Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 8 de março de 2025
Renovação necessária
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“Não extingais o Espírito.” — Paulo. (1 TESSALONICENSES, 5.19)
1 Quando o apóstolo aos gentios escreveu esta exortação, não desejava dizer que o Espírito pode ser destruído, mas procurava renovar a atitude mental de quantos vivem sufocando as tendências superiores.
2 Não raro, observamos criaturas que agem contra a própria consciência, a fim de não se categorizarem entre os espirituais. 3 Entretanto, as entidades encarnadas permanecem dentro de laborioso aprendizado, para se erguerem do mundo na qualidade de Espíritos gloriosos. 4 Esta é a maior finalidade da escola humana.
5 Os homens, contudo, demoram-se largamente a distância da grande verdade. 6 Habitualmente, preferem o convencionalismo a rigor e, somente a custo, abrem o entendimento às realidades da alma. 7 Os costumes, efetivamente, são elementos poderosos e determinantes na evolução, todavia, apenas quando inspirados por princípios de ordem superior.
8 É necessário, portanto, não asfixiarmos os germens da vida edificante que nascem, todos os dias, no coração, ao influxo do Pai Misericordioso.
9 Irmãos nossos existem que regressam da Terra pela mesma porta da ignorância e da indiferença pela qual entraram. 10 Eis por que, no balanço das atividades de cada dia, os discípulos deverão interrogar a si mesmos: — “Que fiz hoje? Acentuei os traços da criatura inferior que fui até ontem ou desenvolvi as qualidades elevadas do Espírito que desejo reter amanhã?”
Emmanuel
Texto extraído da 1ª edição desse livro.
135
Renovação necessária
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Pão Nosso #135 - Renovação necessária
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NEPE Paulo de Tarso | Evangelho e Espiritismo
Transmitido ao vivo em 26 de out. de 2023
Série de estudos, com Artur Valadares, da obra "Pão Nosso", de Emmanuel/Chico Xavier.
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Sermão da Montanha: AS BEM-AVENTURANÇAS (Cena de The Chosen)
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"Tudo compreendi na Bíblia. Mas o meu entendimento está fechado para as Bemaventuranças. Se é verdade que os Espíritos se comunicam com os vivos, rogo a João Evangelista elucide-me pelo médium Aristides.
Alguns minutos após, Eurípedes ouvia a mais "extraordinária dissertação filosófico-doutrinária , que jamais conhecera, em toda a sua vida, sobre o luminescente discurso de Jesus", por intermédio do intérprete solicitado (28)"
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(28) Afirmação do próprio Eurípedes, em diversas ocasiões.
Eurípedes o Homem e a Missão
Corina Novelino
p. 81
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Mistérios ocultos aos doutos e aos prudentes | Evangelho no Lar | Domingo às 21h ao Vivo - 28/04/24
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Web Rádio Fraternid
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Mistérios ocultos aos doutos e aos prudentes
7. Disse, então, Jesus estas palavras: “Graças te rendo, meu Pai, Senhor do céu e da Terra, por haveres ocultado estas coisas aos doutos e aos prudentes e por as teres revelado aos simples e aos pequenos.” (S. MATEUS, 11:25.)
8. Pode parecer singular que Jesus renda graças a Deus, por haver revelado estas coisas aos simples e aos pequenos, que são os pobres de espírito, e por as ter ocultado aos doutos e aos prudentes, mais aptos, na aparência, a compreendê-las. É que cumpre se entenda que os primeiros são os humildes, são os que se humilham diante de Deus e não se consideram superiores a toda a gente. Os segundos são os orgulhosos, envaidecidos do seu saber mundano, os quais se julgam prudentes porque negam e tratam a Deus de igual para igual, quando não se recusam a admiti-lo, porquanto, na antigüidade, douto era sinônimo de sábio. Por isso é que Deus lhes deixa a pesquisa dos segredos da Terra e revela os do céu aos simples e aos humildes que diante dEle se prostram.
