…How to you to Trump
“Ao contrário
dos políticos, que depois se entendem, as pessoas comuns esgarçam suas relações
pessoais a ponto de deixarem de conversar” Luiz Carlos Azedo: A “guerra”
familiar
Nas
palavras do já saudoso Kofi Annan, "nossa missão é confrontar a ignorância
com o conhecimento, o fanatismo com a tolerância, e o isolamento com a mão
estendida da generosidade." Muito obrigado
Veja
a íntegra do último discurso de Temer na Assembleia Geral da ONU3
Do UOL, em São Paulo 25/09/201811h11
Em seu terceiro e último discurso na Assembleia
Geral da ONU, nesta terça-feira (25), em Nova York, o presidente Michel Temer
(MDB) citou as eleições deste ano no Brasil e a crise migratória de
venezuelanos para o país. Leia a íntegrado discurso:
Leia
a íntegra do discurso do presidente Michel Temer na ONU
Líder brasileiro foi o primeiro a discursar na 73ª
Assembleia-Geral da organização, nesta terça-feira
Redação Internacional
25 Setembro 2018 | 12h38
NOVA YORK – O presidente do Brasil, Michel
Temer, discursou nesta terça-feira na abertura da 73ª Assembleia-Geral da
Nações Unidas, em Nova York.
Entre outros assuntos, Temer criticou o
“isolacionismo”, a “intolerância” e o “unilateralismo”, questões podem
comprometer o “aprimoramento da ordem internacional”, que há décadas vem sendo
consolidada. O presidente também destacou o papel do Brasil na questão
migratória na América do Sul.
As
principais palavras usadas por Temer em seu discurso na ONU
Veja abaixo a íntegra do discurso:
Senhora
Presidente desta Assembleia Geral, María Fernanda Espinosa,
Senhor
Secretário-Geral da ONU, António Guterres,
Senhoras
e senhores Chefes de Estado e de Delegação,
Senhoras
e senhores,
É
uma honra para o Brasil abrir este Debate Geral.
Tenho
o prazer de cumprimentar a Presidente da Assembleia Geral, María Fernanda
Espinosa – primeira mulher latino-americana a desempenhar essa alta função.
Reitero a Vossa Excelência meus votos de pleno êxito. Tenha a certeza de contar
com o Brasil.
Cumprimento,
ainda, o Secretário-Geral, António Guterres. É uma particular satisfação
fazê-lo em nossa língua comum.
Senhoras
e senhores,
Quantos
oradores já não vieram a esta tribuna advogar o aprimoramento da ordem
internacional que edificamos ao longo de décadas
Muitos
foram esses oradores. Eu mesmo me incluo entre eles. E, creio, tínhamos razão.
Ainda temos razão, e as palavras que pronunciamos continuam atuais.
Mas,
se queremos aprimorar nossa ordem coletiva, hoje se impõe ainda outra tarefa: a
de defender a própria integridade dessa ordem. Ordem que, por imperfeita que
seja, tem servido às causas maiores da humanidade.
Os
desafios à integridade da ordem internacional são muitos. Vivemos tempos
toldados por forças isolacionistas. Reavivam-se velhas intolerâncias. As
recaídas unilaterais são cada vez menos a exceção. Mas esses desafios não devem
– não podem – nos intimidar.
Isolacionismo,
intolerância, unilateralismo: a cada uma dessas tendências, temos que responder
com o que nossos povos têm de melhor.
Pois
à primeira dessas tendências – o isolacionismo -, o Brasil responde com mais
abertura, mais integração.
O
Brasil sabe que nosso desenvolvimento comum depende de mais fluxos
internacionais de comércio e investimentos. Depende de mais contato com novas
ideias e com novas tecnologias. É na abertura ao outro – e não na introspecção
e no isolamento – que construiremos uma prosperidade efetivamente
compartilhada.
Na
ONU, Temer também falou sobre a eleição brasileira e disse que entregará a quem
o suceder um país ‘melhor do que aquele que recebi’ (EFE/JASON SZENES)
Assim
tem atuado o Brasil.
Levamos
adiante uma política externa universalista.
Em
nosso entorno geográfico, temos aprofundado os mecanismos de integração. No
Mercosul, reafirmamos a vocação democrática do bloco, derrubamos barreiras
comerciais e assinamos novos acordos. Impulsionamos a aproximação com os países
da Aliança do Pacífico, buscando uma América Latina cada vez mais unida – como,
aliás, determina nossa Constituição. E revitalizamos ou iniciamos negociações
comerciais com parceiros de todas as regiões – União Europeia, Associação
Europeia de Livre Comércio, Canadá, Coreia do Sul, Singapura, Líbano, Marrocos,
Tunísia.
Por
meio dessas e de outras iniciativas, seguimos estreitando nosso relacionamento
com o conjunto das Américas, com a Europa, com a Ásia, com a África.
Especialmente
produtiva tem sido nossa participação em foros de cooperação como o G20, o
BRICS, a Comunidade de Países de Língua Portuguesa. São espaços onde produzimos
resultados concretos, com impacto direto para o dia a dia de nossas sociedades.
É
assim, com abertura e integração, que nos acercamos de um futuro melhor para
todos. O isolamento pode até dar uma falsa sensação de segurança. O
protecionismo pode até soar sedutor. Mas é com abertura e integração que
alcançamos a concórdia, o crescimento, o progresso.
Senhoras
e senhores,
Também
ao desafio da intolerância o Brasil tem respondido de forma decidida: com
diálogo e solidariedade.
São
o diálogo e a solidariedade que nos inspiram, a cada momento, a honrar a
Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Tornar
realidade esse documento, que em breve completará sete décadas, é imperativo
que demanda atenção e ação permanentes.
Em
nome dos direitos humanos, muito já fizemos – governos, instituições e
indivíduos da altura do brasileiro Sergio Vieira de Melo, cuja memória faço
questão de homenagear nestes quinze anos de sua trágica morte.
É
forçoso reconhecer, porém, que persistem, nos mais diversos quadrantes,
violações às normas internacionais que protegem o indivíduo na sua dignidade.
