Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
terça-feira, 5 de novembro de 2024
ENCANTADO
Tudo bem, eu vou indo em busca
De um sono tranquilo, quem sabe?
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Sinal Fechado
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Paulinho da Viola - Sinal Fechado (1969) - V Festival da MPB
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Canal Memória
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Olá, como vai?
Eu vou indo, e você, tudo bem?
Tudo bem, eu vou indo correndo
Pegar meu lugar no futuro, e você?
Tudo bem, eu vou indo em busca
De um sono tranquilo, quem sabe?
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Todo o Sentimento
Agnaldo Rayol
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Apenas seguirei como encantado
Ao lado teu
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Agnaldo Rayol | Trajetórias
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TV Cultura
14.365 visualizações 14 de mai. de 2019
Entrevistadores: Júlio Medaglia, Eduardo Weber, Ricardo Corte Real e Lia Machado
Trajetórias é uma série biográfica de personagens que, de alguma forma, estiveram envolvidos com a TV Cultura. Editada exclusivamente com o rico acervo da emissora, a série utiliza ainda entrevistas inéditas que foram gravadas ao longo dos últimos anos.
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"Além de ser um querido e uma pessoa que deixa uma memória de afeto pra todos nós, ele é muito importante.
Neste momento brutal em que vivemos, no planeta, o Agnaldo é um sopro de afeto no coração da gente."
— Marcelo Tas, Jornal da Cultura - TV Cultura, 04/11/2024
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Obrigado, Agnaldo Rayol
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segunda-feira, 4 de novembro de 2024
“Eleições do Fim do Mundo”
onde as eleições não são apenas uma escolha política, mas uma oportunidade para reorientar o mundo em direção a uma telos (finalidade maior).
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Poesia | Mundo Grande, de Carlos Drummond de Andrade
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Cada dia um dia
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MUNDO GRANDE - Carlos Drummond de Andrade
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Odilon Esteves
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31 de out. de 2022
120 anos de Carlos Drummond de Andrade
"Mundo grande" faz parte do livro "Sentimento do mundo", de Drummond.
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"Um belo poema!"
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Conclusão
A expressão “Eleições do Fim do Mundo”, portanto, encapsula uma escolha: entre permitir que as crises atuais levem ao “fim” no sentido catastrófico, ou usá-las como um ponto de inflexão para construir um futuro positivo. Ao mesmo tempo, essa ambivalência nos lembra que o “fim” das crises e desafios depende das escolhas políticas e éticas que fazemos. Em última análise, o título pode ser visto como um convite ao otimismo ativo, em que as eleições têm o potencial de levar o mundo ao seu “fim” ideal — uma meta, um propósito, e uma nova era de possibilidades.
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2024 Pre-Election Cold Open - SNL
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Saturday Night Live
Compartilhar
9.601.480 visualizações 3 de nov. de 2024 #SNL50 #ChappellRoan #SNL
CNN's Kaitlan Collins (Chloe Fineman) checks in with Kamala Harris' (Maya Rudolph) and Donald Trump's (James Austin Johnson) campaigns on the eve of the 2024 election.
Saturday Night Live. Stream now on Peacock: https://pck.tv/3n1IyzK
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CARMEN MIRANDA | E o mundo não se acabou (1938)
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Gustavo Lopes
13 de nov. de 2010
Há tempo queria postar esta maravilhosa gravação que Carmen fez da música da Assis Valente. Na época que fiz o vídeo não me importava muito em misturar imagens da Carmen hollywoodiana com músicas brasileiras, e por isso o contraste.
Espero que gostem ^^
PS.: No início do vídeo às vezes aparecem propagandas idiotas, mas, não foi minha decisão. A 20th Century Fox, dona das imagens, coloca os anúncios no MEU VÍDEO para ganhar dinheiro, pois os direitos de imagem são deles...
Música
1 músicas
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E O Mundo Não Acabou
Carmen Miranda
Poesia Musical Brasileira: Sucessos de Assis Valente
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MANHATTAN CONNECTION 03/11/2024
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BM&C NEWS
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WW Especial - Os Estados Unidos e as eleições do fim do mundo | 03/11/2024
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CNN Brasil
3 de nov. de 2024 #CNNBrasil
Assista ao WW Edição especial deste domingo, 3 de novembro de 2024. #CNNBrasil
O tema do programa é: Os Estados Unidos e as eleições do fim do mundo
Participam deste programa Hussein Kalout, cientista político e pesquisador de Harvard, Mauricio Moura, professor da Universidade George Washington e Alberto Pfeifer, coordenador do grupo de Análise de Estratégia Internacional da USP. #cnnbrasil
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CARMEN MIRANDA | O que é que a Baiana tem? (Áudio original)
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Gustavo Lopes
9 de nov. de 2012
Este é o único trecho sobrevivente do filme "Banana da Terra" (1939). Há várias cópias desse trecho no Youtube, todavia a maioria teve o áudio original substituído pela gravação que Carmen fez em disco. Esse vídeo trata-se, portanto, da versão original exibida no filme.
3 A 1
ESSE JOGO NÃO PODE SER 1 A 1
VOCÊ É O MUNDO
VOCÊ É PORTELA
VOCÊ É FLAMENGO
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FLAMENGO 3 X 1 ATLÉTICO-MG | MELHORES MOMENTOS | 1º JOGO FINAL DA COPA DO BRASIL | ge.globo
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ge
3 de nov. de 2024 #CopaDoBrasil #Flamengo #Atlético
O Flamengo largou na frente na final da Copa do Brasil. Venceu o Atlético-MG por 3 a 1, neste domingo, no Maracanã. O Rubro-negro se impôs de um lado, enquanto o Galo sofreu com a marcação do outro, principalmente na etapa inicial. Arrascaeta abriu o placar. Gabigol mostrou ser jogador de decisão e fez os outros dois. Alan Kardec marcou o gol atleticano.
domingo, 3 de novembro de 2024
AHN ... UHN...
"Eu não tenho medo de julgamento.
Posso ter medo de quem vai me julgar.
Repetiria tudo outra vez,
se preciso fosse, meu amor."
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Conclusão
Assim, com a vírgula, a frase aponta para uma relação condicional e causal – não se teme porque não se deve. Sem a vírgula, a expressão pode ser lida como uma descrição de um estado ou qualidade, mais independente de uma relação direta de causa e efeito?
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O texto de Ruy Castro discute como a percepção sobre filmes e diretores muda ao longo do tempo. Ele observa que alguns cineastas, como Stanley Kubrick e Billy Wilder, foram inicialmente criticados, mas se tornaram respeitados com o passar dos anos. Outros, como Vittorio de Sica, tiveram suas obras valorizadas em um momento, mas depois foram esquecidos. Castro menciona que a mudança na recepção dos filmes não está necessariamente ligada à genialidade dos diretores, mas sim às transformações na perspectiva do público. Ele também aponta que gêneros e estilos de filmes, como os westerns e filmes de super-heróis, passaram por reavaliações significativas. No final, ele reafirma seu gosto pessoal, dizendo que prefere todos os cineastas mencionados.
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domingo, 3 de novembro de 2024
Sobe e desce, desce e sobe – Ruy Castro
Folha de S. Paulo
Alguns filmes e diretores melhoraram com o tempo; outros pioraram. É possível isso?
Uma olhada de relance pelas reportagens que anunciam mostras e retrospectivas de cinema, e constato o que sempre suspeitei: certos filmes e diretores "melhoram" com o tempo e se tornam xodós; outros "pioram" e vão perdendo prestígio e se evaporam até de museus e cinematecas. Acredito que isso não tenha a ver com a genialidade dos diretores ou com a qualidade de seus filmes. Eles continuam a ser o que sempre foram —quem muda somos nós, melhoramos ou pioramos.
Duas unanimidades hoje são Stanley Kubrick e Billy Wilder. Muita gente, inclusive eu, os escala entre os maiores do cinema. Mas, quando estavam vivos e na ativa, não era assim. Seus filmes, ao estrearem, eram louvados ou malhados por igual. Entre os de Kubrick, "Lolita", "2001: Uma Odisseia no Espaço" e "Barry Lyndon" foram chamados de pretensiosos e equivocados —um amigo meu, grande crítico, reduziu "2001" em 1968 a um "exercício de aeromodelismo". Quanto a Billy Wilder, ninguém na época achou que "Quanto Mais Quente, Melhor" fosse a maior comédia do cinema. E não era. Mas tornou-se, não?
O mesmo quanto a "Um Corpo Que Cai", de Hitchcock —os críticos "gostaram", mas nem tanto. Preferiam "A Sombra de uma Dúvida". E, durante anos, "Ladrões de bicicletas", de Vittorio de Sica, foi considerado o maior filme da história. Hoje está esquecido, assim como toda a deliciosa obra de De Sica. Em compensação, Luchino Visconti ganhou pontos, e "O Leopardo", recebido friamente em 1963, passou a ser o máximo.
Westerns adultos como "Rio Vermelho", de Howard Hawks, "Céu Amarelo", de William Wellman, e "Um Certo Capitão Lockhart", de Anthony Mann, sumiram do mapa, enquanto "Era Uma Vez no Oeste", de Sergio Leone, foi promovido de spaghetti-western a obra-prima. Filmes de super-heróis eram produções Z, feitos para crianças burras e com atores do terceiro time. Hoje são superproduções e com grandes nomes no elenco.
