quarta-feira, 26 de setembro de 2018

How to you to Treme...


…How to you to Trump


 “Ao contrário dos políticos, que depois se entendem, as pessoas comuns esgarçam suas relações pessoais a ponto de deixarem de conversar” Luiz Carlos Azedo: A “guerra” familiar



Nas palavras do já saudoso Kofi Annan, "nossa missão é confrontar a ignorância com o conhecimento, o fanatismo com a tolerância, e o isolamento com a mão estendida da generosidade." Muito obrigado



Veja a íntegra do último discurso de Temer na Assembleia Geral da ONU3
Do UOL, em São Paulo 25/09/201811h11

Em seu terceiro e último discurso na Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (25), em Nova York, o presidente Michel Temer (MDB) citou as eleições deste ano no Brasil e a crise migratória de venezuelanos para o país. Leia a íntegrado discurso:



Leia a íntegra do discurso do presidente Michel Temer na ONU
Líder brasileiro foi o primeiro a discursar na 73ª Assembleia-Geral da organização, nesta terça-feira
Redação Internacional
25 Setembro 2018 | 12h38
NOVA YORK – O presidente do Brasil, Michel Temer, discursou nesta terça-feira na abertura da 73ª Assembleia-Geral da Nações Unidas, em Nova York.
Entre outros assuntos, Temer criticou o “isolacionismo”, a “intolerância” e o “unilateralismo”, questões podem comprometer o “aprimoramento da ordem internacional”, que há décadas vem sendo consolidada. O presidente também destacou o papel do Brasil na questão migratória na América do Sul.



As principais palavras usadas por Temer em seu discurso na ONU

Veja abaixo a íntegra do discurso:

Senhora Presidente desta Assembleia Geral, María Fernanda Espinosa,
Senhor Secretário-Geral da ONU, António Guterres,
Senhoras e senhores Chefes de Estado e de Delegação,
Senhoras e senhores,
É uma honra para o Brasil abrir este Debate Geral.
Tenho o prazer de cumprimentar a Presidente da Assembleia Geral, María Fernanda Espinosa – primeira mulher latino-americana a desempenhar essa alta função. Reitero a Vossa Excelência meus votos de pleno êxito. Tenha a certeza de contar com o Brasil.
Cumprimento, ainda, o Secretário-Geral, António Guterres. É uma particular satisfação fazê-lo em nossa língua comum.
Senhoras e senhores,
Quantos oradores já não vieram a esta tribuna advogar o aprimoramento da ordem internacional que edificamos ao longo de décadas
Muitos foram esses oradores. Eu mesmo me incluo entre eles. E, creio, tínhamos razão. Ainda temos razão, e as palavras que pronunciamos continuam atuais.
Mas, se queremos aprimorar nossa ordem coletiva, hoje se impõe ainda outra tarefa: a de defender a própria integridade dessa ordem. Ordem que, por imperfeita que seja, tem servido às causas maiores da humanidade.
Os desafios à integridade da ordem internacional são muitos. Vivemos tempos toldados por forças isolacionistas. Reavivam-se velhas intolerâncias. As recaídas unilaterais são cada vez menos a exceção. Mas esses desafios não devem – não podem – nos intimidar.
Isolacionismo, intolerância, unilateralismo: a cada uma dessas tendências, temos que responder com o que nossos povos têm de melhor.
Pois à primeira dessas tendências – o isolacionismo -, o Brasil responde com mais abertura, mais integração.
O Brasil sabe que nosso desenvolvimento comum depende de mais fluxos internacionais de comércio e investimentos. Depende de mais contato com novas ideias e com novas tecnologias. É na abertura ao outro – e não na introspecção e no isolamento – que construiremos uma prosperidade efetivamente compartilhada.

Na ONU, Temer também falou sobre a eleição brasileira e disse que entregará a quem o suceder um país ‘melhor do que aquele que recebi’ (EFE/JASON SZENES)

