O Que Tem a Rosa
Perto
de concluir seu voto, a ministra citou o poeta modernista inglês T. S. Eliot:
"disse a minha alma: 'fica tranquila', para acalmar o meu coração e não
perder a minha serenidade". Referendando o relator, Rosa disse ainda que
as ações julgadas são "filhas de um sistema político falido".
Gilmar desempata e ...
Moraes garante
Petrobras nas mãos de Parente
STF
avaliza uso da força para desbloquear
Josias de Souza 25/05/2018 19:50
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal
Federal, concedeu liminar que autoriza a União e os governos estaduais a
utilizar a força policial para liberar rodovias bloqueadas por caminhoneiros,
incluindo os acostamentos. Em seu despacho, Moraes menciona as corporações que
estão autorizadas a agir: Polícia Rodoviária Federal, Polícias Militares e
Força Nacional de Segurança.
Deve-se a decisão do ministro a um pedido da
Advocacia-Geral da União. Ex-ministro da Justiça de Temer, Moraes foi escolhido
como relator da ação do governo por sorteio. Além de avalizar o emprego da
força policial, o magistrado determinou a suspensão dos efeitos “das decisões
judiciais que impedem a imediata reintegração de posse das rodovias federais e
estaduais ocupadas em todo o território nacional.”
Mais: Moraes autorizou a imposição de multas aos
responsáveis pelos bloqueios, estabelecendo a “responsabilidade solidária entre
os manifestantes/condutores dos veículos e seu proprietários, sejam pessoas físicas
ou jurídicas.” Entidades que desrespeitarem a determinação ficarão sujeitas a
multas de R$ 100 mil por hora. Para os caminhoneiros, a multa é de R$ 10 mil
por dia. Vai abaixo a íntegra da decisão do ministro, tomada na noite desta
sexta-feira:
Em 25 de maio de 2018. CONCEDO A MEDIDA CAUTELAR
postulada na presente ADPF, ad referendum do Plenário (art. 5º, § 1º, da Lei
9.882/1999) e, com base no art. 5º, § 3º, da Lei 9.882/1999: (a) AUTORIZO que
sejam tomadas as medidas necessárias e suficientes, a critério das autoridades
responsáveis do Poder Executivo Federal e dos Poderes Executivos Estaduais, ao
resguardo da ordem no entorno e, principalmente, à segurança dos pedestres,
motoristas, passageiros e dos próprios participantes do movimento que
porventura venham a se posicionar em locais inapropriados nas rodovias do país;
bem como, para impedir, inclusive nos acostamentos, a ocupação, a obstrução ou
a imposição de dificuldade à passagem de veículos em quaisquer trechos das
rodovias; ou o desfazimento de tais providências, quando já concretizadas,
garantindo-se, assim, a trafegabilidade; inclusive com auxílio, se entenderem
imprescindível, das forças de segurança pública, conforme pleiteado (Polícia
Rodoviária Federal, Polícias Militares e Força Nacional). (b) DEFIRO a aplicação
das multas pleiteadas, a partir da concessão da presente decisão, e em relação
ao item (iv.b) da petição inicial, estabeleço responsabilidade solidária entre
os manifestantes/condutores dos veículos e seu proprietários, sejam pessoas
físicas ou jurídicas. (c) SUSPENDO os efeitos das decisões judiciais que, ao
obstarem os pleitos possessórios formulados pela União, impedem a livre
circulação de veículos automotores nas rodovias federais e estaduais ocupadas
em todo o território nacional, inclusive nos respectivos acostamentos; (d)
SUSPENDO os efeitos das decisões judiciais que impedem a imediata reintegração
de posse das rodovias federais e estaduais ocupadas em todo o território
nacional, inclusive nos respectivos acostamentos. Publique-se e comunique-se,
com URGÊNCIA, o DD. Presidente da República. Publique-se.
Após
empate, Gilmar Mendes decide e absolve chapa Dilma-Temer
Bernardo Barbosa, Felipe Amorim, Flávio Costa,
Gustavo Maia e Leandro Prazeres Do UOL, em Brasília 09/06/201716h37 Atualizada
10/06/201716h50
Ministros Napoleão Nunes Maia Filho (e), Admar
Gonzaga (c) e Tarcísio Vieira de Carvalho Neto (d) votaram contra a cassação
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral),
Gilmar Mendes, teve o voto definitivo no julgamento da chapa Dilma-Temer. Após
seis ministros se manifestaram, o presidente da Corte decidiu discordar do
relator e fechou o placar em 4 a 3 favorável à absolvição da chapa Dilma-Temer.
Com o resultado, Michel Temer (PDMB) fica no planalto e Dilma Rousseff (PT) não
perde os direitos políticos.
O relator Herman Benjamin pediu a cassação da chapa.
Em seguida, Napoleão Nunes Maia, Admar Gonzaga
e Tarcisio Vieira de Carvalho Neto divergiram do relator e deram
votos pró-manutenção do presidente Temer. Quinto e sexto a votarem,
respectivamente, Luiz Fux e Rosa Weber, que também são ministros do STF,
acompanharam Herman Benjamin e defenderam a cassação.
