terça-feira, 5 de novembro de 2024

Ainda Estou Aqui

"Tá todo mundo lá fora falando da gente. A Vera não sabe o que está acontecendo." "Me dá esta carta!" "A senhora está mentindo pra gente!!!" -----------
------------ Livro do Desassossego (por Bernardo Soares) Fernando Pessoa Compartilhar Editora: Brasiliense Ano: 1986 Idioma: Português No Livro do Desassossego, Fernando Pessoa molda as palavras como o barro na mão do oleiro, tirando-lhes as arestas e fixando-lhes os contornos. Com elas luta e defende sua pátria - a língua portuguesa - embora sempre diga que nada tem a dizer.Seleção e introdução: Leyla Perrone-Moisés.Brochura. Usado em bom estado. Páginas pouco amareladas em razão da ação do tempo. Ligeiro desgaste na capa traseira sem prejudicá-la. 20, 5 cm.. 402 páginas. L1E 46/2 Fechar chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/vo000008.pdf _________________________________________________________________________________________________________ ---------
------------- Here is the image inspired by Fernando Pessoa’s Livro do Desassossego, capturing the introspective, dreamlike atmosphere of his work. Let me know if there's anything more you'd like to adjust or explore. -------------- Este texto parece uma descrição de um exemplar de "Livro do Desassossego", de Fernando Pessoa, edição com introdução e seleção de Leyla Perrone-Moisés. Essa obra, uma das mais emblemáticas de Pessoa, é uma colcha de retalhos de pensamentos, reflexões e fragmentos, expressando de forma poética e filosófica a introspecção do autor sobre o mundo e sua existência. O trecho da descrição transmite a maestria com que Pessoa trabalha a língua portuguesa, quase como um artesão, e destaca a complexidade de seu relacionamento com a linguagem – ao mesmo tempo íntimo e desiludido. A edição mencionada, em brochura e usada, parece estar em bom estado, com o esperado leve amarelamento das páginas devido ao tempo e um pequeno desgaste na capa traseira. Com 402 páginas e tamanho de 20,5 cm, é um exemplar interessante para quem deseja explorar a profundidade do universo pessoano. Tendi nada🤔 Diaaa!!! ---------- Diaa!!! 🌞 Parece que você se deparou com um drama daqueles! A história parece cheia de segredos e intrigas… Talvez um mistério ou uma novela onde ninguém diz a verdade, e cartas misteriosas estão rolando. A Vera não sabe o que está rolando e alguém está bem irritado com a situação, exigindo explicações. Com certeza é daquelas cenas que a gente fica intrigado e quer entender tudo o que está acontecendo. Será que tem alguém tentando esconder algo sério? ----------- Bom diaaa!!! 🌞 Eita, parece mesmo aquelas cenas de novela em que alguém finalmente decide confrontar segredos de família ou desenterrar o passado! Essa mistura de frases intensas e cobranças (“Me dá esta carta!”, “A senhora está mentindo pra gente!!!”) dá aquele clima de revelação, né? Parece que alguém está tentando descobrir uma verdade que foi guardada por muito tempo. E essa Vera, coitada, aparentemente é a única que ainda não tem ideia do bafafá que está rolando. Esse tipo de cena deixa a gente com mil perguntas: o que será que tem nessa carta? Quem está mentindo e por quê? E, claro, por que todo mundo lá fora já está falando deles? Esse tipo de drama pega a gente de surpresa! Quem sabe a trama não fica mais clara logo mais? 😉 -----------
----------- segunda-feira, 4 de novembro de 2024 Por que ainda estamos aqui – Fernando Gabeira O Globo Reconstituição de época do filme de Walter Salles é tão perfeita que a própria ditadura parece se desprender da tela Quase toda noite vejo um filme na TV. Saí de casa para ir ao cinema apenas três vezes em quase metade de um ano. Fui generosamente recompensado. Vi “Dias perfeitos”, de Wim Wenders, “Zona de interesse”, de Jonathan Glazer, e “Ainda estou aqui”, de Walter Salles. Sobre o filme de Wenders, escrevi um texto. “Zona de interesse” ampliou meu interesse pela obra de Martin Amis, autor do livro. É mais difícil escrever sobre “Ainda estou aqui”. Chorei durante o filme. Lembrei-me da infância, quando levei minha avó, que mal falava português, para ver “Direito de nascer” no cinema. Ela chorou intensamente e a consolei no caminho de volta para casa, insistindo no argumento de que aquilo não existiu, era uma invenção. Os netos não poderiam me consolar agora. O filme é baseado na história real da família de Rubens Paiva, sequestrado e morto pela ditadura militar. Lembro-me da época. A reconstituição é tão perfeita que a própria ditadura parece se desprender da tela