9. O mesmo se dá hoje com as grandes verdades que o Espiritismo revelou. Alguns incrédulos se admiram de que os Espíritos tão poucos esforços façam para os convencer. A razão está em que estes últimos cuidam preferentemente dos que procuram, de boa-fé e com humildade, a luz, do que daqueles que se supõem na posse de toda a luz e imaginam, talvez, que Deus deveria dar-se por muito feliz em atraí-los a si, provando-lhes a sua existência.
O poder de Deus se manifesta nas mais pequeninas coisas, como nas maiores. Ele não põe a luz debaixo do alqueire, por isso que a derrama em ondas por toda a parte, de tal sorte que só cegos não a vêem. A esses não quer Deus abrir à força os olhos, dado que lhes apraz tê-los fechados. A vez deles chegará, mas é preciso que, antes, sintam as angústias das trevas e reconheçam que é a Divindade e não o acaso quem lhes fere o orgulho. Para vencer a incredulidade, Deus emprega os meios mais convenientes, conforme os indivíduos. Não é à incredulidade que compete prescrever-lhe o que deva fazer, nem lhe cabe dizer: “Se me queres convencer, tens de proceder dessa ou daquela maneira, em tal ocasião e não em tal outra, porque essa ocasião é a que mais me convém.”
Não se espantem, pois, os incrédulos de que nem Deus, nem os Espíritos, que são os executores da sua vontade, se lhes submetam às exigências. Inquiram de si mesmos o que diriam, se o último de seus servidores se lembrasse de lhes prescrever fosse o que fosse. Deus impõe condições e não aceita as que lhe queiram impor. Escuta, bondoso, os que a Ele se dirigem humildemente e não os que se julgam mais do que Ele.
10. Perguntar-se-á: não poderia Deus tocá-los pessoalmente, por meio de manifestações retumbantes, diante das quais se inclinassem os mais obstinados incrédulos? É fora de toda dúvida que o poderia; mas, então, que mérito teriam eles e, ao demais, de que serviria? Não se vêem todos os dias criaturas que não cedem nem à evidência, chegando até a dizer: “Ainda que eu visse, não acreditaria, porque sei que é impossível?” Esses, se se negam assim a reconhecer a verdade, é que ainda não trazem maduro o espírito para compreendê-la, nem o coração para senti-la. O orgulho é a catarata que lhes tolda a visão. De que vale apresentar a luz a um cego? Necessário é que, antes, se lhe destrua a causa do mal. Daí vem que, médico hábil, Deus primeiramente corrige o orgulho. Ele não deixa ao abandono aqueles de seus filhos que se acham perdidos, porquanto sabe que cedo ou tarde os olhos se lhes abrirão. Quer, porém, que isso se dê de moto-próprio, quando, vencidos pelos tormentos da incredulidade, eles venham de si mesmos lançar-se-lhe nos braços e pedir-lhe perdão, quais filhos pródigos.
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Como ser uma pessoa mais compreensiva
Quando somos compreensivos, temos a capacidade intelectual de saber ouvir, entender e aceitar a atitude das pessoas que nos cercam. A medida que fazemos isso, compartilhamos dos sentimentos delas e criamos um ambiente de amor e paz.
Francione Sousa
Compreender o outro é uma tarefa difícil para alguns de nós, seres humanos. Até mesmo porque estamos tão envolvidos na tarefa de sermos compreendidos que nos esquecemos de compreender o outro. Todos nós queremos ser compreendidos!
Você já ouviu alguém dizer esta frase? “Não é fácil conviver com as pessoas.” Pois bem, o escritor português, José Saramago, escreveu: “O difícil não é viver com as pessoas, o difícil é compreendê-las”. Uma das chaves para se viver bem é entender o outro. Quando compreendemos as pessoas, estamos tolerando, aceitando-as como elas são e dando a oportunidade delas serem melhores, por meio da nossa atitude. Agindo assim, nós estaremos lidando com as pessoas e os seus problemas de uma maneira inteligente.
Quando somos compreensivos, aceitamos a opinião do outro, embora discordemos por um motivo ou outro, estamos entendendo o lado da outra pessoa, a visão dela. Harry Truman disse: “Quando entendemos a visão do outro e o que ela tenta fazer, descobrimos que quase sempre ela está apenas tentando fazer o que queremos fazer, mas de modo diferente.” Quando compreendemos o próximo, estamos compreendendo a nós mesmos. Se você está procurando ser compreensivo e ser compreendido, tens aqui algumas sugestões de nobre valor, pois compreender o outro é um exercício de grande valor!