Na América Latina, o Brasil tem trabalhado pela preservação da democracia e dos
direitos humanos. Seguiremos, junto a tantos outros países, ao lado de povos
irmãos que tanto têm sofrido.
Também
o diálogo e a solidariedade se acham na origem do Pacto Global sobre Migração,
cujas negociações acabamos de concluir. Contam-se mais de 250 milhões de
migrantes em todo o mundo. Trata-se de homens, mulheres e crianças que,
ameaçados por crises que se prolongam, são levados a tomar a difícil e
arriscada decisão de deixar seus países. É nosso dever protegê-los, e é esse o
propósito do Pacto Global sobre Migração. Agora, cabe-nos concluir as
negociações do Pacto Global sobre Refugiados.
Na
América do Sul, estamos em meio a onda migratória de grandes proporções.
Estima-se em mais de um milhão os venezuelanos que já deixaram seu país em
busca de condições dignas de vida. O Brasil tem recebido todos os que chegam a
nosso território. São dezenas de milhares de venezuelanos a quem procuramos dar
toda a assistência. Com a colaboração do Alto Comissariado para Refugiados,
construímos abrigos para ampará-los da melhor maneira. Temos promovido sua
interiorização para outras regiões do Brasil. Emitimos documentos que os
habilitam a trabalhar no País. Oferecemos escola para as crianças, vacinação e
serviços de saúde para todos. Mas sabemos que a solução para a crise apenas
virá quando a Venezuela reencontrar o caminho do desenvolvimento.
No
Brasil, temos orgulho de nossa tradição de acolhimento. Somos um povo forjado
na diversidade. Há um pedaço do mundo em cada brasileiro.
Fiéis
a essa tradição, instituímos, no ano passado, nova Lei de Migração – uma
legislação moderna, que não apenas protege a dignidade do imigrante, mas
reconhece os benefícios da imigração. Ampliamos direitos e desburocratizamos
exigências para ingresso e permanência no Brasil.
Se
o diálogo e a solidariedade são antídotos para a intolerância, são também
matéria-prima da paz duradoura.
Diante
das diferentes crises no Oriente Médio, essa tem sido a tônica da posição
brasileira. Neste ano em que nos associamos às comemorações pelos 70 anos de
Israel, o Brasil renova seu apoio à solução de dois Estados – Israel e
Palestina -, vivendo lado a lado, em paz e segurança.
Do
mesmo modo, respaldamos os esforços internacionais para pôr termo ao conflito
na Síria, que já se estende há tempo demais. Temos buscado contribuir para
mitigar tanto sofrimento. Só em 2017, doamos cerca de uma tonelada de medicamentos
e vacinas em benefício de crianças afetadas pelo conflito. Temos, ainda,
acolhido número expressivo de refugiados.
Na
Península Coreana, também o diálogo e a solidariedade balizam nossa postura.
Reiteramos nosso apoio a soluções diplomáticas que promovam a desnuclearização
e a paz.
É,
reafirmo, com diálogo e solidariedade que venceremos a intolerância, que
construiremos a paz. Como disse Nelson Mandela – cujo centenário comemoramos
este ano -, é nosso dever apontar os rumos de “um mundo de tolerância e
respeito pela diferença”, os rumos de “um inabalável compromisso com soluções
pacíficas para conflitos e disputas”.
Por
fim, o desafio do unilateralismo. A ele, respondemos com mais diplomacia, mais
multilateralismo. E o fazemos imbuídos da convicção de que problemas coletivos
demandam respostas coletivamente articuladas. Daí o significado maior da ONU:
esta é, por excelência, a casa do entendimento.
Precisamos
fortalecer esta Organização. Precisamos torná-la mais legítima e eficaz.
Precisamos de reformas importantes – entre elas a do Conselho de Segurança,
que, como está, reflete um mundo que já não existe mais. Precisamos, enfim,
revigorar os valores da diplomacia e do multilateralismo.
Já
demos reiteradas provas do que somos capazes, juntos, quando nos movemos por
esses valores.
Foi
assim que demos passo histórico, no ano passado, ao concluirmos o Tratado sobre
a Proibição de Armas Nucleares. Tive a honra de ser o primeiro Chefe de Estado
a assiná-lo.
Foi
assim, ainda, que, ao longo de décadas, erguemos um sistema multilateral de
comércio robusto, com regras cada vez mais abrangentes e com mecanismo de
solução de controvérsias crível e eficaz. São conquistas históricas de todos
nós, que devemos prestigiar e ampliar, com a eliminação de tantas distorções ao
comércio agrícola que afetam, sobretudo, países em desenvolvimento.
E
não é apenas em desarmamento e não proliferação nuclear, não é apenas em
comércio internacional que a diplomacia e o multilateralismo nos proporcionam
soluções efetivas. Isso também é verdade em tantas outras áreas, como a do
desenvolvimento sustentável, crucial para o futuro da humanidade.
Só
nos últimos anos, negociamos a Agenda 2030 e o Acordo de Paris. São verdadeiros
marcos, que nos colocam no caminho do crescimento econômico com justiça social
e respeito ao meio ambiente.
O
compromisso de primeira hora do Brasil com o desenvolvimento sustentável
permanece inequívoco. Não faltam exemplos.
Estamos
plenamente engajados no movimento em direção a uma economia internacional de
baixo carbono. Mais de 40% da matriz energética brasileira é limpa e renovável
– uma das mais sustentáveis do mundo.
Têm
sido intensos nossos esforços de redução do desmatamento. A tendência de longo
prazo é encorajadora. Hoje, temos, na Amazônia brasileira, taxa de desmatamento
75% mais baixa do que em 2004.
Criamos
e ampliamos, no Brasil, unidades de conservação ambiental, que, atualmente,
correspondem a mais de quatro vezes o território da Noruega.
A
causa dos oceanos também nos é cara. Por ocasião do Fórum Mundial da Água, que
sediamos em Brasília, instituímos, nos mares brasileiros, áreas de preservação
da dimensão dos territórios da Alemanha e da França somados.
