BR3 – Estrada
Hino
Nacional Brasileiro (execução: Banda da PMMG)
Vinde!
Corvos, chacais, ladrões de estrada!
Pois dessa mão avaramente adunca
Não haverão de arracar a luz sagrada!
Pois dessa mão avaramente adunca
Não haverão de arracar a luz sagrada!
Rua dos Cataventos: Soneto XVII | Por Mário Quintana
“Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão…
Eu passarinho”
Atravancando meu caminho,
Eles passarão…
Eu passarinho”
Mário Quintana
E
aqueles que ficaram
por aqui, nessa passagem,
sentem no céu esse anjo
que você sempre escondia
e desejam boa viagem.
por aqui, nessa passagem,
sentem no céu esse anjo
que você sempre escondia
e desejam boa viagem.
O anjo – Bruna Lombardi
Seu poema de 1909, em versos decassílabos, foi
oficializado como letra do Hino Nacional Brasileiro por meio do Decreto nº
15.671, do presidente Epitácio Pessoa, em 6 de setembro de 1922, véspera
do Centenário da Independência do Brasil.
Assinatura
DECRETO
Nº 15.671, DE 6 DE SETEMBRO DE 1922
Declara official a letra do Hymno Nacional
Brasileiro, escripta por Joaquim Osorio Duque Estrada.
O Presidente da Republica dos Estados Unidos do
Brasil, tendo em vista a determinação constante, do art. 2º do decreto Legislativo
n. 4.559, de 21 de agosto do corrente anno, resolve declarar official a letra
do Hymno Nacional Brasileiro, escripta por Joaquim Osorio Duque Estrada e que a
este decreto acompanha.
Rio de Janeiro, 6 de setembro de 1922, 101º da
Independencia e 34º da Republica.
EPITACIO PESSÔA.
Joaquim Ferreira Chaves.
Joaquim Ferreira Chaves.
LETRA
DO HYMNO NACIONAL
I
Ouviram do Ypiranga as margens
placidas
De um povo heroico e brado
retumbante
E o sol da liberdade, em
raios fulgidos,
Brilhou no céo da Patria
nesse instante.
Si o penhor dessa
igualdade
Conseguimos conquistar com
braço forte,
Em teu seio, ó
liberdade,
Desafia o nosso peito a
propria morte!
O' Patria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
I
Brasil, um sonho intenso, um
raio vivido
De amor o de esperança á
terra desce
Si em teu formoso céo,
risonho e limpido,
A imagem do Cruzeiro
resplandece.
Gigante pela propria
natureza.
E's bello, és forte,
impavido colosso,
E o teu futuro espelha essa
grandeza.
Terra adorada
Entre outras mil,
E's tu, Brasil,
O' Patria amada!
Dos filhos deste solo
és mãe gentil,
Patria amada,
Brasil;
II
Deitado eternamente em berço
esplendido
Ao som do mar e á luz do céo
profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão
da America,
Iluminado ao sol do Novo
Mundo!
Do que a terra mais
garrida
Teus risonhos, lindos campos
têm mais flores,
«Nossos bosques têm
mais vida»,
*Nossa vida" no teu
seio "mais amores".
O' Patria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja
symbolo
O lábaro que ostentas
estrellado,
E diga o verde-louro dessa
flammula
- «Paz no futuro e gloria no
passado».
Mas, si ergues da justiça a
clava forte,
Verás que um filho teu não
foge á lucta,
Nem teme, quem te adora, a
propria morte.
Terra adorada
Entre outras mil,
E's tu, Brasil,
O' Patria amada!
Dos filhos deste solo
és mãe gentil,
Patria amada,
Brasil!
