Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
terça-feira, 29 de outubro de 2024
MITOS DECAÍDOS
segunda-feira, 28 de outubro de 2024
A idade da queda – Fernando Gabeira
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"...para cair, basta estar de pé."
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Blog – Gabeira.com
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O Globo
Idosos muitas vezes têm problemas de equilíbrio, déficit de visão. Nesse caso, a casa torna-se uma perigosa armadilha
Lula caiu no banheiro, cortou a cabeça e, em algumas horas, já estava apto para as tarefas cotidianas. Ele pratica musculação, caminha com regularidade, e sua dieta deve ser orientada por nutricionista. Nem todos os idosos, no entanto, têm a mesma sorte quando sofrem um acidente doméstico.
Estou lendo um belo livro da escritora portuguesa Lídia Jorge. Chama-se “Misericórdia” e se passa dentro de uma casa de repouso, chamada Hotel Paraíso. São precisamente 70 internos. Quando morre um, há nova admissão.
A narradora, que usa cadeira de rodas, ficou chocada quando uma recém-admitida descreveu sua queda. Era idêntica à que sofrera:
— Era demasiado semelhante ao que havia me acontecido três anos atrás, quando caí junto da porta de entrada e lá estive várias horas deitada de bruços, e o vizinho da Villa Sol me foi levantar do chão.
Havia sido como se os pulsos feridos tivessem aberto a decadência:
— Duas portas por onde a derrocada se infiltrava sem regresso.
O que é descrito no romance de Lídia Jorge costuma acontecer na realidade. Muitas vezes, a queda, dependendo da gravidade, pode ser o ponto de partida para uma decadência irreversível.
No meu tempo de redação, designaria um repórter para pesquisar a queda em idosos e aproveitaria a história do presidente para tornar o tema um pouco mais popular. Mas por que não fazer eu mesmo o trabalho? Lembro-me de que há uns dez anos sofri uma queda no banheiro de um hotel em Porto Velho. Não reparei no degrau e caí de costas. Senti dores incríveis por muitas noites e trabalhei no sacrifício, a câmera parecia uma peça de chumbo.
Os idosos muitas vezes têm problemas de equilíbrio, déficit de visão. Nesse caso, a casa torna-se uma perigosa armadilha. Precisa ser revista em todos os cômodos: tapetes enrolados, cadeiras sem braço, móveis ameaçadores. O banheiro, então, é um espaço escorregadio, e é preciso instalar barras para que se apoiem.
Segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), 40% das pessoas com mais de 80 anos sofrem quedas. A situação é um pouco melhor entre os de 70 anos, mas não muito: 32% sofrem quedas.
Quando se olham os números mais amplos do SUS, observa-se que o custo de internação de idosos por queda é bastante alto. Pouco mais de 1,5 milhão de casos no país custaram quase R$ 2,5 bilhões ao sistema.
É um problema mundial, como mostra o próprio relatório da OMS. É preciso atacar os fatores ambientais, como os que mencionei, a casa como uma espécie de armadilha, mas também os fatores comportamentais, como exercícios leves, boa nutrição e sono, além da supressão de tabaco e álcool.
A queda é considerada a terceira causa de morte entre os idosos. No Brasil, o número de óbitos praticamente dobrou entre 2013 e 2022. Eram 4.816, passaram para 9.592. Esse aumento acontece porque a população está envelhecendo, mas também porque a subnotificação caiu. Os fatores que determinam as quedas são os mesmos: perda da massa muscular, problemas de equilíbrio, visão precária. É preciso acrescentar que não há grande debate sobre políticas públicas que atenuem o problema.
A queda do presidente, pelo menos, ensejou uma crônica, mas quem sabe o Ministério da Saúde não aproveita a oportunidade para fazer uma campanha?
Na ausência de políticas públicas, a própria família precisa ampliar sua atenção. Quando as condições físicas decaem com as cognitivas, a situação torna-se mais delicada. Não só caímos da nossa própria altura, como podemos cair da cama. Poucos se dão conta das inúmeras possibilidades de queda, embora saibamos que, para cair, basta estar de pé.
Talvez o Brasil subestime esses temas porque sempre se considerou um país de jovens e não percebeu que a realidade já não permite mais essa ilusão.
Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:38:00
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4 comentários:
Anônimo disse...
