Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quinta-feira, 27 de março de 2025
"Meus amigos!"
"¡Mis amigos, gracias!"
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Fado Tropical (part. Ruy Guerra)
Chico Buarque
Oh, musa do meu fado
Oh, minha mãe gentil
Te deixo consternado
No primeiro abril
Mas não sê tão ingrata
Não esquece quem te amou
E em tua densa mata
Se perdeu e se encontrou
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um imenso Portugal!
Sabe, no fundo eu sou um sentimental
Todos nós herdamos no sangue lusitano
Uma boa dosagem de lirismo (além da sífilis, é claro)
Mesmo quando as minhas mãos estão ocupadas em torturar
Esganar, trucidar, o meu coração fecha os olhos
E sinceramente chora
Com avencas na caatinga
Alecrins no canavial
Licores na moringa
Um vinho tropical
E a linda mulata
Com rendas do alentejo
De quem numa bravata
Arrebato um beijo
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um imenso Portugal!
Meu coração tem um sereno jeito
E as minhas mãos o golpe duro e presto
De tal maneira que, depois de feito
Desencontrado, eu mesmo me contesto
Se trago as mãos distantes do meu peito
É que há distância entre intenção e gesto
E se o meu coração nas mãos estreito
Me assombra a súbita impressão de incesto
Quando me encontro no calor da luta
Ostento a aguda empunhadora à proa
Mas meu peito se desabotoa
E se a sentença se anuncia bruta
Mais que depressa a mão cega executa
Pois que senão o coração perdoa
Guitarras e sanfonas
Jasmins, coqueiros, fontes
Sardinhas, mandioca
Num suave azulejo
E o rio Amazonas
Que corre trás-os-montes
E numa pororoca
Deságua no Tejo
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial!
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial!
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial!
Composição: Ruy Guerra / Chico Buarque.
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Milonga Tropical(Inspirado en "Fado Tropical", de Chico Buarque y Ruy Guerra)
Oh musa de mi tango,Oh patria errante mía,Te dejo en desconsueloEn compás de lejanía.
Mas no seas tan ingrata,Recuerda quién te amó,Y en tus sueños de arrabalSe perdió y se encontró.
¡Ay, esta tierra aún busca un destino inmortal,Aún ha de tornarse un gran Plata colonial!
Sabes, en el fondo soy un nostálgico fatal,Todos llevamos en la sangre un son hispano,Un dejo melancólico y oscuro (además del tedio, claro),Aun cuando mis manos se pierden en la daga,Afiladas en venganza y hielo seco,Mi bandoneón solloza en un lamento desleal.
Con viñedos en la pampa,Mate amargo y su calor,Malbec en tierras secas,Una queja sin razón.
Y la bella morocha,Con mantilla andaluza,De quien en un arrebatoRobo un beso y pido excusa.
¡Ay, esta tierra aún busca un destino inmortal,Aún ha de tornarse un gran Plata colonial!
Mi pecho está hecho de mil contradicciones,Y mis manos de tango, de acero y de miel,De tal manera que, entre besos y puñales,Me hallo y me pierdo en un mismo burdel.
Si guardo las manos lejos de mi pecho,Es porque hay distancia entre intención y el hecho,Y si el corazón en la daga se entrega,Me asombra el miedo de un crimen perfecto.
Cuando me encuentro en la lucha encendida,Exhibo el filo cruel de la herida,Mas mi pecho se abre en un suspiro.Y si la sentencia llega como un tiro,Más que deprisa la mano lo ejecuta,Pues si no, el corazón titubea y duda.
Bandoneón y guitarras,Margaritas en la arena,Asados, boleadoras,Un mural de luna llena.
Y el Río de la Plata,Que nace en mis montes,Y en su furia desatadaSe entrega a los horizontes.
¡Ay, esta tierra aún busca su estrella final,Aún ha de tornarse un imperio fantasmal!
¡Ay, esta tierra aún busca su estrella final,Aún ha de tornarse un imperio fantasmal!
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Gol da Argentina! Simeone faz o quarto: Argentina 4 x 1 Brasil
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Rádio BandNews FM
25 de mar. de 2025
Gol da Argentina! Simeone faz o quarto para os hermanos. Argentina 4 x 1 Brasil.
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A Dialética do Quarto Gol da Argentina (Com a Bênção do João-Sem-Medo)
Futebol é arte, mas também é picardia. E os argentinos, que não são bobos, aprenderam direitinho com os brazucas. Em março de 2025, no quarto gol da Argentina, vimos uma releitura esperta do que aconteceu em 1970: troca de passes, inteligência coletiva e um gol com cara de déjà vu. Mas com um toque portenho, claro. Negação da negação? Pode apostar. Só que com mais garra e menos ginga.
Se em 70 o Capita (Carlos Alberto Torres) fechou a conta com um petardo, em 2025 teve capeta no meio: um diabo de um argentino enfiou a bola no ângulo, telepaticamente inspirado no futebol brasileiro. Ironia ou destino? Tanto faz. Futebol, meu amigo, é síntese dialética com a bola nos pés.
O método aqui? O de sempre: olho no jogo, memória afiada e um bom gole de história. O resto é conversa fiada. Conclusão? Quem aprende com o passado, ganha o presente. E quem vacila, chora na arquibancada.
