quinta-feira, 2 de novembro de 2023

GLO PEQUENA E RESTRITA

----------- PEDRO PAULO MALTA - QUE REI SOU EU? ---------- QUE REI SOU EU? Herivelto Martins Que rei sou eu Sem reinado e sem coroa Sem castelo e sem rainha Afinal que rei sou eu? (bis) O meu reinado É pequeno e é restrito Só mando no meu distrito Por que o rei de lá morreu Não tenho criado de libré Carruagem sem mordomo E ninguém beija meus pés! Meu sangue azul Nada tem de realeza O samba é minha nobreza Afinal que rei sou eu? Que rei sou eu Um falso rei? https://www.youtube.com/watch?v=Hkp7PKjPorA ____________________________________________________________________________________________ ----------- ------------- Entenda: Lula recorre à GLO que afirmou não usar em seu mandato | A lista de espera pra sair de Gaza ------------ MyNews 885 mil inscritos Transmissão ao vivo realizada há 6 horas #almoçodomynews #MyNews #almoçodomynews No Almoço desta quinta-feira, 2 de novembro, Alice Rabello atualiza e comenta, com os jornalistas Afonso Marangoni e João Bosco Rabello, o plano de segurança emergencial que o governo Lula anunciou para conter a escalada do crime e da violência no país, a partir do Rio de Janeiro. A realidade obrigou o presidente Lula recuar e recorrer à Garantia da Lei e da Ordem que tinha descartado usar neste terceiro mandato. Desde o 8 de janeiro, o instrumento da GLO simbolizava a desconfiança entre o presidente e os militares. O programa também atualiza a situação dos brasileiros na fronteira de Gaza com o Egito e a decisão de Israel de tirar do país a Tv Al Jazeera. ____________________________________________________________________________________ -----------
------------ O Rio é apenas a vitrine cosmopolita do avanço do crime organizado no país que Lula governa (Reprodução/TV Globo) ----------- Brasil No escuro É preciso iluminar os porões da política para conter o crime organizado Por José Casado Atualizado em 27 out 2023, 21h40 - Publicado em 27 out 2023, 06h00 O crime organizado avança no Brasil que Lula governa pela terceira vez nos últimos vinte anos. Ele voltou ao poder há dez meses com projetos para reformar a ONU, acabar com as guerras e a fome, salvar a Amazônia e o Mercosul, mas ainda não encontrou um plano para lidar com a insegurança pública em um dos lugares mais letais do planeta, onde 47 000 pessoas foram assassinadas no ano passado. — Quando fiz a campanha, eu ia criar o Ministério da Segurança Pública — lembrou na terça-feira (24/10), o dia seguinte em que milícias incendiaram 35 ônibus, um trem e dominaram bairros da Zona Oeste do Rio, moradia de quatro em cada dez cariocas. — Ainda estou pensando em criar — disse divagando ao repórter Marcos Uchôa, da rede estatal de rádio e televisão. — Estou pensando quais são as condições, como é que vai interagir com a questão de segurança do Estado… Completou: — …Porque o problema da segurança é estadual. Deixou de ser há muito tempo, comprovam os mapas do aumento de mortes violentas de Norte a Sul (Amazonas ao Rio) e de Leste a Oeste (Bahia ao Acre). Lula estava no Palácio do Planalto em 2005, quando a repórter Vera Araújo registrou em O Globo o nascimento do primeiro grupo de policiais vendendo proteção a moradores do Rio. Cobravam “doações” para manter o narcotráfico fora das ruas de Jacarepaguá, na Zona Oeste. Ocupado em sobreviver à crise do mensalão para se reeleger no ano seguinte, manteve-se equidistante do referendo daquele 23 de outubro: 63% dos eleitores rejeitaram a proibição do comércio de armas no país. Dezoito anos depois, estava no Rio consternado com a 24ª morte de criança na rotina de mais de 400 tiroteios por ano em volta de escolas da região metropolitana. Era agosto, e Lula discursou: — O crime organizado está tomando conta do país. O Rio é apenas a vitrine cosmopolita do avanço do crime organizado no país que ele governa. Moderna tradução do estado miliciano, condensa a versão tropicalizada da guerra dos cartéis mexicanos pelo domínio de comunidades relevantes na logística do contrabando de drogas, cigarros e armas, e na exploração de serviços de construção, transporte, gás, luz, televisão a cabo e internet. “É preciso iluminar os porões da política