Excelente texto!! Parabéns ao colunista, e ao blog que divulga seu trabalho. O equilíbrio é precário nos idosos, e sua menor capacidade de visão amplia muito os problemas e riscos que enfrentam(os).
28/10/24 11:54
Anônimo disse...
Excelente texto.. Ainda há tempo de o Brasil olhar mais aos seus idosos e crianças. Fazer política pública para suprir demandas desses segmentos da sociedade brasileira.
28/10/24 12:44
ADEMAR AMANCIO disse...
A perda de massa e força muscular deixam as pernas sem firmeza.
28/10/24 14:34
Anônimo disse...
Excelente texto. Sou médico, 75 anos e assino em baixo!
28/10/24 16:50
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"O galo da madrugada cantou
A raposa da serenata desafinou"
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Nem sempre a menor distância entre dois pontos é uma reta
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"A soma das partes e o todo. O comprimento de um segmento entre dois pontos de uma reta pode se aproximar do comprimento entre dois pontos de um arco?"
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"Há capitão e capitão; capital e capital; Ricardo e Ricardo"
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Racha na direita, PT enfraquecido e avanço do centro marcam eleições | Giro VEJA
VEJA+
28 de out. de 2024
As eleições municipais deste ano foram marcadas pelo avanço da centro direita, pelo enfraquecimento do PT e disputas internas dentro do campo conservador. O PSD de Gilberto Kassab foi o grande vencedor das eleições. O índice de reeleição também chamou atenção no pleito, em muitos casos turbinados pelas chamadas emendas pix. O balanço das eleições 2024 é destaque do Giro VEJA.
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“Sustento en fin lo que escribi y conozco Que aunque fuera mejor de otra manera, No tuvieran el gusto que han tenido Por que as veces lo que és contra el justo Por la misma razón deleita el gusto”. O AUTOR
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"Dos outros, coração; dos nossos, danação.
Pobre coração,
cobre a nação."
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"Os centroavantes L. e B. recuaram estrategicamente e, como armadores, lançaram taticamente os atacantes rompedores B. e M. No tapetão e no BET, se acertarão com os cartolas da disputa!"
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"Ae presidentae dea PTae, secundadae porae Sakaes, Walfridaes e a Reinaldaes emae Reconversaes, confirmae quea seuae partidae saltoue 100% — deas 2020 parae 2024 — emae prefeitoaes deas capitaes do paísae. Passandae dea zerae (0) parae umae (1)!"
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"Da 'Presidenta' Dilma 'aes' 'Presidentae' 'Gleisiae'"
"Afastando-se do 'Ponto G', com Marta, e aproximando-se da 'Zona Z4', com Gulherme"
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Roda Viva
Roda Viva | Marcelo Tas | 29/07/2024
Da Redação
30/07/2024 02h59
VELHICE
A velhice é, ao mesmo tempo, uma fase de retrospecto e de descoberta. Em alguns momentos, parece um estágio solitário, onde muitos enfrentam a perda de vigor físico e, às vezes, o distanciamento social. Mas, ao olhar por outro lado, a velhice é um ponto de sabedoria acumulada, uma reunião de histórias, afetos e conquistas que nem sempre foram reconhecidos em suas devidas proporções.
Nessa fase, o olhar para o passado se faz constante, resgatando memórias e revisitando momentos importantes da vida, enquanto os sonhos futuros talvez sejam trocados por desejos mais tranquilos, como a companhia dos que amamos, a paz de uma tarde serena, ou a apreciação das pequenas coisas. A velhice pode oferecer a liberdade de ser quem realmente se é, despindo-se das pressões de agradar aos outros e, ao mesmo tempo, tornando-se alguém que carrega em si o encanto de todas as idades vividas.
Há algo de muito belo na velhice que muitas vezes fica escondido: a consciência do tempo, do valor dos dias e da importância dos afetos. Afinal, viver muito é acumular histórias e sabedoria, mas é também um exercício de renovação diária, de aceitar as limitações e de encontrar beleza na simplicidade que, por tanto tempo, passa despercebida.
Você disse:
"Os algoritmos favorecem a cegueira coletiva."
O ChatGPT disse:
ChatGPT
"Os algoritmos favorecem a cegueira coletiva."
