Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
segunda-feira, 6 de novembro de 2023
PAZ
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'Crianças não declaram guerra - Ao deixar de presidir o CS da ONU, o que Brasil pode fazer, dentro dos nossos limites, é uma campanha por todas as crianças que vivem em área de guerra' Opinião Estadão
@opiniao_estadao
#EspaçoAberto | Fernando Gabeira
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📸Hatem Ali/AP
12:00 PM · 27 de out de 2023
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Let The Children Play
Santana
Let the children have their way
Let the children play
Let the children play
(Repeat)
Yo le digo caballero
Que los ninos le quieren jugar
Ellos tienen que jugar
Ellos tienen que jugar
(Repeat)
Let the children play
Ellos tienen que jugar
Ellos tienen que jugar
Let the children play
Composição: Carlos Santana / Leon Patillo.
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Fernando Gabeira - A guerra contra as crianças
O Globo
Estrategistas não contam com a morte e mutilação infantil. Mas deveriam avaliar os traumas da guerra e da perda da infância
Não quero comover, emocionar, levar às lágrimas. Apenas perguntar: Que mundo é este em que 420 crianças são mortas por dia, sem que nada possamos fazer? Que mundo é este em que, entre 20 mil feridos, 7 mil são crianças? Que mundo é este em que crianças não podem dormir com o barulho das bombas, não podem brincar entre ruínas pontilhadas de corpos despedaçados?
Difícil aceitar um mundo em que não se trocam imediatamente crianças sequestradas pelo Hamas e crianças presas em Israel. Uma troca pura e simples, sem considerações aritméticas, do tipo um por um. Todas deveriam voltar para suas casas, no caso de ainda terem uma.
Alguns diriam que é ingenuidade supor que as guerras não sejam destrutivas. Sempre mataram, mutilaram e separaram entes queridos. Mas, ao longo do tempo, evoluímos. Criamos leis internacionais. A Convenção de Genebra tem quatro versões, precisamente porque não só definia crimes de guerra, como também expressava essa evolução civilizatória.
Depois dela, tivemos o Estatuto de Roma e um Tribunal Penal Internacional que alguns países como os Estados Unidos não reconhecem. Pelas leis internacionais, Putin deveria estar preso por deportar à força para a Rússia 16 mil crianças. O único tribunal permanente deveria funcionar. O presidente Lula questionou sua existência, mas não se lembra de que o Brasil assinou o tratado em 2002 e o integrou à Constituição em 2004.
Outro argumento que se usa para justificar guerras sangrentas é a defesa do Estado. Grande parte da humanidade apoia a fórmula de dois Estados independentes e pacíficos no Oriente Médio: Israel e Palestina. Mas vale a pena defender ou criar um Estado a partir do massacre de crianças? Os estrategistas não contam com a morte e mutilação infantil. Mas deveriam avaliar os traumas da guerra e da perda da infância, que definirão a personalidade dos que sobrevivem até a idade adulta. Isso significa que a guerra não está apenas produzindo violência, mas semeando violência por muitas gerações.
Algumas organizações defendem a libertação de todas as crianças e a criação de um espaço e tempo para que possam brincar em segurança. Se eu ainda ocupasse cargo público, tentaria apoiar essa possibilidade articulando contatos internacionais em parlamentos de todo o mundo. “Let the Children Play” seria o tema de uma campanha, que teria até a música de Santana como forma de divulgação.
Claro que isso não é o mesmo que um cessar-fogo. Mas de que adianta aprovar um cessar-fogo que Israel só aceitará quando quiser?
Uma campanha pelas crianças teria mais chance de abrir um pequeno espaço civilizatório numa guerra tão próxima da barbárie. E poderia também abrir uma brecha na polarização que domina o debate. Afinal, apesar do que pensam os mais radicais, nem as crianças palestinas nem as de Israel são responsáveis pelas decisões políticas.
Cada vez que ouço um porta-voz da guerra dizer que não há inocentes do outro lado, a primeira imagem que me vem à lembrança é a de milhões de crianças que não escolheram a tragédia, apenas nasceram dentro dela.