para conter o crime organizado” É o lugar onde mais florescem grupos armados sob patrocínio estatal, na simbiose de máfias de policiais e de narcotraficantes com grupos políticos beneficiários. Avançam não apenas em territórios marcados pela ausência do Estado, mas, também, em espaços institucionais — governo, Legislativo e Judiciário. Há poucos meses, um ex-chefe da polícia fluminense (2009-2011 e 2020-2022), Allan Turnowski, estava em campanha para se eleger deputado federal pela fração bolsonarista do Partido Liberal quando foi preso como agente duplo, acusado de servir à lei e ao crime. Prevalece a cegueira deliberada. O governo federal empurra o problema da insegurança pública para os governos estaduais, que devolvem com a cobrança de mais vigilância e repressão nos 15 000 quilômetros de fronteira seca com dez países vizinhos na América do Sul. Nesse vácuo, o “PIB do crime” se expande, com narcomilícias virando empregadoras relevantes na periferia das cidades do Rio, da Bahia e da Amazônia. Gasta-se muito dinheiro público, cerca de meio bilhão de reais em softwares para espionagem supostamente legalizada, mas não há banco de dados nacional sobre o crime organizado. A Polícia Federal monitora os corredores logísticos entre o Brasil, Paraguai, Bolívia e o Peru, cujo controle garantiu ao PCC e ao Comando Vermelho status de máfias transnacionais. As ações sobre as finanças das máfias, no entanto, são episódicas. Não falta informação. Em abril do ano passado, o governo do Paraguai enviou aos Estados Unidos um relatório (MARA041922IE) sobre a lavanderia de dinheiro do ex-presidente paraguaio Horacio Cartes, classificado em documentos americanos como “significativamente corrupto”, com o sócio brasileiro Dario Messer, preso na Lava-Jato. Num trecho, realça comunicado da Espanha sobre o obscuro fluxo de 121 milhões de dólares, equivalentes a 600 milhões de reais, do banco paraguaio Amambay, propriedade de Cartes, para contas no espanhol Santander, depois de escala no brasileiro Banco Paulista. Para conter o avanço do crime organizado é preciso iluminar os porões da política nacional e dos vínculos com parte das elites de países vizinhos. A alternativa é a cegueira deliberada. O problema, nesse caso, é a realidade. Ela não deixa de existir, mesmo quando ignorada. Publicado em VEJA de 27 de outubro de 2023, edição nº 2865 Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/jose-casado/no-escuro-6/ ___________________________________________________________________________________ ------------
----------- Luiz Carlos Azedo - O fracasso pode se repetir com a GLO de Lula Correio Braziliense "A operação anunciada é mais uma resposta política ao caos na segurança pública do Rio do que um plano efetivo para restabelecer o controle do Estado sobre os 'territórios' ocupados por traficantes e milicianos" Era domingo, 24 de outubro de 2012, o dia ainda não havia amanhecido e dois mil agentes de segurança, entre policiais e fuzileiros navais, ocuparam a região de Manguinhos conhecida como “Faixa de Gaza”, no Rio de Janeiro — assim batizada por causa dos frequentes tiroteios entre traficantes, milicianos e policiais naquele subúrbio carioca. Iniciada às 5 horas, a operação militar não encontrou resistência. Uma hora e meia depois, estava tudo dominado. No dia 16 de janeiro de 2013, com pompa e circunstância, o então governador Sérgio Cabral inaugurou sua 29ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na região. Manguinhos é conhecida principalmente por causa do Palácio Mourisco, a belíssima construção no alto da colina que abriga o complexo de pesquisas em saúde pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Quase 900 soldados da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, incluindo os batalhões de Operações Policiais Especiais, de Choque, de Ação com Cães e o Grupamento Aéreo-Marítimo, com apoio de efetivos e blindados dos fuzileiros navais, 100 agentes e um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e policiais federais participaram da operação. Apesar de abrigar um dos principais centros de excelência em pesquisa científica do país, reconhecido internacionalmente, Manguinhos é um