quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

"mimeme" (μίμημα)

------------ Céu de Santo Amaro (part. Caetano Veloso) Flávio Venturini Composição: Flávio Venturini. _________________________________________________________________________________________________________ ------------
------------ Governadores bolsonaristas que exportam aço para os EUA vão levar ferro de Trump ------------ Sensacionalista @sensacionalista 8:17 AM · 12 de fev de 2025 "Memes são imagens, vídeos e até áudios que viralizam na internet. São mais conhecidos pela sua utilização como piadas, mas também podem ser utilizados em campanhas publicitárias, forma de linguagem e até nas divulgações de marcas e serviços na internet. Os memes são parte da linguagem da internet e das redes sociais. Atualmente, é quase impossível um usuário da internet com contas ativas no Instagram, Twitter e TikTok não se deparar com algum meme viral. Entre a população mais jovem, esse fenômeno virtual é ainda mais intenso. Muitos dos memes são ainda mais difundidos entre adolescentes, principalmente aqueles de redes sociais mais focadas em imagens, como é o caso do Instagram e do TikTok." Veja mais sobre "Memes" em: https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/memes.htm O termo "meme" foi criado pelo biólogo Richard Dawkins em seu livro The Selfish Gene (1976). Ele derivou a palavra do grego "mimeme" (μίμημα), que significa "algo imitado" ou "aquilo que é replicado". Dawkins cunhou o termo para descrever ideias, comportamentos e estilos culturais que se espalham de pessoa para pessoa dentro de uma cultura, funcionando de maneira análoga aos genes na evolução biológica. A popularização do termo "meme" na internet começou nos anos 2000, quando imagens, vídeos e conceitos começaram a ser compartilhados e replicados rapidamente online, criando um novo significado para a palavra. Hoje, o termo é amplamente associado a conteúdos virais na internet. _________________________________________________________________________________________________________ ----------- -------------- A Cena mais Emocionante de Charlie Chaplin! | Gustavo Cruz ---------- Gustavo Cruz _________________________________________________________________________________________________________ ------------ "A cena se completa com uma sátira digna de Chaplin. Como no icônico O Grande Ditador, os dois presidentes se veem diante de um gigantesco globo terrestre inflável, brincando de lançá-lo ao ar, girá-lo e dominá-lo com gestos teatrais, acreditando serem senhores do mundo. Entre discursos exagerados e promessas inalcançáveis, cada um tenta superar o outro na arte de “trumpear” a realidade. Mas, como na cena do filme, o globo escapa de suas mãos e estoura, deixando-os perplexos diante de um público que, entre risos e espanto, percebe a fragilidade de seu jogo de ilusões." _________________________________________________________________________________________________________ -------
----------- Brasil precisa de novas regras para lidar com Trump Publicado em 12/02/2025 - 06:33 Luiz Carlos Azedo Brasília, Canadá, China, Economia, Eleições, EUA, Europa, Imposto, Itamaraty, Memória, México, Política, Política As políticas adotadas por Trump confrontam a ordem econômica mundial e a institucionalidade do comércio e da cooperação internacional Na década de 1970, com a crise da economia mundial e a falta de novas teorias para explicar o desenvolvimento de alguns países, como a Coreia do Sul, e reverter a decadência de outros, caso da Argentina, alguns economistas começaram a analisar o desenvolvimento dos países a partir de suas instituições. Um deles, o norte-americano Douglas North, um dos teóricos da chamada Nova Economia Institucional, viria a ganhar o Prêmio Nobel de Economia, em 1993, por seu trabalho sobre o papel das instituições no desenvolvimento econômico. North argumentava que instituições — incluindo leis, normas sociais e estruturas políticas — são fundamentais para explicar o crescimento e a prosperidade das nações. Os países têm uma trajetória historicamente definida, a partir de uma matriz institucional que prima pelo equilíbrio legítimo entre as “leis formais” e “as restrições informais”. As tentativas de promover mudanças institucionais abruptas, a partir da transposição das leis formais — que traduzem modelos de desenvolvimento — de um país para o outro, porém, provocaram desequilíbrios nas instituições e acabaram produzindo resultados diferentes do observado no país”exportador” do modelo. Trocando em miúdos, as trajetórias de desenvolvimento dos países são únicas, porque os aspectos subjetivos das instituições são produtos de uma realidade local específica, constituída historicamente pelas tais “leis formais” e “restrições informais” cujo processo de legitimação produz equilíbrio. Instituições são fruto de sistemas de valores, hábitos e costumes arraigados numa sociedade; o desenvolvimento depende de mudanças nessas variáveis. Assim, apesar de suas contradições, a globalização somente foi possível devido à institucionalidade da economia mundial, a partir de organismos multilaterais e longo processo de negociação de acordos entre os países, que ditaram a forma como se integraram à economia mundial. Entretanto, essa institucionalidade está sendo posta em xeque pelo novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que trocou a diplomacia pelo jogo bruto na economia como na política. Leia também: Como ‘ressentimento’ de Trump com o