Assim tem atuado o Brasil.
Levamos adiante uma política externa universalista.
Em nosso entorno geográfico, temos aprofundado os mecanismos de integração. No Mercosul, reafirmamos a vocação democrática do bloco, derrubamos barreiras comerciais e assinamos novos acordos. Impulsionamos a aproximação com os países da Aliança do Pacífico, buscando uma América Latina cada vez mais unida – como, aliás, determina nossa Constituição. E revitalizamos ou iniciamos negociações comerciais com parceiros de todas as regiões – União Europeia, Associação Europeia de Livre Comércio, Canadá, Coreia do Sul, Singapura, Líbano, Marrocos, Tunísia.
Por meio dessas e de outras iniciativas, seguimos estreitando nosso relacionamento com o conjunto das Américas, com a Europa, com a Ásia, com a África.
Especialmente produtiva tem sido nossa participação em foros de cooperação como o G20, o BRICS, a Comunidade de Países de Língua Portuguesa. São espaços onde produzimos resultados concretos, com impacto direto para o dia a dia de nossas sociedades.
É assim, com abertura e integração, que nos acercamos de um futuro melhor para todos. O isolamento pode até dar uma falsa sensação de segurança. O protecionismo pode até soar sedutor. Mas é com abertura e integração que alcançamos a concórdia, o crescimento, o progresso.
Senhoras e senhores,
Também ao desafio da intolerância o Brasil tem respondido de forma decidida: com diálogo e solidariedade.
São o diálogo e a solidariedade que nos inspiram, a cada momento, a honrar a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Tornar realidade esse documento, que em breve completará sete décadas, é imperativo que demanda atenção e ação permanentes.
Em nome dos direitos humanos, muito já fizemos – governos, instituições e indivíduos da altura do brasileiro Sergio Vieira de Melo, cuja memória faço questão de homenagear nestes quinze anos de sua trágica morte.
É forçoso reconhecer, porém, que persistem, nos mais diversos quadrantes, violações às normas internacionais que protegem o indivíduo na sua dignidade. Na América Latina, o Brasil tem trabalhado pela preservação da democracia e dos direitos humanos. Seguiremos, junto a tantos outros países, ao lado de povos irmãos que tanto têm sofrido.
Também o diálogo e a solidariedade se acham na origem do Pacto Global sobre Migração, cujas negociações acabamos de concluir. Contam-se mais de 250 milhões de migrantes em todo o mundo. Trata-se de homens, mulheres e crianças que, ameaçados por crises que se prolongam, são levados a tomar a difícil e arriscada decisão de deixar seus países. É nosso dever protegê-los, e é esse o propósito do Pacto Global sobre Migração. Agora, cabe-nos concluir as negociações do Pacto Global sobre Refugiados.
Na América do Sul, estamos em meio a onda migratória de grandes proporções. Estima-se em mais de um milhão os venezuelanos que já deixaram seu país em busca de condições dignas de vida. O Brasil tem recebido todos os que chegam a nosso território. São dezenas de milhares de venezuelanos a quem procuramos dar toda a assistência. Com a colaboração do Alto Comissariado para Refugiados, construímos abrigos para ampará-los da melhor maneira. Temos promovido sua interiorização para outras regiões do Brasil. Emitimos documentos que os habilitam a trabalhar no País. Oferecemos escola para as crianças, vacinação e serviços de saúde para todos. Mas sabemos que a solução para a crise apenas virá quando a Venezuela reencontrar o caminho do desenvolvimento.
No Brasil, temos orgulho de nossa tradição de acolhimento. Somos um povo forjado na diversidade. Há um pedaço do mundo em cada brasileiro.
Fiéis a essa tradição, instituímos, no ano passado, nova Lei de Migração – uma legislação moderna, que não apenas protege a dignidade do imigrante, mas reconhece os benefícios da imigração. Ampliamos direitos e desburocratizamos exigências para ingresso e permanência no Brasil.
Se o diálogo e a solidariedade são antídotos para a intolerância, são também matéria-prima da paz duradoura.
Diante das diferentes crises no Oriente Médio, essa tem sido a tônica da posição brasileira. Neste ano em que nos associamos às comemorações pelos 70 anos de Israel, o Brasil renova seu apoio à solução de dois Estados – Israel e Palestina -, vivendo lado a lado, em paz e segurança.
Do mesmo modo, respaldamos os esforços internacionais para pôr termo ao conflito na Síria, que já se estende há tempo demais. Temos buscado contribuir para mitigar tanto sofrimento. Só em 2017, doamos cerca de uma tonelada de medicamentos e vacinas em benefício de crianças afetadas pelo conflito. Temos, ainda, acolhido número expressivo de refugiados.
Na Península Coreana, também o diálogo e a solidariedade balizam nossa postura. Reiteramos nosso apoio a soluções diplomáticas que promovam a desnuclearização e a paz.
É, reafirmo, com diálogo e solidariedade que venceremos a intolerância, que construiremos a paz. Como disse Nelson Mandela – cujo centenário comemoramos este ano -, é nosso dever apontar os rumos de “um mundo de tolerância e respeito pela diferença”, os rumos de “um inabalável compromisso com soluções pacíficas para conflitos e disputas”.
Por fim, o desafio do unilateralismo. A ele, respondemos com mais diplomacia, mais multilateralismo. E o fazemos imbuídos da convicção de que problemas coletivos demandam respostas coletivamente articuladas. Daí o significado maior da ONU: esta é, por excelência, a casa do entendimento.
Precisamos fortalecer esta Organização. Precisamos torná-la mais legítima e eficaz. Precisamos de reformas importantes – entre elas a do Conselho de Segurança, que, como está, reflete um mundo que já não existe mais. Precisamos, enfim, revigorar os valores da diplomacia e do multilateralismo.
Já demos reiteradas provas do que somos capazes, juntos, quando nos movemos por esses valores.
Foi assim que demos passo histórico, no ano passado, ao concluirmos o Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares. Tive a honra de ser o primeiro Chefe de Estado a assiná-lo.
Foi assim, ainda, que, ao longo de décadas, erguemos um sistema multilateral de comércio robusto, com regras cada vez mais abrangentes e com mecanismo de solução de controvérsias crível e eficaz. São conquistas históricas de todos nós, que devemos prestigiar e ampliar, com a eliminação de tantas distorções ao comércio agrícola que afetam, sobretudo, países em desenvolvimento.
E não é apenas em desarmamento e não proliferação nuclear, não é apenas em comércio internacional que a diplomacia e o multilateralismo nos proporcionam soluções efetivas. Isso também é verdade em tantas outras áreas, como a do desenvolvimento sustentável, crucial para o futuro da humanidade.
Só nos últimos anos, negociamos a Agenda 2030 e o Acordo de Paris. São verdadeiros marcos, que nos colocam no caminho do crescimento econômico com justiça social e respeito ao meio ambiente.
O compromisso de primeira hora do Brasil com o desenvolvimento sustentável permanece inequívoco. Não faltam exemplos.
Estamos plenamente engajados no movimento em direção a uma economia internacional de baixo carbono. Mais de 40% da matriz energética brasileira é limpa e renovável – uma das mais sustentáveis do mundo.
Têm sido intensos nossos esforços de redução do desmatamento. A tendência de longo prazo é encorajadora. Hoje, temos, na Amazônia brasileira, taxa de desmatamento 75% mais baixa do que em 2004.
Criamos e ampliamos, no Brasil, unidades de conservação ambiental, que, atualmente, correspondem a mais de quatro vezes o território da Noruega.
A causa dos oceanos também nos é cara. Por ocasião do Fórum Mundial da Água, que sediamos em Brasília, instituímos, nos mares brasileiros, áreas de preservação da dimensão dos territórios da Alemanha e da França somados.
Em dois anos, dobramos o total das áreas de preservação no Brasil.
A diplomacia e o multilateralismo são igualmente instrumentos decisivos para a segurança global – é o que mostram as missões de paz da ONU, nas quais o Brasil se orgulha em desempenhar papel de relevo.
E, não tenhamos ilusões, são também instrumentos decisivos para vencer o terrorismo, para combater os crimes transnacionais.
O tráfico de pessoas, o tráfico de armas, o tráfico de drogas, a lavagem de dinheiro, a exploração sexual são crimes que não conhecem fronteiras. São flagelos que corroem nossas sociedades e que só são eficazmente combatidos com políticas e ações concertadas.
É o que temos feito em nossa região. Celebramos, em Brasília, uma primeira reunião ministerial do Cone Sul sobre segurança nas fronteiras. Desde então, temos intensificado a cooperação com nossos vizinhos no combate ao crime transnacional.
Temos que permanecer coesos em torno desta obra coletiva que é erguer um mundo em que predominem a paz, o desenvolvimento e os direitos humanos. Nada conseguiremos sozinhos. Nada conseguiremos sem a diplomacia, sem o multilateralismo.
Senhoras e senhores, Senhora Presidente, Senhor Secretário-Geral,
Esta é a última vez que, como Presidente da República, tenho o privilégio de representar meu País neste Debate Geral.
Em duas semanas, o povo brasileiro irá às urnas. Escolherá as lideranças políticas que – no Executivo e no Legislativo – dirigirão o Brasil a partir de janeiro de 2019.
Assim determina nossa Constituição, assim tem sido nos últimos quase trinta anos e assim deve ser. Porque todo poder emana do povo. Porque a alternância no poder é da alma mesma da democracia. E a nossa, senhoras e senhores, é uma democracia vibrante, lastreada em instituições sólidas.
Transmitirei a meu sucessor as funções presidenciais com a tranquilidade do dever cumprido.
Hoje, no Brasil, podemos olhar para trás e verificar o quanto fizemos em pouco tempo de Governo.
Dissemos não ao populismo e vencemos a pior recessão de nossa História – recessão com severas consequências para a sociedade, sobretudo para os mais pobres. Recolocamos as contas públicas em trajetória responsável e restauramos a credibilidade da economia. Voltamos a crescer e a gerar empregos. Programas sociais antes ameaçados pelo descontrole dos gastos puderam ser salvos e ampliados. Devolvemos o Brasil ao trilho do desenvolvimento.
O País que entregarei a quem o povo brasileiro venha a eleger é melhor do que aquele que recebi. Muito ainda resta por fazer, mas voltamos a ter rumo.
Agora, é ir adiante. O próximo Governo e o próximo Congresso Nacional encontrarão bases consistentes sobre as quais poderão seguir construindo um Brasil mais próspero e mais justo.
Senhoras e senhores,
Os membros desta Assembleia Geral sabem que têm e terão sempre, no Brasil, um firme aliado da cooperação entre as nações.
Um país que, diante do isolacionismo, propõe mais abertura e integração. Que, diante da intolerância, propõe mais diálogo e solidariedade. Que, diante do unilateralismo, propõe mais diplomacia e multilateralismo.
Nas palavras do já saudoso Kofi Annan, “nossa missão é confrontar a ignorância com o conhecimento, o fanatismo com a tolerância, e o isolamento com a mão estendida da generosidade.”
Muito obrigado.