bairro da Zona Norte do Rio com altos índices de violência. É conhecido, também, por abrigar a Refinaria de Manguinhos, privada, que produz gasolina, diesel e diesel marítimo. Entre Bonsucesso, a Avenida Brasil e a Linha Amarela, faz fronteira com o Complexo da Maré. Cortada pela Avenida Leopoldo Bulhões e pelo ramal ferroviário de Saracuruna, a região tem um dos cinco piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Rio de Janeiro. Com exceção dos arredores da estação ferroviária de Manguinhos, as demais localidades da região foram rebatizadas com nomes bem sugestivos, que se remetem a eventos ou personalidades: Coreia, Mandela e, por exemplo, Faixa de Gaza, como é conhecido o corredor urbano da Avenida Leopoldo de Bulhões, cuja violência e adensamento levou à comparação com conflagrada região da Palestina, onde, hoje, ocorre a guerra entre Israel e o Hamas. Antiga zona industrial, o esvaziamento econômico da região ocorreu com o fechamento da Cooperativa Central de Produtores de Leite (CCPL), da fábrica da Gillette do Brasil e do Quartel de Suprimentos do Exército. Como também aconteceu nos complexos da Maré e do Alemão, quando as forças de ocupação foram embora, os traficantes reassumiram o controle da região, que hoje abastece a cracolândia carioca, na Avenida Brasil e Jacarezinho. Portos e aeroportos Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado dos ministros da Justiça, Flávio Dino, e da Defesa, José Múcio Monteiro, anunciou mais uma operação de Garantia da Lei da Ordem (GLO), com emprego de unidades do Exército, Marinha e Aeronáutica, para combater o tráfico de drogas e de armas, porém limitado aos portos e aeroportos do Rio de Janeiro. Atuarão conjuntamente com a Polícia Federal (PF) e a PRF. Lula atendeu ao pedido do governador fluminense Cláudio Castro, que perdeu o com trole da situação. A operação ocorrerá, também, no Aeroporto de Guarulhos e no lago de Itaipu, que fazem parte da rota do tráfico de drogas. No Rio, serão empregados 2 mil homens do Exército, 1.110 da Marinha e 600 da Aeronáutica, que farão a fiscalização e o controle de portos e aeroportos, com poder de polícia para efetuar prisões. A PRF cuidará das estradas e a PF das operações de inteligência e prisões, como as realizadas ontem. A operação deve durar até maio. O que acontecerá depois? Provavelmente, os traficantes e milicianos, cada vez mais associados e engenhosos, voltarão a atuar. O governo federal vai enxugar gelo. A operação anunciada é mais uma resposta política ao caos na segurança pública do Rio do que um plano efetivo para restabelecer o controle do Estado sobre os “territórios” ocupados por traficantes e milicianos, o maior problema do Rio, que agora se estende para outras regiões do país. Esse modelo da “territorialização” do crime organizado é o grande problema a ser enfrentado. Entretanto, não existe crime organizado sem participação de agentes do Estado, nos batalhões e delegacias que deveriam cuidar da segurança pública nesses territórios. A infiltração de traficantes e milicianos nessas instituições, e até no Judiciário do Rio, é uma realidade que precisa ser enfrentada de fora para dentro. Inclusive, porque já mira as Forças Armadas, como são exemplos a utilização do avião presidencial para tráfico de drogas por um sargento da Aeronáutica, no governo Bolsonaro, e o roubo de 22 metralhadores do arsenal do Exército, em São Paulo. Ontem, um sargento do Exército também foi preso na operação da PF contra milicianos no Rio. O governo só vai parar de enxugar gelo quando houver uma revisão da política antidrogas, para diminuir a população carcerária, e um expurgo nas policiais militares e civis, cuja banda podre precisa ser investigada e presa https://gilvanmelo.blogspot.com/2023/11/luiz-carlos-azedo-o-fracasso-pode-se.html __________________________________________________________________________________________ ---------- ------------ AGU Explica - Teoria da Cegueira Deliberada Advocacia-Geral da União AGU https://www.youtube.com/watch?v=6BSXJWERax0 ___________________________________________________________________________________________ ------------
