sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Bye bye Cacá (2025). Filme nacional completo.

Bye bye, Cacá! ------------- -------------- Bye bye Brasil (1979). Filme nacional completo. ----------- Canal Nacional, filmes, novelas e muito mais. 7 de mar. de 2024 BRASIL Salomé, Lorde Cigano e Andorinha são três artistas mambembes que cruzam o país com a Caravana Rolidei, fazendo espetáculos para o setor mais humilde da população brasileira e que ainda não tem acesso à televisão. A eles se juntam o acordeonista Ciço e sua esposa, Dasdô, com os quais a Caravana cruza a Amazônia pela rodovia Transamazônica até chegar a Altamira. https://www.youtube.com/watch?v=-TZzFy6TIC4 ___________________ ---------
----------- Política Charge do JCaesar: 14 de fevereiro Humor Por JCaesar 14 fev 2025, 09h01 Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/jose-casado/charge-do-jcaesar-14-de-fevereiro/ ---------
------------- Chumbada no ar ------- ______________________________________________________________________________________________________________________________________Ministra Marina Silva repreendida publicamente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante transmissão da Rádio Clube do Pará. ______________________________________________________________________________________________________________________________________ -----------
----------- Marina cobra US$ 20 bi para fundo ambiental na COP16 "O financiamento está totalmente aquém do que foi o compromisso assumido", diz ministra em evento na Colômbia ----------
--------- "Marina jamais será contra", diz Lula sobre exploração da foz do Amazonas A declaração foi dada dois dias após o petista reclamar do "lenga-lenga" do Ibama para autorizar os estudos de viabilidade técnica da Petrobras 14.02.2025 11:01 3 minutos de leitura Imagem Destaque Visualizar no ----------- ------------ Marina Silva fala sobre alianças em 2022 | Lula ou Ciro?| STF intima ministros | Morre Arnaldo Jabor ------------ MyNews Compartilhar 153.055 visualizações Transmitido ao vivo em 15 de fev. de 2022 #CiroGomes #Lula #MarinaSilva No Café do MyNews desta terça-feira (15), a jornalista Sara Goldschmidt recebe a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede). Na pauta: as alianças de Marina para as eleições deste ano. Como estão as conversas para ela ser vice de Ciro Gomes (PDT)? Aceitaria ser ministra do ex-presidente Lula (PT), caso ele ganhe a eleição? Qual candidato a Rede Sustentabilidade irá apoiar? Saiba mais nesta entrevista exclusiva. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski determinou que os ministérios da Saúde, e da Mulher, Família e Direitos Humanos modifiquem notas técnicas que se opõem à obrigatoriedade da vacinação infantil contra a covid-19 e ao passaporte vacinal. Lewandowski intimou pessoalmente os ministros Marcelo Queiroga e Damares Alves a providenciarem a edição das notas técnicas. Morre o jornalista e diretor de cinema Arnaldo Jabor, aos 81 anos, por complicações de um acidente vascular cerebral. A notícia sobre os ataques do blogueiro Allan dos Santos ao ministro Alexandre de Moraes, anunciada na abertura do programa, foi abordada neste vídeo: • Allan do Santos cria novo perfil em r... . #MarinaSilva #Lula #CiroGomes 00:00 deixe seu like e compartilhe 02:10 Entrevista Marina Silva 51:30 Lewandowski intima Damares e Queiroga 54:20 Morre Arnaldo Jabor ________________ ---------- ------------ Eu Sei Que Vou Te Amar 1986 --------- Leonardo Sa 14 de jul. de 2024 Eu Sei Que Vou Te Amar - Filme brasileiro de 1986, do gênero drama, dirigido e escrito por Arnaldo Jabor. Elenco - Fernanda Torres e Thales Pan Chacon Sinopse - Um jovem casal que se uniu quando ainda eram jovens tem um filho e se separam após dois anos. Após estarem separados por três meses, eles marcam de se reencontrar e decidem, durante duas horas, realizar um jogo da verdade sobre tudo o que já lhes aconteceu ao longo da vida, numa espécie de psicanálise filmada. Produção - O filme foi rodado no Rio de Janeiro tendo como cenário uma casa projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, em 1948. A direção de fotografia é de Lauro Escorel Filho e os figurinos foram planejados pela jornalista e estilista Glória Kalil. É uma produção entre os estúdios Sagitário Produções Cinematográficas e Embrafilme.