Japão alimentou fixação por tarifas que já dura 40 anos O livre-comércio mundial, que tinha regras pactuadas em organismos internacionais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC), está sendo atropelado pelo nacionalismo, pelo protecionismo e por medidas antiglobalização, que vão provocar a reestruturação abrupta e disruptiva das cadeias globais de valor. Quando se imaginava que haveria reestruturação pactuada de cadeias regionais, o que estamos vendo é a implosão de consensos e acordos dos Estados Unidos com seus principais vizinhos, o Canadá e o México, que supostamente seriam grandes beneficiários da “guerra comercial” com a China. Legislação defasada As políticas adotadas por Trump romperam a ordem econômica mundial e sua institucionalidade, que sustenta o comércio e a cooperação internacional. O novo presidente dos Estados Unidos retirou seu país de acordos e organizações internacionais importantes, como o Acordo de Paris sobre o clima e a Organização Mundial da Saúde (OMS), além de abandonar o pacto da OCDE relacionado à tributação de multinacionais. Embora sanções econômicas não sejam novidade, Trump fez da exceção uma nova regra, única na história dos EUA. Leia mais: Entidade avalia que tarifa dos EUA sobre aço representa quebra de acordo Em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, na terça-feira (11/2), o embaixador Rubens Barbosa advertia que o Brasil não está preparado para a nova situação. “Considerações de poder, com base na segurança nacional, passaram a influir na aplicação de restrições comerciais como arma política, como as sanções e restrições. Medidas americanas (tarifas, chips, nuvem) e chinesas (área de mineração). O início do governo Trump nos EUA é uma clara indicação de que poderá haver uma escalada nessas medidas restritivas levando a uma guerra comercial envolvendo os EUA, a China e a Europa, com fortes consequências para os países em desenvolvimento, como o Brasil.” Leia ainda: Na contramão de outros países, Brasil segue cauteloso sobre tarifaço de Trump Segundo Barbosa, o Brasil não tem legislação que permita a tomada de medidas contrárias à imposição de sanções, medidas restritivas ou tarifas unilaterais, em desrespeito às regras negociadas internacionalmente. “O Brasil sempre defendeu que os direitos afetados na área comercial deveriam ser defendidos multilateralmente na Organização Mundial de Comércio (OMC).” Nesse contexto, segundo o diplomata, o governo brasileiro deveria propor uma nova legislação que defenda os interesses do agro e da indústria, com a aprovação de contramedidas que respondam à imposição por outro país de restrições ao comércio exterior brasileiro sem uma base legal. “As novas circunstâncias do cenário internacional e a perspectiva de uma escalada na aplicação de medidas restritivas generalizadas demandam uma legislação adicional, atualizada, para evitar prejuízo aos interesses do governo e do setor privado.” Nas entrelinhas: todas as colunas no Blog do Azedo Compartilhe: _________________________________________________________________________________________________________ -----------
------------- TURMA 82 ITA - HISTÓRIAS E MEMÓRIAS Published on May 3, 2023 Vento Leste Lançado no dia 17 de dezembro de 2022 no CTA, em São José dos Campos. ISBN 978-85-68690-10-9 _________________________________________________________________________________________________________ ----------- "Luiz Inácio da Silva contratou um professor de inglês com sotaque de Liverpool, migrando depois para um sotaque americano em sua fase nos EUA. Agora, em uma audiência estratégica, pretende impressionar seu par americano com seu domínio do idioma, treinado sob supervisão rigorosa. Sua esposa e equipe garantem que ele está preparado, e espera-se que seu desempenho seja reconhecido como exemplar. Como um dos primeiros deveres de casa, o professor passou a conjugação completa do verbo to trump, cujos significados incluem “enganar” e “superar”. O aluno, aplicado e competitivo, logo assimilou a lição: Present : I trump, you trump, he trumps ... (Ex.: He trumps reality with grand speeches. ) Past : I trumped, you trumped, he trumped. .. (Ex.: He trumped expectatPresent : I trump, you trump, he trumps ... (Ex.: He trumps reality with grand speeches. ) Past : I trumped, you trumped, he trumped. .. (Ex.: He trumped expectations with bold promises. ) Infinitive : to trump (Ex.: He loves to trump the truth when convenient. ) Perfect Participle : having trumped (Ex.: Having trumped the facts, he won the debate. ) Críticos veem no trocadilho uma síntese perfeita da habilidade retórica dos dois presidentes, que, segundo seus opositores, misturam verdade e ilusão em discursos populistas para conquistar seguidores e se manter no poder. "A cena se completa com uma sátira digna de Chaplin. Como no icônico O Grande Ditador, os dois presidentes se veem diante de um gigantesco globo terrestre inflável, brincando de lançá-lo ao ar, girá-lo e dominá-lo com gestos teatrais, acreditando serem senhores do mundo. Entre discursos exagerados e promessas inalcançáveis, cada um tenta superar o outro na arte de “trumpear” a realidade. Mas, como na cena do filme, o globo escapa de suas mãos e estoura, deixando-os perplexos diante de um público que, entre risos e espanto, percebe a fragilidade de seu jogo de ilusões." _________________________________________________________________________________________________________

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