Em
dois anos, dobramos o total das áreas de preservação no Brasil.
A
diplomacia e o multilateralismo são igualmente instrumentos decisivos para a
segurança global – é o que mostram as missões de paz da ONU, nas quais o Brasil
se orgulha em desempenhar papel de relevo.
E,
não tenhamos ilusões, são também instrumentos decisivos para vencer o
terrorismo, para combater os crimes transnacionais.
O
tráfico de pessoas, o tráfico de armas, o tráfico de drogas, a lavagem de
dinheiro, a exploração sexual são crimes que não conhecem fronteiras. São
flagelos que corroem nossas sociedades e que só são eficazmente combatidos com
políticas e ações concertadas.
É
o que temos feito em nossa região. Celebramos, em Brasília, uma primeira
reunião ministerial do Cone Sul sobre segurança nas fronteiras. Desde então,
temos intensificado a cooperação com nossos vizinhos no combate ao crime
transnacional.
Temos
que permanecer coesos em torno desta obra coletiva que é erguer um mundo em que
predominem a paz, o desenvolvimento e os direitos humanos. Nada conseguiremos
sozinhos. Nada conseguiremos sem a diplomacia, sem o multilateralismo.
Senhoras
e senhores, Senhora Presidente, Senhor Secretário-Geral,
Esta
é a última vez que, como Presidente da República, tenho o privilégio de
representar meu País neste Debate Geral.
Em
duas semanas, o povo brasileiro irá às urnas. Escolherá as lideranças políticas
que – no Executivo e no Legislativo – dirigirão o Brasil a partir de janeiro de
2019.
Assim
determina nossa Constituição, assim tem sido nos últimos quase trinta anos e
assim deve ser. Porque todo poder emana do povo. Porque a alternância no poder
é da alma mesma da democracia. E a nossa, senhoras e senhores, é uma democracia
vibrante, lastreada em instituições sólidas.
Transmitirei
a meu sucessor as funções presidenciais com a tranquilidade do dever cumprido.
Hoje,
no Brasil, podemos olhar para trás e verificar o quanto fizemos em pouco tempo
de Governo.
Dissemos
não ao populismo e vencemos a pior recessão de nossa História – recessão com
severas consequências para a sociedade, sobretudo para os mais pobres. Recolocamos
as contas públicas em trajetória responsável e restauramos a credibilidade da
economia. Voltamos a crescer e a gerar empregos. Programas sociais antes
ameaçados pelo descontrole dos gastos puderam ser salvos e ampliados.
Devolvemos o Brasil ao trilho do desenvolvimento.
O
País que entregarei a quem o povo brasileiro venha a eleger é melhor do que
aquele que recebi. Muito ainda resta por fazer, mas voltamos a ter rumo.
Agora,
é ir adiante. O próximo Governo e o próximo Congresso Nacional encontrarão
bases consistentes sobre as quais poderão seguir construindo um Brasil mais
próspero e mais justo.
Senhoras
e senhores,
Os
membros desta Assembleia Geral sabem que têm e terão sempre, no Brasil, um
firme aliado da cooperação entre as nações.
Um
país que, diante do isolacionismo, propõe mais abertura e integração. Que,
diante da intolerância, propõe mais diálogo e solidariedade. Que, diante do
unilateralismo, propõe mais diplomacia e multilateralismo.
Nas
palavras do já saudoso Kofi Annan, “nossa missão é confrontar a ignorância com
o conhecimento, o fanatismo com a tolerância, e o isolamento com a mão
estendida da generosidade.”
Muito
obrigado.
A
íntegra do discurso de Donald Trump na ONU
19/09/2017 ÀS 20:10 ATUALIZADO EM 03/03/2018 ÀS
09:28
Folhapress
SÃO
PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
discursou nesta terça-feira (19) na Assembleia Geral das Nações Unidas. Em sua
fala, o americano atacou adversários, em especial a Coreia do Norte. Ele também
atacou o acordo nucelar com o Irã e a Venezuela.
LEIA
A ÍNTEGRA DO DISCURSO:
"Sr. secretário-geral, sr. presidente, líderes
mundiais e digníssimos delegados: sejam bem-vindos a Nova York. É uma honra profunda
estar aqui em minha cidade de residência, como representante do povo americano,
para me dirigir à população do mundo. Enquanto milhões de nossos cidadãos
continuam a sofrer os efeitos dos furacões devastadores que fustigaram nosso
país, quero começar manifestando minha apreciação a cada líder aqui presente
que ofereceu assistência e ajuda. O povo americano é forte e resiliente; ele
vai emergir desses flagelos mais resoluto que nunca. Felizmente, os Estados
Unidos estão se saindo muito bem desde o dia da eleição, em 8 de novembro
passado. O mercado de ações alcançou um pico histórico -um recorde. O
desemprego está no nível mais baixo dos últimos 16 anos, e, graças a nossas
reformas regulatória e outras, temos mais pessoas trabalhando nos Estados Unidos
hoje do que em qualquer momento passado. As empresas estão voltando ao país,
gerando crescimento de empregos como nosso país não via havia muito tempo. E
acaba de ser anunciado que vamos gastar quase US$700 bilhões com nossas forças
armadas e nosso setor de defesa. Em breve nossas forças armadas estarão mais
fortes do que jamais estiveram. Por mais de 70 anos, em tempos de guerra e de
paz, os líderes de nações, movimentos e religiões estiveram diante desta
assembleia. Como eles, pretendo falar de algumas das ameaças muito graves que
se colocam para nós hoje, mas também do enorme potencial que aguarda para ser
deslanchado. Vivemos em tempos de oportunidades extraordinárias. Avanços na
ciência, tecnologia e medicina estão curando doenças e encontrando soluções
para problemas que gerações anteriores pensavam que seriam impossíveis de
resolver. Mas cada dia que passa também traz notícias dos perigos crescentes
que ameaçam tudo que amamos e valorizamos. Terroristas e extremistas vêm
ganhando força e se alastraram para todas as regiões do planeta. Regimes
irresponsáveis representados neste organismo não apenas apoiam terroristas,
como ameaçam outras nações e suas próprias populações com as armas mais
destrutivas que a humanidade conhece. Autoridades e poderes autoritários
procuram derrubar os valores, sistemas e alianças que desde a Segunda Guerra
Mundial vêm prevenindo conflitos e empurrando o mundo em direção à liberdade.