[4] Lançamento O filme foi lançado nos cinemas em 17 de abril de 1986. Após o lançamento comercial, percorreu por alguns festivais de cinema fora do país. Foi selecionado para a mostra principal do Festival de Cannes, sendo exibido em 9 de maio de 1986. No mesmo ano, ainda foi exibido no Canadá durante o Toronto International Film Festival, em setembro, e em Portugal, durante o Tróia - II Festival Internacional de Cinema, que ocorreu em novembro. Também foi lançado nos cinemas da extinta União Soviética. O filme participou do tradicional Festival de Cannes, onde foi selecionado para a mostra principal, concorrendo à Palma de Ouro de Melhor Filme. Fernanda Torres recebeu o prêmio de melhor interpretação feminina em Cannes, tornando-se a primeira atriz brasileira a vencer esse que é um dos mais prestigiados prêmios de cinema do mundo. Música 5 músicas String Quartet No. 6, Sz. 114 (1939): I. Mesto - Vivace Guarneri Quartet Bartok: The String Quartets Souvenir de Chine (Live in China) Jean-Michel Jarre Les concerts en Chine 1981 Rhapsody for Violin & Orchestra in D Major "Tzigane" Guennadi Rozhdestvenski, Moscow RTV Symphony Orchestra Ravel: Bolero - Rapsody Espagnole - La Valse and more Ezy Ryder/MLK Jam (Captain Coconut) Jimi Hendrix Ia-c. Introduction et danse religieuse Choeur de l'Orchestre symphonique de Montréal, Orchestre symphonique de Montréal, Charles Dutoit Ravel: Daphnis et Chloé ______________________________________________________________________________________________________________________________________ ---------- ----------- Eu sei que vou te amar 1986 - Trailer --------- Best Movies & Vídeos 17 de mai. de 2020 Dir. Arnaldo Jabor com Fernanda Torres e Thales Pan Chacon -----------
---------- umfilmeprarecordar 25/1/2025 Eu Sei que Vou Te Amar (1986), de Arnaldo Jabor 📺 Disponível: YouTube ______________________________________________________________________________________________________________________________________ O sol abriu lá fora... Eu estou livre. Eu vou dizer a ele que vou-me embora Que terminou o amor. ______________________________________________________________________________________________________________________________________ Bye-bye, Jabor, há 2 anos Com exceção de Itamar, “Aquilo que Baulmann diz, não é? ‘Juntar as pessoas para fazer mais do mesmo. Porque é despolitizador fazer uma guerra do bem contra o mal.’ Isso é uma forma de passar por cima de erros que precisam ser reconhecidos e de acordos políticos que não coloquem ninguém como salvador da pátria. A pátria é a construção de um povo. Não pode ser de um salvador.” (10:10 - 11:10 no vídeo) Marina – Acre, Brasília Cacá – Alagoas, Rio de Janeiro, Itália, França, Rio de Janeiro Itamar – Costa da Bahia, Minas Gerais, Brasília, Minas Gerais, Itália, Minas Gerais, Brasília Três grandes brasileiros, de valor e caráter. Cidadãos do mundo. Época – O senhor levou muita paulada da esquerda, não? Diegues – Cansei de levar porrada, mas não ligo, não. Na época, disse e repito hoje: se a fogueira for para iluminar o caminho, não ligo de ir para a fogueira. Um epitáfio deixado prontinho há exatamente 10 anos e 7 meses. Há 2 anos, Marina Silva fez a sua escolha. Hoje, Luiz Silva faz a sua escolha. Graciliano Ramos, com Angústia, fez a sua escolha nas décadas de 1920, 1930, 1940 e 1950. _________________________________________________________________________________________________________ ----------