A íntegra do discurso de Donald Trump na ONU
   
19/09/2017 ÀS 20:10 ATUALIZADO EM 03/03/2018 ÀS 09:28
Folhapress
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discursou nesta terça-feira (19) na Assembleia Geral das Nações Unidas. Em sua fala, o americano atacou adversários, em especial a Coreia do Norte. Ele também atacou o acordo nucelar com o Irã e a Venezuela.

LEIA A ÍNTEGRA DO DISCURSO:

"Sr. secretário-geral, sr. presidente, líderes mundiais e digníssimos delegados: sejam bem-vindos a Nova York. É uma honra profunda estar aqui em minha cidade de residência, como representante do povo americano, para me dirigir à população do mundo. Enquanto milhões de nossos cidadãos continuam a sofrer os efeitos dos furacões devastadores que fustigaram nosso país, quero começar manifestando minha apreciação a cada líder aqui presente que ofereceu assistência e ajuda. O povo americano é forte e resiliente; ele vai emergir desses flagelos mais resoluto que nunca. Felizmente, os Estados Unidos estão se saindo muito bem desde o dia da eleição, em 8 de novembro passado. O mercado de ações alcançou um pico histórico -um recorde. O desemprego está no nível mais baixo dos últimos 16 anos, e, graças a nossas reformas regulatória e outras, temos mais pessoas trabalhando nos Estados Unidos hoje do que em qualquer momento passado. As empresas estão voltando ao país, gerando crescimento de empregos como nosso país não via havia muito tempo. E acaba de ser anunciado que vamos gastar quase US$700 bilhões com nossas forças armadas e nosso setor de defesa. Em breve nossas forças armadas estarão mais fortes do que jamais estiveram. Por mais de 70 anos, em tempos de guerra e de paz, os líderes de nações, movimentos e religiões estiveram diante desta assembleia. Como eles, pretendo falar de algumas das ameaças muito graves que se colocam para nós hoje, mas também do enorme potencial que aguarda para ser deslanchado. Vivemos em tempos de oportunidades extraordinárias. Avanços na ciência, tecnologia e medicina estão curando doenças e encontrando soluções para problemas que gerações anteriores pensavam que seriam impossíveis de resolver. Mas cada dia que passa também traz notícias dos perigos crescentes que ameaçam tudo que amamos e valorizamos. Terroristas e extremistas vêm ganhando força e se alastraram para todas as regiões do planeta. Regimes irresponsáveis representados neste organismo não apenas apoiam terroristas, como ameaçam outras nações e suas próprias populações com as armas mais destrutivas que a humanidade conhece. Autoridades e poderes autoritários procuram derrubar os valores, sistemas e alianças que desde a Segunda Guerra Mundial vêm prevenindo conflitos e empurrando o mundo em direção à liberdade. Redes criminosas internacionais traficam drogas, armas e pessoas; impõem deslocamentos e migração em massa, ameaçam nossas fronteiras, e novas formas de agressão lançam mão da tecnologia para ameaçar nossos cidadãos. Para explicar em palavras simples, nos encontramos aqui em um momento ao mesmo tempo imensamente promissor e repleto de perigo grave. Cabe inteiramente a nós ou erguermos o mundo para um novo patamar ou deixar que ele mergulhe no vale da deterioração. Está em nosso poder, caso assim optemos, tirar milhões de pessoas da pobreza, ajudar nossos cidadãos a realizar seus sonhos e assegurar que novas gerações de crianças sejam criadas livres da violência, do ódio e do medo. Esta instituição foi fundada no período que se seguiu a duas guerras mundiais, para ajudar a dar forma a esse futuro melhor. Ela foi criada com base na visão de que nações diversas poderiam cooperar para proteger sua soberania, preservar sua segurança e promover sua prosperidade. Foi no mesmo período, exatamente 70 anos atrás, que os Estados Unidos desenvolveram o Plano Marshall para ajudar a reconstruir a Europa. Esses três belos pilares são os pilares da paz, soberania, segurança e prosperidade. O Plano Marshall se baseou na ideia nobre de que o mundo inteiro é mais seguro quando as nações são fortes, independentes e livres. Como disse o presidente Truman em sua mensagem ao Congresso, na época: 'Nosso apoio à recuperação europeia está em pleno acordo com nosso apoio às Nações Unidas. O êxito das Nações Unidas depende da força independente de seus membros.' Para superar os perigos do presente e realizar o potencial do futuro, precisamos começar pela sabedoria do passado. Nosso êxito depende de uma coalizão de nações fortes e independentes que abraçam sua soberania para promover segurança, prosperidade e paz para elas próprias e para o mundo. Não esperamos que países distintos compartilhem a mesma cultura, as mesmas tradições nem mesmo os mesmos sistemas de governo. Mas esperamos, sim, que todas as nações defendam esses dois deveres soberanos fundamentais: respeitar os interesses de seu próprio povo e respeitar os direitos de todas as outras nações soberanas. Essa é a visão bela desta instituição, e esta é a base da cooperação e do êxito. Nações soberanas e fortes permitem que países diversos com valores diferentes, culturas distintas e sonhos distintos não apenas coexistam, como trabalhem lado a lado na base do respeito mútuo. Nações fortes e soberanas deixam seus povos tomar posse do futuro e controlar seu próprio destino. E nações fortes e soberanas permitem que os indivíduos se desenvolvam na plenitude da vida pretendida por Deus. Nós na América não procuramos impor nosso modo de vida a ninguém, mas sim deixar que ele brilhe como exemplo para todos verem. Esta semana oferece a nosso país uma razão especial para nos orgulharmos desse exemplo. Estamos comemorando o 230º aniversário de nossa amada Constituição, a Constituição mais antiga ainda em vigor no mundo hoje. Este documento atemporal tem sido a base da paz, prosperidade e liberdade dos americanos e de incontáveis milhões de pessoas pelo mundo afora cujos próprios países se inspiraram em seu respeito pela natureza humana, a dignidade humana e o Estado de direito. O que a Constituição