Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
segunda-feira, 24 de março de 2025
Zum, zum, zum! Tá faltando um!
Só a beleza de Gleisi não resolverá tantos problemas.
Cientistas descobrem mistério do sorriso de 'Mona Lisa'
Leonardo da Vinci usou a técnica adotada em 'Gioconda' em obra anterior; a boca pode mudar de acordo com o ângulo e distância em que é visto
https://www.terra.com.br/diversao/arte-e-cultura/cientistas-descobrem-misterio-do-sorriso-de-mona-lisa,d20ca563da889af6266b176eeeacc8a96f05RCRD.html?utm_source=clipboard
Resumo
O artigo de Bruno Carazza, publicado no Valor Econômico, discute a desigualdade na tributação do imposto de renda no Brasil, evidenciada pelo caso de Joesley Batista. Em 2016, apesar de ter recebido mais de R$ 103 milhões em lucros e dividendos, o empresário pagou apenas R$ 342 mil em IRPF, uma alíquota efetiva de apenas 0,3% de sua renda anual. Essa distorção ocorre porque a legislação vigente isenta lucros e dividendos da tributação, favorecendo os mais ricos. Dados da Receita Federal indicam que os super-ricos pagam proporcionalmente menos imposto do que a classe média. O Projeto de Lei 1087/2025, enviado ao Congresso pelo governo Lula, busca corrigir essa desigualdade ao isentar quase 90% da população adulta e impor uma taxação mínima de 10% para os mais ricos.
segunda-feira, 24 de março de 2025
O vazamento e o imposto de renda do bilionário - Bruno Carazza
Valor Econômico
Projeto de reforma do imposto de renda expõe conflito de classes
Não sei se foi por um lapso das autoridades do Ministério Público ou por deliberado desejo de expor um grande figurão da elite brasileira, mas o fato é que em maio de 2017 veio a público a declaração de imposto de renda de ninguém mais, ninguém menos, que o poderoso Joesley Batista.
O documento de prestação de contas com o Fisco de um dos donos do grupo J&F foi divulgado em meio a milhares de páginas do acordo de colaboração premiada firmada por ele com a Procuradoria- Geral da República durante a Operação Lava-Jato. Utilizada para embasar as penas pecuniárias impostas aos controladores e executivos da empresa após confessarem inúmeras práticas de corrupção, a declaração de ajuste de imposto de renda de Joesley é também um atestado do quanto a legislação brasileira é uma máquina de concentração de renda.
De acordo com os dados informados à Receita Federal referentes ao ano-calendário de 2016, Joesley Batista teve que pagar R$ 342.655,47 ao Leão, sendo que R$ 335.289,77 já haviam sido recolhidos na fonte - restando portanto ao empresário emitir um DARF pela diferença (R$ 7.365,70).
Recolher mais de R$ 340 mil de imposto de renda em apenas um ano seria algo inimaginável para quase todos os brasileiros, mas é pouco para um dos homens mais ricos do país - quase nada, aliás.
Embora a maioria de nós reclame que pagamos 27,5% de IRPF, a verdade é que as normas aplicáveis à tributação de renda permitem uma série de deduções (como despesas médicas, parte dos gastos com educação privada, contribuições para previdência pública e privada, entre outras) que reduzem bastante a base tributável. No caso de Joesley, em 2016 houve um abatimento de R$ 893.764,29, o grosso dele proveniente do pagamento de pensão alimentar (mais de R$ 740 mil).
Mas não foram essas deduções legais que fizeram a alíquota efetiva de imposto do empresário cair drasticamente. Nossa legislação tributária também admite uma série de isenções e de pagamentos a menor de fontes de recebimentos que não entram no cálculo do imposto, como aposentadorias e pensões de portadores de moléstias graves, ganhos de capital na compra e venda de imóveis, rendimentos de aplicações financeiras, indenizações judiciais, entre outras. Para Joesley Batista, a mágica de redução do imposto a pagar foram seus ganhos pessoais a título de lucros e dividendos.
Segundo a declaração vazada no processo da Lava-Jato, o dono da J&F recebeu em 2016 quase R$ 103 milhões (mais precisamente R$ 102.972.885,25) como fruto do resultado positivo das muitas empresas do seu grupo na época, como JBS, Seara, Itambé, Vigor, Alpargatas e Eldorado Celulose. No seu orçamento pessoal, os lucros e dividendos, que não pagam imposto, representaram 46 vezes a mais do que seus rendimentos tributáveis, decorrentes do trabalho de executivo nas suas empresas - um total de R$ 2,2 milhões durante todo o ano de 2016.