Este texto não substitui o original publicado no
Diário Oficial da União - Seção 1 de 27/09/1922
Publicação:
Diário Oficial da União - Seção 1 - 27/9/1922,
Página 18331 (Republicação)
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1920-1929/decreto-15671-6-setembro-1922-487497-republicacao-91987-pe.html
A
estrada e o violeiro
Sidney Miller
A
estrada e o violeiro - MPB4 e Quarteto e Cy
Sou violeiro caminhando só
Por uma estrada caminhando só
Sou
uma estrada procurando só
Levar
o povo pra cidade só
Parece um cordão sem ponta
Pelo chão desenrolado
Rasgando tudo que encontra,
A terra de lado a lado
Estrada de Sul a Norte,
Eu que passo, penso e peço
Notícias de toda sorte,
De dias que eu não alcanço
De noites que eu desconheço,
De amor, de vida ou de morte
Eu
que já corri o mundo
Cavalgando
a terra nua
Tenho
o peito mais profundo
E
a visão maior que a sua
Muita
coisa tenho visto
Nos
lugares onde eu passo
Mas
cantando agora insisto
Neste
aviso que ora faço
Não
existe um só compasso
Pra
contar o que eu assisto
Trago comigo uma viola só
Para dizer uma palavra só
Para cantar o meu caminho só,
Porque sozinho vou à pé e pó
Guarde
sempre na lembrança
Que
esta estrada não é sua
Sua
vista pouco alcança,
Mas
a terra continua
Segue
em frente, violeiro,
Que
eu lhe dou a garantia
De
que alguém passou primeiro
Na
procura da alegria
Pois
quem anda noite e dia
Sempre
encontra um companheiro
Minha estrada, meu caminho,
Me responda de repente
Se eu aqui não vou sozinho,
Quem vai lá na minha frente?
Tanta
gente, tão ligeiro,
Que
eu até perdi a conta
Mas
lhe afirmo, violeiro,
Fora
a dor que a dor não conta
Fora
a morte quando encontra,
Vai
na frente um povo inteiro
Sou
uma estrada procurando só
Levar
o povo pra cidade só
Se
meu destino é ter um rumo só,
Choro
e meu pranto é pau, é pedra, é pó
Se esse rumo assim foi feito,
Sem aprumo e sem destino
Saio fora desse leito,
Desafio e desafino
Mudo a sorte do meu canto,
Mudo o Norte dessa estrada
Em meu povo não há santo,
Não há força, e não há forte
Não há morte, não há nada
Que me faça sofrer tanto
Vai,
violeiro, me leva pra outro lugar
Queu
também quero um dia poder levar
Tanta
gente que virá
Caminhando,
procurando
Na
certeza de encontrar...
Composição: Sidney Miller
1967: III Festival da
Música Popular Brasileira. Realizado no Teatro Paramount (SP). Prêmio Sabiá de
Ouro.
1º lugar: "Ponteio" (Edu Lobo e Capinam), com Edu Lobo, Marília Medalha e Quarteto Novo;
2º lugar: "Domingo no parque" (Gilberto Gil), com Gilberto Gil e Os Mutantes;
3º lugar: "Roda-viva" (Chico Buarque), com Chico Buarque e MPB-4;
4º lugar: "Alegria, alegria" (Caetano Veloso), com Caetano Veloso e Beat Boys;
5º lugar: "Maria, carnaval e cinzas" (Luís Carlos Paraná), com Roberto Carlos e O Grupo;
6º lugar: "Gabriela" (Maranhão), com o MPB-4.
Outras premiações:
Melhor letra: Sidney Miller ("A estrada e o violeiro")
1º lugar: "Ponteio" (Edu Lobo e Capinam), com Edu Lobo, Marília Medalha e Quarteto Novo;
2º lugar: "Domingo no parque" (Gilberto Gil), com Gilberto Gil e Os Mutantes;
3º lugar: "Roda-viva" (Chico Buarque), com Chico Buarque e MPB-4;
4º lugar: "Alegria, alegria" (Caetano Veloso), com Caetano Veloso e Beat Boys;
5º lugar: "Maria, carnaval e cinzas" (Luís Carlos Paraná), com Roberto Carlos e O Grupo;
6º lugar: "Gabriela" (Maranhão), com o MPB-4.