----------- Tempo Cacá Diegues: "O artista não pode pôr o partido acima da criação" Para o cineasta, as “patrulhas ideológicas” ainda existem no Brasil, mas hoje cada um pode fazer o que bem entender, independentemente de ser de esquerda ou de direita JOSÉ FUCS 04/07/2014 - 07h30 - Atualizado 15/07/2014 20h55 Compartilhar Assine já! PATRULHAS Cacá Diegues. “As pessoas confundem o amor pelo miserável com o amor pela miséria” (Foto: Stefano Martini/ÉPOCA) PATRULHAS Cacá Diegues. “As pessoas confundem o amor pelo miserável com o amor pela miséria” (Foto: Stefano Martini/ÉPOCA) O cineasta Cacá Diegues já comprou brigas feias com a esquerda. A maior delas foi no final da década de 1970, quando criou a expressão “patrulhas ideológicas”, para se referir a setores da esquerda ortodoxa que tinham uma visão restrita das artes e da cultura. Hoje, aos 74 anos, Cacá vive uma fase mais diplomática, no estilo “Cacazinho paz e amor”. Diz que não tem mais interesse na discussão política e que, aproveitando a idade, não pretende votar nas eleições deste ano. No começo de agosto, deverá lançar na Flip sua autobiografia Vida de cinema (Editora Objetiva, 678 págs.). Na obra, faz um balanço da carreira e relata sua convivência com os principais cineastas do país. ÉPOCA – Logo no prefácio do livro, o senhor diz que, de tudo o que viveu, nada se compara ao Cinema Novo. Por quê? Cacá Diegues – Porque foi ali que formei minha cabeça, que encontrei as pessoas que tinham os mesmos sonhos, que aprendi o que deveria ser o cinema brasileiro. Aqueles anos de Cinema Novo, que não sei na verdade quantos foram, representaram um período de ouro em minha vida. Sinto saudade de tudo o que vivi naquela época. As tertúlias de que a gente mudaria o mundo, nossas ideias políticas, cinematográficas. Isso tudo foi muito importante para mim. ÉPOCA – Como o senhor analisa hoje, quase 60 anos depois, aquele movimento que protagonizou ao lado de alguns dos maiores cineastas do país em todos os tempos, como Gláuber Rocha e Nelson Pereira dos Santos? Diegues – Vejo como a fundação do cinema moderno no Brasil, um momento indispensável na cultura brasileira do século XX. O Cinema Novo é um filho de tudo o que houve antes na cultura brasileira, desde o Modernismo. É fundamental não só na história do cinema, como da cultura brasileira. Mário Carneiro (1917-2008), nosso fotógrafo, dizia que o Cinema Novo começou com os primeiros filmes de cada um de nós, mas ninguém sabia quando acabava. ÉPOCA – Em 1976, com Xica da Silva, o senhor adotou uma estética mais hollywoodiana, mais bem produzida. Muita gente passou a considerá-lo como uma espécie de traidor dos ideais do Cinema Novo, de produzir um cinema “nacional e popular”. Como o senhor vê as críticas feitas naquele período a sua obra? Diegues – Essas críticas ao Xica da Silva se tornaram um marco na discussão cultural e política do Brasil, porque as pessoas queriam perenizar uma forma de fazer cinema que eu queria mudar. O Cinema Novo não era uma só forma de fazer cinema. Nosso compromisso era com a realidade brasileira e com a fundação de um cinema moderno no Brasil. Xica da Silva contribuiu para isso. As pessoas não acreditavam que os escravos, os oprimidos, podiam ter individualidade. Eles têm individualidade. Têm seus desejos. Não vivem só de ideologia. Às vezes, as pessoas confundem o amor pelo miserável com o amor pela miséria. Não é meu caso. ÉPOCA – Naquele momento, o senhor criou a expressão “patrulhas ideológicas”, para se referir a quem critica os produtos culturais que iam contra os preceitos da esquerda ortodoxa. Qual sua visão hoje daquele episódio? Diegues – Naquela época, havia quem insistisse numa espécie de censura ideológica à produção cultural. Estavam muito preocupados em dividir o mundo entre o bem e o mal. Isso era resultado da Guerra Fria. Eu era contra isso, como sou até hoje. O artista não pode ser um intelectual orgânico, do partido, e colocar a ideologia acima de sua criação. Criei a expressão “patrulhas ideológicas” em homenagem a essas críticas. Isso gerou uma discussão muito animada. Teve muita gente contra e muita gente a favor. Tive um grande apoio do Caetano Veloso, do Chico Buarque, do Roberto DaMatta. "Não há ninguém no cenário político brasileiro que me desperte alguma paixão" ÉPOCA – O senhor levou muita paulada da esquerda, não? Diegues – Cansei de levar porrada, mas não ligo, não. Na