dos Estados Unidos tem de maior está em suas três primeiras e belas palavras. Elas são: 'Nós, o povo'. Gerações de americanos se sacrificaram para cumprir a promessa dessas palavras, para realizar a promessa de nosso país e de nossa história grandiosa. Na América, o povo governa, o povo comanda e o povo é soberano. Fui eleito não para assumir o poder, mas para dar poder ao povo americano, seu lugar de direito. Nas relações externas, estamos renovando esse princípio fundador da soberania. O primeiro dever de nosso governo é com seu próprio povo, com nossos cidadãos: atender às suas necessidades, garantir sua segurança, preservar seus direitos e defender seus valores. Como presidente dos Estados Unidos, sempre colocarei a América em primeiro lugar, assim como vocês, como líderes de seus países, sempre irão e sempre devem colocar seus próprios países em primeiro lugar. Todos os líderes responsáveis têm a obrigação de servir a seus próprios cidadãos, e a nação-Estado continua a ser o maior veículo para a elevação da condição humana. Mas criar uma vida melhor para nosso povo também exige que trabalhemos juntos em estreita harmonia e união para criar um futuro mais seguro e pacífico para todos os povos. Os Estados Unidos será para sempre um grande amigo do mundo, especialmente de seus aliados. Mas não podemos mais permitir que tirem vantagem de nós, nem podemos participar de acordos desiguais em que os Estados Unidos não recebe nada em troca. Enquanto eu ocupar este cargo, defenderei os interesses da América acima de tudo. Contudo, ao cumprir nossas obrigações para com nossas próprias nações, também percebemos que é do interesse de todos buscarmos um futuro em que todas as nações possam ser soberanas, prósperas e possam ter segurança. A América faz mais do que apenas falar em defesa dos valores expressos na Carta das Nações Unidas. Nossos cidadãos pagaram o preço máximo para defender nossa liberdade e a liberdade de muitos países representados neste grande salão. A devoção da América é medida nos campos de batalha onde nossos homens e mulheres jovens combateram e se sacrificaram ao lado de nossos aliados, desde as praias da Europa até os desertos do Oriente Médio e as selvas da Ásia. É um elogio eterno ao caráter americano o fato de que, mesmo depois de nós e nossos aliados termos emergido vitoriosos da guerra mais sangrenta da história, não procuramos uma ampliação territorial nem tentamos nos opor a outros ou impor nosso modo de vida a eles. Em vez disso, ajudamos a erguer instituições como esta para defender a soberania, segurança e prosperidade para todos. Para as nações diversas do mundo, esta é a nossa esperança. Desejamos harmonia e amizade, não conflitos e desavenças. Nós nos pautamos pelos resultados, não por ideologias. Temos uma política de realismo pautado por princípios, que tem suas raízes em metas, interesses e valores compartilhados. Esse realismo nos obriga a enfrentar uma pergunta que se coloca a todos os líderes e os países aqui presentes. É uma pergunta que não podemos evitar, da qual não podemos fugir. Vamos escorregar pelo caminho da complacência, indiferentes aos desafios, ameaças ou até guerras que enfrentamos? Ou temos orgulho e força suficientes para enfrentar esses perigos hoje, para que nossos cidadãos possam desfrutar de paz e prosperidade amanhã? Se desejamos elevar nossos cidadãos, se sonhamos em receber a aprovação da história, precisamos cumprir nossos deveres soberanos para com o povo que representamos com fidelidade. Precisamos proteger nossas nações, seus interesses e seus futuros. Precisamos rejeitar as ameaças à soberania, desde na Ucrânia até no Mar da China Meridional. Precisamos defender o respeito às leis, o respeito às fronteiras, o respeito pela cultura e os engajamentos pacíficos que estes permitem. E, assim como foi a intenção dos fundadores deste organismo, precisamos trabalhar juntos e enfrentar juntos aqueles que nos ameaçam com caos, turbulência e terror. O flagelo de nosso planeta hoje é um grupo pequeno de regimes irresponsáveis que violam todos os princípios sobre os quais as Nações Unidas se baseiam. Eles não respeitam nem seus próprios cidadãos, nem os direitos soberanos de seus países. Se os muitos justos não enfrentarem os poucos perversos, o mal vai triunfar. Quando pessoas e nações decentes viram espectadores da história, as forças da destruição só podem ganhar poder e força. Ninguém demonstrou mais desprezo por outros países e pelo bem-estar de sua própria população que o depravado regime da Coreia do Norte. Ele é responsável pela morte pela fome de milhões de norte-coreanos e pela prisão, tortura, morte e opressão de incontáveis outros. Todos fomos testemunhas da violência letal cometida pelo regime quando um inocente estudante universitário americano, Otto Warmbier, foi devolvido à América apenas para morrer poucos dias mais tarde. Nós a vimos com o assassinato do irmão do ditador, cometida em um aeroporto internacional, usando agentes nervosos proibidos. Sabemos que esse regime sequestrou uma doce menina japonesa de 13 anos de uma praia em seu país para escravizá-la e fazê-la de professora de línguas dos espiões da Coreia do Norte. Se isso já não fosse perverso o bastante, agora a busca insensata da Coreia do Norte por armas nucleares e mísseis balísticos ameaça o mundo inteiro com uma perda impensável de vidas humanas. É vergonhoso que alguns países se disponham não apenas a comerciar com tal regime, mas se disponham a armar, fornecer e apoiar financeiramente um país que coloca o mundo em risco com a possibilidade de um conflito nuclear. Nenhum país do mundo tem interesse em ver esse bando de criminosos armar-se com armas e mísseis nucleares. Os Estados Unidos têm grande força e paciência, mas, se formos forçados a defender a nós mesmos ou a nossos aliados, não teremos outra escolha senão destruir a Coreia do Norte completamente. O Homem dos Foguetes se lançou numa missão suicida para ele próprio e seu regime. Os Estados Unidos estão