Essa frase capta a inquietação contemporânea sobre o papel dos algoritmos na maneira como consumimos informações. Ao selecionar e filtrar o que vemos nas redes sociais, nos buscadores e nas plataformas de conteúdo, os algoritmos acabam construindo bolhas de percepção, onde cada pessoa é exposta a conteúdos que reforçam suas crenças, preferências e preconceitos já existentes.
Essa "cegueira coletiva" surge quando começamos a perder o senso de uma realidade compartilhada, deixando de questionar o que vemos e de confrontar diferentes pontos de vista. Com o tempo, os algoritmos, que em teoria deveriam nos conectar e informar, acabam confinando cada um de nós em uma versão limitada do mundo, muitas vezes distante da complexidade e diversidade que realmente o compõem.
Você disse:
'Por que'
O ChatGPT disse:
ChatGPT
"Por que"
Essa expressão carrega em si a essência de nossa curiosidade e nossa busca por compreensão. O "por que" pode ser uma porta para infinitas perguntas e, muitas vezes, mais perguntas do que respostas. Ele nos leva a questionar desde as coisas mais simples até os mistérios mais profundos.
Por que estamos aqui? Por que sentimos o que sentimos? Por que o mundo funciona como funciona? Cada "por que" abre uma nova camada de entendimento e, ao mesmo tempo, nos confronta com os limites de nosso próprio conhecimento. A insistência do "por que" é o que nos faz crescer, evoluir e olhar para o desconhecido com coragem.
Em algum momento, pode ser que aceitemos que certos "por quês" ficarão sem resposta. Mas mesmo assim, a jornada de perguntar nunca perde o valor. O "por que" é uma bússola que guia nossa humanidade, nosso desejo de ir além do visível e de descobrir sentido em tudo ao nosso redor.
Você disse:
'Porque dá dinheiro."
O ChatGPT disse:
ChatGPT
"Porque dá dinheiro."
Essa frase direta e quase brutal explica motivações que, muitas vezes, estão por trás de ações, escolhas e sistemas que afetam nossas vidas. Ela traz à tona a lógica do lucro, que frequentemente governa decisões em áreas que vão muito além dos negócios, tocando desde a arte, a ciência, até as relações pessoais e sociais.
Em muitos contextos, a resposta "porque dá dinheiro" desvela a realidade por trás de práticas controversas ou até mesmo prejudiciais. No mundo das redes sociais, por exemplo, conteúdos sensacionalistas ou polarizadores são promovidos "porque dá dinheiro". Na ciência, algumas pesquisas ganham prioridade não pelo impacto social, mas pelo potencial de lucro. Até nas escolhas individuais, há caminhos seguidos mais pelo retorno financeiro do que por propósito ou paixão.
Essa frase simplista lembra que, enquanto o dinheiro move o mundo em muitos aspectos, ele também limita, distorce e redefine os valores e significados que construímos. Assim, "porque dá dinheiro" torna-se uma resposta tão prática quanto provocadora, apontando para o preço que pagamos, conscientemente ou não, em nome do lucro.
Você disse:
"O aumento das horas que você fica grudado na tela.
O ChatGPT disse:
ChatGPT
"O aumento das horas que você fica grudado na tela."
Essa frase reflete uma realidade que se tornou comum na era digital: o tempo cada vez maior que passamos em frente às telas, seja por trabalho, estudo, entretenimento ou redes sociais. Com o avanço da tecnologia e a crescente digitalização de nossas rotinas, as telas se tornaram parte central de quase todas as nossas atividades. Esse aumento constante pode trazer facilidade e conexão, mas também vem acompanhado de efeitos colaterais.
Estudos mostram que o tempo excessivo em telas pode afetar nossa saúde física, gerando cansaço ocular, insônia e até sedentarismo, além de ter impactos psicológicos, como aumento do estresse, ansiedade e dificuldades de concentração. Quanto mais "grudados" nas telas, mais imersos em estímulos rápidos e repetitivos nos tornamos, muitas vezes sem perceber o desgaste e o efeito cumulativo disso.
Por trás dessa tendência, há também uma indústria que se beneficia de nosso tempo de atenção, criando aplicativos e plataformas projetados para serem irresistíveis. Assim, o "aumento das horas que você fica grudado na tela" se torna um tema central para refletirmos sobre equilíbrio, saúde e escolhas na vida digital.
Você disse:
"Para que as bolhas sigam crendo naquilo que está dentro da bolha."