época, disse e repito hoje que, se a fogueira for para iluminar o caminho, não ligo de ir para a fogueira. ÉPOCA – As patrulhas ideológicas continuam ativas hoje? Diegues – Ainda existem, mas não são mais um problema grave. Não são mais um impedimento para a criação artística. A gente se livrou delas com o fim da Guerra Fria. O Brasil vive numa democracia. Ela precisa ser aperfeiçoada, mas cada um pensa o que quer e como quer. Todo mundo tem o direito de fazer o filme que bem entender. Agora, o filme tem de ser bom, independentemente de ser de direita ou de esquerda, porque traz coisas novas, encanta, faz pensar. A disputa ideológica e cultural faz parte da democracia. Se você não admitir que seu contrário tenha pelo menos 5% de razão, sua atitude está errada. ÉPOCA – Em 2009, o produtor Luiz Carlos Barreto foi muito criticado por ter feito o filme Lula, o filho do Brasil, considerado “chapa branca”. Ele escreveu sobre a volta das patrulhas ideológicas. O senhor concorda com ele? Diegues – As patrulhas ideológicas não são privilégio de uma linha ideológica. Como disse, hoje elas não têm a importância que tiveram naquele momento crucial da redemocratização e do fim da ditadura. A juventude cinematográfica, a juventude criadora, que produz cultura hoje, não está muito interessada nisso. Agora, não me lembro desse artigo do Barreto. Não sei por que ele disse isso, mas não concordo, não. ÉPOCA – Nos últimos anos, o governo tem sido questionado sobre os critérios de distribuição de verbas públicas e patrocínio cultural. O que o senhor pensa da política cultural do PT? Diegues – Não acho muito diferente da que havia antes. Há discussões pontuais. A Ancine (Agência Nacional de Cinema) está muito burocratizada, mas não vejo diferenças na essência. Sei que tem muito petista que gosta do governo, como tem peessedebista (do PSDB) e peessebista (do PSB) que não gosta. Não sou uma coisa ou outra. Já votei no Lula, no Fernando Henrique, no Serra. Não tenho o menor problema em mudar de opinião. Não tenho raiva do PT nem do PSDB. Hoje não tenho nenhum interesse na discussão política. Vou até aproveitar minha idade para não votar neste ano. Tudo isso está muito chato. Ninguém se destaca no cenário político brasileiro que me desperte alguma paixão. ÉPOCA – Antes da Queda do Muro, em 1989, o senhor disse que o capitalismo era “a invenção mais diabólica e mais desumana de todos os tempos”, mas que não estava a fim de trocá-lo por “campos de concentração para intelectuais ou hospitais psiquiátricos para dissidentes”. Ainda tem a mesma opinião? Diegues – Repito mais uma vez: acho o capitalismo uma invenção diabólica, mas nem por isso algumas de suas virtudes devem ser abandonadas. O desejo de melhorar na vida é uma coisa natural do ser humano. O capitalismo é uma invenção do homem para justificar uma série de coisas que estão aí, que já existiam, mas a gente não sabe como surgiram, como aconteceram. Eu preferia uma sociedade mais justa, que olhasse mais o miserável, aquele que não tem oportunidade. Agora, antes de ser capitalista ou socialista, sou um democrata. É o regime em que você pode dizer o que quer, em que o confronto não é criminoso, a crítica não é deplorável, e você pode fazer o que quer de sua vida. Isso é essencial, seja no capitalismo ou no socialismo. O mundo está cada vez mais complexo, e as ideias cada vez mais fragmentadas. Hoje, é difícil dizer se a China é um país capitalista ou não, se a Suécia é capitalista ou não, se a França é capitalista ou não. Isso tudo perde sentido. ÉPOCA – Qual sua visão do cinema brasileiro hoje? Diegues – Vivemos o período mais fértil da história do cinema brasileiro. O Cinema Novo promoveu a fundação do cinema moderno no Brasil, mas éramos poucos e não tínhamos a repercussão que o cinema nacional tem. O cinema brasileiro se diversificou. Conquistou uma parcela importante do público. Também tem presença nos festivais, na crítica artística mundial. Produzimos mais de 120 filmes por ano e alcançamos 20% do mercado nacional – algo que raramente aconteceu em