Crianças precisam de oxigênio nos hospitais de Gaza, e as máquinas dependem de geradores, que, por sua vez, dependem de combustível. Por que não deixar entrar o combustível? Apenas porque o Hamas pode roubá-lo? Que peso teriam na guerra alguns litros que poderiam salvar tantas vidas que acabam de vir ao mundo?
Ou o mundo reconquista um mínimo de sanidade ou será muito difícil sobreviver nele, sabendo que quase 20 crianças morrem a cada hora de guerra. Levar em conta essa realidade significa colocar pelo menos um tijolo no improvável edifício da paz.
Neste momento, algumas qualidades infantis, como a fantasia e a ingenuidade, talvez possam abrir um pequeno espaço nessa espessa couraça da guerra que a diplomacia e a articulação internacional não conseguem penetrar.
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CRIANÇAS NÃO DECLARAM GUERRA
Fernando Gabeira
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The text you provided is an op-ed by Fernando Gabeira discussing the impact of war on children, particularly in the context of conflicts in the Middle East, such as the Israeli-Palestinian conflict. Gabeira expresses concern about the high number of child casualties, the trauma they experience, and the long-term consequences of war on their lives.
He questions the justifiability of wars that lead to the deaths and injuries of so many innocent children and emphasizes the need for international laws and conventions to protect children during conflicts. Gabeira suggests that a campaign focused on creating safe spaces for children to play and be free from the horrors of war could be a step towards a more civilized and humane approach to conflict resolution.
The author advocates for providing essential resources, such as fuel for generators in Gaza hospitals, to save lives and mitigate the impact of war on children. The text underscores the importance of recognizing the reality of child casualties during conflicts and calls for a more humane and rational approach to addressing these issues.
Please let me know if you have any specific questions or if you would like further information about the content of the text.
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Primero, la traducción al español:
"El texto que proporcionaste es un artículo de opinión de Fernando Gabeira que discute el impacto de la guerra en los niños, especialmente en el contexto de conflictos en el Medio Oriente, como el conflicto israelí-palestino. Gabeira expresa su preocupación por el alto número de niños víctimas, el trauma que experimentan y las consecuencias a largo plazo de la guerra en sus vidas.
Cuestiona la justificación de las guerras que conducen a la muerte y las lesiones de tantos niños inocentes y enfatiza la necesidad de leyes y convenciones internacionales para proteger a los niños durante los conflictos. Gabeira sugiere que una campaña centrada en la creación de espacios seguros para que los niños jueguen y estén libres de los horrores de la guerra podría ser un paso hacia un enfoque más civilizado y humano para la resolución de conflictos.
El autor aboga por proporcionar recursos esenciales, como combustible para generadores en hospitales de Gaza, para salvar vidas y mitigar el impacto de la guerra en los niños. El texto subraya la importancia de reconocer la realidad de las víctimas infantiles durante los conflictos y aboga por un enfoque más humano y racional para abordar estos problemas.
Por favor, hágame saber si tiene alguna pregunta específica o si desea obtener más información sobre el contenido del texto."
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Luego, la traducción al portugués:
"O texto que você forneceu é um artigo de opinião de Fernando Gabeira discutindo o impacto da guerra nas crianças, especialmente no contexto de conflitos no Oriente Médio, como o conflito israelense-palestino. Gabeira expressa preocupação com o alto número de crianças mortas, o trauma que elas experimentam e as consequências a longo prazo da guerra em suas vidas.
Ele questiona a justificabilidade de guerras que levam à morte e ferimentos de tantas crianças inocentes e enfatiza a necessidade de leis e convenções internacionais para proteger as crianças durante conflitos. Gabeira sugere que uma campanha focada na criação de espaços seguros para as crianças brincarem e ficarem livres dos horrores da guerra poderia ser um passo em direção a uma abordagem mais civilizada e humana para a resolução de conflitos.