O ChatGPT disse:
ChatGPT
"Para que as bolhas sigam crendo naquilo que está dentro da bolha."
Essa frase descreve o fenômeno das "bolhas de informação" em que vivemos, nas quais os algoritmos e as escolhas pessoais nos cercam de ideias, notícias e conteúdos que reforçam nossas crenças preexistentes. As bolhas de informação funcionam quase como muros invisíveis que limitam nosso contato com perspectivas diferentes, criando um mundo onde a realidade é ajustada ao que já pensamos e sentimos.
Dentro dessas bolhas, as pessoas encontram segurança e confirmação, mas, ao mesmo tempo, tornam-se mais isoladas de um entendimento mais amplo e diverso. Cada bolha é cuidadosamente nutrida para que seus integrantes continuem acreditando nas "verdades" que ela promove, mantendo a sensação de que o que se vê ali é todo o mundo, e não apenas uma fração dele. Isso favorece a polarização, alimenta preconceitos e dificulta o diálogo.
Assim, "para que as bolhas sigam crendo naquilo que está dentro da bolha" é uma reflexão sobre como a tecnologia e os vieses pessoais colaboram para limitar nossa visão, levando-nos a acreditar que conhecemos a totalidade, quando estamos, na verdade, imersos em uma realidade seletiva e parcial.
https://cultura.uol.com.br/programas/rodaviva/videos/14154_roda-viva-marcelo-tas-29-07-2024.html
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Gilmar Mendes anula as condenações de Zé Dirceu na Lava Jato
Ministro estende efeitos da decisão que anulou os atos do ex-juiz Sergio Moro contra Lula; alega interesse pessoal e político do atual senador
Dirceu deixa, portanto, de ser "ficha suja" e se torna elegível
Sérgio Lima/Poder360
- 2.abr.2024 PODER360 29.out.2024 (terça-feira) - 10h30
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes anulou todas as condenações do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT) na Lava Jato. Ele estendeu os efeitos da decisão da Corte que considerou o ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR) suspeito em processos que envolvem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo Gilmar, há indícios de que o ex-juiz federal tenha atuado com “motivação política e interesse pessoal” para atingir o PT (Partido dos Trabalhadores) quando era titular da 13ª Vara Federal de Curitiba. Para ele, a mesma falta de isenção de Moro na condução dos processos contra Lula impediram que Dirceu tivesse direito um julgamento justo e imparcial.
“Ante o exposto, ante a situação particular do réu, defiro o pedido da defesa para determinar a extensão da ordem de habeas corpus [para 2 ações penais] (…) anulando todos os atos processuais do ex-juiz federal Sergio Moro nesses processos e em procedimentos conexos, exclusivamente em relação ao ex-ministro José Dirceu”, disse em decisão monocrática. Eis a íntegra (PDF – 316 kB).
A nova decisão anula, portanto, a condenação que Moro deu a Dirceu em 2016 de 23 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobras. Anula ainda a condenação de 2017 a 11 anos e 3 meses de prisão pelos mesmos crimes. Em 21 maio de 2024, a 2ª Turma do Supremo já havia extinguido os efeitos da pena de 11 anos e 3 meses de prisão por entender que o crime prescreveu. A decisão permite que Dirceu deixe de ser “ficha suja” e reverta sua inelegibilidade. Ela anula também todas as decisões das instâncias superiores que confirmaram as condenações do ex-ministro na Lava Jato.
Gilmar Mendes acatou um pedido da defesa de Dirceu pedindo a extensão da decisão de março de 2021 quando, por maioria, o plenário do Supremo reconheceu parcialidade do ex-juiz e o declarou suspeito para julgar o ex-presidente no caso do triplex do Guarujá (SP). Com o resultado, as acusações contra Lula foram anuladas.
ARGUMENTOS DE GILMAR
Mendes citou na sua decisão “iniciativas exóticas” tomadas por Moro nos processos da Lava Jato como monitorar advogados, vazar ilegalmente conversas telefônicas, divulgar documentos sigilosos na véspera da eleição e atuar proativamente para manter o Dirceu preso em meio às eleições de 2018.
Para o ministro, só o desejo de impulsionar forças de oposição ao Partido dos Trabalhadores -legenda de Lula e Dirceu- explicariam as ações. Citou ainda que Moro integrou tais “forças”, quando aceitou ser ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PL).