Redes criminosas internacionais traficam drogas, armas e pessoas; impõem
deslocamentos e migração em massa, ameaçam nossas fronteiras, e novas formas de
agressão lançam mão da tecnologia para ameaçar nossos cidadãos. Para explicar
em palavras simples, nos encontramos aqui em um momento ao mesmo tempo
imensamente promissor e repleto de perigo grave. Cabe inteiramente a nós ou
erguermos o mundo para um novo patamar ou deixar que ele mergulhe no vale da
deterioração. Está em nosso poder, caso assim optemos, tirar milhões de pessoas
da pobreza, ajudar nossos cidadãos a realizar seus sonhos e assegurar que novas
gerações de crianças sejam criadas livres da violência, do ódio e do medo. Esta
instituição foi fundada no período que se seguiu a duas guerras mundiais, para
ajudar a dar forma a esse futuro melhor. Ela foi criada com base na visão de
que nações diversas poderiam cooperar para proteger sua soberania, preservar
sua segurança e promover sua prosperidade. Foi no mesmo período, exatamente 70
anos atrás, que os Estados Unidos desenvolveram o Plano Marshall para ajudar a
reconstruir a Europa. Esses três belos pilares são os pilares da paz,
soberania, segurança e prosperidade. O Plano Marshall se baseou na ideia nobre
de que o mundo inteiro é mais seguro quando as nações são fortes, independentes
e livres. Como disse o presidente Truman em sua mensagem ao Congresso, na
época: 'Nosso apoio à recuperação europeia está em pleno acordo com nosso apoio
às Nações Unidas. O êxito das Nações Unidas depende da força independente de
seus membros.' Para superar os perigos do presente e realizar o potencial do
futuro, precisamos começar pela sabedoria do passado. Nosso êxito depende de
uma coalizão de nações fortes e independentes que abraçam sua soberania para
promover segurança, prosperidade e paz para elas próprias e para o mundo. Não
esperamos que países distintos compartilhem a mesma cultura, as mesmas
tradições nem mesmo os mesmos sistemas de governo. Mas esperamos, sim, que
todas as nações defendam esses dois deveres soberanos fundamentais: respeitar
os interesses de seu próprio povo e respeitar os direitos de todas as outras
nações soberanas. Essa é a visão bela desta instituição, e esta é a base da
cooperação e do êxito. Nações soberanas e fortes permitem que países diversos
com valores diferentes, culturas distintas e sonhos distintos não apenas
coexistam, como trabalhem lado a lado na base do respeito mútuo. Nações fortes
e soberanas deixam seus povos tomar posse do futuro e controlar seu próprio
destino. E nações fortes e soberanas permitem que os indivíduos se desenvolvam
na plenitude da vida pretendida por Deus. Nós na América não procuramos impor
nosso modo de vida a ninguém, mas sim deixar que ele brilhe como exemplo para
todos verem. Esta semana oferece a nosso país uma razão especial para nos
orgulharmos desse exemplo. Estamos comemorando o 230º aniversário de nossa
amada Constituição, a Constituição mais antiga ainda em vigor no mundo hoje.
Este documento atemporal tem sido a base da paz, prosperidade e liberdade dos
americanos e de incontáveis milhões de pessoas pelo mundo afora cujos próprios
países se inspiraram em seu respeito pela natureza humana, a dignidade humana e
o Estado de direito. O que a Constituição dos Estados Unidos tem de maior está
em suas três primeiras e belas palavras. Elas são: 'Nós, o povo'. Gerações de
americanos se sacrificaram para cumprir a promessa dessas palavras, para
realizar a promessa de nosso país e de nossa história grandiosa. Na América, o
povo governa, o povo comanda e o povo é soberano. Fui eleito não para assumir o
poder, mas para dar poder ao povo americano, seu lugar de direito. Nas relações
externas, estamos renovando esse princípio fundador da soberania. O primeiro
dever de nosso governo é com seu próprio povo, com nossos cidadãos: atender às
suas necessidades, garantir sua segurança, preservar seus direitos e defender
seus valores. Como presidente dos Estados Unidos, sempre colocarei a América em
primeiro lugar, assim como vocês, como líderes de seus países, sempre irão e
sempre devem colocar seus próprios países em primeiro lugar. Todos os líderes
responsáveis têm a obrigação de servir a seus próprios cidadãos, e a
nação-Estado continua a ser o maior veículo para a elevação da condição humana.
Mas criar uma vida melhor para nosso povo também exige que trabalhemos juntos
em estreita harmonia e união para criar um futuro mais seguro e pacífico para
todos os povos. Os Estados Unidos será para sempre um grande amigo do mundo,
especialmente de seus aliados. Mas não podemos mais permitir que tirem vantagem
de nós, nem podemos participar de acordos desiguais em que os Estados Unidos
não recebe nada em troca. Enquanto eu ocupar este cargo, defenderei os
interesses da América acima de tudo. Contudo, ao cumprir nossas obrigações para
com nossas próprias nações, também percebemos que é do interesse de todos
buscarmos um futuro em que todas as nações possam ser soberanas, prósperas e
possam ter segurança. A América faz mais do que apenas falar em defesa dos
valores expressos na Carta das Nações Unidas. Nossos cidadãos pagaram o preço
máximo para defender nossa liberdade e a liberdade de muitos países
representados neste grande salão. A devoção da América é medida nos campos de
batalha onde nossos homens e mulheres jovens combateram e se sacrificaram ao
lado de nossos aliados, desde as praias da Europa até os desertos do Oriente Médio
e as selvas da Ásia. É um elogio eterno ao caráter americano o fato de que,
mesmo depois de nós e nossos aliados termos emergido vitoriosos da guerra mais
sangrenta da história, não procuramos uma ampliação territorial nem tentamos
nos opor a outros ou impor nosso modo de vida a eles. Em vez disso, ajudamos a
erguer instituições como esta para defender a soberania, segurança e
prosperidade para todos. Para as nações diversas do mundo, esta é a nossa
esperança. Desejamos harmonia e amizade, não conflitos e desavenças. Nós nos
pautamos pelos resultados, não por ideologias. Temos uma política de realismo
pautado por princípios, que tem suas raízes em metas, interesses e valores
compartilhados. Esse realismo nos obriga a enfrentar uma pergunta que se coloca
a todos os líderes e os países aqui presentes. É uma pergunta que não podemos
evitar, da qual não podemos fugir. Vamos escorregar pelo caminho da
complacência, indiferentes aos desafios, ameaças ou até guerras que
enfrentamos? Ou temos orgulho e força suficientes para enfrentar esses perigos
hoje, para que nossos cidadãos possam desfrutar de paz e prosperidade amanhã?