e vir até minha poltrona com seu cheiro ácido. As janelas com grades mostrando apenas um pedaço do céu do Rio, a privada das celas com um buraco e dois sulcos desenhados no chão para que apoiássemos os pés. Chamávamos essa latrina de boi. Foi possível sentir a nostalgia da vida praiana antes do golpe militar. A ditadura eram alguns sinais sombrios, ainda um pouco distantes da família de Rubens: um helicóptero sobrevoando a praia, um caminhão com soldados, notícia no rádio sobre o sequestro de um embaixador. Quando é levado pela polícia política, o drama se precipita. A família nunca mais soube dele, apenas recebeu um atestado de óbito, um quarto de século depois. Esse é o núcleo da história de Eunice Paiva, transformada em livro pelo filho, o talentoso escritor Marcelo Rubens Paiva. Ele era o menino ao lado de quatro irmãs. Conduzir a família com o pai desaparecido, vivendo simultaneamente os problemas emocionais, financeiros e a própria pressão da ditadura, foi uma tarefa gigantesca. Eunice a cumpriu maravilhosamente. E Fernanda Torres a interpretou tão bem no cinema que a imagem das duas estará sempre entrelaçada. Toda a carga daquela situação trágica foi absorvida por Eunice, que estava sempre alerta para atenuar o impacto nos filhos. Sua preocupação maternal era tão intensa que, mesmo nas masmorras da ditadura, ao encontrar a filha, ambas encapuzadas, ela procura acalmá-la: — Tudo vai se resolver logo. A volta do pai não se resolveria ao longo dos anos. Rubens foi morto como muitos que não participaram da luta armada e, possivelmente, foram torturados para dizer algo que não sabiam. Há uma cena em que Eunice dá uma entrevista sobre o marido. Isso já depois de muitos anos. O fotógrafo queria uma foto familiar, com todos tristes. Eunice pede que sorriam. Era uma das maneiras que a família tinha para triunfar sobre seus algozes: todos sofreram, mas não perderam a capacidade de sorrir e fortaleceram seus vínculos afetivos. Eunice se transformou numa advogada que defendia os direitos dos povos indígenas. A família mudou para São Paulo. No final da vida, ela sofreu de Alzheimer, mas sua memória será preservada num país em que quase nunca nos dedicamos a lembrar. Um belo filme, roteiro premiado, boas ideias como fazer a crônica familiar usando câmeras Super 8. “Ainda estou aqui” consagra Fernanda Torres, nos dá algumas cenas de Fernanda Montenegro vivendo Eunice idosa já atingida pela doença e afirma a carreira de Walter Salles como um dos grandes cineastas da atualidade. Rubens Paiva sonhava com um Brasil melhor e mais justo. Eunice Paiva é a expressão da excelência humana em época de grandes crises. Sua família amorosa ainda está aqui e, na verdade, é por causa desse tipo de gente que ainda estamos aqui, com inspiração para melhorar, enxugando as lágrimas, voltando a sorrir, pois o obscurantismo jamais matará o afeto e a esperança. _________________________________________________________________________________________________________ -------------- ------------- Ainda Estou Aqui | Trailer Oficial | 7 de novembro nos cinemas ---------- Sony Pictures Brasil 3 de out. de 2024 Emocionante, comovente e inesquecível. ✨Confira o trailer de “Ainda Estou Aqui”, indicado pela Academia Brasileira de Cinema para representar o Brasil 🇧🇷 no Oscar 2025 e dirigido por Walter Salles, vencedor do prêmio de melhor roteiro no 81º Festival de Veneza. #AindaEstouAquiFilme estreia em 7 de novembro, exclusivamente nos cinemas. ------------- ---------------- "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles, no Festival de Veneza com Fernanda Torres e Selton Mello ------------- Canal Brasil 9 de set. de 2024 #TBT #CanalBrasil Premiado como Melhor Roteiro no Festival de Veneza 2024, o novo filme de Walter Salles traz Fernanda Torres e Selton Mello em uma história que se passa no período mais sombrio da república brasileira, inspirada nas memórias de Marcelo Rubens Paiva sobre a transformação de sua mãe em uma ativista pelos direitos humanos. ----------- https://www.youtube.com/watch?v=V-PgYGbsy0E ----------- ------------ Lyric: One Mint Julep by Ray Charles ---------- Rocky Lyric 22 de jun. de 2022 #RayCharles #OneMintJulep #TrueGenius One Mint Julep by Ray Charles Album: True Genius Spotify: https://open.spotify.com/track/3GiK4O8Be3x... One Mint Julep Lyrics: Ah, oh-ah Hey Just a little bit of soul now Ah, ah _________________________________________________________________________________________________________

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