nossa história. Isso se deve em boa parte aos jovens cineastas. Eles encontraram um filão que deu certo: a comédia urbana, que mexe com os costumes. ÉPOCA – Como o senhor vê o futuro do cinema na era do YouTube e da Netflix? Diegues – Há uma mudança radical na difusão cinematográfica. Cada vez mais a sala do cinema será uma vitrine minoritária para vender o produto para essas outras formas de difusão. Hoje, você não passa mais o filme só na sala de cinema. Passa na televisão aberta, na paga, no DVD. Isso tudo acabará com o cinema como ele é hoje. Agora, o audiovisual não termina nunca. É uma invenção humana extraordinária, que Eisenstein chamava de “a maior invenção do imaginário humano”. ÉPOCA – O senhor ficou rico com o cinema? Diegues – Não tenho um bem, meu filho. Não teria vergonha nenhuma de dizer que sim, porque não acho que seja errado ficar rico, mas os únicos bens que tenho são os filmes que eu fiz. saiba mais Fagundes e Mariana Ximenes em novo filme de Cacá Diegues Stefan Zweig está de volta Mais reportagens de Mente Aberta TAGS 839 Entrevista Cacá Diegues cineasta _________________________________________________________________________________________________________ ----------- Veja a íntegra da entrevista de Fernanda Torres e Walter Salles à CNN | CNN 360° ---------- CNN Brasil 14 de fev. de 2025 #CNNBrasil360 A âncora da CNN, Christiane Amanpour, conversou com exclusividade com Fernanda Torres e Walter Salles, a protagonista e o diretor do filme “Ainda Estou Aqui”. O longa foi indicado em três categorias do Oscar, incluindo a de melhor filme. Confira a íntegra. #CNNBrasil360 Pessoas mencionadas 2 pessoas Walter Salles Fernando Torres https://www.youtube.com/watch?v=hfe4iiD4v_I _________________________________________________________________________________________________________ ------------
------------- ______________________________________________________________________________________________________________________________________ Em entrevista ao programa CB.Poder — parceria entre Correio e TV Brasília —, em 2019, o cineasta Cacá Diegues — que morreu nesta sexta-feira (14/2), aos 84 anos — exaltou o cinema brasileiro e afirmou que as produções nacionais "não vai morrer nunca". Leia também: Atores e escritores lamentam a morte de Cacá Diegues À época, ela criticou o desmonte paulatino das políticas de cultura pelo governo Bolsonaro. "Em vez de dar pancada na gente e prender, como faziam na ditadura, eles simplesmente tiram as possibilidades, acabando com os recursos. Desarmam a cultura com a destruição de seus instrumentos de trabalho", criticou o cineasta. O cineasta também analisou a combinação entre cultura, conservadorismo e religião. "Tem uma frase do Sérgio Buarque de Hollanda de que gosto muito. Diz que, no Brasil, não existe conservadorismo, existe atraso. Esse pensamento conservador existe porque o país está muito atrasado". Leia também: Obra de Cacá Diegues "representa luta de nosso cinema", diz Lula Na ocasião ele ainda comentou sobre o termo "patrulhamento ideológico", criado por ele há cerca de 50 anos. Para ele, que o que difere a perseguição ao pensamento contrário dos tempos da ditadura para os atuais é que, hoje, embute fundamentalismo religioso e tem um caráter político semelhante ao fascismo. "Eu não gosto da palavra resistência, porque a resistência é a ocupação de algum lugar que você já ocupava antes. E não é isso, porque agora não estamos ocupando. Eu não me sinto da resistência, eu me sinto da oposição, eu sou contra o que ele (Jair Bolsonaro) está fazendo". Leia também: Bye Bye Brasil, Xica da Silva e mais: o Novo Cinema Brasileiro de Cacá Diegues Natural de Maceío, Cacá Diegues foi um dos fundadores do movimento Cinema Novo, ao lado de cineastas como Glauber Rocha, Leon Hirszman, Paulo Cesar Saraceni e Joaquim Pedro de Andrade. Durante a entrevista ele também falou sobre o movimento. O cineasta explicou que a diferença entre o Cinema Novo e a nova geração é fato dele ser justamente um movimento. "Hoje não existe movimento. De qualquer maneira, o momento mais rico do cinema brasileiro é esse que estamos vivendo e, paradoxalmente, está sendo assolado pelas políticas públicas". Saiba Mais Diversão e Arte Murilo Salles sobre Cacá Diegues: "Morreu o porto seguro do cinema!" Tags "cb poder" Caca Diegues _____________________________________________________________________________________________________________________________________ ----------