preparados, dispostos e habilitados, mas esperemos que isso não seja necessário. É isso o que fazem as Nações Unidas; é para isso que servem as Nações Unidas. Veremos como elas fazem. É hora de a Coreia do Norte entender que a desnuclearização é seu único futuro aceitável. Recentemente o Conselho de Segurança das Nações Unidas realizou duas votações, vencidas por unanimidade por 15-0, para a adoção de resoluções rígidas contra a Coreia do Norte, e quero agradecer à China e Rússia por terem se unido ao voto pela imposição de sanções, ao lado de todos os outros membros do Conselho de Segurança. Obrigado a todos por se envolverem. Mas precisamos fazer muito mais. É hora de todas as nações trabalharem juntas para isolar o regime de Kim até ele cessar seu comportamento hostil. Enfrentamos essa decisão não apenas na Coreia do Norte. Já passou da hora de as nações do mundo enfrentarem outro regime insensato -um regime que fala abertamente em assassinato em massa, jurando a morte à América, prometendo a destruição de Israel e a ruína de muitos líderes e nações aqui presentes. O governo iraniano oculta uma ditadura corrupta por trás de uma falsa fachada de democracia. Ele converteu um país rico, dotado de história e cultura férteis, em um Estado irresponsável e economicamente enfraquecido cujos principais produtos de exportação são a violência, o derramamento de sangue e o caos. As vítimas que há mais tempo sofrem os efeitos do que fazem os líderes iranianos são, na realidade, a própria população desse país. Em vez de fazer uso de seus recursos para melhorar a vida dos iranianos, os lucros petrolíferos do país são usados para financiar o Hezbollah e outros terroristas que matam muçulmanos inocentes e atacam seus vizinhos árabes e israelense pacíficos. Essa riqueza, que pertence por direito à população do Irã, também é usada para escorar a ditadura de Bashar Assad, alimentar a guerra civil no Iêmen e prejudicar a paz em todo o Oriente Médio. Não podemos permitir que um regime assassino leve adiante essas atividades desestabilizadoras ao mesmo tempo em que constrói mísseis perigosos, e não podemos respeitar um acordo se este dá cobertura à eventual construção de um programa nuclear. (Aplausos) O acordo com o Irã foi uma das piores e mais unilaterais transações já fechadas pelos Estados Unidos. Francamente, esse acordo é motivo de constrangimento para os Estados Unidos, e acho que vocês ainda não tiveram a última notícia a seu respeito, acreditem em mim. É hora de o mundo inteiro se unir a nós para exigir que o governo iraniano ponha fim à sua busca de morte e destruição. É hora de o regime libertar todos os americanos e cidadãos de outros países que ele detém injustamente. E, sobretudo, o governo iraniano precisa parar de dar apoio a terroristas, começar a atender às demandas de seu próprio povo e respeitar os direitos soberanos de seus vizinhos. O mundo inteiro entende que o bom povo do Irã quer mudar, e, tirando o imenso poderio militar dos Estados Unidos, o maior medo dos líderes iranianos é o próprio povo desse país. É isso o que leva o regime a limitar o acesso à internet, arrancar antenas parabólicas, disparar contra manifestantes estudantis desarmados e aprisionar reformistas políticos. Os regimes opressores não podem durar para sempre, e chegará o dia em que o povo iraniano enfrentará uma escolha. Continuar pelo caminho da pobreza, do derramamento de sangue e do terror? Ou o povo iraniano retornará às orgulhosas raízes de sua nação como centro de civilização, cultura e riqueza onde sua população possa voltar a ser feliz e próspera? O apoio que o regime iraniano dá ao terrorismo forma um contraste marcante com os engajamentos assumidos recentemente por muitos de seus vizinhos para combater o terrorismo e interromper seu financiamento. Na Arábia Saudita, no início do ano passado, tive a grande honra de discursar para os líderes de mais de 50 países árabes e muçulmanos. Concordamos que todas as nações responsáveis precisamos trabalhar em conjunto para fazer frente aos terroristas e ao extremismo islâmico que os inspira. Vamos acabar com o terrorismo islâmico porque não podemos permitir que ele dilacere nossa nação ou, na realidade, que dilacere o mundo inteiro. Precisamos negar aos terroristas um abrigo seguro, passagem, financiamento e qualquer forma de apoio à sua ideologia vil e sinistra. Precisamos expulsá-los de nossas nações. É hora de expor e responsabilizar os países que apoiam e financiam grupos terroristas como Al Qaeda, Hezbollah, Taleban e outros que massacram inocentes. Os Estados Unidos e nossos aliados estamos trabalhando em conjunto em todo o Oriente Médio para esmagar os terroristas perdedores e não permitir o ressurgimento dos abrigos seguros que eles utilizam para a partir deles lançar ataques contra todos nossos povos. No mês passado eu anunciei uma nova estratégia para a vitória na luta contra esse mal no Afeganistão. De agora em diante, nossos interesses de segurança, e não marcos arbitrários e cronogramas definidos por políticos, vão ditar o tempo e a abrangência das operações militares. Também mudei completamente as regras de combate em nossa luta contra o Taleban e outras organizações terroristas. Na Síria e no Iraque, fizemos avanços grandes em direção à derrota duradoura do Estado Islâmico. Na verdade, nosso país realizou mais contra o EI nos últimos oito meses do que fez em muitos, muitos anos somados. Buscamos a desescalada do conflito sírio e uma solução política que honre a vontade do povo sírio. As ações do regime criminoso de Bashar Assad, incluindo o uso de armas químicas contra seus próprios cidadãos -até mesmo crianças inocentes-chocam a consciência de todas as pessoas de bem. Nenhuma sociedade pode viver em segurança se permitirmos que armas químicas proibidas se alastrem. É por isso que os Estados Unidos realizaram um ataque com mísseis contra a base aérea da qual o ataque foi lançado. Apreciamos os esforços das agências das Nações Unidas que prestam assistência humanitária