---------- Como ocorre o emprego de tropas das Forças Armadas em ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) ? O emprego das Forças Armadas em ações de GLO está amparado pela Constituição Federal, em seu Art. 142 e pelas Leis Complementares 97/99, 117/04 e 36/10 e, ainda, pelo Decreto 3897/99. De acordo com essa legislação, o emprego das Forças Armadas em ações próprias de GLO pode ocorrer em diversas situações. Como exemplo, pode-se citar o Capitulado na LC 97/99, Art.15 § 2o : “A atuação das Forças Armadas, na garantia da lei e da ordem, por iniciativa de quaisquer dos poderes constitucionais, ocorrerá de acordo com as diretrizes baixadas em ato do Presidente da República, após esgotados os instrumentos destinados à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, relacionados no art. 144 da Constituição Federal.” https://www.gov.br/gsi/pt-br/assuntos/acervo/imagens-acesso-a-informacao/emprego-de-tropas-das-forcas-armadas-em-acoes-de-garantia-da-lei-e-da-ordem.pdf _______________________________________________________________________________________________ ----------
------------ Garantia da Lei e da Ordem -------------- O emprego de tropas em missões de pacificação, no Rio de Janeiro, constituem exemplo de operação de Garantia da Lei e da Ordem ------------ Publicado em 04/12/2013 14h00 Atualizado em 08/06/2022 10h31 Realizadas exclusivamente por ordem expressa da Presidência da República, as missões de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) ocorrem nos casos em que há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em graves situações de perturbação da ordem. Reguladas pela Constituição Federal, em seu artigo 142, pela Lei Complementar 97, de 1999, e pelo Decreto 3897, de 2001, as operações de GLO concedem provisoriamente aos militares a faculdade de atuar com poder de polícia até o restabelecimento da normalidade. Nessas ações, as Forças Armadas agem de forma episódica, em área restrita e por tempo limitado, com o objetivo de preservar a ordem pública, a integridade da população e garantir o funcionamento regular das instituições. A decisão sobre o emprego excepcional das tropas é feita pela Presidência da República, por motivação ou não dos governadores ou dos presidentes dos demais Poderes constitucionais. Exemplo de uso das Forças Armadas na Garantia da Lei e da Ordem foi o emprego de tropas em operações de pacificação do Governo estadual em diferentes comunidades do Rio de Janeiro. Também, recentemente, o uso de tropas federais nos estados do Rio Grande Norte e do Espírito Santo, devido ao esgotamento dos meios de segurança pública, para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. As Forças Armadas também atuaram nos limites legais da GLO durante a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável do Rio de Janeiro (Rio + 20), em 2012; na Copa das Confederações da FIFA e na visita do Papa Francisco a Aparecida (SP) e ao Rio de Janeiro durante a Jornada Mundial da Juventude, em 2013; na Copa do Mundo 2014 e nos Jogos Olímpicos Rio 2016, ambos no Brasil. Além disso, operações de GLO são adotadas para assegurar a tranquilidade e lisura de processos eleitorais em município sob risco de perturbação da ordem. No início de 2014, o Ministério da Defesa publicou o Manual de GLO, confeccionado por assessores civis e militares, com o objetivo de padronizar as rotinas e servir de instrumento educativo e de doutrinação para as forças preparadas para atuar nesse tipo de ação. Estudo das operações de GLO no período de 1992 - 2021 Planilha com dados históricos (atualizada em janeiro de 2022) Distribuição das operações de GLO 1992 - 2021 (gráfico do tipo barras) Distribuição das operações de GLO 1992 - 2021 (gráfico do tipo linha) Estatísticas de GLO por tipo - 1992 - 2021 Tabela de efetivos e custos da GLO no período de 2010 - 2021 Protocolo para abordagem e revista da população Tags: EMCFAoperações conjuntasforças armada https://www.gov.br/defesa/pt-br/assuntos/exercicios-e-operacoes/garantia-da-lei-e-da-ordem https://www.gov.br/defesa/pt-br/assuntos/exercicios-e-operacoes/garantia-da-lei-e-da-ordem _______________________________________________________________________________________ ----------- --------------- Fontes: Governo prepara proposta que altera dispositivo de Garantia da Lei e da Ordem | AGORA MANHÃFontes: Governo prepara proposta que altera dispositivo de Garantia da Lei e da Ordem | AGORA MANHÃ ----------- Governo prepara proposta que altera dispositivo de Garantia da Lei e da Ordem, dizem fontes Diferentemente de outro texto que tramita na Câmara dos Deputados, a minuta do governo não prevê qualquer alteração no artigo 142 da Constituição Federal Fontes: Governo prepara proposta que altera dispositivo de Garantia da Lei e da Ordem | AGORA MANHÃFontes: Governo prepara proposta que altera dispositivo de Garantia da Lei e da Ordem | AGORA MANHÃ Leonardo Ribbeiroda CNN em Brasília 01/10/2023 às 04:00 | Atualizado 01/10/2023 às 22:14 O governo deve enviar até o fim de outubro ao Congresso Nacional proposta para modificar o dispositivo da Garantia da Lei e da Ordem, usado em situações de conflito para o emprego das Forças Armadas. O documento, elaborado pelo Ministério da Defesa, encontra-se no Ministério da Justiça para ajustes finais, conforme fontes do governo. CNN Brasil Logo Receba, em primeira mão, as principais notícias da CNN Brasil no seu WhatsApp! Inscrever-seWhatsApp Logo Diferentemente de outro texto que tramita na Câmara dos Deputados, a minuta do governo não prevê qualquer alteração no artigo 142 da Constituição Federal. A ideia em questão é um meio-termo, elaborado para agradar civis e militares. Leia também _____________________________________________________________________________________________ Governo consulta TCU para desconsiderar pagamento do piso da Saúde em 2023 Governo consulta TCU para desconsiderar pagamento do piso da Saúde em 2023 Integrantes do governo condicionam recriação de pasta de Segurança Pública à ida de Dino para STF Integrantes do governo condicionam recriação de pasta de Segurança Pública à ida de Dino para STF Governo lançará na segunda-feira (2) plano de enfrentamento ao crime organizado, dizem fontes Governo lançará na segunda-feira (2) plano de enfrentamento ao crime organizado, dizem fontes ___________________________________________________________________________________________ ---------- Nesse contexto, conforme apurou a CNN, a principal mudança estaria na chamada “cooperação interagências”, em que forças policiais passariam a integrar a GLO. Caso da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança. Outro ponto discutido diz respeito a criação de uma escala de emprego das tropas. Isso significa que, antes de decretar a GLO, o presidente da República terá opções para acionar parte do contingente. Por exemplo: a ação de nível 1 seria usada para situações menos graves. E assim por diante, até chegar ao nível 5, quando a Garantia da Lei e da Ordem entraria em vigor. Tudo isso foi pensando com base na experiência do 8 de janeiro. Na ocasião, integrantes do Ministério da Defesa, por precaução, elaboraram uma proposta de acionamento da GLO, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) achou por bem não colocá-la em prática, temendo dar poderes, considerados por membros do governo como “excessivos”, às Forças Armadas. Apesar dessa postura, cabe ressaltar que a GLO foi usada com frequência nos governos petistas. Dilma Roussef (PT) foi a que mais acionou o dispositivo desde a sua criação em 2001, segundo levantamento do ministério da Defesa ao qual a CNN teve acesso. A proposta em discussão agora também pretende delimitar a quem cabe julgar os militares processados por situações envolvendo GLO. Coincidentemente, o caso está sendo analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A intenção é regulamentar em lei para que não seja mais necessária uma decisão da Suprema Corte. O entendimento da Defesa é de que os casos devem ser julgados pela Justiça Militar, mas uma ala do governo acredita que as instâncias comuns seriam adequadas, uma vez que não se trata de crime militar, por exemplo, qualquer excesso cometido em uma operação. Esse imbróglio é o que tem atrasado o envio da proposta ao Congresso. Caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a palavra final. Vídeo — CPMI: Defesa chegou a elaborar minuta de GLO no 8/1 ------------ CPMI: Defesa chegou a elaborar minuta de GLO no 8/1 | CNN 360ºCPMI: Defesa chegou a elaborar minuta de GLO no 8/1 | CNN 360º ------------ Tópicos Tópicos Congresso Nacional GLO (Garantia da Lei e da Ordem) Governo Federal __________________________________________________________________________________________ ---------- -------- Que Rei Sou Eu? Francisco Alves ------------ Que rei sou eu Sem reinado e sem coroa Sem castelo e sem rainha Afinal que rei sou eu? (bis) O meu reinado É pequeno e é restrito Só mando no meu distrito Por que o rei de lá morreu Não tenho criado de libré Carruagem sem mordomo E ninguém beija meus pés! Meu sangue azul Nada tem de realeza O samba é minha nobreza Afinal que rei sou eu? Que rei sou eu Um falso rei? ___________________________________________________________________________________________ -------------
------------ Ruy Castro - Soberania de araque Folha de S. Paulo Aqui vão sugestões para se desenhar um mapa do Brasil que não pertence mais ao Brasil Sim, são mais de oito milhões de quilômetros quadrados de território nacional. Mas de quantos a nação detém a soberania? Soberania é onde o Estado entra e sai à vontade, dita normas e se guia por elas, faz a sua parte e espera o mesmo dos cidadãos. Afinal, a nação diz respeito a todos, não a feudos particulares com regras próprias. Mas é isto em que se transformou o país —um amálgama de cercadinhos dominados por grupos anônimos a que têm de se submeter milhões de brasileiros. Já é possível desenhar um mapa do Brasil demarcando os lugares em que a soberania tornou-se privilégio desses grupos. Dele constariam não apenas os bairros e comunidades das cidades nas mãos da milícia e do tráfico, mas também suas extensões na vida nacional. Os presídios, por exemplo —se medidos em metros lineares, quantos milhares de quilômetros de celas e pátios já não estão fora do controle de seus ditos administradores? E os tribunais, de que saem as ordens para abrir a porta da frente e soltar chefes que nunca mais serão vistos? E os quartéis, de onde escapam armas por atacado? O país terá soberania sobre o Congresso Nacional? Não me refiro às tramoias que nos são impostas em proveito da prosperidade pessoal de seus membros, mas à própria segurança do bordel —ou o ministro da Justiça não teria hesitado em visitá-lo na semana passada temendo levar um tiro. Quem é o soberano nas terras tomadas por grileiros, garimpeiros ilegais, desmatadores, contrabandistas e assassinos de indígenas e ativistas? E como o Estado deixou que surgissem milhares de cracolândias pelo país? A de São Paulo não era uma advertência óbvia? Quando se fala em milícias, o Rio também é um alvo óbvio. É fácil desenhar o Cristo em meio a chamas e tiroteios —já foi feito umas mil vezes. Mas de que importa agora só apontar o dedo para onde tudo começou, e não para onde vai terminar? _________________________________________________________________________________________________________________ -----------
----------- O texto "Soberania de araque" de Ruy Castro, publicado na Folha de S. Paulo, aborda preocupações sobre a soberania do Brasil e como várias áreas do país parecem estar sob o controle de grupos específicos em vez do Estado. O autor questiona em que medida o Estado brasileiro ainda exerce soberania sobre seu território e destaca várias áreas em que a soberania parece ter sido comprometida: Grupos Anônimos Dominantes: O autor menciona que o Brasil se tornou um país onde grupos anônimos têm controle sobre territórios e impõem suas próprias regras, deixando milhões de brasileiros submissos a esses grupos. Milícias e Tráfico: O texto destaca bairros e comunidades nas mãos de milícias e traficantes, onde o Estado não exerce controle efetivo. Presídios: O autor menciona a falta de controle sobre prisões, onde células e pátios frequentemente escapam do controle das autoridades. Tribunais: O texto aborda casos em que ordens judiciais resultam na libertação de criminosos perigosos. Quartéis: O autor questiona como armas podem escapar de quartéis em grande quantidade. Congresso Nacional: Há uma preocupação com a segurança do Congresso Nacional e a influência de interesses pessoais