Bergman subiu, Antonioni desceu. Kurosawa desceu, Ozu subiu. Fritz Lang subiu, Eisenstein desceu. Orson Welles está descendo, e Fellini nunca parou de subir. E assim vai. Alheio a isso, sou radical: prefiro todos.
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Castro Alves - Espumas Flutuantes (Episódio Completo)
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Leitura de Ouvido
30 de jul. de 2024 #Desenrole
Mesacast com Daiana Pasquim e Lucas Piaceski. “Espumas flutuantes” (1870) foi o único livro publicado em vida, pelo poeta abolicionista Castro Alves (1847-1871). Trazemos aqui uma seleção de cinco poemas: “Mocidade e morte”, “Às três irmãs do poeta”, “O adeus de Teresa”, “O coração” e “Hebreia”. O primeiro deles é bastante autobiográfico e nasceu como “O tísico”, escrito em certa noite de outubro quando, aos 17 anos, Castro Alves teve uma forte crise de tuberculose - que viria a vitimá-lo aos 24 anos, após um acidente numa caçada. Para ele, as três irmãs do poeta são: a indiferença, a fome e a morte. Em O adeus de Teresa, Coração e Hebreia vertem suas veias de amor, como ele se relacionava com suas paixões. No último deles, a inspiração são três irmãs judias, invoca o oriente e vaticina que há duas coisas santas: a infância feliz e a morte em paz. Nesta poesia, repete-se no desfecho de várias estrofes: “no funéreo chão”. Na produção abolicionista enaltece-se que o escravo, para ele, era devotado aos seus, nobre, altivo, valente e reto. Contemplar a sua obra é conhecer os poemas de um rapazinho bonito, insinuante, amado pelas moças, que dizia seus versos em voz alta, vibrante e emocionada. Boa leitura!
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Começaria Tudo Outra Vez
Gonzaguinha
compositores: LUIZ GONZAGA DO NASCIMENTO JUNIOR
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SAPS, "Serviço de Alimentação da Previdência Social"
Serviço Criado em 05 de Agosto de 1940 pelo Governo do Presidente Getúlio Vargas.
Vicente De Paulo Clemente Comentou: Me lembro dessa fachada, dessa fila, dos bandejões...
Gilson Costa comentou: Milhares de trabalhadores se beneficiaram deste restaurante durante a década de 50. Servia almoço e jantar. Deixou boas lembranças.
Avenida dos Andradas
Restaurante Popular em 1959
Atualmente neste local uma Agencia do INSS
Acervo Mauricio Lima Corrêa
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Ultima Viagem do Bonde em 10 de Abril de 1969
Gilson Costa comentou: Dia de péssima lembrança.
Abriram mão de um meio de transporte de suma importância para a população, em nome do famigerado progresso.
Com certeza os mais jovens não têm ideia da importância dos Bondes naquela época.
Acervo Mauricio Lima Corrêa
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Obras de Construção do Cine Theatro Central
O projeto foi arquiteto Raphael Arcuri,
O ponto de partida para a construção do cineteatro foi a fundação da "Companhia Central de Diversões" em junho de 1927, pela sociedade formada por Químico Correia, Francisco Campos Valadares, Diogo Rocha e Gomes Nogueira.
A escolha do local foi entre as Ruas São João e Califórnia (hoje Halfeld), onde se situava o teatro Polytheama, demolido para ceder lugar ao Central.
As obras duraram um ano e quatro meses, e a inauguração finalmente ocorreu em 30 de março de 1929.
Acervo Mauricio Lima Corrêa
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O Último Carro
"Central do Brasil é o Opinião.
As catracas do teatro são as catracas da Estação Carioca.
As cadeiras de madeira gastas
são as mesmas do Cinema Rex."
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O Último Carro, de João das Neves
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O Último Carro
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Enciclopédia Itaú Cultural
https://enciclopedia.itaucultural.org.br › o-ultimo-carro
11 de set. de 2024 — A peça O Último Carro é escrita por João das Neves (1934), durante os anos de 1964 e 1965. Em 1966, ganha o prêmio do Seminário de ...
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Do Bonde aos Bondes Urbanos
O último carro na ida
é o primeiro carro da volta.
O fio condutor que o energiza
e o move
é de corrente alternada.
O motor do bonde é contínuo
ou de corrente alternada?
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Produzido em 1924, o filme originalmente silencioso “Veneza Americana”, de Ugo Falangola e J. Cambiere, criadores da Pernambuco Films, era um institucional a respeito da futura chegada de bondes elétricos a Boa Viagem, balneário que no ano seguinte teria seu acesso facilitado com a inauguração de estrada e trilhos. Nas imagens, duas composições da linha Várzea circulam pelas ruas do Centro. O registro da dupla de cineastas ficou para a história como um momento em que a capital pernambucana apresentava suas credenciais como cidade moderna, principalmente na área de transporte público. Um orgulho que já tinha antecedentes. Depois do Rio de Janeiro, o Recife foi a segunda cidade brasileira a operar com bondes a vapor, ainda na metade final do século 19.
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Os bondes foram um meio de transporte coletivo que teve um papel importante na expansão das cidades brasileiras, mas foram desativados na década de 1960:
História dos bondes
O primeiro bonde no Brasil foi o bonde Sant'Anna, de tração animal, que circulou em 1872 em São Paulo. A primeira linha de bondes no Rio de Janeiro foi inaugurada em 1859 e ligava a praça Tiradentes à Tijuca. Os bondes foram essenciais para a integração do centro da cidade com as regiões mais distantes, como as zonas sul e norte.
Desativação dos bondes
No Rio de Janeiro, os bondes deixaram as ruas na década de 1960. Em São Paulo, o prefeito Faria Lima começou a retirar os bondes de circulação no final dos anos 1960.
Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs)
Alguns consideram que os VLTs, que circulam pela região central do Rio de Janeiro, são uma releitura contemporânea dos bondes antigos.
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A Inteligência Artificial Generativa
A geração reativa — real — da energia.
A regeneração artificial vem antes ou após a geração real?
O que sobra é a espuma aparente.
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A inteligência artificial generativa (IA generativa) é um ramo da inteligência artificial (IA) que tem como objetivo criar conteúdo original e autônomo. Ela se diferencia de outras IAs, que se concentram na identificação ou classificação de informações a partir de dados pré-existentes.
A IA generativa utiliza algoritmos avançados para gerar conteúdos como textos, imagens, músicas, discursos, códigos de programação, entre outros. Para isso, ela é "ensinada" a partir de grandes bases de dados, de modo a adquirir o padrão de construção desses dados.
A IA generativa pode ser utilizada para:
Apoiar tarefas criativas, gerando protótipos com base em determinadas entradas e restrições
Otimizar projetos existentes com base no feedback humano e nas restrições especificadas
A IA generativa é uma tecnologia nova e, por isso, ainda não há muita regulamentação aplicável. No entanto, governos de todo o mundo estão buscando maneiras de regular a IA generativa, principalmente em relação à substituição do trabalho humano e às fontes de treinamento das máquinas.
Inteligência Artificial Generativa - Escola Virtual Gov
A inteligência artificial generativa é um ramo da IA dedicado à criação de conteúdo, distinguindo-se daquelas mais voltadas para c...
Escola Virtual Gov
O que é IA generativa? — Explicação da inteligência artificial ... - AWS
A IA generativa pode aumentar a produtividade de diferentes tipos de trabalhadores: Apoie tarefas criativas gerando vários protóti...
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O que é IA Generativa? GPT, ChatGPT e Midjourney | Alura
11 de out. de 2023 — As inteligências artificiais generativas têm a capacidade de criar novas informações a partir de conjuntos de da...
Alura
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A IA generativa é experimental.
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A obra Espumas Flutuantes, é uma coletânea de poemas de Castro Alves um dos maiores representantes do Condoreirismo, herança das rebuscadas imagens barrocas, de antíteses violentas, de exageros e imagens arrojadas. A obra apresenta uma visão lírica igualmente marcada pelo anseio de liberdade e de expansão sentimental, ampliando a maneira como o poeta é visto tradicionalmente. Além de seu texto integral, vem acompanhado de glossário e aborda a história do autor, e a contextualização histórica desta obra. No final do livro contêm Suplemento de Atividades para o estudante.
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Quem não deve, não teme.
A vírgula é obrigatória, optativa ou incorreta?
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Conclusão
Assim, com a vírgula, a frase aponta para uma relação condicional e causal – não se teme porque não se deve. Sem a vírgula, a expressão pode ser lida como uma descrição de um estado ou qualidade, mais independente de uma relação direta de causa e efeito.
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Robert DeNiro diz que deixará os EUA se Donald Trump vencer a presidência em 2024.
O que você diz para DeNiro?
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"Quer saber do caráter de alguém? Trate de saber como pensava aos 17 anos, e terá uma primeira pista em sua investigação. Castro Alves tinha 20 anos quando publicou Espumas Flutuantes. Morreu aos 24 anos."
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Conclusão
Portanto, embora Castro Alves tenha publicado Espumas Flutuantes aos 20 anos, alguns dos textos podem, sim, ter sido concebidos alguns anos antes, possivelmente aos 17 anos ou em torno disso.
sábado, 2 de novembro de 2024
Shakespearianas
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#concerto Orquestra Experimental de Repertório apresenta Shakespearianas
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Theatro Municipal de São Paulo
26 de set. de 2024
Concerto realizado no dia 16/06/2024, sob regência de Wagner Polistchuk.