----------- Patrulha ideológica hoje tem um tom fascista, diz Cacá Diegues O cineasta denuncia o desmonte paulatino das políticas de cultura pelo governo, uma estratégia para acabar com os movimentos por meio da inércia CL Catarina Loiola*, Rafaela Gonçalves* postado em 29/11/2019 06:00 [FOTO1]O termo ;patrulhamento ideológico;, cunhado quase 50 anos atrás, continua mais atual que nunca, segundo o diretor e roteirista Cacá Diegues, um dos fundadores do Cinema Novo. Em entrevista nesta quinta-feira (28/11) ao CB.Poder, parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília, ele disse que o que difere a perseguição ao pensamento contrário dos tempos da ditadura para os atuais é que, hoje, embute fundamentalismo religioso e tem um caráter político semelhante ao fascismo. ;Nós estamos vivendo um momento muito difícil no Brasil. É um paradoxo muito grande, porque esse cara (Jair Bolsonaro) foi eleito pelo povo, e temos que respeitar a opinião do povo. Mas também não podemos e não somos obrigados a suportar tudo que ele quer fazer;, adverte. Cacá considera que as pessoas que não votaram no atual presidente têm o direito de se manifestar sobre aquilo que desejam para o Brasil. ;Eu não gosto da palavra resistência, porque a resistência é a ocupação de algum lugar que você já ocupava antes. E não é isso, porque agora não estamos ocupando. Eu não me sinto da resistência, eu me sinto da oposição, eu sou contra o que ele está fazendo;. O cineasta denuncia o desmonte paulatino das políticas de cultura pelo governo, uma estratégia para acabar com os movimentos por meio da inércia. ;Em vez de dar pancada na gente e prender, como faziam na ditadura, eles simplesmente tiram as possibilidades acabando com os recursos. Desarmam a cultura com a destruição de seus instrumentos de trabalho;, explica. Sobre a nomeação de Katiane de Fátima Gouveia para a Secretaria de Audiovisual, Cacá afirma que mesmo que ela demonstre capacidade administrativa, se perde ao se aprisionar na ideologia. ;O Brasil é essa diversidade e nós temos que respeitar. Quando um órgão cultural diz que não pode fazer isso e não pode fazer aquilo, está destruindo o que nós temos de melhor.; Ele lembra que a cinematografia brasileira é respeitada internacionalmente, mas isso não basta. ;Eu li no jornal, semana passada, o semifracasso que foi o leilão do petróleo. Por quê? Por falta de confiança. Os filmes têm o mesmo problema. Quem vai investir em um filme brasileiro quer ter confiança e quer ter a certeza de que esse filme vai ser feito, vai ser lançado, que o governo está disposto a ajudar.; O que difere o Cinema Novo da nova geração, segundo Cacá, é que era um movimento e a produção não passava de três filmes por ano. Agora, são mais 100. ;Hoje não existe movimento. De qualquer maneira, o momento mais rico do cinema brasileiro é esse que estamos vivendo e, paradoxalmente, está sendo assolado pelas políticas públicas.; Com 57 anos atrás das câmeras, Cacá é direto ao analisar a combinação entre cultura, conservadorismo e religião. ;Tem uma frase do Sérgio Buarque de Hollanda de que gosto muito. Diz que, no Brasil, não existe conservadorismo, existe atraso. Esse pensamento conservador existe porque o país está muito atrasado.; *Estagiárias sob a supervisão de Fabio Grecchi ______________________________________________________________________________________________________________________________________ ------------ ------------ Zezé Motta - Xica da Silva (1976) --------- Zezé Motta 6 de fev. de 2014 Xica da Silva é um filme brasileiro, dirigido por Carlos Diegues, baseado no livro homônimo de João Felício dos Santos em 1976, com