Colocando na conta os lucros e investimentos recebidos, assim como eliminando as deduções de despesas, o valor efetivamente pago de IRPF pelo mais velho dos irmãos Batista foi de apenas 0,3% de sua renda pessoal anual - ou seja, praticamente nada.
É importante destacar que os cálculos acima estão rigorosamente de acordo com a legislação do imposto de renda daquele ano - vigentes até hoje, salvo algumas atualizações de valor. Não se trata de sonegação, é apenas o resultado de uma legislação extremamente benéfica aos ricos e super-ricos do país.
Nossa Constituição estabelece, em seu art. 153, § 2º, I, que o valor do imposto de renda será definido pelos critérios da generalidade, universalidade e progressividade. Apesar disso, os dados do estudo Grandes Números do Imposto de Renda, divulgados anualmente pela Receita Federal, permitem inferir que a alíquota efetiva do IRPF cai drasticamente no topo da pirâmide de renda dos contribuintes.
No ano de 2020, o 1% mais rico pagava em média 5,3% de imposto de renda, enquanto o 0,1% recolheu 3% de seus ganhos e o supra sumo da riqueza, os contribuintes entre o 0,01% mais abonado do país, levou uma mordida bem leve do Leão: em média, só 1,9% da renda total recebida.
O Projeto de Lei 1087/2025, encaminhado por Lula à Câmara dos Deputados na semana passada, pretende corrigir parte dessa distorção que leva os super-ricos a pagarem tão pouco imposto sobre seus recebimentos pessoais. Ainda que seja passível de receber o rótulo de populista uma proposta que isenta de imposto quase 90% da população adulta, as medidas compensatórias aplicadas contra quem recebe mais de R$ 50 mil por mês (o 0,5% de renda mais alta) miram um grupo que tradicionalmente só é alvo de benesses e privilégios - quase nunca contribuições.
A conta não é direta, pois os super-ricos têm diversos meios de mudar seu planejamento tributário para pagar menos imposto, mas se a regra do mínimo de 10% sobre a renda total estivesse valendo em 2016, Joesley Batista teria que pagar R$ 10,5 milhões, e não R$ 342 mil de IRPF, para bancar a isenção de quem ganha até R$ 5 mil por mês. Parece justo, não?
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"quebra cabeças: nesta foto estaria faltando um?"
A imagem mostra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanhado de autoridades brasileiras, com um avião da Força Aérea Brasileira ao fundo, indicando uma chegada oficial. A legenda entre aspas – "quebra-cabeças: nesta foto estaria faltando um?" – sugere uma possível ausência significativa no grupo retratado.
"Do relógio de pulso de Santos Dumont na França à gravata com fecho éclair de Lula no Japão. O fecho éclair: da sua invenção, em 1917, pelo imigrante sueco-americano ao seu relançamento, em 2025, na forma de gravata, pelas mãos de um migrante pernambuco-paulistano."
Ciência
150 anos de Santos Dumont: para além do avião, conheça outras invenções do "Pai da Aviação"
A data de 20 de julho marca os 150 anos do nascimento de Alberto Santos Dumont, cuja mente inovadora foi além do avião 14 Bis. O inventor está envolvido, por exemplo, na criação do relógio de pulso: saiba mais.
Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 20 de jul. de 2023, 07:00 BRT
https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2023/07/150-anos-de-santos-dumont-para-alem-do-aviao-conheca-outras-invencoes-do-pai-da-aviacao#:~:text=esses%20inventos%20est%C3%A3o:-,Rel%C3%B3gio%20de%20pulso,150%20anos%20de%20seu%20nascimento.&text=Santos%20Dumont%20n%C3%A3o%20criou%20o,o%20texto%20do%20Museu%20Aeroespacial.
A conexão entre o relógio de pulso de Santos Dumont na França e a gravata de fecho éclair usada por Lula no Japão em 2025 aponta para um simbolismo de inovação e reinvenção. Ambos os casos representam adaptações tecnológicas que se tornaram marcos culturais: Dumont, com sua necessidade de um relógio funcional enquanto pilotava, e Lula, com a modernização de um acessório tradicional em um evento diplomático.
