“Jogo
no pano...jogo...feito! ... Vermelho 27!”
“Jogo...jogo...feito!
Preto 17!”
Notícias STF
Sexta-feira, 11 de maio de 2018
Ministro
revoga prisão preventiva de ex-diretor da Dersa
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal
Federal (STF), deferiu liminar no Habeas Corpus (HC) 156600 para suspender o
decreto de prisão preventiva contra o ex-diretor de engenharia da empresa
pública paulista Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) Paulo Vieira de Souza,
conhecido como Paulo Preto. Para o relator, não há indício da autoria das
ameaças atribuídas ao acusado, além de não haver fundamentação suficiente para
a manutenção da prisão.
Acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter
desviado recursos públicos à época em que atuava na Dersa, Souza teve sua
prisão preventiva decretada pelo juízo da 5ª Vara Federal Criminal de São
Paulo, a pedido do pedido do Ministério Público Federal (MPF, para a garantia
da instrução criminal, em razão de três supostas ameaças à integridade física
da também acusada Mércia Ferreira Gomes. Habeas corpus foram impetrados pela
defesa, sucessivamente, no Tribunal Regional Federal da 3ª Região e no Superior
Tribunal de Justiça (STJ), mas sem sucesso em ambas as instâncias. Em seguida,
os advogados apresentaram o (HC) 156600 no Supremo.
Decisão
O relator verificou que a prisão do acusado foi
decretada em abril deste ano em razão de três supostas ameaças
realizadas nos meses de março e julho de 2015 e em maio de 2016, que teriam
ocorrido em via pública e comprovadas apenas pelo depoimento de Mércia
Gomes, mas em nenhum dos casos houve registro policial. Ele lembrou que Mércia,
após ter sido denunciada, delatou Souza e o também acusado José Geraldo Casa
Vilela, e com isso pode vir a ser contemplada com benefícios previstos na Lei
12.850/2013 (que trata da colaboração premiada). “Tendo isso em vista, a
legislação confere escasso valor probatório ao depoimento do colaborador”,
ressaltou.
Além da comprovação dos fatos não ser sólida, o
ministro ressaltou que não há indício da autoria das ameaças por parte de
Souza. Ainda segundo o relator, a prisão preventiva foi fundada no suposto
interesse do acusado em impedir os depoimentos da corré
e a necessidade da medida foi justificada diante de nova
denúncia baseada em depoimento prestado por Mércia ao Ministério Público. No
entanto, para Mendes, a custódia cautelar não se justifica para permitir o
depoimento da corré em juízo. “A versão de Mércia Ferreira Gomes foi dada no
curso da investigação. Sua reiteração, ou não, em juízo, dificilmente teria o
efeito de prejudicar ainda mais os delatados”, ressaltou o ministro, explicando
que a instrução processual serve justamente para permitir ao delatado a
oportunidade de confrontar o delator, apontando fragilidades em sua versão.
EC/AD
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Vermelho
Vinte E Sete
Nelson Gonçalves
Compositor: Herivelto Martins E David Nasser
VERMELHO
27 - NELSON GONÇALVES - (1956)
“Jogo no
pano... jogo... feito! Vermelho 27!”
Esse homem que hoje passa maltrapilho
Fracassado no seu traje furta-cor
Um dia já foi homem, teve amigos,
Teve amores, mas nunca teve amor
Soberano da roleta e da campista
Foi sua majestade o jogador!
Vermelho vinte e sete
Seu dinheiro mil mulheres conquistou
Vermelho vinte e sete
Seu dinheiro tanta gente alimentou
Um rio de champagne sorrindo derramou
E a sua mocidade em fichas transformou
“Jogo no pano...jogo...feito! ... Vermelho 27!”
Vermelho vinte e sete
Quando a sorte caprichosa o abandonou
Vermelho vinte e sete
Cada amigo num estranho se tornou.
Os ossos do banquete aos cães ele atirou,
A vida honra tudo,
Num lance ele arriscou...
“Jogo...jogo...feito! Preto 17!”
Deu preto dezessete
Nem um cão entre os amigos encontrou!
Esse homem que hoje passa maltrapilho
Fracassado no seu traje furta-cor
Um dia já foi homem, teve amigos,
Teve amores, mas nunca teve amor
Soberano da roleta e da campista
Foi sua majestade o jogador!
Vermelho vinte e sete
Seu dinheiro mil mulheres conquistou
Vermelho vinte e sete
Seu dinheiro tanta gente alimentou
Um rio de champagne sorrindo derramou
E a sua mocidade em fichas transformou
“Jogo no pano...jogo...feito! ... Vermelho 27!”
Vermelho vinte e sete
Quando a sorte caprichosa o abandonou
Vermelho vinte e sete
Cada amigo num estranho se tornou.