O autor defende a disponibilização de recursos essenciais, como combustível para geradores em hospitais de Gaza, para salvar vidas e mitigar o impacto da guerra nas crianças. O texto destaca a importância de reconhecer a realidade das vítimas infantis durante conflitos e pede uma abordagem mais humana e racional para lidar com essas questões.
Por favor, deixe-me saber se você tem alguma pergunta específica ou se deseja mais informações sobre o conteúdo do texto."
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Jaime Pinsky* - A paz possível
Correio Braziliense
Que tal falar de uma paz que ofereça um futuro, que não discrimine mulheres e crianças, que leve os professores a ensinar sem medo de repressão, que deixe todo mundo orar para o Deus que quiser (e se quiser) e para o profeta que lhe aprouver?
Queremos mesmo? Neste caso, de que paz falamos? Que tal começarmos a falar de uma paz inclusiva? Que tal falar de uma paz que ofereça um futuro? Que tal falar de uma paz que não discrimine mulheres e crianças, uma paz que leve os professores a ensinar sem medo de repressão, uma paz que deixe todo mundo orar para o Deus que quiser (e se quiser) e para o profeta que lhe aprouver, sem medo de retaliação, de vingança, de bombas, de decapitação? Uma paz, enfim, que permita que a história seja contada com liberdade, pois sem liberdade não há história confiável. Que seja fiel ao acontecido, não uma versão engendrada para enganar ingênuos e satanizar o adversário.
Antes de tudo, uma informação aos desavisados ou aos mal-intencionados (aos antissemitas não adianta ensinar, eles são doentes, como qualquer fanático): Israel não é uma manifestação do imperialismo ocidental, uma estrutura política destinada a espoliar riquezas de continentes, povos e nações saqueados por nações industrializadas. Israel não tem nada a ver com ingleses na África do Sul, belgas no Congo, portugueses em Angola, ingleses na Índia, holandeses no Pacífico, russos na Ásia Central e no Báltico e assim por diante.
A origem de Israel é outra. Tem a ver, antes de tudo, com jovens que viviam na Europa, em áreas na periferia do império czarista, onde os judeus eram constantemente vítimas de pogroms (perseguições, massacres). Muitos desses moços, em contato com literatura marxista, inconformados com as perseguições de que eram vítimas, concluíram que esse estado de coisas só mudaria quando os judeus voltassem a trabalhar no campo em atividades produtivas, aceitassem viver em comunidade, a desenvolver atividades produtivas coletivamente. Ou seja, o oposto da dominação imperialista.
Esses jovens instalaram-se em terras compradas de proprietários árabes, fundaram colônias agrícolas coletivas (o kibutz, plural kibutzim) ou colônias cooperativas (moshav, plural moshavim). Estudiosos do tema contam que proprietários de terra árabes, que utilizavam mão de obra barata também árabe, não viam com bons olhos a presença de jovens socialistas, que pregavam a propriedade coletiva não só dos meios de produção, como também das habitações, da comida e até da roupa de trabalho, além da igualdade entre homens e mulheres.
Os anos 1930 e parte dos anos 1940 foram terríveis para os judeus. De um lado Stalin, responsável por uma infinidade de crimes contra o povo russo (e de outras nacionalidades); de outro, Hitler e seus nazistas, cuja atividade genocida é por demais conhecida. Mesmo depois do Holocausto, judeus encontraram muitas fronteiras fechadas (entre as quais, as dos Estados Unidos e do Brasil). A Palestina, que não continha nenhum Estado nacional na ocasião, tornou-se um dos poucos lugares para onde podiam afluir os poucos sobreviventes judeus da Europa. Essas pessoas, esses sobreviventes, terão sido a tal "ponta de lança do imperialismo inglês ou americano"? É preciso ser idiota, pretensioso e desinformado ou alguém dotado de extrema má-fé para acreditar nisso.
Quando, em 1947, o presidente da sessão, na ONU, o diplomata brasileiro Osvaldo Aranha colocou em votação a partilha da Palestina, não havia na região nenhum Estado organizado, nem inglês, nem árabe, nem judeu. Mas a comunidade judaica já tinha uma central sindical, diversos partidos políticos (a maioria de esquerda), uma orquestra sinfônica e uma excelente universidade.