Se desejamos elevar nossos cidadãos, se sonhamos em receber a aprovação da
história, precisamos cumprir nossos deveres soberanos para com o povo que
representamos com fidelidade. Precisamos proteger nossas nações, seus
interesses e seus futuros. Precisamos rejeitar as ameaças à soberania, desde na
Ucrânia até no Mar da China Meridional. Precisamos defender o respeito às leis,
o respeito às fronteiras, o respeito pela cultura e os engajamentos pacíficos
que estes permitem. E, assim como foi a intenção dos fundadores deste
organismo, precisamos trabalhar juntos e enfrentar juntos aqueles que nos
ameaçam com caos, turbulência e terror. O flagelo de nosso planeta hoje é um
grupo pequeno de regimes irresponsáveis que violam todos os princípios sobre os
quais as Nações Unidas se baseiam. Eles não respeitam nem seus próprios
cidadãos, nem os direitos soberanos de seus países. Se os muitos justos não enfrentarem
os poucos perversos, o mal vai triunfar. Quando pessoas e nações decentes viram
espectadores da história, as forças da destruição só podem ganhar poder e
força. Ninguém demonstrou mais desprezo por outros países e pelo bem-estar de
sua própria população que o depravado regime da Coreia do Norte. Ele é
responsável pela morte pela fome de milhões de norte-coreanos e pela prisão,
tortura, morte e opressão de incontáveis outros. Todos fomos testemunhas da
violência letal cometida pelo regime quando um inocente estudante universitário
americano, Otto Warmbier, foi devolvido à América apenas para morrer poucos
dias mais tarde. Nós a vimos com o assassinato do irmão do ditador, cometida em
um aeroporto internacional, usando agentes nervosos proibidos. Sabemos que esse
regime sequestrou uma doce menina japonesa de 13 anos de uma praia em seu país
para escravizá-la e fazê-la de professora de línguas dos espiões da Coreia do
Norte. Se isso já não fosse perverso o bastante, agora a busca insensata da
Coreia do Norte por armas nucleares e mísseis balísticos ameaça o mundo inteiro
com uma perda impensável de vidas humanas. É vergonhoso que alguns países se
disponham não apenas a comerciar com tal regime, mas se disponham a armar,
fornecer e apoiar financeiramente um país que coloca o mundo em risco com a
possibilidade de um conflito nuclear. Nenhum país do mundo tem interesse em ver
esse bando de criminosos armar-se com armas e mísseis nucleares. Os Estados
Unidos têm grande força e paciência, mas, se formos forçados a defender a nós
mesmos ou a nossos aliados, não teremos outra escolha senão destruir a Coreia
do Norte completamente. O Homem dos Foguetes se lançou numa missão suicida para
ele próprio e seu regime. Os Estados Unidos estão preparados, dispostos e habilitados,
mas esperemos que isso não seja necessário. É isso o que fazem as Nações
Unidas; é para isso que servem as Nações Unidas. Veremos como elas fazem. É
hora de a Coreia do Norte entender que a desnuclearização é seu único futuro
aceitável. Recentemente o Conselho de Segurança das Nações Unidas realizou duas
votações, vencidas por unanimidade por 15-0, para a adoção de resoluções
rígidas contra a Coreia do Norte, e quero agradecer à China e Rússia por terem
se unido ao voto pela imposição de sanções, ao lado de todos os outros membros
do Conselho de Segurança. Obrigado a todos por se envolverem. Mas precisamos
fazer muito mais. É hora de todas as nações trabalharem juntas para isolar o
regime de Kim até ele cessar seu comportamento hostil. Enfrentamos essa decisão
não apenas na Coreia do Norte. Já passou da hora de as nações do mundo
enfrentarem outro regime insensato -um regime que fala abertamente em
assassinato em massa, jurando a morte à América, prometendo a destruição de
Israel e a ruína de muitos líderes e nações aqui presentes. O governo iraniano
oculta uma ditadura corrupta por trás de uma falsa fachada de democracia. Ele
converteu um país rico, dotado de história e cultura férteis, em um Estado
irresponsável e economicamente enfraquecido cujos principais produtos de
exportação são a violência, o derramamento de sangue e o caos. As vítimas que
há mais tempo sofrem os efeitos do que fazem os líderes iranianos são, na
realidade, a própria população desse país. Em vez de fazer uso de seus recursos
para melhorar a vida dos iranianos, os lucros petrolíferos do país são usados
para financiar o Hezbollah e outros terroristas que matam muçulmanos inocentes
e atacam seus vizinhos árabes e israelense pacíficos. Essa riqueza, que
pertence por direito à população do Irã, também é usada para escorar a ditadura
de Bashar Assad, alimentar a guerra civil no Iêmen e prejudicar a paz em todo o
Oriente Médio. Não podemos permitir que um regime assassino leve adiante essas
atividades desestabilizadoras ao mesmo tempo em que constrói mísseis perigosos,
e não podemos respeitar um acordo se este dá cobertura à eventual construção de
um programa nuclear. (Aplausos) O acordo com o Irã foi uma das piores e mais