Confira o programa:
FRANZ LISZT
Hamlet, “Poema Sinfônico n° 10”, S. 104 (10′)
RICHARD STRAUSS
Macbeth, TrV 163, Op. 23 – “Poema Sinfônico” (18′)
PIOTR ILYICH TCHAIKOVSKY
Romeu e Julieta, “Abertura Fantasia” (19′)
#shakespeare #concert #musicaclassica
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Palestra Artur Valadares - Eurípedes Barsanulfo | 1º de Novembro 2024
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Colégio Allan Kardec
Transmissão ao vivo realizada há 20 horas
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Aos 75 anos, Dom Odilo Scherer recebe Prêmio Cidade de São Paulo
Cardeal também recebeu Medalha Anchieta e Diploma de Gratidão pela Câmara Municipal de São Paulo, em evento no Theatro Municipal
Guilherme Gamada CNN , São Paulo
02/11/2024 às 11:04 | Atualizado 02/11/2024 às 12:39
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No Theatro Municipal de São Paulo, no centro da capital paulista, o cardeal Dom Odilo Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, foi homenageado pelos seus 75 anos de idade — grande parte dedicados ao avanço da cidade.
A homenagem aconteceu nesta sexta-feira (1º), quando foi concedido o “Prêmio Cidade de São Paulo”, iniciativa para reconhecer pessoas, empresas, instituições e principalmente, que contribuíram para tornar a cidade mais justa, bonita e solidária.
Dom Odilo também recebeu a Medalha Anchieta, uma das maiores honrarias da cidade, e o Diploma de Gratidão pela Câmara Municipal de São Paulo, em reconhecimento pelas ações ou trabalhos prestados em prol dos cidadãos paulistanos.
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Vídeo: réu se esconde embaixo da mesa para tentar enganar juiz durante audiência
Vídeo: réu se esconde embaixo da mesa para tentar enganar juiz durante audiência
O reconhecimento da Câmara é resultado do projeto de decreto de autoria da vereadora Edir Sales (PSD) decretada pelo presidente da Câmara, Milton Leite, em 2018.
Entre fiéis, representantes da igreja e autoridades políticas, cerca de mil pessoas compareceram ao evento, que contou com a apresentação da Orquestra Experimental de Repertório (OER), regida por Wagner Polistchuk.
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“A Catedral de São Paulo representa aquilo que nós costumamos dizer: Deus habita essa cidade e tem casa dentro de nós também. Não sou paulistano nato, mas há 23 anos vivo em São Paulo e dedico a minha vida ao povo desta cidade. Hoje sinto-me paulistano de coração e com muito amor”, declarou Dom Odilo Scherer.
Dom Odilo Scherer • Divulgação
A cerimônia contou com a presença do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que mencionou a inteligência do cardeal e a habilidade de escuta para orientar as autoridades políticas no enfrentamento dos desafios da cidade de São Paulo. “Deus lhe abençoe muito e que o senhor nos dê ainda muita alegria com seu trabalho e direcionamento: você é uma grande referência para nós”, disse Nunes.
A cerimônia também homenageou a Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Assunção e São Paulo, conhecida popularmente como Catedral da Sé, que completou 70 anos em 2024.
A igreja é o principal templo católico da cidade e um símbolo arquitetônico e cultural da capital. A Catedral da Sé foi fundada em 25 de janeiro de 1954, quando a cidade de São Paulo completou 400 anos.
O secretario do estado de São Paulo, Gilberto Kassab, destacou a importância da igreja na função da cidade de São Paulo. “São Paulo e Igreja católica sempre estiveram juntos. No campo social, sua presença nos orgulha”, disse Kassab.
Renúncia
O arcebispo Dom Odilo Scherer pediu para renunciar seu cargo na Arquidiocese de São Paulo, no dia 8 de outubro, pouco depois de completar 75 anos de idade.
O Vaticano informou que o papa Francisco aceitou o pedido, mas pediu que o arcebispo continue à frente da Arquidiocese por mais dois anos.
A sede da Igreja Católica em São Paulo explicou que um substituto só será escolhido pelo papa em dois anos, quando Dom Odilo deixar efetivamente a Arquidiocese.
A solicitação faz parte de uma norma canônica. O Código de Direito Canônico, promulgado pelo Papa João Paulo II, estabelece que o arcebispo apresente o pedido ao Papa ao completar 75 anos.
O cardeal Odilo Scherer nasceu na cidade de Cerro Largo, no Oeste do Rio Grande do Sul, em 1949. Ele é o 7° Arcebispo Metropolitano de São Paulo, que é o maior representante da Igreja Católica no estado.
Dom Odilo Scherer já foi cotado para substituir o papa Bento XVI. Saiba mais sobre ele.
Antes de tomar posse como arcebispo em 2007, atuou como professor de filosofia e teologia em Toledo (PR) e Diretor e professor do Centro Interdiocesano de Teologia de Cascavel, também no Paraná.
Tópicos
Dom Odilo Scherer
Igreja Católica
São Paulo (capital)
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/aos-75-anos-dom-odilo-scherer-recebe-premio-cidade-de-sao-paulo/
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"Sinfonia inspirada nos anjos que vivem na terra / Orquestra Experimental de Repertório"
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Pão Nosso #127 - Lei de retorno
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NEPE Paulo de Tarso | Evangelho e Espiritismo
Transmitido ao vivo em 14 de set. de 2023
Série de estudos, com Artur Valadares, da obra "Pão Nosso", de Emmanuel/Chico Xavier.
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Lei de Retorno
"E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação." — Jesus. (João, Capítulo 5, Versículo 29.)
Em raras passagens do Evangelho, a lei reencarnacionista permanece tão clara quanto aqui, em que o ensino do Mestre se reporta à ressurreição da condenação.
Como entenderiam estas palavras os teólogos interessados na existência de um inferno ardente e imperecível?
As criaturas dedicadas ao bem encontrarão a fonte da vida em se banhando nas águas da morte corporal. Suas realizações do porvir seguem na ascensão justa, em correspondência direta com o esforço perseverante que desenvolveram no rumo da espiritualidade santificadora, todavia, os que se comprazem no mal cancelam as próprias possibilidades de ressurreição na luz.
Cumpre-lhes a repetição do curso expiatório.
É a volta à lição ou ao remédio.
Não lhes surge diferente alternativa.
A lei de retorno, pois, está contida amplamente nessa síntese de Jesus.
Ressurreição é ressurgimento. E o sentido de renovação não se compadece com a teoria das penas eternas.
Nas sentenças sumárias e definitivas não há recurso salvador. Através da referência do Mestre, contudo, observamos que a Providência Divina é muito mais rica e magnânima que parece.
Haverá ressurreição para todos, apenas com a diferença de que os bons tê-la-ão em vida nova e os maus em nova condenação, decorrente da criação reprovável deles mesmos.
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XAVIER, Francisco Cândido. Pão Nosso. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 127.
127 Lei de retorno
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O Colégio Allan Kardec e sede de Grupo Espírita Esperança e Caridade - ambos fundados por Eurípedes
https://cak.org.br/colegio-allan-kardec
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Editora Doar História
Colégio Allan Kardec
Primeiro Colégio Espírita do Brasil, fundado por Eurípedes Barsanulfo em 1907, na cidade de Sacramento-MG
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Colégio Allan Kardec
Fundado em 1907, por Eurípedes Barsanulfo
Colégio Allan Kardec, Sacramento-MG
Fundado em 1907, por Eurípedes Barsanulfo, o colégio foi criado inicialmente com o nome de Liceu Sacramento, em 1902, e referiu-se como uma entidade de educação na cidade de Sacramento, Minas Gerais, apontada como a primeira instituição de ensino com bases da pedagogia espírita.
Atualmente é a sede do Grupo Espírita Esperança e Caridade, que fora fundado em 1905, também por Eurípedes Barsanulfo.
As atividades pedagógicas e escolares do Colégio Allan Kardec foram transferidas para a Escola Eurípedes Barsanulfo, fundada em 1975, por Corina Novelino e Thomaz Novelino, onde, atualmente, mantém as atividades com mais de 300 crianças.
https://cak.org.br/
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Colégio Allan Kardec | Sacramento-MG
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AS LUTAS CONTINUAM
Os companheiros do magistério, no Liceu Sacramentano, abandonaram Eurípedes após sua conversão ao Espiritismo.
O mobiliário escolar fora retirado, e o prédio requerido por seus proprietários.
O jovem estava abatido, mas não desanimado. O testemunho reclamava-lhe determinação e pujança na fé nova. Por isso, continuava firme nas tarefas espíritas.
Todos o estimavam como professor e respeitavam-no como cidadão precocemente amadurecido em valiosas experiências, a favor da comunidade a que servia com desinteresse e devotamento.
Ele passara anos felizes no Liceu, no desempenho consciente de sua querida carreira de professor. Os alunos, por sua vez, não se conformavam com a ideia de perder o ilustre mestre e amigo.
Professor e discípulos confundiram suas lágrimas na hora da despedida. A situação era desesperadora até para a área educacional da cidade, que não contava com outro estabelecimento de ensino.
Eurípedes foi procurado por numerosos pais, que lhe rogaram a continuidade das aulas.
Após um planejamento rápido, ficou acertado o aluguel de uma sala no antigo Colégio da Prof.ª Ana Borges, fechado desde 1885.
Ali, com mobiliário improvisado e sem conforto, Eurípedes prosseguiu no esforço magnífico em prol da Educação.
No frontal da porta modesta, lia-se: Liceu Sacramentano. O currículo era o mesmo, mas, com a debandada dos colegas, Eurípedes desdobrava-se para ministrar as aulas de todas as matérias programadas.