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MIRATE EN ESE ESPEJO Tango Egidio Pittaluga Eduardo Daniel Ferri Orquesta Minotto Di Cicco
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la vieja guardia del tango
18 de jan. de 2024
MIRATE EN ESE ESPEJO.Tango-(Egidio Pittaluga-Eduardo Daniel Ferri).Orquesta-Minotto Di Cicco- Voz-Jorge Omar.1931
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La Dialéctica del Cuarto Gol Argentino (Con la Bendición de Juan Sin Miedo)
El fútbol es arte, pero también es picardía. Y nosotros, que de zonzos no tenemos nada, aprendimos la lección de los brasileños con un bandoneón bajo el brazo. Marzo de 2025: cuarto gol de Argentina. Un eco tanguero de 1970, pero con la cadencia del arrabal. Pases filosos, un vals de toque y gambeta, la memoria viva en el césped. Negación de la negación, dicen. ¿Y qué? Lo hicimos con más garra y menos samba.
Si en el 70 el Capita (Carlos Alberto Torres) cerró la cuenta con un cañonazo, en 2025 metimos al diablo en la jugada: un demonio celeste la clavó en el ángulo, telepáticamente inspirado en la magia brasileña. ¿Ironía o destino? Da igual. El fútbol, hermano, es una milonga dialéctica con la pelota en los pies.
¿El método? El de siempre: ojo en el juego, memoria filosa y un trago de historia. Lo demás es puro cuento. ¿Conclusión? El que aprende del pasado, baila en el presente. Y el que duda, llora en la tribuna.
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Desenvolvimento da Análise Dialética do Quarto Gol da Argentina em Março de 2025
TESE: "Os manos aprendem com os acertos dos brazucas de forma dialética. O quarto gol da Argentina, em março de 2025, exemplifica a negação da negação do ocorrido em julho de 1970, ao mesmo tempo conservando e superando o passado em um nível superior. Há 'capita' e 'capeta' na telepatia e na indução."
A afirmação inicial propõe uma análise dialética do aprendizado dos "manos" (argentinos) a partir dos acertos dos "brazucas" (brasileiros), vinculando esse processo ao conceito hegeliano da negação da negação. Para fundamentar tal proposição, será necessário examinar os eventos de julho de 1970 e março de 2025, estabelecendo uma conexão coerente entre os momentos históricos e a dinâmica do aprendizado tático no futebol.
1. O Episódio de Julho de 1970
A Copa do Mundo de 1970, realizada no México, teve como evento marcante a final entre Brasil e Itália, onde a seleção brasileira aplicou um jogo dinâmico e coletivo, culminando no icônico quarto gol, assinalado por Carlos Alberto Torres após uma troca de passes envolvente. Esse lance simboliza a culminância de um estilo de jogo que consolidava a criatividade e o talento individual dentro de um esquema coletivo estruturado.
2. A Dialética do Aprendizado Futebolístico
A Argentina, historicamente rival do Brasil, tem em seu desenvolvimento tático um processo dialético de absorção e superação de elementos que caracterizam o futebol brasileiro. Essa dinâmica é percebida em diversas fases do futebol sul-americano, onde seleções argentinas assimilam aspectos do jogo brasileiro, ressignificando-os dentro de sua própria tradição de jogo, mais focada na intensidade e no pragmatismo.
A negação da negação, portanto, implica um movimento onde a Argentina primeiro rejeita o modelo brasileiro de jogo para depois integrá-lo em um nível superior, adaptado à sua própria identidade futebolística.
3. O Quarto Gol da Argentina em Março de 2025: Superação Dialética?
O evento mencionado, o quarto gol da Argentina em março de 2025, representa essa dialética. Para avaliar sua verossimilhança, é necessário examinar se:
Houve um gol argentino com características similares ao do Brasil em 1970.
Esse gol resultou de uma evolução tática influenciada por princípios assimilados do futebol brasileiro.
Ele não apenas reproduz, mas supera e ressignifica o modelo anterior.
4. Capita e Capeta: A Dimensão Simbólica do Futebol
A alusão ao "Capita" (apelido de Carlos Alberto Torres) e "Capeta" pode sugerir um contraste entre liderança e forças caóticas dentro do futebol. Essa tensão dialética entre ordem e transgressão é um elemento central na evolução do jogo. A menção à telepatia e indução pode apontar para a formação de sinergias intuitivas entre jogadores, refletindo um alto nível de inteligência tática coletiva.
5. Considerações Metodológicas
O método adotado para esta análise combina:
Historiografia esportiva: para contextualização dos eventos de 1970 e 2025.
Análise tática: para compreender os princípios de jogo envolvidos.
Dialética hegeliana: para interpretar o processo de superação e conservação do conhecimento futebolístico.
Conclusões Provisórias e Desenvolvimentos Necessários
O futebol argentino evoluiu ao longo das décadas em diálogo com o futebol brasileiro, absorvendo e ressignificando seus princípios táticos.
O quarto gol da Argentina em 2025, se corresponder a essa tese, será um exemplo de superação dialética, simbolizando um ponto alto da evolução do jogo.
Para elucidar essa tese, é necessário um estudo mais aprofundado dos registros do jogo, análises estatísticas e testemunhos técnicos.
A investigação desse episódio dentro do paradigma dialético permite avançar no entendimento do futebol como um fenômeno dinâmico, onde cada geração aprende, nega e supera as anteriores, num ciclo de aperfeiçoamento contínuo.
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