Os ossos do banquete aos cães ele atirou,
A vida honra tudo,
Num lance ele arriscou...
“Jogo...jogo...feito! Preto 17!”
Deu preto dezessete
Nem um cão entre os amigos encontrou!
Ivan Vasconcelos
Publicado em 18 de mar de 2010
Antônio Gonçalves Sobral, mais conhecido como Nélson
Gonçalves, (Santana do Livramento, 21 de junho de 1919 — Rio de Janeiro, 18 de
abril de 1998) foi um cantor brasileiro. Terceiro maior vendedor de discos da
história do Brasil, com mais de 75 milhões de copias vendidas, fica atrás
apenas de Roberto Carlos, com mais de 120 milhões. Seu maior sucesso foi a
canção A volta do boêmio.
BRASIL
Ex-diretor
ligado a tucanos é solto por Gilmar
O
processo em que Paulo Preto é acusado investiga desvio de recursos de R$ 7,7
milhões da Dersa, nos governos dos tucanos José Serra e Geraldo Alckmin
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Publicado às 13h05 de 12/05/2018 - Atualizado
às 13h05 de 12/05/2018
Paulo Vieira de Souza,
ex-diretor da Dersa,em audiência pública no Senado - Reprodução/ TV Senado
São Paulo - O ministro Gilmar Mendes, do
Supremo Tribunal Federal, suspendeu nesta sexta-feira a prisão do ex-diretor do
Departamento de Engenharia da Dersa Paulo Vieira de Souza, apontado como
operador do PSDB. O ex-diretor estava preso desde o dia 6 de abril. Para
Gilmar, a prisão preventiva de Souza não "encontra amparo em fatos".
A prisão preventiva do ex-diretor da Dersa foi
decretada a pedido do Ministério Público Federal em função de "três
supostas ameaças à integridade física da também acusada Mércia Ferreira
Gomes", ex-funcionária terceirizada da Dersa. "Na segunda
oportunidade, ela (Mércia) teria sido empurrada. Nas outras duas, as ameaças
foram verbais. Em nenhum dos casos, houve registro policial", diz Gilmar
na decisão.
O processo em que Souza e Mércia são acusados
investiga desvio de recursos de R$ 7,7 milhões da Dersa, entre 2009 e 2011 -
nos governos dos tucanos José Serra (2007-abril de 2010) e Geraldo Alckmin
(2011-abril de 2018).
Na semana passada, a 5.ª Turma do Superior Tribunal
de Justiça (STJ), em decisão unânime, havia negado um pedido de liberdade de
Souza. A defesa do ex-diretor tinha entrado com recurso contra decisão
monocrática do ministro Reynaldo Soares da Fonseca, que no dia 13 de abril
rejeitou um habeas corpus. Souza foi preso por decisão da 5.ª Vara Criminal
Federal do Estado de São Paulo
Segundo o STJ, a defesa argumentou à Corte que
"o decreto prisional é desarrazoado e está fundamentado em episódios
vagos, como supostos quatro episódios de ameaça a uma testemunha ocorridos em
fevereiro de 2015, março de 2015, julho de 2015 e maio de 2016 e em fatos não
contemporâneos ao momento da prisão preventiva". Alegou ainda "não
haver a possibilidade de reiteração delitiva, já que o réu deixou oficialmente
o cargo na Dersa em 2010".
Acusação
Em março, a força-tarefa da Lava Jato em São Paulo
denunciou Souza e mais quatro em função do suposto desvio de R$ 7,7 milhões. De
acordo com a denúncia, o ex-diretor comandou os desvios.
Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, o
Ministério Público da Suíça confirmou que, a pedido da Justiça brasileira, está
levantando os documentos e extratos de quatro contas bancárias atribuídas ao
ex-diretor. O órgão confirmou ainda que congelou qualquer movimentação
financeira envolvendo a conta.
O objetivo é desvendar a origem e o destino das
transferências realizadas por Souza. Os recursos chegaram a somar R$ 113
milhões, antes de terem sido transferidos das contas suíças para o Caribe. A
defesa de Souza, que nega as acusações, já pediu ao Supremo a suspensão do
acordo de cooperação internacional firmado entre as autoridades suíças e o
Ministério Público de São Paulo.
Referências
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=378222
https://youtu.be/kZLvCsVBlNQ
https://www.youtube.com/watch?v=kZLvCsVBlNQ
https://odia.ig.com.br/_midias/jpg/2018/04/06/700x470/1_paulo_vieira_de_souza_5568733-6339017.jpg
https://odia.ig.com.br/brasil/2018/05/5539783-ex-diretor-ligado-a-tucanos-e-solto-por-gilmar.html
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