unilaterais transações já fechadas pelos Estados Unidos. Francamente, esse
acordo é motivo de constrangimento para os Estados Unidos, e acho que vocês
ainda não tiveram a última notícia a seu respeito, acreditem em mim. É hora de
o mundo inteiro se unir a nós para exigir que o governo iraniano ponha fim à
sua busca de morte e destruição. É hora de o regime libertar todos os
americanos e cidadãos de outros países que ele detém injustamente. E,
sobretudo, o governo iraniano precisa parar de dar apoio a terroristas, começar
a atender às demandas de seu próprio povo e respeitar os direitos soberanos de
seus vizinhos. O mundo inteiro entende que o bom povo do Irã quer mudar, e,
tirando o imenso poderio militar dos Estados Unidos, o maior medo dos líderes
iranianos é o próprio povo desse país. É isso o que leva o regime a limitar o
acesso à internet, arrancar antenas parabólicas, disparar contra manifestantes
estudantis desarmados e aprisionar reformistas políticos. Os regimes opressores
não podem durar para sempre, e chegará o dia em que o povo iraniano enfrentará
uma escolha. Continuar pelo caminho da pobreza, do derramamento de sangue e do
terror? Ou o povo iraniano retornará às orgulhosas raízes de sua nação como
centro de civilização, cultura e riqueza onde sua população possa voltar a ser
feliz e próspera? O apoio que o regime iraniano dá ao terrorismo forma um
contraste marcante com os engajamentos assumidos recentemente por muitos de
seus vizinhos para combater o terrorismo e interromper seu financiamento. Na
Arábia Saudita, no início do ano passado, tive a grande honra de discursar para
os líderes de mais de 50 países árabes e muçulmanos. Concordamos que todas as
nações responsáveis precisamos trabalhar em conjunto para fazer frente aos
terroristas e ao extremismo islâmico que os inspira. Vamos acabar com o
terrorismo islâmico porque não podemos permitir que ele dilacere nossa nação
ou, na realidade, que dilacere o mundo inteiro. Precisamos negar aos
terroristas um abrigo seguro, passagem, financiamento e qualquer forma de apoio
à sua ideologia vil e sinistra. Precisamos expulsá-los de nossas nações. É hora
de expor e responsabilizar os países que apoiam e financiam grupos terroristas
como Al Qaeda, Hezbollah, Taleban e outros que massacram inocentes. Os Estados
Unidos e nossos aliados estamos trabalhando em conjunto em todo o Oriente Médio
para esmagar os terroristas perdedores e não permitir o ressurgimento dos
abrigos seguros que eles utilizam para a partir deles lançar ataques contra
todos nossos povos. No mês passado eu anunciei uma nova estratégia para a
vitória na luta contra esse mal no Afeganistão. De agora em diante, nossos
interesses de segurança, e não marcos arbitrários e cronogramas definidos por
políticos, vão ditar o tempo e a abrangência das operações militares. Também
mudei completamente as regras de combate em nossa luta contra o Taleban e
outras organizações terroristas. Na Síria e no Iraque, fizemos avanços grandes
em direção à derrota duradoura do Estado Islâmico. Na verdade, nosso país
realizou mais contra o EI nos últimos oito meses do que fez em muitos, muitos
anos somados. Buscamos a desescalada do conflito sírio e uma solução política
que honre a vontade do povo sírio. As ações do regime criminoso de Bashar
Assad, incluindo o uso de armas químicas contra seus próprios cidadãos -até
mesmo crianças inocentes-chocam a consciência de todas as pessoas de bem.
Nenhuma sociedade pode viver em segurança se permitirmos que armas químicas
proibidas se alastrem. É por isso que os Estados Unidos realizaram um ataque
com mísseis contra a base aérea da qual o ataque foi lançado. Apreciamos os
esforços das agências das Nações Unidas que prestam assistência humanitária
vital em áreas libertas do Estado Islâmico e agradecemos especialmente à
Jordânia, Turquia e Líbano por acolherem refugiados do conflito sírio. Os Estados
Unidos é uma nação compassiva e já gastou bilhões e bilhões de dólares ajudando
a apoiar esse esforço. Buscamos uma abordagem ao reassentamento de refugiados
que vise ajudar essas pessoas que receberam tratamento tão terrível e que
possibilite seu eventual retorno a seus países de origem, para fazerem parte do
processo de reconstrução. Pelo custo de reassentamento de um refugiado nos
Estados Unidos, podemos ajudar mais de dez em sua região de origem. Devido à
bondade de nossos corações, oferecemos assistência financeira aos países da
região que acolhem refugiados e apoiamos os acordos recentes dos países do G20
que vão procurar acolher refugiados o mais perto possível de seus países de
origem. Essa é a abordagem segura, responsável e humanitária. Os Estados Unidos
lidam há décadas com desafios de migração aqui no Hemisfério Ocidental.
Aprendemos que, no longo prazo, a migração descontrolada é profundamente
injusta tanto para os países que enviam quanto para os que recebem migrantes.