Relembrou ainda quando o Intercept divulgou mensagens do ex-juiz com o procurador Deltan Dallagnol que mostravam “um mesmo objetivo político-partidário”, o que os teria feito usar de seus cargos para alcançar esse objetivo, segundo Mendes.
“Como o tempo revelou, o ex-Juiz nutria um projeto de poder próprio, baseado em uma plataforma política que se dizia alternativa aos partidos tradicionais. Para implementá-la, era necessário injetar na sociedade de um sentimento de insatisfação com a classe política, associado a um desejo de mudança das instituições. Paralelamente, os artífices de semelhante projeto pretendiam abandonar suas carreiras na magistratura e Ministério Público, para se candidatarem a cargos públicos eletivos, impulsionados pela fama conquistada pela prisão e condenação de políticos que, já àquela altura, pretendiam manietar e, depois, substituir. Não impressiona que o principal alvo dessa estratégia tenha sido o partido que, em 2014, quando a Lava Jato ganhou a páginas dos jornais, ocupava o Palácio do Planalto: o Partido dos Trabalhadores”, afirmou Gilmar.
autores
PODER360
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Gilmar Mendes livra José Dirceu da Lava Jato | Meio-Dia em Brasília - 29/10
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O Antagonista
Transmissão ao vivo realizada há 5 horas
O programa Meio-Dia em Brasília aborda, nesta terça-feira 29, a decisão do ministro do STF Gilmar Mendes que livrou o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu da operação Lava Jato. Na decisão, Gilmar estendeu os benefícios já concedidos ao presidente Lula com base nas mensagens vazadas de integrantes da Lava Jato.
O jornal também vai abordar a instituição de uma comissão especial para discutir o PL da Anistia.
Meio-dia em Brasília traz as principais informações da manhã e os debates que vão agitar o dia na capital federal e do mundo.
https://www.youtube.com/watch?v=J7yjcdmt_z8
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José Dirceu: Insistência do Supremo em decisões monocráticas é preocupante, diz Miguel Reale Jr.
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UOL
29 de out. de 2024 #UOLNewsManhã #corte
O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), anulou nesta segunda-feira todas as condenações da Lava Jato contra o ex-ministro José Dirceu. O processo está sob sigilo.
#UOLNewsManhã #corte
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Summary
The text points to ongoing debate over judicial impartiality, procedural adherence, and political implications in high-profile cases. Gilmar Mendes’ annulment of José Dirceu’s convictions, as well as the apparent leniency and shifting judicial stances, are sources of public contention. This discussion suggests a need for greater consistency and transparency to maintain trust in Brazil’s judicial system.
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"Protetorados versus Plenipontenciários"
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"Resolução 58 desrespeitada"
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"Decisões monocráticas"
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"Ilações, hipóteses, cojecturas"
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"Todos Alqueimadas acabaram em fogueira."
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"Imparcialidae desrespeitada"
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"Mas extrapolações daí decorrentes"
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"Não contestaram leniência."
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"2017 - Mello e Gilmar justificavam 13ª Vara Federal de Curitiba sob relatoria de Vasquez"
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"Gilmar muda."
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"Profusão de provas"
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"PF, Receita Federal, Crime confesso, Balanço de Petrobras, Processo e Indenizações no Exterior"
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"O que fazer com os processos?"
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"Gilmar, nesta decisão, baseado em conjecturas, em ilação, para decretar suspeição de Moro, parece bastante amplo."
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"Decisão de Barroso: Crimes envolvendo políticos foram para a Justiça Eleitoral e estão parados."
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Miguel Reale Junior
UOL News 1ª Edição
29 de outubro de 2024
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Síntese de um artigo: como fazer, estrutura e exemplos prontos
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Síntese
Este texto fornece uma visão crítica dos acontecimentos recentes no STF e na Lava Jato, apontando inconsistências, mudanças de posicionamento e o uso de conjecturas em decisões importantes. Miguel Reale Junior, mencionado ao final, parece reforçar essas críticas no UOL News, apontando para os desafios e problemas de credibilidade enfrentados pelo sistema judicial brasileiro, particularmente em casos de grande relevância política.
Esses trechos são complexos e cada frase levanta questões sobre a integridade, consistência e imparcialidade do sistema de justiça em casos de corrupção e investigações de alto nível no Brasil.
