O dia era das mães – maio de 2006.
E um cartão singelo, com um desenho de um bebê
sendo amamentado por um seio dentro de uma rosa vermelha desenhada, acalentado
pelos braços da suposta mãe que o protegia e guardava, eu lhe enviei.
Esta era a capa do cartão, com os dizeres: Para Você
MÂEZINHA...
No seu interior aparecia o seguinte texto:
Mãezinha querida:
No seu dia abençoado, quando tantos salões se abrem, festivos, para glorificarem seu nome, quero contar-lhe que é em você que penso todos os dias.
Quando volto à casa, depois dos estudos, com os dedos manchados de tinta, penso em você para guardar meus livros e lavar minhas mãos.
Quando alguém me aborrece ou magoa, corro para você com o desejo de ocultar-me em seu colo.
Quando o cansaço me encontra, cada noite, busco você para dormir tranquilamente.
Mãezinha, quando eu errar, não me abandone... Ampare-me nas asas doces dos seus braços e ensina-me a andar no caminho reto.
Você ainda não viu quanto a amo? Fico triste se você chora e estou alegre quando você sorrir.
Por onde vou, sua imagem está sempre comigo, porque você é o Anjo que
Deus colocou na terra para guiar meus passos.
Adoro você, estou em seu carinho, como a flor no coração amoroso da árvore...
Por isso, Mãezinha querida, penso em você, não somente hoje, mas sempre, eternamente...
Um beijo ainda maior
Meimei
hoje de sua
Francico Cândido Xavier
filha Luísa
Na contracapa
surgia uma mulher morena de cabelos pretos segurando um bebê dormindo bem
agasalhado e protegido. Sobreposto à imagem aparecia o texto final:
Por onde
vou, sua imagem está sempre comigo, porque você é o Anjo que Deus colocou na
Terra para guiar-me os passos.
Luz, Espelho e Além do Espelho
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