Para os países que enviam migrantes, isso reduz a pressão doméstica para que
implementem reformas políticas e econômicas necessárias e os drena do capital
humano necessário para motivar e implementar essas reformas. Para os países que
recebem migrantes, os custos substanciais da migração descontrolada oneram
sobretudo os cidadãos de baixa renda cujas preocupações frequentemente são
ignoradas pela mídia e o governo. Quero saudar o trabalho das Nações Unidas em
procurar resolver os problemas que levam as pessoas a fugir de seus países. As
Nações Unidas e a União Africana levaram missões de paz a fazer contribuições
de valor inestimável na estabilização de conflitos na África. Os Estados Unidos
continuam a liderar o mundo em assistência humanitária, incluindo a prevenção e
o alívio de situações de fome generalizada no Sudão do Sul, Somália, norte da
Nigéria e Iêmen. Investimos em saúde e oportunidades melhores em todo o mundo
por meio de programas como o Pepfar, que financia o combate à Aids; a
Iniciativa do Presidente contra a Malária; a Agenda de Segurança de Saúde
Global; o Fundo Global para Acabar com a Escravidão Moderna, e a Iniciativa de
Financiamento de Mulheres Empreendedoras, que faz parte de nosso engajamento
com o empoderamento de mulheres em todo o planeta. Também agradecemos
(aplausos) -também agradecemos ao secretário-geral por reconhecer que as Nações
Unidas precisam se reformar se quiserem ser um parceiro eficaz no combate a
ameaças à soberania, segurança e prosperidade. Com frequência excessiva o foco
da atenção desta organização tem sido voltado não aos resultados, mas à
burocracia e aos procedimentos. Em alguns casos, Estados que procuram subverter
as metas nobres desta instituição sequestraram os próprios sistemas que
supostamente devem promovê-los. Por exemplo, é motivo de constrangimento enorme
para as Nações Unidas o fato de alguns governos com históricos vergonhosos de
direitos humanos fazerem parte do Conselho de Direitos Humanos das Nações
Unidas. Os Estados Unidos é um entre os 193 países que compõem as Nações Unidas,
mas pagamos 22% ou mais do orçamento inteiro da organização. Na realidade,
pagamos muito mais do que qualquer um se dá conta. Os Estados Unidos carregam
um ônus injusto de custo, mas, para sermos justos, se pudessem realmente
alcançar todas suas metas declaradas, especialmente a meta da paz, esse
investimento seria plenamente válido. Grandes partes do mundo estão em
conflito, e algumas, na verdade, estão indo para o inferno. Mas as pessoas
poderosas aqui presentes, com a orientação e sob os auspícios das Nações
Unidas, podem resolver muitos desses problemas graves e complexos. O povo
americano espera que um dia, em breve, as Nações Unidas possam ser um defensor
muito mais eficaz e responsável da dignidade e liberdade humana em todo o
mundo. Enquanto isso, acreditamos que nenhum país deveria ser obrigado a
carregar uma parcela desproporcional do custo militar ou financeiro. As nações
do mundo precisam assumir um papel maior na promoção de sociedades seguras e
prósperas em suas próprias regiões. É por isso que, no Hemisfério Ocidental, os
Estados Unidos têm se posicionado contra o regime corrupto e desestabilizador
de Cuba e abraçado o sonho duradouro do povo cubano de viver em liberdade.
Minha administração anunciou recentemente que não levantaremos as sanções
impostas ao governo cubano enquanto ele não empreender reformas fundamentais.
Também impusemos sanções duras e cuidadosamente medidas sobre o regime
socialista de Maduro na Venezuela, que levou uma nação antes dinâmica e forte à
beira do colapso total. A ditadura socialista de Nicolás Maduro impôs
sofrimento e dor terríveis ao bom povo desse país. Esse regime corrupto
destruiu uma nação próspera, impondo a ela uma ideologia falida que produziu
pobreza e miséria em toda parte onde se tentou segui-la. Para agravar a
situação, Maduro desafiou seu próprio povo, roubando o poder de seus
representantes eleitos para preservar seu governo desastroso. A população
venezuelana está passando fome, e seu país está desabando. Suas instituições
democráticas estão sendo destruídas. Essa situação é completamente inaceitável,
e não podemos assistir a ela sem nada fazer. Como vizinhos e amigos
responsáveis, nós e todos os outros temos uma meta. Essa meta é ajudá-los a
recuperar sua liberdade, recuperar seu país e restaurar sua democracia. Quero
agradecer aos líderes neste recinto por condenarem o regime e darem apoio vital
ao povo venezuelano. Os Estados Unidos demos passos importantes para cobrar
responsabilidade do regime. Estamos preparados para adotar outras ações se o
governo da Venezuela persistir em seu caminho de imposição de um regime
autoritário sobre o povo venezuelano. Felizmente, temos relacionamentos
comerciais incrivelmente fortes e saudáveis com muitos dos países
latino-americanos aqui reunidos hoje. Nossos laços econômicos formam uma base
crucial para a promoção da paz e prosperidade para todos nossos povos e todos
nossos vizinhos. Peço a todos os países aqui representados hoje que se preparem
para fazer mais para fazer frente a esta crise muito real. Pedimos a
restauração plena da democracia e das liberdades políticas na Venezuela. O
problema na Venezuela não é que o socialismo tenha sido mal implementado, mas
que o socialismo foi fielmente implementado. (Aplausos). Da União Soviética a
Cuba e à Venezuela, onde quer que o verdadeiro socialismo ou comunismo tenham
sido adotados, geraram sofrimento, devastação e fracasso. Aqueles que pregam os
princípios dessas ideologias desacreditadas apenas contribuem para o sofrimento
contínuo das pessoas que vivem sob esses sistemas cruéis. A América está do
lado de cada pessoa que vive sob um regime brutal. Nosso respeito pela
soberania é também um chamado à ação. Todas as pessoas merecem um governo que
se preocupe com sua segurança, seus interesses e seu bem-estar, incluindo sua
prosperidade. Nós, na América, procuramos laços de negócios e comerciais mais
fortes com todas as nações de boa vontade, mas esse comércio precisa ser justo
e precisa ser recíproco. Por tempo demais foi dito ao povo americano que
acordos comerciais multinacionais gigantescos, tribunais internacionais que não
prestam contas a ele e poderosas burocracias globais eram a melhor maneira de
promover seu êxito. Mas, enquanto essas promessas fluíam, milhões de empregos
desapareceram e milhares de fábricas sumiram. Outros manipularam o sistema e
desobedeceram as regras. E nossa grande classe média, no passado a base da
prosperidade americana, foi esquecida e deixada para trás. Mas ela já deixou de
ser esquecida e nunca mais o será. A América vai buscar a cooperação e o
comércio com outros países, mas estamos renovando nosso compromisso com o
primeiro dever de todo o governo: o dever de nossos cidadãos. Esse compromisso
é a fonte da força da América e da de todas as nações responsáveis aqui
representadas hoje. Se esta organização quiser ter qualquer esperança de
enfrentar com êxito os desafios que temos pela frente, isso vai depender, como
disse o presidente Truman cerca de 70 anos atrás, da 'força independente de
seus membros'. Se quisermos abraçar as oportunidades do futuro e superar os
perigos presentes juntos, não pode haver nada que substitua as nações fortes,
soberanas e independentes -nações enraizadas em sua história e engajadas com
seu destino; nações que buscam aliados, e não inimigos a conquistar; e, o mais
importante de tudo, nações que abrigam patriotas, homens e mulheres dispostos a
sacrificar-se por seus países, por seus concidadãos e por tudo o que existe de
melhor no espírito humano. Ao recordar a grande vitória que levou à fundação
desta organização, nunca devemos esquecer que os heróis que combateram o mal
também lutaram pelos países que amavam. O patriotismo levou os poloneses a
morrer para salvar a Polônia, levou os franceses a lutar por uma França livre e
os britânicos a resistirem com força em defesa do Reino Unido. Hoje, se não
investirmos nós mesmos, nossos corações e nossas mentes em nossas nações, se
não construirmos famílias fortes, comunidades seguras e sociedades sadias para
nós mesmos, ninguém mais poderá fazê-lo por nós. Não podemos esperar por
outros, por países distantes ou burocratas distantes -não podemos fazer isso.