Outras premiações:
Melhor letra: Sidney Miller ("A estrada e o violeiro")
Análise
do Hino Nacional Brasileiro
Por Eduardo Feldberg - Abril/2010
Apesar de alguns brasileiros amarem todos os lugares
do mundo, e elogiarem todos os cantos da Terra, menos o país em que vivem,
existem muitos outros que amam nossa terra, e, como um destes, procuro ser, na
medida do possível, um cara patriota. Como bom brasileiro, amo nossa terra,
nossa cultura, nossa história, nossa bandeira, nosso hino, mas, será que essa
última admiração – por nosso hino - tem algum fundamento? Amar nossas terras,
praias e paisagens é fácil! Basta abrir a janela de casa e apreciar o belíssimo
pôr do Sol, ou abrir uma janela do Google, e visualizar a imensidão de cenários
pitorescos de nossa nação. Amar nosso povo também é fácil, afinal, somos
mundialmente conhecidos como um povo alegre, pacífico, receptivo. Nossa
bandeira também é muito venerada. Infelizmente alguns só a respeitam quando
está em cima de um pódio, mas para o bom brasileiro, ela sempre instiga um
sentimento mais nobre, mais profundo. Creio que nossa bandeira empolga a grande
maioria dos brasileiros, agora, amar inteligentemente nosso hino pode ser um
pouco mais complicado, afinal, quem o entende?
Presumo que menos da metade da população sabe cantar
nosso hino de cor. Da metade que sabe, é provável que apenas metade dela saiba
o significado de todas as palavras utilizadas nele, e destes poucos que restam,
imagino que apenas metade realmente entenda o que as frases do hino querem
dizer, ou seja, seguindo os meus cálculos, de cada cem brasileiros, apenas doze
entendem o que cantam, quando levam respeitosamente a mão direita ao peito.
Vale dizer que estes cálculos não têm nenhum fundamento estatístico, e foram
baseados apenas em meus chutes, mas, cá entre nós, aposto que o resultado está
até acima da média real!
Até pouco tempo, eu me arrolava no grupo
majoritário, que não entendia bulhufas. Impávido? Garrida? Lábaro? A princípio,
parecia a escalação de algum time futebolístico português, mas depois de um
tempo, descobri o significado de cada palavra, e pulei para o segundo grupo,
dos que sabem o hino de cor, entendem as palavras, mas não pararam pra pensar
no que estão cantando. Resolvi então analisar o hino, para melhor compreendê-lo
e entender o que estou afirmando quando o canto.
A “música” do nosso hino foi composta em 1822, pelo
professor e compositor Francisco Manuel da Silva, para comemorar a
Independência do Brasil, declarada naquele mesmo ano. Com o passar do tempo,
foi-se incluindo e substituindo versos e frases na música, para comemorar datas
específicas, e muitos já a consideravam como o Hino do País, mas nada muito
oficial. Após a Proclamação da República, em 1889, foi feito um concurso para
escolher um Hino Nacional definitivo, e dentre as propostas, a música de
Francisco se manteve como a melhor opção, embora tivesse uma letra diferente da
que cantamos hoje. Isso se prolongou até 1909, quando foi feito um novo
concurso para definição da letra definitiva do Hino Nacional, e o professor,
poeta e escritor Joaquim Osório Duque Estrada trouxe à luz seu poema, que foi
adaptado para a composição de Francisco, e venceu o concurso, tornando-se o
texto de nosso hino. Alguns anos depois, em 1922, o então presidente Epitácio
Pessoa enfim o oficializou como Hino Nacional
Brasileiro.
Assim sendo, a letra do nosso Hino Nacional foi
escrita há mais de 100 anos, e sabemos que durante um século, muita coisa muda.