vital em áreas libertas do Estado Islâmico e agradecemos especialmente à Jordânia, Turquia e Líbano por acolherem refugiados do conflito sírio. Os Estados Unidos é uma nação compassiva e já gastou bilhões e bilhões de dólares ajudando a apoiar esse esforço. Buscamos uma abordagem ao reassentamento de refugiados que vise ajudar essas pessoas que receberam tratamento tão terrível e que possibilite seu eventual retorno a seus países de origem, para fazerem parte do processo de reconstrução. Pelo custo de reassentamento de um refugiado nos Estados Unidos, podemos ajudar mais de dez em sua região de origem. Devido à bondade de nossos corações, oferecemos assistência financeira aos países da região que acolhem refugiados e apoiamos os acordos recentes dos países do G20 que vão procurar acolher refugiados o mais perto possível de seus países de origem. Essa é a abordagem segura, responsável e humanitária. Os Estados Unidos lidam há décadas com desafios de migração aqui no Hemisfério Ocidental. Aprendemos que, no longo prazo, a migração descontrolada é profundamente injusta tanto para os países que enviam quanto para os que recebem migrantes. Para os países que enviam migrantes, isso reduz a pressão doméstica para que implementem reformas políticas e econômicas necessárias e os drena do capital humano necessário para motivar e implementar essas reformas. Para os países que recebem migrantes, os custos substanciais da migração descontrolada oneram sobretudo os cidadãos de baixa renda cujas preocupações frequentemente são ignoradas pela mídia e o governo. Quero saudar o trabalho das Nações Unidas em procurar resolver os problemas que levam as pessoas a fugir de seus países. As Nações Unidas e a União Africana levaram missões de paz a fazer contribuições de valor inestimável na estabilização de conflitos na África. Os Estados Unidos continuam a liderar o mundo em assistência humanitária, incluindo a prevenção e o alívio de situações de fome generalizada no Sudão do Sul, Somália, norte da Nigéria e Iêmen. Investimos em saúde e oportunidades melhores em todo o mundo por meio de programas como o Pepfar, que financia o combate à Aids; a Iniciativa do Presidente contra a Malária; a Agenda de Segurança de Saúde Global; o Fundo Global para Acabar com a Escravidão Moderna, e a Iniciativa de Financiamento de Mulheres Empreendedoras, que faz parte de nosso engajamento com o empoderamento de mulheres em todo o planeta. Também agradecemos (aplausos) -também agradecemos ao secretário-geral por reconhecer que as Nações Unidas precisam se reformar se quiserem ser um parceiro eficaz no combate a ameaças à soberania, segurança e prosperidade. Com frequência excessiva o foco da atenção desta organização tem sido voltado não aos resultados, mas à burocracia e aos procedimentos. Em alguns casos, Estados que procuram subverter as metas nobres desta instituição sequestraram os próprios sistemas que supostamente devem promovê-los. Por exemplo, é motivo de constrangimento enorme para as Nações Unidas o fato de alguns governos com históricos vergonhosos de direitos humanos fazerem parte do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. Os Estados Unidos é um entre os 193 países que compõem as Nações Unidas, mas pagamos 22% ou mais do orçamento inteiro da organização. Na realidade, pagamos muito mais do que qualquer um se dá conta. Os Estados Unidos carregam um ônus injusto de custo, mas, para sermos justos, se pudessem realmente alcançar todas suas metas declaradas, especialmente a meta da paz, esse investimento seria plenamente válido. Grandes partes do mundo estão em conflito, e algumas, na verdade, estão indo para o inferno. Mas as pessoas poderosas aqui presentes, com a orientação e sob os auspícios das Nações Unidas, podem resolver muitos desses problemas graves e complexos. O povo americano espera que um dia, em breve, as Nações Unidas possam ser um defensor muito mais eficaz e responsável da dignidade e liberdade humana em todo o mundo. Enquanto isso, acreditamos que nenhum país deveria ser obrigado a carregar uma parcela desproporcional do custo militar ou financeiro. As nações do mundo precisam assumir um papel maior na promoção de sociedades seguras e prósperas em suas próprias regiões. É por isso que, no Hemisfério Ocidental, os Estados Unidos têm se posicionado contra o regime corrupto e desestabilizador de Cuba e abraçado o sonho duradouro do povo cubano de viver em liberdade. Minha administração anunciou recentemente que não levantaremos as sanções impostas ao governo cubano enquanto ele não empreender reformas fundamentais. Também impusemos sanções duras e cuidadosamente medidas sobre o regime socialista de Maduro na Venezuela, que levou uma nação antes dinâmica e forte à beira do colapso total. A ditadura socialista de Nicolás Maduro impôs sofrimento e dor terríveis ao bom povo desse país. Esse regime corrupto destruiu uma nação próspera, impondo a ela uma ideologia falida que produziu pobreza e miséria em toda parte onde se tentou segui-la. Para agravar a situação, Maduro desafiou seu próprio povo, roubando o poder de seus representantes eleitos para preservar seu governo desastroso. A população venezuelana está passando fome, e seu país está desabando. Suas instituições democráticas estão sendo destruídas. Essa situação é completamente inaceitável, e não podemos assistir a ela sem nada fazer. Como vizinhos e amigos responsáveis, nós e todos os outros temos uma meta. Essa meta é ajudá-los a recuperar sua liberdade, recuperar seu país e restaurar sua democracia. Quero agradecer aos líderes neste recinto por condenarem o regime e darem apoio vital ao povo venezuelano. Os Estados Unidos demos passos importantes para cobrar responsabilidade do regime. Estamos preparados para adotar outras ações se o governo da Venezuela persistir em seu caminho de imposição de um regime autoritário sobre o povo venezuelano. Felizmente, temos relacionamentos comerciais incrivelmente fortes e saudáveis com muitos dos países