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Estrutura e Interpretação dos Trechos
Protetorados versus Plenipotenciários
Esta frase parece levantar uma questão de autoridade. "Protetorados" (entidades com autoridade limitada) versus "Plenipotenciários" (com poder total) sugere um embate entre diferentes graus de autoridade, talvez insinuando tensões internas entre membros do poder judiciário ou entre instituições.
Resolução 58 desrespeitada
Aponta para uma possível infração de uma norma ou regulamentação interna, conhecida como Resolução 58, cuja relevância estaria associada à adequação dos processos jurídicos.
Decisões monocráticas
Levanta a preocupação com decisões tomadas por apenas um ministro (ou "decisão monocrática"), o que é um tema polêmico no STF. Esse tipo de decisão individual tende a ser alvo de críticas quando tomada em processos de grande importância ou repercussão nacional.
Ilações, hipóteses, conjecturas
Sugere que algumas decisões ou posicionamentos podem estar baseados em suposições ou inferências pouco concretas, o que pode comprometer a credibilidade e a robustez das decisões judiciais.
“Todos Alqueimadas acabaram em fogueira.”
Metaforicamente, essa frase sugere que casos ou conflitos não resolvidos ou questões "queimadas" resultam inevitavelmente em consequências maiores. Provavelmente, uma crítica ao tratamento dos processos Lava Jato e suas repercussões.
Imparcialidade desrespeitada
Um apontamento direto a uma suposta parcialidade na condução dos casos, levantando a questão sobre a neutralidade dos julgadores.
Mas extrapolações daí decorrentes
Indica que certas ações judiciais ou administrativas podem ter levado a consequências exageradas ou extrapoladas além do que seria razoável.
"Não contestaram leniência."
Sugere uma crítica à aceitação ou tolerância com relação a comportamentos ou práticas potencialmente impróprias. Esse trecho pode se referir à forma como os acordos de leniência foram tratados no âmbito da Lava Jato.
"2017 - Mello e Gilmar justificavam 13ª Vara Federal de Curitiba sob relatoria de Vasquez"
Essa linha menciona que, em 2017, ministros do STF, como Marco Aurélio Mello e Gilmar Mendes, apoiavam a 13ª Vara Federal de Curitiba, onde os processos da Lava Jato foram concentrados. A referência à mudança de posição de Gilmar (“Gilmar muda”) indica uma transformação na perspectiva dele sobre a operação e suas implicações.
Profusão de provas
Esta frase sublinha a grande quantidade de provas coletadas na Lava Jato, incluindo documentos da PF, Receita Federal, confissões e registros financeiros.
O que fazer com os processos?
Expressa incerteza sobre o destino dos processos e das provas obtidas após decisões de anulação, como no caso de José Dirceu. Essa questão levanta o que será feito com o trabalho anterior da investigação.
“Gilmar, nesta decisão, baseado em conjecturas, em ilação, para decretar suspeição de Moro, parece bastante amplo.”
Este trecho sugere que a decisão de Gilmar Mendes, que incluiu a suspeição do juiz Sergio Moro, baseou-se em conjecturas ou ilações, algo que críticos consideram "amplo" ou questionável.
Decisão de Barroso: Crimes envolvendo políticos foram para a Justiça Eleitoral e estão parados.
Refere-se a uma decisão de Luís Roberto Barroso que transferiu casos de políticos para a Justiça Eleitoral. A crítica subentendida aqui é que, nessa instância, tais casos teriam estagnado.
Síntese
Este texto fornece uma visão crítica dos acontecimentos recentes no STF e na Lava Jato, apontando inconsistências, mudanças de posicionamento e o uso de conjecturas em decisões importantes. Miguel Reale Junior, mencionado ao final, parece reforçar essas críticas no UOL News, apontando para os desafios e problemas de credibilidade enfrentados pelo sistema judicial brasileiro, particularmente em casos de grande relevância política.
Esses trechos são complexos e cada frase levanta questões sobre a integridade, consistência e imparcialidade do sistema de justiça em casos de corrupção e investigações de alto nível no Brasil.
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segunda-feira, 28 de outubro de 2024
Os alertas paulistanos e a reeleição do prefeito - Carlos Melo
O Globo
Vitória de Ricardo Nunes aponta para um dado fundamental desta eleição: Jair Bolsonaro restou como mito decaído
Se “São Paulo é como o mundo todo”, os problemas da cidade espelham o país e revelam ao sistema político, à opinião pública e à Justiça Eleitoral o imperativo de renovar um modelo desgastado. A começar pelos recursos, para além do fundo eleitoral: o uso arbitrário da máquina pública, obras sem licitação, o velho patrimonialismo, enfim. Tudo isso acaba por ter influência na eleição.