Precisamos resolver nossos próprios problemas, construir nossa própria
prosperidade e garantir nosso futuro, senão seremos vulneráveis à decadência,
ao domínio e à derrota. A verdadeira pergunta que se coloca para as Nações
Unidas hoje, para as pessoas em todo o mundo que esperam por uma vida melhor
para elas próprias e seus filhos, é uma pergunta fundamental: ainda somos
patriotas? Amamos nossas nações o suficiente para proteger sua soberania e
assumir a responsabilidade por seu futuro? Nós as reverenciamos o suficiente
para defender seus interesses, preservar sua cultura e assegurar um mundo
pacífico para seus cidadãos? Um dos maiores patriotas americanos, John Adams,
escreveu que a Revolução Americana 'foi realizada antes de a guerra começar. A
Revolução aconteceu nas mentes e nos corações das pessoas.' Foi o momento em
que a América acordou, quando olhamos em volta e nos demos conta de que éramos
uma nação. Nos demos conta de quem éramos, do que valorizávamos e do que
daríamos nossa vida para defender. Desde seus primórdios, a história americana
é a história do que é possível quando um povo assume a responsabilidade por seu
futuro. Os Estados Unidos da América tem sido uma das maiores forças do bem na
história do mundo e uma das maiores defensoras da soberania, segurança e
prosperidade para todos. Lançamos agora um chamado por um grande redespertar
das nações, pelo despertar de seus espíritos, seu orgulho, seus povos e seu
patriotismo. A história nos pergunta se temos condições de encarar essa tarefa.
Nossa resposta será uma reafirmação da vontade, uma redescoberta da
determinação e um renascimento da devoção. Precisamos derrotar os inimigos da
humanidade e destravar o potencial da própria vida. Nossa esperança é uma
palavra e um mundo de nações orgulhosas e independentes que abraçam seus
deveres, procuram a amizade, respeitam as outras e aderem a causas comuns em
defesa do maior interesse compartilhado de todos: um futuro de dignidade e paz
para a população desta Terra maravilhosa. Essa é a verdadeira visão das Nações
Unidas, o desejo secular de todos os povos e o anseio mais profundo que vive no
interior de cada alma sagrada. Então que esta seja nossa missão e que seja esta
nossa mensagem ao mundo: lutaremos juntos, nos sacrificaremos juntos e
ficaremos unidos pela paz, pela liberdade, pela justiça, pela família, pela
humanidade e por Deus Todo-Poderoso que criou a todos nós. Obrigado. Deus os
abençoe. Deus abençoe as nações do mundo. E Deus abençoe os Estados Unidos da
América. Muito obrigado."
How to you to Truman...
…How do you do Dutra
President
Truman In Brazil (1947)
Rio De Janeiro, Brazil. American President Harry
Truman, is in Brazil for celebration of 125th anniversary of that nations
independence.
COMPLETO:
Discurso de Temer na abertura da ONU
Publicado em 20 de set de 2016
Discurso
de DONALD TRUMP na ONU
Publicado
em 25 de set de 2018
“Na sociedade, porém, o ambiente belicoso deixará
muitas sequelas, porque muitos não têm clareza de que a alternância de poder e
o direito ao dissenso são pilares da democracia.”
Referências
http://gilvanmelo.blogspot.com/2018/09/luiz-carlos-azedo-guerra-familiar.html#more
https://internacional.estadao.com.br/blogs/radar-global/wp-content/uploads/sites/136/2018/09/nuvem-temer-onu-2018-1024x462.jpg
https://internacional.estadao.com.br/blogs/radar-global/wp-content/uploads/sites/136/2018/09/temer-discurso-onu-2018-1024x848.jpg
https://internacional.estadao.com.br/blogs/radar-global/leia-a-integra-do-discurso-do-presidente-michel-temer-na-onu-2018/
https://internacional.estadao.com.br/blogs/radar-global/wp-content/uploads/sites/136/2018/09/nuvem-temer-onu-2018-1024x462.jpg
https://internacional.estadao.com.br/blogs/radar-global/wp-content/uploads/sites/136/2018/09/temer-discurso-onu-2018-1024x848.jpg
https://internacional.estadao.com.br/blogs/radar-global/leia-a-integra-do-discurso-do-presidente-michel-temer-na-onu-2018/
https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2018/09/25/veja-a-integra-do-ultimo-discurso-de-temer-na-assembleia-geral-da-onu.htm
https://www.bemparana.com.br/noticia/a-integra-do-discurso-de-donald-trump-na-onu
https://www.bemparana.com.br/noticia/a-integra-do-discurso-de-donald-trump-na-onu
https://youtu.be/VY1QyzUdLU0
https://www.youtube.com/watch?v=VY1QyzUdLU0
https://youtu.be/ngwOEiwcPnY
https://www.youtube.com/watch?v=ngwOEiwcPnY
https://youtu.be/uyArASMjaEw
https://www.youtube.com/watch?v=uyArASMjaEw
https://www.youtube.com/watch?v=uyArASMjaEw
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