E acrescentara, corajosamente, o ensino da Doutrina Espírita ao currículo, o que suscitara o descontentamento dos pais católicos.
A maioria levou a Eurípedes a ameaça de retirar os filhos do Liceu, caso o Professor mantivesse a decisão de lecionar Espiritismo.
– "Que retirem os filhos, mas a finalidade salvadora do aprendizado espírita será mantida."
Eurípedes – o Homem e a Missão
Corina Novelino
p. 109
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Confirmar presença
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1º de Novembro e Seminário de Educação do Espírito
Colégio Allan Kardec, Sacramento-MG
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1º Novembro 2024 - Comunicado
01 e 02 de Novembro, 2024, em Sacramento-MG
01/11/24: Hora da saudade às 07h00, em homenagem a Eurípedes Barsanulfo e palestra com Artur Valadares às 20h (dia 01/11).
02/11/24: Seminários sobre a Educação do Espírito (08h00 às 17h)
Local: Colégio Allan Kardec
Solicitamos que realize a confirmação de presença. Isto é apenas uma confirmação, para nosso controle.
O Evento é gratuito e aberto a todos.
https://cak.org.br/novembro
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Palestra Dr. Caio Abujadi | A Educação, renovando memórias
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Colégio Allan Kardec
Transmissão iniciada há 113 minutos
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Até o tutelar pede conselho pra mim - revista piauí
"Eureca! Para divulgar o Pé-de-Meia, a Tabata poderia começar a usar meias coloridas. Vai quebrar a internet! Mandei um telegrama para ela com esse conselho."
23 de setembro_ diário de geraldo ATÉ O TUTELAR PEDE CONSELHO PRA MIM
piauí_2117
outubro 2024 * 18 anos
p.32
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Roda Viva | Dom Odilo Scherer | 12/04/2021
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Roda Viva
74.231 visualizações Transmitido ao vivo em 12 de abr. de 2021 Roda Viva
No Roda Viva, a jornalista Vera Magalhães recebe o cardeal-arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer.
Com mestrado em Filosofia e doutorado em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, Dom Odilio foi nomeado Arcebispo de São Paulo, em 20 de março de 2007, pelo papa Bento XVI, que também o nomeou cardeal, em novembro daquele ano.
Entre outros temas, Dom Odilo vai comentar a recomendação da Arquidiocese de São Paulo para que as missas sejam realizadas sem a presença dos fiéis, diante dos perigos criados pela pandemia do Coronavírus.
#RodaViva
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Palestra - Tema: O Orgulho e a Humildade. ESE Cap VII It. 7 a 12
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Centro Espírita Maria Angélica - CEMA
Transmitido ao vivo em 28 de jul. de 2022
Palestrante: Berenice Lima
Instruções dos Espíritos.
O orgulho e a humildade.
11. Que a paz do Senhor seja convosco, meus queridos amigos! Aqui venho para encorajar-vos a seguir o bom caminho.
Aos pobres Espíritos que habitaram outrora a Terra, conferiu Deus a missão de vos esclarecer. Bendito seja ele, pela graça que nos concede: a de podermos auxiliar o vosso aperfeiçoamento. Que o Espírito Santo me ilumine e ajude a tornar compreensível a minha palavra, outorgando-me o favor de pô-la ao alcance de todos! Oh! vós, encarnados, que vos achais em prova e buscais a luz, que a vontade de Deus venha em meu auxílio para fazê-la brilhar aos vossos olhos!
A humildade é virtude muito esquecida entre vós. Bem pouco seguidos são os exemplos que dela se vos têm dado. Entretanto, sem humildade, podeis ser caridosos com o vosso próximo? Oh! não, pois que este sentimento nivela os homens, dizendo-lhes que todos são irmãos, que se devem auxiliar mutuamente, e os induz ao bem. Sem a humildade, apenas vos adornais de virtudes que não possuís, como se trouxésseis um vestuário para ocultar as deformidades do vosso corpo. Lembrai-vos daquele que nos salvou; lembrai-vos da sua humildade, que tão grande o fez, colocando-o acima de todos os profetas.
O orgulho é o terrível adversário da humildade. Se o Cristo prometia o reino dos céus aos mais pobres, é porque os grandes da Terra imaginam que os títulos e as riquezas são recompensas deferidas aos seus méritos e se consideram de essência mais pura do que a do pobre. Julgam que os títulos e as riquezas lhes são devidos, pelo que, quando Deus lhos retira, o acusam de injustiça. Oh! irrisão e cegueira! Pois, então, Deus vos distingue pelos corpos? O envoltório do pobre não é o mesmo que o do rico? Terá o Criador feito duas espécies de homens? Tudo o que Deus faz é grande e sábio; não lhe atribuais nunca as idéias que os vossos cérebros orgulhosos engendram.
Ó rico! Enquanto dormes sob dourados tetos, ao abrigo do frio, ignoras que jazem sobre a palha milhares de irmãos teus, que valem tanto quanto tu? Não é teu igual o infeliz que passa fome? Ao ouvires isso, bem o sei, revolta-se o teu orgulho. Concordarás em dar-lhe uma esmola, mas em lhe apertar fraternalmente a mão, nunca. “Pois quê! dirás, eu, de sangue nobre, grande da Terra, igual a este miserável coberto de andrajos! Vã utopia de pseudofilósofos! Se fôssemos iguais, por que o teria Deus colocado tão baixo e a mim tão alto?” É exato que as vossas vestes não se assemelham; mas, despi-vos ambos: que diferença haverá entre vós? A nobreza do sangue, dirás; a química, porém, ainda nenhuma diferença descobriu entre o sangue de um grão-senhor e o de um plebeu; entre o do senhor e o do escravo. Quem te garante que também tu já não tenhas sido miserável e desgraçado como ele? Que também não hajas pedido esmola? Que não a pedirás um dia a esse mesmo a quem hoje desprezas? São eternas as riquezas? Não desaparecem quando se extingue o corpo, envoltório perecível do teu Espírito? Ah! lança sobre ti um pouco de humildade! Põe os olhos, afinal, na realidade das coisas deste mundo, sobre o que dá lugar ao engrandecimento e ao rebaixamento no outro; lembra-te de que a morte não te poupará, como a nenhum homem; que os teus títulos não te preservarão do seu golpe; que ela te poderá ferir amanhã, hoje, a qualquer hora. Se te enterras no teu orgulho, oh! quanto então te lamento, pois bem digno de compaixão serás.
Orgulhosos! Que éreis antes de serdes nobres e poderosos? Talvez estivésseis abaixo do último dos vossos criados. Curvai, portanto, as vossas frontes altaneiras, que Deus pode fazer se abaixem, justo no momento em que mais as elevardes. Na balança divina, são iguais todos os homens; só as virtudes os distinguem aos olhos de Deus. São da mesma essência todos os Espíritos e formados de igual massa todos os corpos. Em nada os modificam os vossos títulos e os vossos nomes. Eles permanecerão no túmulo e de modo nenhum contribuirão para que gozeis da ventura dos eleitos. Estes, na caridade e na humildade é que têm seus títulos de nobreza.
Pobre criatura! és mãe, teus filhos sofrem; sentem frio; têm fome, e tu vais, curvada ao peso da tua cruz, humilhar-te, para lhes conseguires um pedaço de pão! Oh! inclino-me diante de ti. Quão nobremente santa és e quão grande aos meus olhos! Espera e ora; a felicidade ainda não é deste mundo. Aos pobres oprimidos que nele confiam, concede Deus o reino dos céus.
E tu, donzela, pobre criança lançada ao trabalho, às privações, por que esses tristes pensamentos? Por que choras? Dirige a Deus, piedoso e sereno, o teu olhar: ele dá alimento aos passarinhos; tem-lhe confiança: ele não te abandonará. O ruído das festas, dos prazeres do mundo, faz bater-te o coração; também desejaras adornar de flores os teus cabelos e misturar-te com os venturosos da Terra. Dizes de ti para contigo que, como essas mulheres que vês passar, despreocupadas e risonhas, também poderias ser rica. Oh! cala-te, criança! Se soubesses quantas lágrimas e dores inomináveis se ocultam sob esses vestidos recamados, quantos soluços são abafados pelos sons dessa orquestra rumorosa, preferirias o teu humilde retiro e a tua pobreza. Conserva-te pura aos olhos de Deus, se não queres que o teu anjo guardião para o seu seio volte, cobrindo o semblante com as suas brancas asas e deixando-te com os teus remorsos, sem guia, sem amparo, neste mundo, onde ficarias perdida, a aguardar a punição no outro.
Todos vós que dos homens sofreis injustiças, sede indulgentes para as faltas dos vossos irmãos, ponderando que também vós não vos achais isentos de culpas; é isso caridade, mas é igualmente humildade. Se sofreis pelas calúnias, abaixai a cabeça sob essa prova. Que vos importam as calúnias do mundo? Se é puro o vosso proceder, não pode Deus vo-las compensar? Suportar com coragem as humilhações dos homens é ser humilde e reconhecer que somente Deus é grande e poderoso.
Oh! meu Deus, será preciso que o Cristo volte segunda vez à Terra para ensinar aos homens as tuas leis, que eles olvidam? Terá que de novo expulsar do templo os vendedores que conspurcam a tua casa, casa que é unicamente de oração? E, quem sabe? ó homens! se o não renegaríeis como outrora, caso Deus vos concedesse essa graça! Chamar-lhe-íeis blasfemador, porque abateria o orgulho dos modernos fariseus. É bem possível que o fizésseis perlustrar novamente o caminho do Gólgota.