latino-americanos aqui reunidos hoje. Nossos laços econômicos formam uma base crucial para a promoção da paz e prosperidade para todos nossos povos e todos nossos vizinhos. Peço a todos os países aqui representados hoje que se preparem para fazer mais para fazer frente a esta crise muito real. Pedimos a restauração plena da democracia e das liberdades políticas na Venezuela. O problema na Venezuela não é que o socialismo tenha sido mal implementado, mas que o socialismo foi fielmente implementado. (Aplausos). Da União Soviética a Cuba e à Venezuela, onde quer que o verdadeiro socialismo ou comunismo tenham sido adotados, geraram sofrimento, devastação e fracasso. Aqueles que pregam os princípios dessas ideologias desacreditadas apenas contribuem para o sofrimento contínuo das pessoas que vivem sob esses sistemas cruéis. A América está do lado de cada pessoa que vive sob um regime brutal. Nosso respeito pela soberania é também um chamado à ação. Todas as pessoas merecem um governo que se preocupe com sua segurança, seus interesses e seu bem-estar, incluindo sua prosperidade. Nós, na América, procuramos laços de negócios e comerciais mais fortes com todas as nações de boa vontade, mas esse comércio precisa ser justo e precisa ser recíproco. Por tempo demais foi dito ao povo americano que acordos comerciais multinacionais gigantescos, tribunais internacionais que não prestam contas a ele e poderosas burocracias globais eram a melhor maneira de promover seu êxito. Mas, enquanto essas promessas fluíam, milhões de empregos desapareceram e milhares de fábricas sumiram. Outros manipularam o sistema e desobedeceram as regras. E nossa grande classe média, no passado a base da prosperidade americana, foi esquecida e deixada para trás. Mas ela já deixou de ser esquecida e nunca mais o será. A América vai buscar a cooperação e o comércio com outros países, mas estamos renovando nosso compromisso com o primeiro dever de todo o governo: o dever de nossos cidadãos. Esse compromisso é a fonte da força da América e da de todas as nações responsáveis aqui representadas hoje. Se esta organização quiser ter qualquer esperança de enfrentar com êxito os desafios que temos pela frente, isso vai depender, como disse o presidente Truman cerca de 70 anos atrás, da 'força independente de seus membros'. Se quisermos abraçar as oportunidades do futuro e superar os perigos presentes juntos, não pode haver nada que substitua as nações fortes, soberanas e independentes -nações enraizadas em sua história e engajadas com seu destino; nações que buscam aliados, e não inimigos a conquistar; e, o mais importante de tudo, nações que abrigam patriotas, homens e mulheres dispostos a sacrificar-se por seus países, por seus concidadãos e por tudo o que existe de melhor no espírito humano. Ao recordar a grande vitória que levou à fundação desta organização, nunca devemos esquecer que os heróis que combateram o mal também lutaram pelos países que amavam. O patriotismo levou os poloneses a morrer para salvar a Polônia, levou os franceses a lutar por uma França livre e os britânicos a resistirem com força em defesa do Reino Unido. Hoje, se não investirmos nós mesmos, nossos corações e nossas mentes em nossas nações, se não construirmos famílias fortes, comunidades seguras e sociedades sadias para nós mesmos, ninguém mais poderá fazê-lo por nós. Não podemos esperar por outros, por países distantes ou burocratas distantes -não podemos fazer isso. Precisamos resolver nossos próprios problemas, construir nossa própria prosperidade e garantir nosso futuro, senão seremos vulneráveis à decadência, ao domínio e à derrota. A verdadeira pergunta que se coloca para as Nações Unidas hoje, para as pessoas em todo o mundo que esperam por uma vida melhor para elas próprias e seus filhos, é uma pergunta fundamental: ainda somos patriotas? Amamos nossas nações o suficiente para proteger sua soberania e assumir a responsabilidade por seu futuro? Nós as reverenciamos o suficiente para defender seus interesses, preservar sua cultura e assegurar um mundo pacífico para seus cidadãos? Um dos maiores patriotas americanos, John Adams, escreveu que a Revolução Americana 'foi realizada antes de a guerra começar. A Revolução aconteceu nas mentes e nos corações das pessoas.' Foi o momento em que a América acordou, quando olhamos em volta e nos demos conta de que éramos uma nação. Nos demos conta de quem éramos, do que valorizávamos e do que daríamos nossa vida para defender. Desde seus primórdios, a história americana é a história do que é possível quando um povo assume a responsabilidade por seu futuro. Os Estados Unidos da América tem sido uma das maiores forças do bem na história do mundo e uma das maiores defensoras da soberania, segurança e prosperidade para todos. Lançamos agora um chamado por um grande redespertar das nações, pelo despertar de seus espíritos, seu orgulho, seus povos e seu patriotismo. A história nos pergunta se temos condições de encarar essa tarefa. Nossa resposta será uma reafirmação da vontade, uma redescoberta da determinação e um renascimento da devoção. Precisamos derrotar os inimigos da humanidade e destravar o potencial da própria vida. Nossa esperança é uma palavra e um mundo de nações orgulhosas e independentes que abraçam seus deveres, procuram a amizade, respeitam as outras e aderem a causas comuns em defesa do maior interesse compartilhado de todos: um futuro de dignidade e paz para a população desta Terra maravilhosa. Essa é a verdadeira visão das Nações Unidas, o desejo secular de todos os povos e o anseio mais profundo que vive no interior de cada alma sagrada. Então que esta seja nossa missão e que seja esta nossa mensagem ao mundo: lutaremos juntos, nos sacrificaremos juntos e ficaremos unidos pela paz, pela liberdade, pela justiça, pela família, pela humanidade e por Deus Todo-Poderoso que criou a todos nós. Obrigado. Deus os abençoe. Deus abençoe as nações do mundo. E Deus abençoe os Estados Unidos da América. Muito obrigado."