Algumas palavras caem em desuso, formas de escrita são abandonadas, a
ortografia é revista, e para uma boa compreensão do hino, precisamos atentar
para a forma de escrita e composição de seu autor. Algo muito importante a se
observar, por exemplo, é a constante utilização de versos escritos em ordem
indireta, ou seja, se você o cantar pensando que as frases estão encaixadas
ordenadamente, provavelmente não entenderá muita coisa, ou entenderá algo
contrário à intenção do autor. Por exemplo, ouvindo a primeira frase “Ouviram
do Ipiranga as margens plácidas...”, pode-se pensar que o autor quis dizer “Algumas
pessoas ouviram, do Ipiranga até as margens plácidas...”, mas aquele “as” não é
craseado. Houve ali uma inversão na ordem das palavras. Sintaticamente, a forma
correta de se entender esta frase é “As margens plácidas do Ipiranga
ouviram...”. Além disso, o autor se valeu de algumas palavras não mais
utilizadas em nosso dia-a-dia, e, na rápida análise que farei abaixo, vou
tentar descomplicar estes termos, “informalizar” o hino e parafraseá-lo, sem
perder o sentido original dos versos, ordenando melhor as palavras. Não que
estejam erradas, mas hoje, nosso vocabulário é um pouco diferente, então uma
versão um pouco mais popular pode ajudar a compreender o centenário poema.
Vamos logo ao que interessa!
Primeiro, escreverei uma alternativa de composição interlinear,
ordenando e dando um sentido mais claro às frases, e em seguida, escreverei com
minhas próprias palavras o que extrai de todo o Hino.
PARÁFRASE DO HINO NACIONAL BRASILEIRO
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas, de um povo
heróico o brado retumbante,
As margens tranqüilas do Ipiranga ouviram o brado
ecoante de um povo heróico,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, brilhou no
céu da pátria nesse instante.
E a liberdade, que reluz como o sol, brilhou no céu
do Brasil naquele instante.
Se o penhor dessa igualdade, conseguimos conquistar
com braço forte,
Se a garantia da igualdade, nós conseguimos
conquistar com um braço forte,
Em teu seio, ó liberdade, desafia o nosso peito a
própria morte! Ó pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!
Nesta mesma liberdade, nós agora podemos desafiar a
própria morte! Ó Pátria amada, idolatrada! Que Deus te Salve! Que Deus te
salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido de amor e
de esperança a terra desce, se em teu formoso céu, risonho e límpido, a imagem
do Cruzeiro resplandece.
Se a imagem do Cruzeiro resplandece no lindo e
risonho céu do Brasil, um sonho maravilhoso de amor e de esperança desce até
nós.
Gigante pela própria natureza. És belo, és forte,
impávido colosso, e o teu futuro espelha essa grandeza.
Gigante pela própria natureza! É belo, é forte, é um
destemido gigante, e o futuro deste país já reflete toda essa grandeza.
Terra adorada, entre outras mil, és tu, Brasil, ó
pátria amada!
Terra adorada. Entre outras mil terras, o Brasil é a
Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada,
Brasil!
Essa pátria é a mãe gentil de todos os brasileiros.
Essa pátria amada é o Brasil!
Deitado eternamente em berço esplêndido, ao som do
mar e à luz do céu profundo, fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado
ao sol do Novo Mundo.
Deitado eternamente num lugar esplêndido, ao som do
mar, e à luz de um céu muito profundo, o Brasil resplandece como o destaque da
América, sendo iluminado pelo sol do “Novo Mundo”.
Do que a terra, mais garrida, teus risonhos, lindos
campos têm mais flores;
Os campos lindos e risonhos do Brasil têm mais
flores do que a mais enfeitada das terras;
Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida, no teu
seio, mais amores. Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!
Nossos bosques e jardins têm mais vida, e nossa
própria vida, no Brasil, tem mais amores. Ó Pátria amada, idolatrada! Que Deus
te Salve! Que Deus te salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo o lábaro que
ostentas estrelado,
Que a bandeira estrelada do Brasil seja o símbolo do
amor eterno,
E diga o verde-louro dessa flâmula: "Paz no
futuro e glória no passado".
E que o belo tom de verde dessa bandeira represente
a glória do nosso passado, e a paz do futuro.
Mas, se ergues da justiça a clava forte, verás que
um filho teu não foge à luta, nem teme, quem te adora, a própria morte.