Como ser uma pessoa mais compreensiva
Acredite em você e em seu potencial de mudança. Acredite com fé que será compreensivo.“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faça-o (…)” (Ecl. 9:10)
Ame as pessoas que estão ao seu redor, aquelas que te magoaram com palavras, ações e atos. Fale para si mesmo e em seu coração:“Que não seja eu a pessoa que te julgará.”
Se por um motivo ou outro, alguém que faz parte de sua família, ciclo de amizade ou do trabalho estiver passando por situação difícil e chorar na sua frente, não diga para ela frases como esta: “Não chore! Pare de chorar! Não vale a pena chorar!” Essas frases não são boas para quem precisa sentir-se compreendido. Deixe a pessoa à vontade, dê um abraço, tenha uma atitude de consolo para que a pessoa sinta-se confortada.
Comece a prestar atenção nos sinais que as pessoas estão te mandando. Às vezes, precisamos ler as pessoas para poder entendê-las. Às vezes, uma frase ou uma atitude diferente da que elas falam ou fazem no cotidiano pode ser um sinal de alerta, alerta de que elas estão precisando de ajuda. Escute o que elas não dizem!
Seja menos egoísta. Esse sentimento é uma das fraquezas de nós humanos. Todos nós, em algum momento ou muitos momentos, somos egoístas. Falar menos e ouvir mais, ajudar as pessoas, dividir com elas os problemas delas sem querer resolvê-los. Essas são atitudes menos egoístas e de maior compreensão.
Não grite com as pessoas, mesmo que você ache que está com a razão. Uma vez minha avó me contou uma história que fala o seguinte: “Tinham dois homens na floresta e um deles ouviu que vinha uma carroça e ele falou para o outro homem, mesmo sem ver, que aquela carroça era uma carroça vazia. O homem com muita curiosidade perguntou: – Como você sabe? E o outro respondeu dizendo que uma carroça sem nada dentro faz barulhos bem maiores do que outras com algo dentro.” Muitas vezes, as pessoas gritam com sentido de ofuscar o outro, porque estão vazias de sentimentos.
Precisamos enchê-las de amor, paciência e afeição. Assim, seu barulho diminuirá.
Ser mais compreensivo é uma meta diária, dê ênfase e conseguirás.
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Francione Sousa
Francione Sousa instrutora de curso, professora e escritora apaixonada pela vida. Graduada em letras pela Faculdade Frassinetti do Recife_FAFIRE. Seu tema : Viva cada dia a dadiva do presente, fao o seu melhor agora.
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Seja compreensivo
É fácil viver quando se
compreende o que precisa
ser compreendido.
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"Num movimento brusco, apóia-se com as mãos fortemente na mesa. (...)
- Parece que a chuva é pra esta noite - observa, depois.
Naziazeno "vê" o sol, uma moeda em brasa suspensa num vapor avermelhado e espesso. (...)
...
Quando se levantam para sair, o cidadão velhusco vai conversando com Naziazeno.
- Eu já me encotrei num situação assim.
A seu lado, Naziazeno ergue-lhe um focinho humilde.
Vai fazendo gestos de aquiescência com a cabeça."
Dyonelio Machado
OS RATOS
editora ática
pp. 76-84
O trecho apresentado faz parte do romance Os Ratos, de Dyonelio Machado, uma obra fundamental da literatura brasileira modernista. O livro, publicado em 1935, acompanha a angústia de Naziazeno Barbosa, um homem comum que enfrenta a pressão de conseguir dinheiro para pagar uma dívida urgente.
No excerto, há um forte uso de imagens sensoriais e metáforas, como a descrição do sol comparado a uma "moeda em brasa suspensa num vapor avermelhado e espesso", o que reforça a atmosfera sufocante da narrativa. Além disso, a submissão e o desespero de Naziazeno são evidenciados pelo "focinho humilde", uma metáfora que sugere sua condição humilhante e a sensação de impotência diante da vida.
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