Quando Moisés subiu ao monte Sinai para receber os mandamentos de Deus, o povo de Israel, entregue a si mesmo, abandonou o Deus verdadeiro. Homens e mulheres deram o ouro e as joias que possuíam, para que se construísse um ídolo que entraram a adorar. Vós outros, homens civilizados, os imitais. O Cristo vos legou a sua doutrina; deu-vos o exemplo de todas as virtudes e tudo abandonastes, exemplos e preceitos. Concorrendo para isso com as vossas paixões, fizestes um Deus a vosso jeito: segundo uns, terrível e sanguinário; segundo outros, alheado dos interesses do mundo. O Deus que fabricastes é ainda o bezerro de ouro que cada um adapta aos seus gostos e às suas ideias.
Despertai, meus irmãos, meus amigos. Que a voz dos Espíritos ecoe nos vossos corações. Sede generosos e caridosos, sem ostentação, isto é, fazei o bem com humildade. Que cada um proceda pouco a pouco à demolição dos altares que todos ergueram ao orgulho. Numa palavra: sede verdadeiros cristãos e tereis o reino da verdade. Não continueis a duvidar da bondade de Deus, quando dela vos dá ele tantas provas. Vimos preparar os caminhos para que as profecias se cumpram. Quando o Senhor vos der uma manifestação mais retumbante da sua clemência, que o enviado celeste já vos encontre formando uma grande família; que os vossos corações, mansos e humildes, sejam dignos de ouvir a palavra divina que ele vos vem trazer; que ao eleito somente se deparem em seu caminho as palmas que aí tenhais deposto, volvendo ao bem, à caridade, à fraternidade. Então, o vosso mundo se tornará o paraíso terrestre. Mas, se permanecerdes insensíveis à voz dos Espíritos enviados para depurar e renovar a vossa sociedade civilizada, rica de ciências, mas, no entanto, tão pobre de bons sentimentos, ah! então não nos restará senão chorar e gemer pela vossa sorte. Mas, não, assim não será. Voltai para Deus, vosso pai, e todos nós que houvermos contribuído para o cumprimento da sua vontade entoaremos o cântico de ação de graças, agradecendo-lhe a inesgotável bondade e glorificando-o por todos os séculos dos séculos. Assim seja.
Lacordaire.
Constantina, 1863.
https://kardecpedia.com/roteiro-de-estudos/887/o-evangelho-segundooespiritismo/2060/capitulo-vii-bem-aventurados-os-pobres-de-espirito
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Creia no seu poder interno.
A energia positiva que há dentro de você é felicidade em ação.
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sexta-feira, 1 de novembro de 2024
Estava Escrito na Estrela Solitária
Há Mil Séculos
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TODA A CAMPANHA DO BOTAFOGO ATÉ A SEMIFINAL DA CONMEBOL LIBERTADORES 2024
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CONMEBOL Libertadores
20 de out. de 2024 #Botafogo #Libertadores
Todos os gols, em vários ângulos diferentes, do #Botafogo até chegar às quartas de final da CONMEBOL #Libertadores 2024.
BOTAFOGO - Fase de Grupos
Botafogo 1 x 0 Junior
Junior 0 x 0 Botafogo
LDU Quito 1 x 0 Botafogo
Botafogo 2 x 1 LDU Quito
Botafogo 3 x 1 Universitario
Universitario 0 x 1 Botafogo
BOTAFOGO - OITAVAS DE FINAL
Botafogo 2 x 1 Palmeiras
Palmeiras 2 x 2 Botafogo
BOTAFOGO - QUARTAS DE FINAL
Botafogo 0 x 0 São Paulo
São Paulo 1 (4) vs. (5) 1 Botafogo
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Lobão feat. Frejat | Vida Louca Vida | [Clipe Oficial]<i>
Lobão Oficial
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TREMENDO: así se mueve la Bombonera
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Esse é O Botafogo Que Eu Gosto
Beth Carvalho
Letra
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Esse é o Botafogo que eu gosto
Esse é o Botafogo que eu conheço
Tanto tempo esperando esse momento, meu Deus
Deixa eu festejar que eu mereço
Mas é esse
Esse é o Botafogo que eu gosto
Esse é o Botafogo que eu conheço
Tanto tempo esperando esse momento, meu Deus
Deixa eu festejar que eu mereço
É tão bonito ver
Minha gente sorrindo de emoção
O meu Brasil
De ponta a ponta chorando, vibrando
Saudando o Botafogo Campeão
O meu Brasil
De ponta a ponta chorando, vibrando
Saudando o Glorioso Campeão
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O #BOTAFOGO ESTÁ NA FINAL DA CONMEBOL #LIBERTADORES 2024!
CONMEBOL Libertadores
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Botafogo na Final da Libertadores 2024: Um Capítulo Inesquecível na História do Clube
A temporada de 2024 ficará para sempre na memória dos torcedores do Botafogo. Depois de anos de luta para se reerguer, o alvinegro carioca conseguiu alcançar um dos maiores feitos de sua história: chegar à final da Copa Libertadores da América. Essa trajetória histórica reacendeu a paixão da torcida e consolidou o clube como uma das principais forças do futebol sul-americano na atualidade.
A Campanha Brilhante
A caminhada do Botafogo até a final da Libertadores 2024 foi marcada por atuações sólidas, jogadores inspirados e uma torcida que empurrou o time a cada partida. Desde a fase de grupos, o Glorioso demonstrou que vinha para brigar pelo título. Liderado por um elenco talentoso e comandado por um técnico que soube explorar o potencial de cada jogador, o Botafogo superou rivais tradicionais da América do Sul com um futebol envolvente e uma defesa sólida.
Nos confrontos de mata-mata, o alvinegro enfrentou adversários poderosos, e foi exatamente nesse ponto que o time mostrou seu espírito guerreiro. Em duelos intensos e emocionantes, o Botafogo conquistou vitórias fundamentais fora de casa e fez valer a força do Estádio Nilton Santos, onde a torcida jogou junto com o time em cada minuto.
A Força do Elenco e o Papel dos Ídolos
Um dos grandes trunfos dessa campanha é a qualidade do elenco. Jovens promessas e jogadores experientes têm desempenhado papéis fundamentais. Os ídolos da torcida, como o artilheiro e capitão, foram decisivos em momentos críticos, demonstrando liderança dentro e fora de campo. Além disso, o time conta com peças-chave que compõem uma defesa praticamente intransponível e um ataque eficiente e letal.
A comissão técnica conseguiu extrair o máximo de cada jogador, implementando um esquema tático que alia solidez defensiva e criatividade no ataque. Com isso, o Botafogo desenvolveu uma identidade de jogo que combina intensidade, inteligência tática e muita garra.
A Torcida: Um Show à Parte
Se existe algo que diferencia o Botafogo é a sua torcida. E nesta Libertadores, o espetáculo proporcionado pelos botafoguenses foi impressionante. Desde a fase de grupos, o estádio Nilton Santos lotou em todas as partidas, criando um ambiente de festa e pressão para os adversários. O "caldeirão" alvinegro foi palco de cenas inesquecíveis, com mosaicos, bandeiras e o grito incansável da torcida que, rodada após rodada, mostrou ao continente o que significa ser botafoguense.
A torcida também esteve presente em todos os cantos da América do Sul, acompanhando o time em viagens difíceis e reforçando o espírito de união e paixão que marca o Botafogo. Esse apoio foi um combustível extra para os jogadores e, certamente, foi um fator que contribuiu para a campanha histórica do clube.
O Sonho da Libertadores
Agora, o Botafogo está a um passo de levantar o tão sonhado troféu da Libertadores, um título que representaria a coroação de um trabalho árduo de reconstrução e reestruturação. Depois de anos de altos e baixos, o clube e sua torcida merecem viver este momento, que pode trazer o Botafogo de volta ao topo do futebol continental.
Independentemente do resultado final, a jornada de 2024 já é uma vitória. O Botafogo conseguiu resgatar sua essência, sua paixão e, acima de tudo, sua competitividade. A chegada à final da Libertadores representa muito mais do que um título: é um marco que reforça o orgulho de toda uma nação alvinegra e que ficará gravado para sempre na história do futebol.
Expectativas para a Grande Final
O último passo para a glória será desafiador, enfrentando um adversário que também busca escrever sua história no futebol continental. No entanto, o Botafogo chega forte, preparado e com a confiança em alta. Seja qual for o resultado, a torcida já considera o time campeão no coração, pois a jornada até aqui foi épica, e o sonho da Libertadores não termina com uma final; ele se perpetua na alma de cada botafoguense.
Este é o ano do Botafogo.
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IMPRESIONANTE como se MUEVE La BOMBONERA😱 #boca #la12 #argentina #estadio #hinchadasargentinas
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Cuando anima la afición de Boca, ¡La Bombonera se mueve literalmente! Aquí la prueba... | Diario AS
Diario AS
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17 de jun. de 2017
Impresionante y perturbador documento al mismo tiempo. Grietas en La Bombonera que se abren y se cierran al ritmo de los saltos de la afición.
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COMENTÁRIOS DE LEITORES ILUSTRES:
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João Saldanha, o arquiteto do tri. Foto: Reprodução.