Mas se a arma da justiça se erguer, todos verão que
os brasileiros não fogem da luta, e aqueles que adoram esta nação não temem a
própria morte.
Terra adorada, entre outras mil, és tu, Brasil, ó
pátria amada!
Terra adorada. Entre outras mil terras, o Brasil é a
Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada,
Brasil!
Essa pátria é a mãe gentil de todos os brasileiros.
Essa pátria amada é o Brasil!
INTERPRETAÇÃO INFORMAL DO HINO NACIONAL BRASILEIRO
De repente, todos que estavam nas calmas e
tranqüilas margens do Rio Ipiranga ouviram um brado fortíssimo e ecoante de um
povo heróico e corajoso! Era o grito de Dom Pedro I, “Independência ou Morte”,
declarando a Independência Brasileira. Agora éramos livres da opressão
européia. Agora o Brasil era dos brasileiros! Quando esse brado foi exclamado,
o glorioso “Sol da Liberdade” nasceu sobre o Brasil, invadiu nosso ser, e
resplandeceu no céu da nossa Pátria. E se com essa raça, esse vigor, essa
audácia e valentia desmedida, conseguimos garantir aos brasileiros a liberdade
e o direito da igualdade, imagine só aonde não chegaremos, agora que somos
livres! Podemos agora desafiar até mesmo a própria morte, pois somos um povo
livre e cheio de raça e coragem.
Brasil! Esse é o nosso país amado e idolatrado! Eu
declaro que Deus vai te salvar. Ele há de te salvar, Brasil!
Toda vez que olharmos para o céu, e vermos a
maravilhosa constelação “Cruzeiro do Sul”, reluzente, brilhando e iluminando o
céu brasileiro, nos lembraremos que há um sonho forte e intenso em nosso
coração. Uma chama viva de amor e de esperança em nosso ser. O Brasil é este
sonho, esta chama. Não uma utopia. Um sonho que se realiza a cada dia. Este
país é fora de série. É um gigante! Um país essencialmente gigante, imenso,
colossal! É lindo, forte, poderoso. Um gigante que avança soberano, cujo futuro
já reflete essa grandeza insuperável. Uma terra excelente, digna de ser amada e
adorada. No mundo há dezenas, centenas de outros países e milhares de outras
terras, mas o Brasil é a nossa Pátria amada.
Somos filhos do Brasil, o país que nos gerou com
garra e nobreza. Esta é a nossa terra. Este é o nosso Brasil!
Fixado num lugar excelente, ninguém poderá movê-lo
daqui. Não porque ele é morto e acomodado, mas sim porque ninguém pode avançar
sobre ele. O Brasil é o Brasil! Situado numa região maravilhosa, com uma
biodiversidade invejável, um céu lindo e admirável, e contornado pelo imenso e
maravilhoso Oceano Atlântico, o Brasil se sobressai como grande destaque do
continente, sendo iluminado pelo sol da América. Seus campos são lindos, e
revelam a flora mais bela do mundo. Nem as mais belas paisagens da terra se
comparam aos campos do nosso país. Até mesmo nossos bosques têm mais vida que
nos outros lugares. Num país assim, tão cheio de vida, nossa própria vida
naturalmente terá muito mais amor, alegria e prazer.
Brasil! Esse é o meu país amado e idolatrado! Eu
declaro que Deus vai te salvar. Ele há de te salvar!
Que as belas estrelas desenhadas em nossa bandeira
simbolizem o amor eterno do Brasil, e que o verde que preenche nosso estandarte
represente a glória do nosso passado, e a paz que experimentaremos no futuro. O
Brasil garante aos brasileiros essa glória e paz, mas não pense que é um país
composto por gente acomodada, covarde e frouxa não! Não, não! Pois se o Brasil
precisar erguer a arma, e adentrar numa batalha mortal em busca de justiça,
todos verão que o brasileiro é ousado, corajoso, destemido! Jamais foge de uma
luta! Ah, não! Pelo contrário, os verdadeiros brasileiros batalham
corajosamente o combate que for, pois aqueles que adoram esta nação não temem
nem mesmo a própria morte! O Brasil é assim. Uma terra excelente, digna de ser
amada e adorada. No mundo há dezenas, centenas de outros países, milhares de
outras terras, mas o Brasil é a nossa Pátria amada!