Zezé Motta e Walmor Chagas nos papéis principais. https://www.youtube.com/watch?v=ox0ra13ew0w https://vk.com/video-215577785_456239133 ----------- Crítica de cinema e patrulha ideológica: o caso Xica da Silva de Carlos Diegues1 2 Film criticism and ideological patrol: the case of Carlos Diegues’ Xica da Silva Margarida Maria Adamatti Doutora pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). RESUMO O cineasta Carlos Diegues cunhou em 1978 o termo “patrulhas ideológicas” em referência a alguns críticos de cinema de esquerda que tentariam controlar a produção artística, a partir de suas motivações políticas. O ponto de atrito inicial nasceu após os comentários negativos da imprensa alternativa sobre Xica da Silva (1976). O artigo examina a recepção crítica dos jornais ao filme de Diegues, fornecendo especial atenção aos textos que criaram o debate. Naquele momento, a cultura do nacional popular era usada como critério de análise para os filmes brasileiros. Elucidamos em primeira mão os bastidores e a polêmica interna causada por Xica no jornal alternativo Opinião, num período de crescente fragmentação da esquerda. Palavras-chave: Xica da Silva. Carlos Diegues. Crítica cinematográfica. Introdução ABSTRACT The filmmaker Carlos Diegues coined in 1978 the term “ideological patrols” in reference to some leftist film critics who try to control the artistic production from their political reason. The initial sticking point was born after the negative reviews of the underground press about Xica da Silva (1976). The article examines the critical reception of Diegues film in the newspapers, giving special attention to the texts that created the debate. At that time, the national popular culture was used as an analysis criterion for Brazilian films. We elucidate in firsthand the backstage and internal controversy caused by Xica in underground newspaper Opinião, in a period of increasing leftist fragmentation. Keywords: Xica da Silva. Carlos Diegues. Film Criticism A polêmica em torno das patrulhas ideológicas surgiu em 1978 durante o lançamento de Chuvas de verão (1977) de Carlos Diegues, quando o cineasta concedeu uma entrevista a Pola Vartuck do jornal O Estado de São Paulo (Diegues, 1978). Durante a conversa, o diretor apresentou-se como defensor da liberdade de criação artística, enquanto a esquerda radical tentaria impor com seu partidarismo uma censura tão nefasta quanto a do regime militar. Diegues definia a patrulha como uma “polícia ideológica” encarregada de vigiar a produção dos artistas e de submeter a arte aos imperativos políticos. Em pouco tempo, a terminologia foi incorporada pelo meio ambiente cultural da esquerda e os artistas passaram a declarar-se patrulhados tanto pela esquerda quanto pela direita. Se o termo ganhou novas acepções com o desenrolar do debate 1 Pesquisa financiada pela Fapesp. Porto Alegre, v. 23, n. 3, setembro, outubro, novembro e dezembro de 2016 ID23120 _________________________________
---------- A Escolha de Sofia ---------- YouTube Filmes "A Escolha de Sofia é uma trágica história do amor de um jovem escritor por uma sobrevivente do Holocausto, adaptada do best-seller de William Styron. Sofia (Meryl Streep) é uma polonesa católica atormentada pela "escolha" que teve que fazer em um campo de concentração nazista. Agora nos Estados Unidos, ela conhece Nathan (Kevin Kline), um encantador e instável judeu americano obcecado pelo Holocausto. Juntos, eles ficam amigos de Stingo (Peter MacNicol), um jovem escritor que acabou de chegar a Nova York. Logo, Stingo testemunha a destruição do relacionamento deles, à medida que a felicidade de ambos é ameaçada pelos fantasmas de Sofia e pela obsessão de Nathan. Este sucesso de bilheteria, aclamado pela crítica, celebra seu 30º aniversário e apresenta uma inesquecível interpretação de Meryl Streep, premiada com o Oscar®. " (Título Original - Sophie's Choice) https://www.youtube.com/watch?v=Dz6NSCVrBpE ________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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