How to you to Truman...

…How do you do Dutra



President Truman In Brazil (1947)

Rio De Janeiro, Brazil. American President Harry Truman, is in Brazil for celebration of 125th anniversary of that nations independence.




COMPLETO: Discurso de Temer na abertura da ONU
Publicado em 20 de set de 2016





Discurso de DONALD TRUMP na ONU
Publicado em 25 de set de 2018



“Na sociedade, porém, o ambiente belicoso deixará muitas sequelas, porque muitos não têm clareza de que a alternância de poder e o direito ao dissenso são pilares da democracia.”


Referências

http://gilvanmelo.blogspot.com/2018/09/luiz-carlos-azedo-guerra-familiar.html#more
https://internacional.estadao.com.br/blogs/radar-global/wp-content/uploads/sites/136/2018/09/nuvem-temer-onu-2018-1024x462.jpg
https://internacional.estadao.com.br/blogs/radar-global/wp-content/uploads/sites/136/2018/09/temer-discurso-onu-2018-1024x848.jpg
https://internacional.estadao.com.br/blogs/radar-global/leia-a-integra-do-discurso-do-presidente-michel-temer-na-onu-2018/
https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2018/09/25/veja-a-integra-do-ultimo-discurso-de-temer-na-assembleia-geral-da-onu.htm
https://www.bemparana.com.br/noticia/a-integra-do-discurso-de-donald-trump-na-onu
https://youtu.be/VY1QyzUdLU0
https://www.youtube.com/watch?v=VY1QyzUdLU0
https://youtu.be/ngwOEiwcPnY
https://www.youtube.com/watch?v=ngwOEiwcPnY
https://youtu.be/uyArASMjaEw
https://www.youtube.com/watch?v=uyArASMjaEw
https://www.youtube.com/watch?v=uyArASMjaEw

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