Somos filhos do Brasil, o país que nos gerou com
garra e nobreza. Esta é a nossa terra. Este é o nosso Brasil!
É isso aí. Espero que agora você entenda um pouco
melhor nosso hino, e tenha motivos, ou mais motivos, para dizer que o ama.
Quanto a mim, posso dizer que ao compreendê-lo, passei a admirá-lo muito mais!
Como todos os outros países, o Brasil tem seus defeitos, mas com pessoas
justas, íntegras e confiantes em Deus, podemos transformá-lo, afinal,
"FELIZ É A NAÇÃO CUJO DEUS É O SENHOR!"
SALMOS 33.12
Eduardo Feldberg
Glossário:
Brasil: Variação da palavra “Brasa”; relativo à
brasa; cor vermelha parecida com a brasa viva; relativo ao Pau-Brasil (planta
comum em nosso território, na época do descobrimento, que produz um corante
vermelho muito utilizado na época).
Clava: Arma antiga, em formato de bastão.
Colosso: Gigante; algo de proporções muito
grandes.
Flâmula: Bandeira.
Florão: Joia ou objeto valioso.
Fúlgidos: Brilhante; resplandecente.
Fulgurar: Brilhar; se destacar.
Garrida: Florida; enfeitada.
Impávido: Corajoso; que não tem medo.
Lábaro: Bandeira.
Límpido: Puro; limpo.
Novo Mundo: Nome dado à América na época do
descobrimento.
Plácidas: Calmo; tranquilo.
Retumbante: Som forte e barulhento.
Salve: Expressão de saudação ou cumprimento,
equivalente a “Deus te salve”.
Vívido: Cheio de vida.
BAIXE O ARTIGO EM PDF
BR-3
Tony
Tornado
A
gente corre (E a gente corre)
Na
BR-3 (Na BR-3)
E
a gente morre (E a gente morre)
Na
BR-3 (Na BR-3)
Há
um foguete
Rasgando
o céu, cruzando o espaço
E
um Jesus Cristo feito em aço
Crucificado
outra vez
A
gente corre (E a gente corre)
Na
BR-3 (Na BR-3)
A
gente morre (E a gente morre)
Na
BR-3 (Na BR-3)
Há
um sonho
Viagem
multicolorida
Às
vezes ponto de partida
E
às vezes porto de um talvez
A
gente corre (E a gente corre)
Na
BR-3 (Na BR-3)
A
gente morre (E a gente morre)
Na
BR-3 (Na BR-3)
Há
um crime
No
longo asfalto dessa estrada
E
uma notícia fabricada
Pro
novo herói de cada mês
Na
BR-3
Composição:
Antonio Adolfo / Tiberio Gaspar
Referências
https://youtu.be/RYPEYkjvXPE
http://www.tribunadainternet.com.br/o-calor-animal-daquela-amada-pessoa-na-visao-poetica-de-mario-quintana/
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/02/Joaquim_Os%C3%B3rio_Duque-Estrada_assinatura_ok.jpg/300px-Joaquim_Os%C3%B3rio_Duque-Estrada_assinatura_ok.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Os%C3%B3rio_Duque-Estrada
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1920-1929/decreto-15671-6-setembro-1922-487497-republicacao-91987-pe.html
http://mundovelhomundonovo.blogspot.com/2018/05/boco.html
http://dicionariompb.com.br/festival-da-musica-popular-brasileira-tv-record/dados-artisticos
https://www.eduardofeldberg.com.br/anlise-dohttps://youtu.be/eV3-II5_Byk
https://youtu.be/xC0QdX8i1IQ
Nenhum comentário:
Postar um comentário