Sem medo pela última vez
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1º COMENTARISTA:
Ah, meus amigos, me desculpem, mas quando li esse artigo aí sobre o Botafogo, fiquei achando que tavam escrevendo sobre o Real Madrid! Quem vê, pensa que estamos já com a taça no armário, uma faixa de campeão no peito e o Maracanã pronto pra nos receber numa festa. Mas nós, botafoguenses de alma calejada, sabemos bem que o nosso filme nunca é tão fácil assim. Quem conhece a nossa história sabe que no Botafogo, meu amigo, nada é fácil. O enredo aqui é de filme de suspense, daqueles que você só relaxa depois dos créditos finais.
Aí vem esse “tom eufórico”, como eles chamam, falando de título de Libertadores como se já estivesse escrito. Ah, só faltou o autor do artigo dizer que Garrincha vai descer dos céus pra bater um último drible pro gol do título. Mas nós, superticiosos que somos, já sabemos que se for pra ser campeão, vai ser com muita perna trêmula e muita reza - e, claro, aquele medo botafoguense de que algo quase dê certo, mas não dê.
Porque aqui não é essa coisa de oba-oba não. Aqui a gente sofre, mas sofre com estilo! É com a famosa "algria nas pernas" que a gente chega na final, mas com a mesma cara que já viu quase tudo dar errado várias vezes. Mas calma aí! Ninguém tá falando que não acreditamos, que isso fique claro. O que queremos é que falem de nós com um pouco mais de realismo, entendendo que o Botafogo não é só esse time cheio de “paixão” e “caldeirão alvinegro”. A torcida é fiel? É! Faz festa? Com certeza! Mas também já viu de tudo. E sabe que quando o Botafogo decide dar alegria, ele não entrega fácil. Ele deixa o botafoguense com o coração na mão, pra só depois, se Deus quiser, soltar aquele grito entalado há décadas.
Porque, veja bem, dizer que a Libertadores é um “sonho” já soa meio leve demais. Pro Botafogo, esse é o sonho impossível, é o Everest, é aquela história que parecia impossível. Pode até ser que cheguemos lá, mas qualquer coisa que diga o contrário, com toda essa poesia exagerada aí do artigo, está pedindo pra ser lida com a calma de quem viu tudo isso antes. E se um dia formos levantar essa taça, será com o pé no chão, sem essa de contos de fadas. Porque aqui, meu caro, o final feliz demora, mas o gosto é ainda melhor.
Seu confrade João
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“O Fluminense nasceu com a vocação da eternidade. Tudo pode passar... só o Tricolor não passará jamais.”
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2º COMENTARISTA:
Ah, João, João! Em que noite eterna de insônia, em que monólogo infindável do pobre Bentinho, você decidiu vestir essa capa de pessimista olímpico, de profeta das sombras? Seu Botafogo chega à final da Libertadores, e, em vez de se deleitar com a glória iminente, você faz um lamento que nem o nosso Machado ousou escrever para o Cosme Velho. Sim, porque Dom Casmurro era um mero aprendiz perto de você, esse Casmurro Platinado, esse desalmado lúgubre das alamedas de General Severiano.
Querido João, será que eu, um tricolor insuspeito, um torcedor sem máculas e isento de fanatismos clubísticos (não me deixem rir), tenho que vir aqui fazer o elogio do seu Botafogo? Porque, veja bem, eu bem conheço o coração do torcedor alvinegro: ele chora antes da vitória, durante a vitória, e depois da vitória. Aliás, creio que o Botafogo não leva apenas o futebol a sério, mas o transforma numa espécie de filosofia — de um existencialismo puro, que vai de Sartre ao próprio Jean-Paul Botafogo. Mas a realidade, meu amigo, não é essa escuridão que você pinta. O destino do seu Botafogo já está escrito, e não tem um epílogo trágico: é o ouro, a taça, o título que já gravita acima do Nilton Santos.
Veja, essa sua insistência em ver tragédia onde há possibilidade é o verdadeiro drama, e nada é mais burrice, data venia, do que essa unanimidade botafoguense no choro preventivo. Ouso dizer que até o velho Machado, se pudesse, abriria um sorriso com o Botafogo agora. E, acredite, não estou só: o próprio rubro-negro que empresta seu nome ao estádio vê, lá das alturas, que este ano é de glória botafoguense. Prepare-se, João, porque essa taça vem com um epílogo inesperado: a redenção de General Severiano.
Com saudades tricolores,
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Patrícia Breda e Moises Neto interpretam obra de Dom Casmurro - Foto: Marise Rodrigues
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RADIONOVELA
A pedido, Dom Casmurro, de Machado de Assis, é reapresentada na Rádio Folha FM
Peça foi adaptada pelo escritor Moisés Neto, de um dos principais romances machadianos
Por Rádio Folha
19/11/20 às 16H20 atualizado em 19/11/20 às 16H31
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Patrícia Breda e Moises Neto interpretam obra de Dom Casmurro
A pedido, a peça adaptada de um dos mais queridos livros da literatura brasileira, Dom Casmurro, de Machado de Assis, publicado em 1899, será reapresentada na Rádio Folha FM, em formato de radioteatro. Com adaptação de Moisés Monteiro de Melo Neto, autor, diretor de teatro, escritor e ator, que já disponibilizou e dirigiu várias peças neste projeto da Rádio Folha FM 96,7, ao lado da atriz e jornalista Patrícia Breda. O livro é narrado em primeira pessoa, por um advogado que acusa a esposa (Capitu) de adultério. Patriarcalismo ou paranoia contra impulso de infidelidade? A Rádio Folha vai levar mais uma vez essa polêmica ao ar, no espaço do radioteatro nessa sexta-feira (20), às 17h, com reprise no domingo (22), às 11 h. Pode ser acompanhada pelo dial 96,7 FM ou pela internet, no endereço radiofolhape.
Enredo
Com enredo calcado no ciúme, o texto descortina um mundo em que o poder patriarcal é absoluto e destrutivo. O pequeno grupo familiar (parentes e dependentes), que a obra de Machado engendra, capta e representa aspectos da realidade social e humana: O homem egoísta e descompromissado atuando no palco da vida social. O enigma de Capitu equivale ao nosso sorriso da Mona Lisa: traiu ou não o marido com o melhor amigo dele? O ciúme é um afeto que participa da construção do sujeito, mas há mecanismos neuróticos nele, reprimi-lo ou não? O medo da perda do objeto ou a raiva daquele que pode roubar o objeto, leva muitos a atitudes cruéis. É o caso de Bentinho, do livro Dom Casmurro, usualmente aplicado nas aulas do Ensino Médio e objeto de estudo com crítica imensa no Superior.
Elenco
No elenco a âncora da Rádio Folha, atriz e jornalista Patrícia Breda, no papel de Capitu; Moisés Neto, assume o papel do jovem Bentinho; o jornalista da Folha de Pernambuco, Anderson Bandeira, interpreta Ezequiel; a gerente da emissora, Marise Rodrigues, faz a Prima Justina; o apresentador Jota Ferreira, é José Dias. Os jornalista convidados Marcos Toledo, no papel de Escibar, e Jacielma Cristina, como Sancha. O ator Douglas Duan é Narrador e Bento, o velho Casmurro. Na sonoplastia, o operador de áudio da emissora, Anderson Ricardo.
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TREMENDO: así se mueve la Bombonera
O FIM É O PRINCÍPIO
"Uma exploração de ideias marcantes e paradoxais, onde boutades, princípios e conexões revelam como o início e o término frequentemente se entrelaçam, deixando para o fim aquilo que também é o ponto de partida."
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Na busca por compreender o mundo e nossa própria essência, frequentemente recorremos à ideia de um "princípio" — um ponto de partida que define, organiza e inspira a nossa experiência. A frase "Ouça-me bem, amor, preste atenção: o mundo é um princípio" sintetiza essa visão, sugerindo que o mundo, em sua imensidão, é também uma eterna gênese, um momento sempre inaugural. Para ilustrar essa noção, uma gravura icônica como A Criação de Adão, de Michelangelo, simboliza o toque da origem e o começo da vida. Contudo, a reflexão vai além: ao longo deste trabalho, exploraremos como o "princípio" é tanto ponto de partida quanto constante renovação. Como lembra a filósofa e poetisa Wisława Szymborska, "Todo começo é só uma continuação," uma visão que expande o conceito de princípio para algo infinito, cíclico e sempre recomeçado. Finalizando com um toque de leveza, um epigrama humorístico nos lembra que, se estamos sempre no início, talvez a vida seja, afinal, um eterno ensaio — nos convidando a aceitar suas incertezas com graça e humor.
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A Criação de Adão é um afresco de 280 cm x 570 cm,[1] pintado por Michelangelo Buonarroti por volta de 1511, que fica no teto da Capela Sistina. A cena representa um episódio do Livro do Gênesis no qual Deus cria o primeiro homem a partir do pó da terra: Adão.[2]
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"Todo começo é só uma continuação, e o livro dos eventos está sempre aberto pela metade."
— Wisława Szymborska, poeta e ensaísta polonesa (2 de julho de 1923 — 1 de fevereiro de 2012), Prêmio Nobel de Literatura em 1996.
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O Mundo É Um Moinho
Cartola
Letra
Tradução
Significado
Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares, estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés
Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares, estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés
Composição: Cartola.