E compromete o entendimento se os reeleitos foram mesmo eficientes ou se esbanjaram recursos mal gastos, com foco exclusivo na eleição ou no favorecimento de grupos específicos. O tempo dirá, mas é necessário investigar. Outro ponto: o crime organizado ocupou espaço no debate público de modo inédito, seja por denúncias de associação com políticos, seja pela percepção geral de financiamento ilegal de campanhas, ficando uma perigosíssima sombra sobre a higidez do sistema.
Não bastassem essas questões, Pablo Marçal debutou numa eleição de modo avassalador. Houve uso e abuso das redes sociais, proliferação de fake news. Normalizadas, as mentiras campearam na mesma medida em que, paradoxalmente, escândalos deixaram de chocar uma sociedade letárgica. Sem regulamentação e punição efetiva para os excessos, o precedente torna-se inspiração.
Com a profundidade de uma gilete, debates não tiveram importância programática. Perguntas foram ignoradas. A busca pela verdade e o esclarecimento do eleitor passaram ao largo. No primeiro turno, houve barbárie; no segundo, o tédio de uma piada grosseira exaustivamente repetida. À imprensa cabe mais que a mediação anódina, a checagem on-line tornou-se uma imposição para quem tem compromisso com os fatos.
Com isso, o extraordinário da vitória de Ricardo Nunes foi a dificuldade com que o prefeito disputou a reeleição. Sentado num orçamento sem precedentes e em uma máquina política colossal, natural seria liquidar a fatura no primeiro turno. Mas foi para o segundo mais em função dos erros de Marçal que por seus méritos ou pouco carisma.
Sua vitória aponta, porém, para um dado fundamental desta eleição: Jair Bolsonaro restou como mito decaído. O ex-presidente vacilou e se escondeu na ambiguidade diante de Marçal. Restou sem importância. Nunes deve o cargo a Tarcísio de Freitas, que lhe escorou no pior momento. Foi o grito de independência do governador em relação ao ex-presidente e a afirmação nacional de seu nome.
A eleição mostrou que Jair Bolsonaro perdeu o protagonismo na direita brasileira, que se fragmentou. O mito ficou confinado ao direitismo reacionário e disputou, mais que tudo, contra a direita democrática. Ao mesmo tempo, acusado de subsumir ao sistema, viu o flanco mais radical ser-lhe tomado por Marçal, a quem demonstrou reverencial temor. É pouco provável que Bolsonaro venha a dar as cartas de 2026, como planejava
Outro fato marcante é o desgaste do presidente Lula e do PT — não apenas em São Paulo. A intriga interna já responsabiliza Lula e PT por não terem se dedicado a Guilherme Boulos. O petismo esboça ter sido um erro apostar no candidato do PSOL. A derrota não tem pai, mas parece ser injusto com um e com outro.
Hipótese mais cruel sugere que Lula deu a Boulos tudo o que tinha: um considerável capital eleitoral de primeiro turno, insuficiente para a vitória no segundo. Caberia a Boulos ampliar, o que é difícil quando se representa um governo (Lula) que tem se negado a isso, preso à sua bolha e confinado à governabilidade no Congresso, exclusivamente. Frentes amplas são construções complexas na sociedade, requerem esforço sincero e contínuo ao longo do tempo; não se ajustam ao desespero eleitoral. Dependem de disposição. Fica a lição.
*Carlos Melo, cientista político, é professor senior fellow do Insper
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SAIBA QUEM SÃO OS DERROTADOS E OS VITORIOSOS DO SEGUNDO TURNO DAS ELEIÇÕES
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MyNews
Transmissão ao vivo realizada há 23 horas #segundachamada #MyNews
#segundachamada
No Segunda Chamada desta segunda-feira, 28 de outubro de 2024, os candidatos vitoriosos e os derrotados no segundo turno das eleições municipais.
Veja também como fica a relação entre PSOL e PT depois da derrota de Guilherme Boulos (PSOL) e Marta Suplicy (PT). Em Goiás, o governador Ronaldo Caiado (União) disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi deselegante, mas não descarta um diálogo.