Conclusão
A justaposição entre a inovação do fecho éclair na gravata de Lula e o relógio de Santos Dumont aponta para um Brasil que busca se posicionar no mundo com criatividade e pragmatismo. A música de Gilberto Gil sugere um convite à reflexão sobre orientação e rumo, enquanto a ausência do ex-presidente na delegação destaca um contraste entre aqueles que participam do cenário global e aqueles que, por razões políticas ou burocráticas, ficam à margem.
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🔴 JULGAMENTO DE BOLSONARO COMEÇA AMANHÃ NO STF: ENTENDA O RITO; LULA NO JAPÃO E + | BLOCO DE NOTAS
Correio Braziliense
24 de mar. de 2025 #CorreioBraziliense #Notícias
No Bloco de Notas desta segunda-feira (24/3), Diego Amorim traz as últimas atualizações sobre o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe de estado. Além disso, Lula faz viagem diplomática no Japão. E mais: PL da anistia teria aval de 1/3 da Câmara. Confira!
https://www.youtube.com/watch?v=fuLV4BhWO_k
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Resumo
O artigo de Miguel de Almeida, publicado em O Globo, critica a falta de visão estratégica dos políticos brasileiros, tanto da direita quanto da esquerda. O autor começa com um episódio humorístico envolvendo Flávio Bolsonaro em um programa de TV, sugerindo a falta de preparo do senador. Em seguida, aborda o plano de Lindbergh Farias, líder da bancada petista, que propõe medidas assistencialistas como Vale-Gás e isenção no Imposto de Renda para recuperar a popularidade do governo Lula.
O autor argumenta que, apesar de 16 anos de governos petistas, o Brasil não avançou em produtividade, educação ou segurança pública, dependendo do assistencialismo para aliviar a crise atual. Enquanto o mundo avança com novas tecnologias e desafios globais, o debate político no Brasil segue focado em problemas internos, como escândalos de corrupção e políticas de curto prazo. Ele menciona o impacto da revolução industrial na Europa no século XIX, destacando como inovações estruturais moldaram o desenvolvimento, algo que o Brasil ainda negligencia.
Por fim, o texto critica a falta de planejamento para questões cruciais como envelhecimento populacional, mudanças climáticas e transformação digital, sugerindo que o país continua preso a uma visão política limitada e imediatista.
Em meio à greve, estudantes retornam para mais um semestre na UnB
A greve dos servidores técnico-administrativos foi aprovada em 11 de fevereiro. Na última semana, a Biblioteca da Universidade fechou as portas e segue sem funcionar
Bruna Pauxis
postado em 24/03/2025 16:12
A Universidade de Brasília (UnB) retorna às aulas nesta segunda-feira (24/3), mesmo com a greve dos servidores técnico-administrativos, que paralisaram suas atividades na quinta-feira (20/3).
A greve foi aprovada em assembleia geral do sindicato da categoria (Sintfub), em 11 de fevereiro, e reivindica o cumprimento efetivo da sentença relativa ao pagamento do índice de 26,05% do salário aos trabalhadores, pago desde 1989 e por diversas vezes ameaçado. Desde 2019, o valor estaria congelado.
A reitora da UnB, Rozana Naves, deu boas-vindas aos alunos e comentou sobre a paralisação. "Iniciamos este primeiro semestre letivo de 2025 em meio à greve dos servidores técnico-administrativos, colaboradores essenciais para todas as rotinas universitárias que se colocam em mobilização justa e legítima. Seguimos trabalhando para que, mesmo diante dos desafios atuais, a UnB continue sendo um espaço de excelência em ensino, pesquisa e extensão, comprometida com o diálogo e o respeito à comunidade", afirmou Naves.
Segundo a UnB, 41.035 alunos de graduação retornam às salas hoje, junto a 4.971 discentes de mestrado, 3.830 de doutorado e 445 de residência. O número de docentes ativos, por sua vez, é de 2.600.
https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2025/03/7092026-em-meio-a-greve-estudantes-retornam-para-mais-um-semestre-na-unb.html?utm_source=taboola&utm_medium=editorial-push
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Dos 40 anos da redemocratização, 16 foram ocupados pelas políticas do PT, sob Dilma Rousseff e Lula da Silva. É um bom número de anos. No período, não se observa aumento da produtividade do trabalhador, melhoria no ensino e estruturação de uma política de segurança pública. Mas houve subsídios à indústria de automóveis. Não surpreende que o Lula 3 tenha de recorrer ao assistencialismo. Não fez o serviço lá atrás, estruturante, capaz de gerar crescimento sustentável, para surgir agora como mágico que distribui alívios momentâneos. É o círculo desvirtuoso instituído pelo petismo.