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Até o tutelar pede conselho pra mim - revista piauí
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diário do geraldo
Até o tutelar pede conselho pra mim
Também mandei para a Tabata um telegrama com minhas valiosas dicas
| Edição 217, Outubro 2024
1º DE SETEMBRO_O cenário eleitoral em São Paulo está mais perigoso do que cirurgião com soluço. Como tenho experiência e generosidade em abundância, fiz uma telechamada com a Tabata. Comecei emprestando um tostão da minha voz: “Ouça-me bem, amor, preste atenção: o mundo é um hospício.” Em seguida, como bom anestesista, recomendei que ela mantivesse a sensatez. Eu sei que não é fácil. Mas a opção sensata vai gerar frutos no futuro. Quem sabe ela não acaba tirando a sorte grande e sendo convidada para ser vice do Luciano Huck?
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https://x.com/jakelyneloiola_/status/1851714394297897336?s=48&t=gKyEEumLB0aAdrne2uBPCw
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https://x.com/alexdamatta_/status/1851655055373480287?s=48&t=gKyEEumLB0aAdrne2uBPCw
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https://veja.abril.com.br/coluna/reinaldo/delacao-premiada-8211-dilma-ataca-a-lei-12-850-que-ela-propria-sancionou
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Caso Marielle: juíza lê sentença do julgamento de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz; assista ao vivo
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UOL
Transmissão ao vivo realizada há 23 horas #LiveUOL
Acompanhe ao vivo, nesta quinta-feira (31), o julgamento em júri popular dos ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, no 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. Ambos são réus no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), morta a tiros em 2018 junto com seu motorista, Anderson Gomes.
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https://youtu.be/ojQ0QuYDT9Q?si=BU6FUQIL-Ff564Ug
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"Para os que estavam assistindo, apenas o candidato à presidência parecia concordar — algo que ficaria claro seis anos mais tarde!"
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“Ouça-me bem, amor, preste atenção: o mundo é um princípio.”
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À guisa de conclusão: "
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Pedaço de Ilusão
Beth Carvalho
Letra
Ai, desse amor que é só meu
Nem a Lua no céu há de me ver sorrir
Se der pra dividir, deixa um pouco pra mim
Que eu nunca mais direi
Que a vida quis assim
Ai, desse amor que é só meu
Nem a Lua no céu há de me ver sorrir
Se der pra dividir, deixa um pouco pra mim
Que eu nunca mais direi
Que a vida quis assim
E juro que vou guardar
Dentro do coração
Os segredos da paixão
Basta um sorriso ou um aceno
Um abraço e teu veneno
Meu pedaço de ilusão
Nem vou me desesperar
Se você vem de lá
Maltratado pela dor
Venha, meu pecado pouco importa
Quero é mais sentir o teu calor
Vem, amor!
Ai, desse amor que é só meu
Nem a Lua no céu há de me ver sorrir
Se der pra dividir, deixa um pouco pra mim
Que eu nunca mais direi
Que a vida quis assim
Ai, desse amor que é só meu
Nem a Lua no céu há de me ver sorrir
Se der pra dividir, deixa um pouco pra mim
Que eu nunca mais direi
Que a vida quis assim
Composição: Jorge Aragão / Jotabe / Sombrinha.
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Alguma informação sobre a música de Cartola:
A música "O Mundo é um Moinho" foi composta por Cartola em 1976 para a sua filha Creusa, que foi adotada de uma amiga da família que faleceu.
A música é um ensinamento sobre as dificuldades da vida e a importância de ter cuidado ao tomar decisões.
A música foi gravada por Cazuza.
A música "O Mundo é um Moinho" também faz parte de um pot-pourri com a música "As rosas não falam" de Beth Carvalho.
É possível assistir a um pot-pourri com as músicas "O mundo é um moinho" e "As rosas não falam" no YouTube.
A IA generativa é experimental.
quinta-feira, 31 de outubro de 2024
NATUREZA DA ARTE
"Da dança erótica"
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"O mundo vai perguntar
quem você é,
e se não souber,
o mundo lhe dirá."
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"De esquerda para esquerda. Perna, né!"
A arte da locução esportiva
Na Guanabara de 1970
70 milhões em ação...
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Esse tipo de locução sugeria que o futebol não estava isolado do contexto nacional e internacional da época. A paixão pela seleção tricampeã representava, para muitos, um raro espaço de celebração e alívio durante um período de restrições e medo."
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Aqui está a imagem que captura a energia vibrante e ao mesmo tempo tensionada do Maracanã em 1970, com a alegria das arquibancadas em contraste com o contexto sombrio da época.
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Aviso Por Causa Da Moral | Poema de Fernando Pessoa com narração de Mundo Dos Poemas
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A morte e a morte de Quincas Berro D'água Capa comum – 10 março 2008
Edição Português por Jorge Amado (Autor)
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"Saí da leitura dessa extraordinária novela [...] com a mesma sensação que tive, e que nunca mais se repetiu, ao ler os grandes romances e novelas dos mestres russos do século XIX", declarou Vinicius de Moraes. Escrita em 1959, esta pequena obra-prima de concisão narrativa e poética é tida por muitos como uma das mais extraordinárias novelas da nossa língua. Numa prosa inebriante, que tangencia o fantástico sem perder o olhar aguçado para as particularidades da sociedade baiana, Jorge Amado narra a história das várias mortes de Joaquim Soares da Cunha, vulgo Quincas Berro Dágua, cidadão exemplar que a certa altura da vida decide abandonar a família e a reputação ilibada para juntar-se à malandragem da cidade. Algum tempo depois, Quincas é encontrado sem vida em seu quarto imundo. Sua envergonhada família tenta restituir-lhe a compostura, vesti-lo e enterrá-lo com decência; mas, no velório, os amigos de copo e farra dão-lhe cachaça, despem-no dos trajes formais e fazem-no voltar a ser o bom e velho Quincas Berro Dágua. Levado ao Pelourinho, o finado Quincas joga capoeira, abraça meretrizes, canta, ri e segue a farra em direção à sua segunda e agora apoteótica morte."
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"quarta-feira, 30 de outubro de 2024
O recado das urnas para a esquerda - Wilson Gomes
Folha de S. Paulo
Se fossem seriamente escutados, quem sabe esses eleitores não responderiam?
As semanas seguintes às eleições costumam ser momentos de avaliações sobre perdas e ganhos na política institucional, além de oportunidade para compreender o estado atual da correlação de forças no cenário político. Isso é natural, afinal, mandatos permanecem uma medida objetiva de força política. As urnas sempre transmitem mensagens importantes e cabe aos interessados decifrá-las com precisão para, então, tomar as devidas providências.
Vamos por partes. Quero me concentrar hoje em um aspecto específico da mensagem que a esquerda recebeu nas eleições municipais: sua relação com uma parte significativa dos eleitores parece ter se perdido de vez.
Deixando de lado as habituais transferências de responsabilidade que esse setor político adora fazer —culpa das emendas parlamentares, da "normalização" das candidaturas aberrantes, do antipetismo promovido pela mídia etc.—, apenas os fanáticos resistem a aceitar algumas obviedades reveladas pelas urnas: esta eleição confirma que, em 2022, quem se elegeu foi Lula, não a esquerda; apesar de seu tamanho, Lula já não é a sombra do "grande eleitor" de ciclos eleitorais passados; quando o PT se alia a outro partido de esquerda, como em São Paulo, não expande o eleitorado, mas o reduz; a relação da esquerda com os pobres azedou de vez; não convence mais ninguém uma retórica eleitoral baseada na crítica à "elite fascista", na ironia depreciativa com o "pobre de direita", nos apelos de "corram para salvar a democracia" e nas acusações identitárias de racismo, machismo e homo e transfobia.
Além disso, esgotou-se o valor explicativo das derrotas da esquerda e do avanço da extrema direita com base na suposição de que a maioria dos eleitores apresenta problemas morais (são conservadores ou fascistas) ou cognitivos (são ignorantes, manipulados por fake news ou enganados).
O PSDB e vários analistas do Sudeste passaram os primeiros 15 anos deste século rejeitando a ideia de que a parte do Brasil que preferia o PT aos tucanos tinha alguma razão válida para isso. Simplesmente não parecia razoável. Nesse período, proliferaram hipóteses de falhas morais ou cognitivas reproduzidas na mídia. Dizia-se que o IDH explicava tudo: quem come três refeições por dia vota racionalmente, quem tem déficit proteico age irracionalmente. Falava-se em diferença entre avanço e atraso. Mainardi sustentou essa posição até há pouco tempo: "O Nordeste sempre foi retrógrado, sempre foi governista, sempre foi bovino, sempre foi subalterno em relação ao poder (...), região atrasada, pouco educada".
Essas ideias foram ilustradas com mapas dos "dois Brasis", separados pela linha de Capricórnio, com o Brasil temperado votando com razão e o tropical, por fome, ignorância e mando. Afinal, se Higienópolis tem um voto razoável, que diverge do voto de Xique-Xique ou Cabrobó, já sabemos para que lado pende a desrazão. Nunca entenderam nada das razões dos outros porque partiam do pressuposto de que os outros não tinham razão.
Agora, a esquerda adota a mesma postura de negar que qualquer voto seja tão racional quanto outro. Afinal, se o pobre e o negro são objetos de tão transbordante amor, que loucura é essa de não nos amar de volta? A não ser que se tenham perdido de vez, com a alma corrompida pelo fascismo, o coração levado pelo capitalismo, a mente possuída por pastores, pela desinformação e pelos algoritmos das plataformas.