Afonso Marangoni recebe o jornalista Paulo Motoryn, do The Intercept e do New York Times, Conrado Corsalette, editor-chefe e confundador do Nexo, Ranielly Veloso, da TV Meio e o cientista político e presidente do Instituto Cultiva, Rudá Ricci.
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"Robô não desce escada."
"Bailarina não voa."
"Todo rosário não dispensa calvário."
"Realismo Gaúcho: Vai gaúcho ser gauche na vida."
"No Z4"
Rudá
2ª Chamada My News
28/10/2024
PT contra PT
PSol contra PSOL
PT e PSOL contra PSol e PT
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PL contra PL
PP contra PP
PR contra PR
UB contra UB
MDB contra PSD
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"EMBATEDENTRO:
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2020 Ontem Menos
2024 Hoje 265
2025 Amanhã 252
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Dança de algarismos em torno de 13 mágico
2 + 6 + 5 = 13
15 versus 50
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"Robô não desce escada."
"Bailarina não voa."
"Todo rosário não dispensa calvário."
"Realismo Gaúcho: Vai gaúcho ser gauche na vida."
"No Z4"
Rudá
2ª Chamada My News
28/10/2024
PT contra PT
PSol contra PSOL
PT e PSOL contra PSol e PT
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PL contra PL
PP contra PP
PR contra PR
UB contra UB
MDB contra PSD
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"EMBATEDENTRO:
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2020 Ontem Menos
2024 Hoje 265
2025 Amanhã 252
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Dança de algarismos em torno de 13 mágico
2 + 6 + 5 = 13
15 versus 50"
O ChatGPT disse:
ChatGPT
The text you’ve shared seems to be a mix of poetic phrases, political commentary, and numerical play. Here’s a breakdown of the various elements:
Poetic Phrases
"Robô não desce escada." - "Robot does not go down stairs." This could suggest limitations in technology or expectations.
"Bailarina não voa." - "Ballerina does not fly." This might symbolize the constraints of beauty or art.
"Todo rosário não dispensa calvário." - "Every rosary does not dispense with calvary." A reflection on the trials and tribulations that accompany faith or rituals.
"Realismo Gaúcho: Vai gaúcho ser gauche na vida." - "Gaucho realism: Is a Gaucho going to be awkward in life?" This could comment on cultural identity and social roles.
Political Commentary
The text appears to reference political tensions, possibly in Brazil, with mentions of:
"PT contra PT" - Conflict within the Workers' Party (PT).
"PSol contra PSOL" - Conflict within the Socialism and Liberty Party (PSOL).
Similar structures for other political parties, highlighting internal divisions.
Numerical Play
"2020 Ontem Menos" - "2020 Yesterday Minus" could suggest a retrospective view.
"2024 Hoje 265" - "2024 Today 265" possibly indicates a projection or election-related figure.
"2025 Amanhã 252" - "2025 Tomorrow 252" might hint at future expectations.
Additional Commentary
"Dança de algarismos em torno de 13 mágico" - "Dance of digits around the magical 13" could signify a focus on the number 13, perhaps in a political context related to elections or symbolism in Brazilian culture.
"2 + 6 + 5 = 13" - This mathematical equation emphasizes the significance of the number 13 in the preceding phrases.
"15 versus 50" - This could suggest a comparison or competition, perhaps between two political factions or ideologies.
Summary
Overall, the text appears to be a creative expression intertwining politics, culture, and numerology, possibly reflecting on current events in Brazil, particularly concerning party dynamics and the significance of certain numbers in a political or cultural context.
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Here is the image reflecting the complexity and critical atmosphere surrounding recent judicial decisions and controversies in Brazil’s judicial system. It captures symbols of the Supreme Court, emblematic elements of the Lava Jato operation, and the ongoing tension over impartiality and conjecture in high-stakes political cases.
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Aqui está a imagem que reflete a complexidade e a atmosfera crítica em torno das recentes decisões judiciais e controvérsias no sistema judicial brasileiro. Ela captura símbolos do Supremo Tribunal Federal, elementos emblemáticos da operação Lava Jato e a tensão contínua sobre imparcialidade e conjecturas em casos políticos de grande relevância.
https://x.com/_alessandrose/status/1851335731836600570?s=48&t=gKyEEumLB0aAdrne2uBPCw
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