quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Em frentes brasilianas

Marx, marxismos e juventudes

No meio do caminho...

Havia Josés...

Paulos...

Guilhermes...

Luizes...

Carlos...

Antonios...

Rosas...

Fredericos...

Raoules...

Leandros...

Nices...

E uma juventude transviada...

Em terras brasilianas...


O Jovem Karl Marx - (Trailer legendado em português PT)


José Paulo Netto (UFRJ) - Marx e os marxismos


Trailer oficial: documentário "José Guilherme Merquior - Paixão pela Razão"

O Jovem Karl Marx (Le Jeune Karl Marx) Aos 26 anos, Karl Marx (August Diehl) embarca para o exílio junto com sua esposa, Jenny (Vicky Krieps). Na Paris de 1844, ele conhece Friedrich Engels (Stefan Konarske), filho de um industrialista que investigou o nascimento da classe trabalhadora britânica. Dândi, Engels oferece ao jovem Marx a peça que faltava para completar a sua nova visão de mundo. Entre a censura e a repressão, os tumultos e as repressões políticas, eles liderarão o movimento operário em meio a era moderna. Estreia em 28 de Dezembro de 2017.





Dez anos sem José Guilherme Merquior

Mesa-redonda realizada na Academia Brasileira de Letras no dia 4 de outubro de 2001

Participantes: Acadêmicos Eduardo Portella e Sergio Paulo Rouanet, Prof. Antonio Gomes Penna, Editor José Mario Pereira e Prof. Leandro Konder




Juventude Transviada
Luiz Melodia
 
Lava roupa todo dia, que agonia
Na quebrada da soleira, que chovia
Até sonhar de madrugada, uma moça sem mancada
Uma mulher não deve vacilar

Eu entendo a juventude transviada
E o auxílio luxuoso de um pandeiro
Até sonhar de madrugada, uma moça sem mancada
Uma mulher não deve vacilar

Cada cara representa uma mentira
Nascimento, vida e morte, quem diria
Até sonhar de madrugada, uma moça sem mancada
Uma mulher não deve vacilar

Hoje pode transformar, e o que diria a juventude
Um dia você vai chorar, vejo clara as fantasias
Composição: Luíz Melodia



O Jovem Karl Marx - Trailer Original


O Jovem Karl Marx - Filme Completo

E Agora José
Paulo Diniz
Compositor: Carlos Drummond De Andrade



E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,

e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?

e agora, José?

Está sem mulher,
está sem carinho,
está sem discurso,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?


Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!


Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope
você marcha, José!
José, para onde?

Referências

https://youtu.be/epZ8UtRdLlM
https://youtu.be/O9FaiLqLoPQ
https://youtu.be/RrNd8TMHwOg
https://www.youtube.com/watch?v=ypD-WlKNEe0
http://www.academia.org.br/abl/media/depoimentos5.pdf
https://www.letras.mus.br/luiz-melodia/47115/
https://youtu.be/ypD-WlKNEe0
https://youtu.be/R_4NS50okUc

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