de membros do governo. Terras Tomadas: O texto menciona terras ocupadas por grileiros, garimpeiros ilegais, desmatadores, contrabandistas e criminosos que desafiam a autoridade do Estado. Cracolândias: O autor se questiona como o Estado permitiu o surgimento de inúmeras cracolândias pelo país, incluindo a famosa cracolândia em São Paulo. O texto levanta preocupações sobre a capacidade do Estado de manter a soberania sobre seu território e garantir a segurança e o bem-estar de seus cidadãos. Ruy Castro destaca a necessidade de abordar esses problemas e recuperar a soberania em várias áreas do Brasil. ___________________________________________________________________________________ ---------- _________________________________________________________________________________________________________ A Inteligência Artificial apreendeu quase tudo que o imortal Ruy Castro ofereceu. Mas não aprendeu quase nada do que ele ofertou vivamente. A IA é mortal. _________________________________________________________________________________________________________ ---------- A afirmação expressa uma reflexão sobre a inteligência artificial (IA) e sua capacidade de processar informações em comparação com a profundidade e a riqueza da experiência humana. O autor sugere que a IA pode ter acesso a uma grande quantidade de informações e conhecimento, mas ainda carece da compreensão, empatia e humanidade que são características fundamentais do ser humano. A IA pode "apreender" ou aprender com base em dados e informações, mas sua capacidade de compreender profundamente a vida humana e a complexidade das emoções e experiências humanas é limitada. A última frase, "A IA é mortal", pode ser interpretada como uma maneira poética de enfatizar a diferença entre a IA e a experiência humana, lembrando que a IA não possui as características intrínsecas à vida e à consciência. _________________________________________________________________________________________________________ -----------
----------- Inteligência artificial: fim da humanidade ou salvação? - Trip Cast ------------- _________________________________________________________________________________________________________ Até a IA é capaz de autocrítica. O humano pode ter salvação. _________________________________________________________________________________________________________ -----------
------------ MATRIX "No futuro da realidade - PARTE 2 - Yahya Abdul-Mateen II está pronto para explodir sua mente O ator não é apenas o novo Morpheus. Ele é o futuro de Hollywood. Fonte: Wired Magazine ----------- _________________________________________________________________________________________________________ Até a IA é capaz de autocrítica. O humano pode ter salvação. _________________________________________________________________________________________________________ ----------
----------- ABL na mídia - Estado de Minas - Ruy Castro conta ao EM detalhes sobre como trabalha em seus livros “Não sou ficcionista nato. Não tenho a menor imaginação (para criar uma história). Eu nasci para pesquisar”, disse Ruy Castro durante a mesa-redonda Corações e Mentes, realizada no sábado (28/10), como parte da quarta edição da Feira Literária de Tiradentes (Fliti), explicando o motivo de preferir escrever biografias em vez de ficção. E foi justamente sobre a escrita biográfica que o jornalista, escritor e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) conversou com o Estado de Minas. “O biógrafo tem que se mudar para a vida da pessoa que ele está escrevendo”, justifica Ruy. Metódico e detalhista, o escritor entra de cabeça no mundo de seu biografado, criando pastas no computador referentes a cada ano de vida do personagem, com histórias, fotos e entrevistas feitas com quem conviveu com o biografado naquela época. Quando pesquisava a vida de Carmen Miranda, por exemplo, só ouvia músicas da cantora portuguesa radicada no Brasil. Foram cinco anos ouvindo somente a Pequena Notável para desespero de Heloísa Seixas, sua mulher, e da filha Júlia. Muitos dos métodos de pesquisa e produção de biografias utilizados por ele foram herdados do seu tempo de repórter em jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo. Contudo, garante ele, um bom repórter não é necessariamente um bom biógrafo. Sem gravador Em suas entrevistas, nunca usou um gravador. Mesmo quando entrevistou Elza Soares para a biografia de Garrincha – entrevista que teve 500 perguntas – Ruy não gravou. O aparelho, segundo ele, inibe os entrevistados, sobretudo aqueles que não estão acostumados a falar com a imprensa. “Se você pega, por exemplo, um Tom Jobim, ele já era acostumado a dar entrevistas. Portanto, não se sentia intimidado em falar diante de um gravador. Agora, quando você vai entrevistar uma pessoa mais simples, que conviveu com o personagem da biografia, ela vai ver o gravador e pensar: ‘Tudo o que eu disser aqui vai ficar registrado para sempre’. Então ela começa a medir as palavras e perder a naturalidade”, explica o biógrafo. São essas pessoas desacostumadas com a imprensa, inclusive, que ele prefere entrevistar. Delas, diz o escritor, saem os melhores casos e as melhores histórias a respeito do biografado. Ainda que prefira escrever sobre pessoas que já morreram – e, mesmo assim, depois de “esperar não só o cadáver esfriar, mas virar pó”, conforme costuma brincar –, por não haver nenhum tipo de autocensura e constrangimento por parte do biógrafo, Ruy Castro não se opõe às biografias de personalidades que ainda estão vivas. Defesa da narrativa de vida Até mesmo as autobiografias, que tiveram um boom a partir de 2021, o imortal vê com bons olhos. “Sou a favor que todo mundo escreva sobre si mesmo e também que outros escrevam sobre essas pessoas”, diz. “Acho que, quanto mais tiver narrativa de vida, melhor pra todo mundo”. Desde que começou a se dedicar à escrita de livros, em 1990, com “Chega de saudade”, sobre o surgimento da Bossa Nova, Ruy já publicou 40 títulos, quase todos do gênero biografia. São dele, por exemplo, as biografias de Carmen Miranda (“Carmen – Uma biografia”), Nelson Rodrigues ("O anjo pornográfico") e Garrincha (“Estrela solitária – Um brasileiro chamado Garrincha”). Também escreveu sobre a vida de pessoas marcantes para o Bairro de Ipanema, no Rio de Janeiro, e para a cultura brasileira entre as décadas de 1910 a 1970, no livro "Ela é carioca", e o desenvolvimento artístico e cultural do Rio de Janeiro dos anos 1920, em “Metrópole à beira-mar”. Mais recentemente, em 2021, ele voltou à década de 1920 para fazer uma antologia da produção literária, poética e jornalística dos escritores dessa época, no livro “Vozes da metrópole: Uma antologia do Rio dos anos 20”. Segredos do novo projeto Na ficção, Ruy escreveu “Os perigos do imperador”, onde colocou Dom Pedro II como alvo de uma conspiração antimonarquista, e “Bilac vê estrelas”, livro que apresenta ao leitor uma trama singular, envolvendo o poeta parnasiano, o abolicionista José do Patrocínio, aeronautas franceses e uma espiã portuguesa. “Mas, se você reparar bem, até meus livros de ficção não são totalmente de ficção. Eles têm personagens reais e partem de algo que realmente aconteceu”, defende-se Ruy, repetindo não ser um ficcionista nato, durante a mesa que participou na Fliti, junto à esposa e também escritora Heloísa Seixas, Para os próximos anos, ele vai lançar um livro que trata sobre algum episódio específico da Segunda Guerra, que ele prefere não adiantar, mesmo com pedidos insistentes deste repórter. “Já estou trabalhando nisso há três anos, não quero que ninguém roube minha ideia”, brincou Ruy Castro, mas, claro, com sincera preocupação. Matéria na íntegra: https://www.em.com.br/app/noticia/cultura/2023/10/30/interna_cultura,1584076/ruy-castro-conta-ao-em-detalhes-sobre-como-trabalha-em-seus-livros.shtml _________________________________________________________________________________________________________ -------------- Assista ao trailer de ALEXANDRE, o novo podcast da piauí e da Trovão Mídia revista piauí Podcast Trovão Mídia e revista piauí https://www.youtube.com/watch?v=6PvQ0B0Q-SQ https://open.spotify.com/show/6bzmdanO6TCXgHvxuWqXnb?si=lEiv3LomQVKWkw_9x-taKw&nd=1 _____________________________________________________________________________________________

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