A partilha, aprovada por larga maioria de votos — 33 nações votaram a favor, 13 contra e 10 se abstiveram (e a União Soviética votou a favor) —, criava dois Estados: um judeu e um árabe. Os judeus, organizados, aceitaram o resultado. O que aconteceu depois, todos sabemos. Países vizinhos se uniram e, a pretexto de ajudar os palestinos, invadiram o território destinado aos judeus. Os árabes que moravam na região acreditaram na vitória da coligação de sete países vizinhos que prometeram, literalmente, "jogar os judeus no mar" (e ficar com parte do espólio dos vencidos, como declararam), algo tecnicamente viável caso tivessem vencido. Mas os judeus resistiram e acabaram derrotando os invasores.
O motivo da vitória foi candidamente explicado por um habitante judeu na ocasião: "Derrotamos os adversários porque, se fôssemos derrotados, não teríamos para onde ir". Surpreendidos e assustados, muitos árabes locais fugiram temendo represálias. Saíram, imaginando que poderiam voltar. Isso não aconteceu. Até hoje, não se chegou a um acordo sobre algum tipo de retorno. Também os judeus expulsos do Iêmen, do Irã e de outros países mulçumanos nunca tiveram oportunidade de retornar. Tudo isso precisa ser resolvido de forma justa. E tem muita gente em Israel favorável a negociações, desde que o Estado judeu seja reconhecido pelos palestinos e pelos vizinhos. Que tal em vez de lançar manifestos demagógicos, distantes da verdade dos fatos, lutarmos todos juntos por uma paz justa, sem preconceitos?
* Jaime Pinsky, historiador, professor titular da Unicamp, doutor e livre docente da USP e escritor
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A PAZ (letra e vídeo) com GILBERTO GIL, vídeo MOACIR SILVEIRA
Moacir Silveira
21 de jan. de 2014
À Gilberto Gil, o mais novo membro da A B L – Academia Brasileira de Letras e agora imortal, os cumprimentos da VídeoArte Musical de Uberaba, MG.
• REFLORESTA | Gilberto Gil, Gilsons e ...
"A Paz", também chamada "Leila 4", é uma canção de Gilberto Gil e João Donato composta em 1986. Segundo Gil: "A imagem dele (João Donato) dormindo sossegado, em plena luz do dia, me chamou a atenção para o sentido da paz". O autor se referia a uma visita à sua casa que Donato fizera, levando diversas canções chamadas "Leila" e enumeradas até 15 ou 16. Essa imagem o fez lembrar da obra de Leon Tolstói, "Guerra e Paz", e a letra foi sendo composta com base nessa contradição. O paradoxo é recorrente na obra de Gil, segundo ele mesmo afirma: "essa é a recorrência básica no meu trabalho: yin e Yan, noite e dia, sim e não, permanência e transcendência, realidade e virtualidade: a polaridade criativa (e criadora)". Segundo o eu-poético em "A Paz", o mundo contemporâneo busca a paz através da guerra, o que ele lamenta ("Que contradição/Só a guerra faz/ Nosso amor em paz"). Também se percebe a contradição no vocabulário adotado "invadir", "tufão", "arrancar", "revolução", "bomba", "lamento". (In Wikipédia A enciclopédia livre)
A Paz
De: Gilberto Gil e João Donato
A paz invadiu o meu coração
De repente, me encheu de paz
Como se o vento de um tufão
Arrancasse meus pés do chão
Onde eu já não me enterro mais
A paz fez um mar da revolução
Invadir meu destino; A paz
Como aquela grande explosão
Uma bomba sobre o Japão
Fez nascer o Japão da paz
Eu pensei em mim
Eu pensei em ti
Eu chorei por nós
Que contradição
Só a guerra faz
Nosso amor em paz
Eu vim
Vim parar na beira do cais
Onde a estrada chegou ao fim
Onde o fim da tarde é lilás
Onde o mar arrebenta em mim
O lamento de tantos "ais"
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"A Paz" é uma canção de Gilberto Gil e João Donato, composta em 1986, e o texto fornece informações sobre a origem e o significado da música. O autor descreve como a inspiração para a música surgiu a partir de uma visita de João Donato à casa de Gilberto Gil, onde ele trouxe várias canções chamadas "Leila". A imagem de Donato dormindo tranquilamente em plena luz do dia levou Gil a refletir sobre o conceito de paz. Essa reflexão inspirou a composição da música.
