quarta-feira, 20 de junho de 2018

Volver a Los Diecisiete




Hasta el feroz animal
Susurra su dulce trino
Detiene a los peregrinos
Libera a los prisioneros



CONVERSA FIADA
Por Recanto das Letras

Eu gosto de fazer poemas de um único verso.
Até mesmo de uma única palavra
Como quando escrevo o teu nome no meio da página
E fico pensando mais ou menos em ti
Porque penso, também, em tantas coisas... em ninhos.
Não sei por que vazios em meio de uma estrada
Deserta...
Penso em súbitos cometas anunciadores de um Mundo Novo
E - imagina! -
Penso em meus primeiros exercícios de álgebra,
Eu que tanto, tanto os odiava...
Eu que naquele tempo vivia dopando-me em cores, flores,
amores,
Nos olhos - flores das menininhas - isso mesmo! O mundo
Era um livro de figuras
Oh! Os meus paladinos, as minhas princesas prisioneiras
em suas altas torres,
Os meus dragões
Horrendos
Mas tão coloridos...
E - já então - o trovoar dos versos de Camões:
"Que o menor mal de todos seja a morte!"
Ah, prometo àqueles meus professores desiludidos
que na próxima vida eu vou ser um grande matemático
Porque a matemática é o único pensamento sem dor...
Prometo, prometo, sim... Estou mentindo? Estou!
Tão bom morrer de amor! e continuar vivendo...

Mario Quintana 



“Se você está deprimido, está vivendo no passado. Se você esta ansioso, está vivendo no futuro. Se você está em paz, está vivendo no presente.” (Lao Tsé)







Volver a Los Diecisiete
Violeta Parra




Volver a los diecisiete
Después de vivir un siglo
Es como descifrar signos
Sin ser sabio competente
Volver a ser de repente
Tan frágil como un segundo
Volver a sentir profundo
Como un niño frente a Dios
Eso es lo que siento yo
En este instante fecundo

Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el mosguito en la piedra
Ay si si si

Mi paso retrocedido
Cuando el de ustedes avanza
El arco de las alianzas
Ha penetrado en mi nido
Con todo su colorido
Se ha paseado por mis venas
Y hasta las duras cadenas
Con que nos ata el destino
Es como un diamante fino
Que alumbra mi alma serena

Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el mosguito en la piedra
Ay si si si

Lo que puede el sentimiento
No lo ha podido el saber
Ni el mas claro proceder
Ni el más ancho pensamiento
Todo lo cambia el momento
Cual mago condescendiente
Nos aleja dulcemente
De rencores y violencias
Sólo el amor con su ciencia
Nos vuelve tan inocentes

Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el mosguito en la piedra
Ay si si si

El amor es torbellino
De pureza original
Hasta el feroz animal
Susurra su dulce trino
Detiene a los peregrinos
Libera a los prisioneros
El amor con sus esmeros
Al viejo lo vuelve niño
Y al malo solo el cariño
Lo vuelve puro y sincero

Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el mosguito en la piedra
Ay si si si

De par en par en la ventana
Se abrió como por encanto
Entró el amor con su manto
Como una tibia mañana
Al son de su bella diana
Hizo brotar el jazmín
Volando cual serafín
Al cielo le puso aretes
Y mis años en diecisiete
Los convirtió el querubín

Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el mosguito en la piedra
Ay si si si


Voltar aos Dezessete

Vai se enredando, enredando
como no muro a erva
e vai brotando, brotando
como o musguinho na pedra
como o musguinho na pedra
Ai, sim sim sim

Voltar aos Dezessete
Voltar aos dezessete
depois de viver um século
é como decifrar signos
sem ser sábio competente
voltar a ser de repente
tão frágil como um segundo
voltar a sentir profundo
como uma criança frente a Deus
isso é o que sinto eu
neste instante fecundo

Vai se enredando, enredando
como no muro a erva
e vai brotando, brotando
como o musguinho na pedra
como o musguinho na pedra
Ai, sim sim sim

Meu passo retrocedido
quando o de vocês avança
o arco das alianças
penetrou em meu ninho
como todo seu colorido
passou por minhas veias
e até as duras correntes
com que nos ata o destino
é como um diamante fino
que ilumina minha alma serena

Vai se enredando, enredando
como no muro a erva
e vai brotando, brotando
como o musguinho na pedra
como o musguinho na pedra
Ai, sim sim sim

O que pode o sentimento
não pôde ele saber
nem o mais claro proceder
nem o mais largo pensamento
tudo muda em um momento
como mago condescendente
nos afasta docemente
de rancores e violências
só o amor com sua ciência
nos torna tão inocentes

Vai se enredando, enredando
como no muro a erva
e vai brotando, brotando
como o musguinho na pedra
como o musguinho na pedra
Ai, sim sim sim

O amor é redemoinho
de pureza original
até o feroz animal
sussurra seu doce gorjeio
detém aos peregrinos
libera os prisioneiros
os amor com seus esmeros
ao velho o transforma em criança
e ao mau só o carinho
o transforma em puro e sincero

Vai se enredando, enredando
como no muro a erva
e vai brotando, brotando
como o musguinho na pedra
como o musguinho na pedra
Ai, sim sim sim

De par em par na janela
abriu como por encanto
entrou o amor com seu manto
como uma leve manhã
ao som de sua bela diana
fez brotar o jasmim
voando tal qual serafim
ao céu o pôs brincos
e meus anos em dezessete
os converteu o querubim

Vai se enredando, enredando
como no muro a erva
e vai brotando, brotando
como o musguinho na pedra
como o musguinho na pedra

Ai, sim sim sim
Composição: Canción / Folclore Chileno / Sirilla



Los Ejes de Mi Carreta
Atahualpa Yupanqui

(Milonga)




Porque no engraso los ejes
Me llaman abandona'o ...
Si a mi me gusta que suenen,
¿Pa qué los quiero engrasaos ?

E demasiado aburrido
seguir y seguir la huella,
demasiado largo el camino
sin nada que me entretenga.

No necesito silencio.
Yo no tengo en qué pensar.
Tenía, pero hace tiempo,
ahura ya no pienso mas.

Los ejes de mi carreta
nunca los voy a engrasar...

Os Eixos da Minha Carreta

Porque eu não engraxo os eixos
Me chamam descuidado
Se eu gosto que soem
Para que quero os engraxar?

É muito chato
Seguir e seguir a pegada
Muito longo o caminho
Sem nada que me entretenha.

Não necessito silêncio
Eu não tenho que pensar
Tinha, mas faz tempo
Agora e não tenho mais

Os eixos da minha carreta
Eu nunca vou engraxar


Composição: Atahualpa Yupanqui / Romildo Risso






Referências

https://estaticos.efe.com/efecom/recursos2/imagen.aspx?lVW2oAh2vjORxXBEGJ9j2cheSyA1ecEtQ4TncnkXVSTX-P-2bAoG0sxzXPZPAk5l-P-2fU5Ui4NOlUvhxhKWGPFbD7IpNA-P-3d-P-3d
https://www.recantodasletras.com.br/poesias/1794776
https://img.estadao.com.br/fotos/crop/1200x1200/resources/jpg/3/9/1529070513193.jpg
https://youtu.be/Oe1o13CItv4
https://www.letras.mus.br/parra-violeta/363452/
https://youtu.be/w9g9jvZ4yJ0
https://www.letras.mus.br/atahualpa-yupanqui/849452/#radio:parra-violeta

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