróleo é Nosso e por todos os embates travados pelas liberdades democráticas. Desafiou uma ditadura militar que buscou esmagar as nossas mais legítimas reivindicações entre 1964 e 1985.
Seu nome, querido companheiro Oscar, ficará para sempre na memória de nosso povo como símbolo de genialidade e criação ímpares e, também, de fé inabalável nos destinos do socialismo e na transformação do mundo.
Gostaria de lembrar que fizemos, no Senado Federal, quando dos seus 90 anos, uma sessão solene em sua homenagem. Você, mais do que ninguém, é merecedor desse gesto do Congresso Nacional, casa de maior expressão da nacionalidade brasileira.
Em meu nome, em nome da direção nacional e de toda a militância do Partido Popular Socialista (PPS), quero lhe desejar saúde, muita paz e felicidade pelo dia de hoje, quando festejamos os seus bem vividos 104 anos.
Roberto Freire,
Presidente do PPS, 15 de dezembro de 2011"
De Luz, Energia e Vida: Amigo Sol
Bye, bye Make the sign of the cross
Chico Buarque - Brejo da Cruz
In
the name of the Father, and of the Son, and of the Holy Ghost. Amen.
Resumo:
Pequenos giros em um
caleidoscópio
Por Longas Miradas,
Uma Aventura na Noite das Bruxas
UMA HUMILDE E BENVINDA RESPOSTA DA
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Na militância juvenil, em um Estado Autoritário
de Suplício, assumi as minhas responsabilidades e paguei por meus erros desproporcionalmente
em Tribunal de Exceção.
Na presidência da República, em um Estado
Democrático de Direito, assumi as minhas responsabilidades e espero poder
responder por meus erros, proporcionalmente, sob ritos processuais legais, em
Tribunal Constitucional.
A Carta Magna de 1988 assegura a liberdade de
opinião e garante a legítima denúncia como primeiro passo na tentativa de
abertura de um processo judicial. Ao denunciado cabe todos os recursos
constitucionais para se defender e constituir o contraditório a fim de ser
julgado dentro de todos os ritos juridicamente perfeitos.
“Sabemos que Direito é uma faculdade, onde a parte lesada poderá ou não procurar a prestação
jurisdicional do Estado, fazendo valer esse direito.
De acordo com José
Carlos Barbosa Moreira, “Sobre o pedido formulado pelo autor, com a demanda,
naturalmente deve abrir-se ao réu a oportunidade de pronunciar-se: princípio do contraditório (audiatur et
altera pars). Salvo autorização legal, o réu, como tal, não formula pedido em sentido técnico; mas, em regra,
pleiteia e trata de obter que se rejeite o pedido do autor, isto é, defende-se.”
“Normalmente, o
direito lesado de uma pessoa faz com que a mesma almeje o sucesso jurisdicional
através de um processo até se chegar a sentença positiva, ou melhor dizendo,
que ocorra uma sentença reconhecendo a procedência do que foi pedido, mas para
que tudo isso aconteça, faz-se necessário o interesse de agir da parte
prejudicada, provocando o poder jurisdicional, através de uma ação, caso
contrário, não será possível se chegar ao reconhecimento ou não de um direito;
temos nesse caso supra uma faculdade da parte de pedir ou não a efetiva
realização do que realmente lhe pertence, pois caberá ao Juiz dar a cada um o
que é seu.”
"Enfim, temos que o direito é uma faculdade desde que esta não seja limitada a um direito indisponível ou irrenunciável, pois acima da vontade humana, encontra-se aqueles direitos constitucionais de ordem pública que delimitam a justiça e o bem comum da sociedade."
Medo, Coragem, Abandono e Permanência
"Enfim, temos que o direito é uma faculdade desde que esta não seja limitada a um direito indisponível ou irrenunciável, pois acima da vontade humana, encontra-se aqueles direitos constitucionais de ordem pública que delimitam a justiça e o bem comum da sociedade."
Medo, Coragem, Abandono e Permanência
O Medo me dá a Coragem.
A Coragem me tira o Medo.
Presente esteja a legítima representatividade
da
eleita democrática e constitucionalmente pelo Povo Brasileiro;
Jamais deixarei de cumprir todos os deveres e
poderes
constitucionais da Presidência da República.
Obrigada a todos!
RÉPLICA
BENVINDA
Benvinda
Chico Buarque
Dono do abandono e da tristeza
Comunico oficialmente que há um lugar na
minha mesa
Pode ser que você venha por mero favor, ou
venha coberta de amor
Seja lá como for, venha sorrindo
Ah, benvinda, benvinda, benvinda
Que o luar está chamando, que os jardins
estão florindo
Que eu estou sozinho
Cheio de anseio e de esperança, comunico a
toda gente
Que há lugar na minha dança
Pode ser que você venha morar por aqui, ou
venha pra se despedir
Não faz mal pode vir até mentindo
Ah, benvinda, benvinda, benvinda
Que o meu pinho está chorando, que o meu
samba está pedindo
Que eu estou sozinho
Vem iluminar meu quarto escuro, vem entrando
com o ar puro
Todo novo da manhã
Oh vem a minha estrela madrugada, vem a minha
namorada
Vem amada, vem urgente, vem irmã
Benvinda, benvinda, benvinda
Que essa aurora está custando, que a cidade
está dormindo
Que eu estou sozinho
Certo de estar perto da alegria, comunico
finalmente
Que há lugar na poesia
Pode ser que você tenha um carinho para dar,
ou venha pra se consolar
Mesmo assim pode entrar que é tempo ainda
Ah, benvinda, benvinda, benvinda
Ah, que bom que você veio, e você chegou tão
linda
Eu não cantei em vão
Benvinda, benvinda,
benvinda. benvinda, benvinda
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