O texto menciona a recorrência do paradoxo na obra de Gilberto Gil, destacando sua tendência a explorar contrastes e polaridades criativas. Neste caso, a música aborda a contradição entre a busca pela paz e o uso da guerra como meio de alcançá-la. A letra reflete sobre como a guerra frequentemente é a força que impulsiona o mundo contemporâneo em direção à paz, uma ideia que o eu-poético lamenta.
A letra da música expressa sentimentos profundos, como a sensação de paz que invade o coração e a reflexão sobre as contradições da busca pela paz por meio da guerra. Ela descreve a paz como algo que pode ser avassalador e transformador, semelhante a um tufão que levanta os pés do chão.
A música também aborda o tema da ligação entre amor e guerra, destacando como a guerra pode, ironicamente, levar a momentos de amor e paz, embora seja uma maneira contraditória de alcançá-los. A letra evoca imagens poéticas, como o mar, o cais e o fim da tarde, criando uma atmosfera emocional e reflexiva.
No geral, "A Paz" é uma canção que explora questões complexas relacionadas à paz, guerra e amor, e a reflexão sobre as contradições da condição humana. É uma música que convida à contemplação e à apreciação da poesia das palavras e da melodia.
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Tradução para o inglês:
"The Peace
By: Gilberto Gil and João Donato
Peace invaded my heart
Suddenly, filled me with peace
As if the wind of a typhoon
Tore my feet off the ground
Where I no longer bury myself
Peace turned a sea of revolution
Invading my destiny; Peace
Like that great explosion
A bomb over Japan
Gave birth to the Japan of peace
I thought of myself
I thought of you
I cried for us
What a contradiction
Only war
Brings our love in peace
I came
Ended up on the edge of the pier
Where the road came to an end
Where the late afternoon is lilac
Where the sea crashes into me
The lament of so many 'ohs'"
Comentário em inglês:
This song, "The Peace," composed by Gilberto Gil and João Donato, beautifully expresses the theme of peace and the paradoxical relationship between peace and war. It describes the sudden and transformative nature of peace, as if it were a powerful force capable of uprooting one's reality. The lyrics convey a sense of introspection and reflection on the contradictions of human existence, particularly the idea that war sometimes leads to moments of love and peace. The imagery of the sea and the pier adds depth to the emotional tone of the song.
Traducción al español:
"La Paz
Por: Gilberto Gil y João Donato
La paz invadió mi corazón
De repente, me llenó de paz
Como si el viento de un tifón
Arrancara mis pies del suelo
Donde ya no me entierro
La paz convirtió un mar de revolución
Invadiendo mi destino; Paz
Como esa gran explosión
Una bomba sobre Japón
Hizo nacer al Japón de la paz
Pensé en mí mismo
Pensé en ti
Lloré por nosotros
Qué contradicción
Solo la guerra
Trae nuestro amor en paz
Vine
Terminé en el borde del muelle
Donde el camino llegó a su fin
Donde la tarde es lila
Donde el mar se estrella contra mí
El lamento de tantos 'ais'"
Comentario en español:
Esta canción, "La Paz", compuesta por Gilberto Gil y João Donato, expresa de manera hermosa el tema de la paz y la relación paradójica entre la paz y la guerra. Describe la naturaleza súbita y transformadora de la paz, como si fuera una fuerza poderosa capaz de arrancar la realidad de uno. Las letras transmiten un sentido de introspección y reflexión sobre las contradicciones de la existencia humana, en particular la idea de que a veces la guerra lleva a momentos de amor y paz. Las imágenes del mar y el muelle añaden profundidad al tono emocional de la canción.
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