Talvez a esquerda pudesse captar o recado das urnas e avançar nas explicações sobre sua nova condição se abandonasse as categorias que usa para justificar a rejeição dos seus ex-eleitores. Afinal, conservadorismo não é um defeito moral nem uma postura antidemocrática; ninguém é fascista só por rejeitar progressistas e seus valores; e quem vota de maneira distinta apenas tem razões diferentes, mas ainda assim são razões. Em vez de perguntas enviesadas, como "por que galinhas votam em raposas?" ou "que contradição é essa, um ‘pobre de direita’?", que só podem chegar a diagnósticos de patologias, a esquerda deveria simplesmente perguntar, olhos nos olhos, aos que não votam mais nela: "Você está melhor sem mim?".
Quem sabe, se fossem seriamente escutados em vez de simplesmente desconsiderados como incapazes de discernimento ou como neofascistas, esses eleitores não responderiam? Mas então seria necessário aceitar que grupos socialmente vulneráveis têm discernimento, que fazem escolhas deliberadas, ponderando alternativas e considerando valores. Igualzinho a todo mundo.
Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:03:00
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2 comentários:
Mais um amador disse...
Perfeito !
Se não estiver muito enganado, suponho que a maioria de nós deseja, no plano local, que os postos de saúde funcionem, que exista iluminação pública adequada, que as mães que trabalham tenham creches para seus filhos, segurança e transportes públicos decentes e tudo mais que caiba às esferas municipal e estadual. No plano nacional, que a inflação esteja sob controle, que exista emprego e condições para que cada um desenvolva suas próprias potencialidades da melhor forma possível.
Neste contexto mais geral, como as ditas forças do espectro político, se mais à chamada direita, esquerda ou " centro ", vão atuar em busca da melhoria da vida das pessoas, isso faz parte da dinâmica de interesses e forças em jogo.
O que, aparentemente, parcela da esquerda ainda não assimilou, ou não quer assimilar, é que suas utopias são suas e, não, necessariamente, as do sujeito comum.
Este é um dos pontos apresentados pelo colunista: parcela da chamada elite " pensante ", de esquerda, acredita-se, ainda, como a porta-voz dos anseios das " massas ", como condutora dos destinos do " povo ", em busca de alguma forma de redenção dos " injustiçados "; vê-se como a guardiã dos direitos dos mais " fracos e oprimidos ". Legítimo. Porém, o modelo de sociedade ou paraíso na Terra que essa elite projeta é o mesmo que o tal sujeito comum imagina ou deseja? Ou será que esse sujeito não é capaz de pensar e agir por si próprio?
30/10/24 08:11
Anônimo disse...
Excelentes, tanto o texto do colunista quanto o comentário acima.
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A gente se acostuma...
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Conteúdo de propriedade da Fundação Padre Anchieta (TV Cultura).
"Eu sei, mas não devia" de Marina Colasanti recitado por Antônio Abujamra no Provocações:
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
https://www.youtube.com/watch?v=ruN_LR60ZfQ
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Quando o Maior Quarteto da História do Futebol Destruiu o México Após a Copa do Mundo
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A arte, qua arte, tem por fim apenas a beleza. A razão que a manda ser moral existe na moral, que é exterior à estética; existe na natureza humana.
A arte tem duas feições: a feição puramente artística e a feição social. A feição artística é criar a beleza — nada mais.
Por isso o seu
último poema merece alguma atenção:
Vivem em nós inúmeros;
Se penso ou sinto, ignoro
Quem é que pensa ou sente.
Sou somente o lugar
Onde se sente ou pensa.
Tenho mais almas que uma.
Há mais eus do que eu mesmo.
Existo todavia
Indiferente a todos.
Faço-os calar: eu falo.
Os impulsos cruzados
Do que sinto ou não sinto
Disputam em quem sou.
Ignoro-os. Nada ditam
A quem me sei: eu 'screvo.
(PESSOA, 2003, p 137).
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A longa arte de Tom Jobim | Ep.5: As canções mateiras
revista piauí
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questões musicais
No quinto episódio da série sobre Tom Jobim, a consagração da natureza__++
Assista à nova aula do violonista e compositor Arthur Nestrovski, acompanhado da cantora Paula Morelenbaum
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30 out 2024_09h49
A quinta aula da série A longa arte de Antonio Carlos Jobim, que celebra a obra de um dos maiores artistas do país nos trinta anos de sua morte, analisa a predileção do artista pela natureza no decorrer de sua carreira. O material já está disponível no canal da piauí no YouTube.
Nestrovski argumenta que as “canções mateiras”, como Jobim as definiu, ganharam relevância em sua obra na década de 1980, ainda que a temática já estivesse presente no repertório mesmo antes da Bossa Nova, em faixas como Estrada do Sol, em parceria com Dolores Duran, e As praias desertas, ambas de 1958.
“A partir de um determinado momento, a preocupação com a natureza se tornou muito importante para o compositor e cidadão Antonio Carlos Jobim. Mas essa era uma paixão desde a juventude”, afirma o violonista.
48ª Mostra Internacional de Cinema
O episódio esmiúça faixas como Boto, uma parceria com o compositor Jararaca, em que o berimbau introdutório ajuda a conduzir a melodia da canção, e Matita Perê, feita com Paulo César Pinheiro, na qual o arranjo sinfônico ambienta uma perseguição sertaneja inspirada no conto Duelo, de João Guimarães Rosa.
“São canções que demonstram a variedade e a grandeza dos modos de composição de Tom Jobim. Graças à sua paixão pela natureza do país, ele inventa para si uma nova, contundente e poderosa natureza do Brasil em música”, diz Nestrovski.
A série gravada em São Paulo, na Associação Cultural Cachuera, é realizada pela piauí em coprodução com a Jobim Music, e tem o patrocínio da Natura.
https://piaui.folha.uol.com.br/no-quinto-episodio-da-serie-sobre-tom-jobim-a-consagracao-da-natureza/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification
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Fernando Pessoa: Estoicismo e Epicurismo
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Proj-logo
Arquivo Pessoa
Obra AbertaOBRA ÉDITA · FACSIMILE · INFO
pdf
Fernando Pessoa
A questão da arte moral ou imoral...
A questão da arte moral ou imoral — se a arte deve ser “art for art’s sake”, independentemente da moralidade — , apesar de muito simples de solução, não tem deixado de ocupar desagradavelmente muito pensador, especialmente dos que desejam provar que a arte deve ser moral.
Em primeiro lugar demos inteira razão — é evidente que a tem — aos estetas; a arte tem, em si, por fim só a criação de beleza, aparte considerações de ser moral ou não. Se isto é assim quem manda pois à arte ser moral? A resposta é simples: a moral. Manda-o a moral porque a moral deve reger todos os actos da nossa vida e a arte é uma forma da nossa vida. Têm errado aqueles que têm querido achar uma razão, dentro da própria Natureza da arte, para a arte ser moral. Não existe essa razão onde a procuraram. A arte, qua arte, tem por fim apenas a beleza. A razão que a manda ser moral existe na moral, que é exterior à estética; existe na natureza humana.
A arte tem duas feições: a feição puramente artística e a feição social. A feição artística é criar a beleza — nada mais. Como a beleza é uma coisa independente do consenso humano (apesar de julgada por ele), como a beleza em si, digamos, é independente de opiniões, a arte na sua (...) social nenhum outro fim tem que a criação da beleza, sem outra consideração moral ou intelectual.
Mas a arte tem outra feição. É a feição social. O artista é um homem e um artista. Puramente artista a sua obra, já o dissemos, tem só por fim criar a beleza, só uma responsabilidade — perante a Estética. Mas o artista vive em sociedade, publica as suas obras de arte. Vive em sociedade como artista e vive em sociedade como homem. Como artista o seu fim é um só: agradar. Como homem o seu fim é um só: obter glória. Vemos pois que o artista mostra-se-nos sob 3 feições: como puramente artista (não tendo outro fim que criar a beleza), como ao mesmo tempo artista e homem (querendo ver essa beleza que criou admirada), e finalmente como homem (desejando a glória, no que é comum aos outros homens, geralmente a todos). O primeiro sentimento é puramente impessoal; o segundo é entre pessoal e impessoal — o desejar ver admirada uma obra de arte, conquanto sua, não é inteiramente egoísta; o terceiro é inteiramente pessoal.
Cremos ter dado, nestas palavras, a solução definitiva do problema.
Ora, segundo estas 3 feições do artista, está ele submetido a diversas leis. Como puramente artista nenhuma outra lei tem que não seguir a estética. Mas já buscando agradar se tem que submeter a outras leis; a natureza da humanidade é uma só, não se divide em estética, moral, intelectual, etc. Só a Estética personalizada é que poderia apreciar uma obra de arte sob o ponto de vista puramente estético. A humanidade não; o amor da beleza é fundamental na sua alma — é arte; mas não só isso reside nela, não só com isso critica e aprecia. Outros elementos entram inevitavelmente essa apreciação. Um grande poema revolucionário agradará mais a um republicano do que a um conservador, admitindo em ambos, quanto a qualidades críticas, a mesma dose de estética.
Os homens não apreciam só esteticamente, apreciam segundo toda a sua constituição moral. Por isso coisas grosseiras impuras, lhes desagradam, não na parte estética neles, mas na parte moral que não podem mandar embora de si.
1914?
Páginas de Estética e de Teoria Literárias. Fernando Pessoa. (Textos estabelecidos e prefaciados por Georg Rudolf Lind e Jacinto do Prado Coelho.) Lisboa: Ática, 1966. - 55.
http://arquivopessoa.net/textos/1702#:~:text=A%20arte%2C%20qua%20arte%2C%20tem,criar%20a%20beleza%20%E2%80%94%20nada%20mais.
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As consequências da irresponsabilidade fiscal de Lula | Meio-Dia em Brasília - 31/10
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