Rosa Weber: novos fatos devem ser incluídos na ação
Temer
nomeia Pedro Parente para presidência da Petrobras
AFP
19/05/16 - 20h18
O presidente interino Michel Temer nomeou nesta
quinta-feira para a presidência da Petrobras Pedro Parente, ex-CEO da gigante
do agronegócio Bunge Brasil e ex-ministro no governo de Fernando Henrique
Cardoso.
“Pedro Parente assumirá a presidência da
@Petrobras”, escreveu Temer em sua conta no Twitter.
Parente, de 63 anos, foi chefe da Casa Civil do
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) entre 1999 e 2003 e também
esteve à frente das pastas do Planejamento e das Minas e Energia.
Ele tem quatro filhos e foi casado três vezes.
Com a nomeação de Parente, Temer tenta tirar a
Petrobras do maior escândalo de corrupção de sua história, revelado em 2014 e
que custou bilhões de reais em prejuízos.
O esquema, em que grandes empresas pagaram por anos
propinas a executivos da companhia e a políticos em troca de contratos com a
estatal, atingiu em cheio o PT de Lula e de Dilma Rousseff e seu então aliado,
o PMDB de Temer.
A Petrobras era comandada por Aldemir Bendine, que
assumiu o cargo em fevereiro de 2015, em meio à tempestade provocada pela
revelação do enorme esquema de corrupção.
Dilma foi afastada da Presidência para ser submetida
ao processo de impeachment no Senado para determinar se é culpada da suspeita
de manipulação de contas públicas nas chamadas “pedaladas fiscais”.
“Ministro do apagão”
Parente ganhou o título de “ministro do apagão”
quando foi afastado temporariamente da Casa Civil para se ocupar da “câmara de
gestão da crise de energia”, que gerenciou os racionamentos elétricos na crise
de 2001/2002.
A entidade foi criada para enfrentar a emergência
elétrica, que levou à necessidade de cortes programados de luz.
A crise teve como pano de fundo uma forte seca, que
afetou a geração hidrelétrica, e a falta de planejamento e investimentos no
setor, que também passava por um processo de privatização.
O governo foi surpreendido pela necessidade de
reduzir o consumo em 20% em todo o país, e os cortes tiveram um enorme impacto
na economia.
Segundo o Tribunal de Contas, os apagões provocaram
perdas ao Tesouro de 45,2 bilhões de reais.
Da chefia da Casa Civil à presidência da gigante do
agronegócio Bunge Brasil, Parente tem mais de 30 anos de serviço no
funcionalismo público e no setor privado.
Executivo do agronegócio
Engenheiro da Universidade de Brasília (UnB),
Parente também tem uma sólida carreira no setor privado, um motivo pelo qual
sua nomeação é vista com bons olhos pelo mercado.
Depois de trabalhar como vice-presidente-executivo
do grupo de mídia RBS, foi contratado como presidente da filial brasileira da
gigante do agronegócio Bunge, igualmente por sua experiência no setor público e
privado.
Nos quatro anos em que esteve à frente da Bunge
Brasil, Parente dirigiu uma reforma que “produziu impactos transformadores”, segundo
o CEO mundial da empresa, Soren Schroder.
“Ele realizou uma ampla reestruturação nas operações
do Brasil, construiu uma equipe de líderes de alto desempenho e multiplicou os
resultados das atividades de agronegócio e alimentos neste período (…). Pedro
deixou uma Bunge unificada, simplificada e focada”, destacou Schroder na nota
que anunciou a aposentadoria de Parente, em 2014.
As qualidades que o descrevem como executivo serão
chave na Petrobras, que além do escândalo do Petrolão, também atravessa uma
reestruturação iniciada na gestão de Bendine.
O plano, anunciado em janeiro, contemplava uma
redução de 30% nos 5.300 cargos administrativos para simplificar a operação da
empresa.
Parente retorna assim ao Rio de Janeiro, onde
nasceu, para gerenciar desta vez o apagão da maior empresa do país.
O
Que Tem a Rosa
Os
Mirins
O que tem a rosa tão desfolhada
Foi o sereno da madrugada
Sinto saudade, suspiros também
Mandei recado, Rosa não vem
Chorei e choro nesta viola
Só ela mesma que me consola
Adeus, adeus, coração mimoso
Delicadeza, rosto formoso
Composição: Antenor Rosa
Referências
https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2018/05/25/stf-avaliza-uso-da-forca-para-desbloquear-vias/
https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/06/09/ministro-napoleao-vota-por-absolver.htm
https://istoe.com.br/temer-nomeia-pedro-parente-para-presidencia-da-petrobras/
https://www.letras.mus.br/os-mirins/1017199/
https://www.letras.mus.br/os-mirins/1017199/
Nenhum comentário:
Postar um comentário