Nesse tempo de democracia, com dois presidentes destituídos por malversações diversas, o Brasil assistiu ao progresso do mundo pela janela. Teve, como destaque, o sucesso do PCC e do agronegócio. Deve à pesquisa científica o fausto da soja e outros grãos. Nem por isso criou uma política eficiente de incentivo à ciência. Em 1985, quando caiu a ditadura, o fax era novidade. Quarenta anos depois, o e-mail já é algo em desuso. Mesmo com produção própria incipiente, o país taxa pesado os computadores e celulares fabricados no exterior. Não são artigos de luxo, mas ferramentas para produção e estudo.
O historiador britânico Orlando Figes conta em “Os europeus” a revolução ocorrida no continente com a chegada das ferrovias, no início do século XIX. Como uma invenção mudou a sociedade e facilitou a chegada de outras criações. A melhoria no maquinário de impressão e o surgimento de centenas de jornais e revistas e a sofisticação no setor livreiro. Balzac, Dickens, consumidos em muitas tiragens. O estabelecimento de uma classe média escolarizada e colecionadora de arte. Com tantas novas tecnologias, ainda antes do final do século, o acesso a lazer e cultura não pertencia mais apenas à aristocracia.
Pelo mesmo período, o Brasil ainda mantinha a mão de obra escrava, D. Pedro II implicava com a circulação de dinheiro, e a população o escondia sob os colchões. Boa prática era o fiado. Por sorte, o Barão de Mauá inaugurou a primeira estrada de ferro brasileira em abril de 1854. Tinha 14 quilômetros e ligava o Porto de Mauá a Fragoso.
Tudo indica que o mundo atravessa agora um período de inovações e novas tecnologias de forma ainda mais radical que a experimentada pelos europeus no século XIX. Se houve a corrida do ouro, agora há a corrida digital. Os espasmos cotidianos de Trump não são apenas truques políticos, mas demonstram o desespero de os Estados Unidos ficarem em segundo plano no Admirável Mundo Novo.
Para o político brasileiro, da direita e esquerda, a discussão de futuro é outra — emendas secretas, vale-gás, os problemas dos Bolsonaros etc. Entre as muitas falas de Lula da Silva, seguidas de gafes, não se ouve nada sobre o envelhecimento da população e o impacto no mercado de trabalho. CLT não resolve. Nada também sobre o aumento da expectativa de vida. Quais seriam as políticas públicas para as duas questões? A mudança climática pega as cidades despreparadas, transformadas em arapucas. Só a beleza de Gleisi não resolverá tantos problemas.
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Lula chega ao Japão com comitiva brasileira para fortalecer relações comerciais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarou em Tóquio na madrugada desta segunda-feira (24/3) acompanhado de ministros, além dos atuais e ex-presidentes da Câmara e do Senado Federal
https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2025/03/7091829-lula-chega-a-toquio-liderando-comitiva-brasileira.html?utm_source=taboola&utm_medium=editorial-push#google_vignette
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Zum-zum
Edu Lobo
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum!
Tá faltando um!
Bateu asas, foi embora
Não apareceu
Hoje o bloco sai sem ele
Foi a ordem que ele deu
Bateu asas, foi embora
Não apareceu
Hoje o bloco sai sem ele
Foi a ordem que ele deu
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum, zum!
Tá. Faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum, zum!
Tá. Faltando um!
Ele que era o porta-estandarte
E que fazia alaúza e zum-zum
Hoje o bloco sai mais triste sem ele
Tá. Faltando um!
Hoje o bloco sai mais triste sem ele
Tâ faltando um!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum!
Tá faltando um!
Ele que era o porta-estandarte
E que fazia alaúza e zum-zum
Hoje o bloco sai mais triste sem ele
Tá faltando um!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum
Composição: Paulo Soledade / Fernando Lobo.
Zum-zum
Edu Lobo
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