sábado, 25 de novembro de 2023

COUSAS DO MUNDO

Neste mundo é mais rico, o que mais rapa: Quem mais limpo se faz, tem mais carepa: Com sua língua ao nobre o vil decepa: O Velhaco maior sempre tem capa. Gregório de Matos 'O Boca do Inferno' --------- ---------- ___________________________________________________________________________________ Hoje eu vim, minha nega Sem saber nada da vida Querendo aprender contigo a forma de se viver As coisas estão no mundo só que eu preciso aprender (bis) ___________________________________________________________________________________ --------- Coisas do mundo, Minha Nega Teresa Cristina e Grupo Semente ___________________________________________________________________________________ ----------- ----------- Crusoé 291: A perseguição Lulista à imprensa ____________________________________________________________________________________ -------------- XXI. Ajuizado serás, não supondo que sabes o que ignoras. Isso vai com vistas aos que criticam aquilo de que desconhecem até mesmo os primeiros termos. Platão completa esse pensamento de Sócrates, dizendo: “Tentemos, primeiro, torná-los, se for possível, mais honestos nas palavras; se não o forem, não nos preocupemos com eles e não procuremos senão a verdade. Cuidemos de instruir-nos, mas não nos injuriemos.” É assim que devem proceder os espíritas com relação aos seus contraditores de boa ou má-fé. Revivesse hoje Platão e acharia as coisas quase como no seu tempo e poderia usar da mesma linguagem. Também Sócrates toparia criaturas que zombariam da sua crença nos Espíritos e que o qualificariam de louco, assim como ao seu discípulo Platão. Foi por haver professado esses princípios que Sócrates se viu ridiculizado, depois acusado de impiedade e condenado a beber cicuta. Tão certo é que, levantando contra si os interesses e os preconceitos que elas ferem, as grandes verdades novas não se podem firmar sem luta e sem fazer mártires. https://kardecpedia.com/roteiro-de-estudos/887/o-evangelho-segundooespiritismo/2050/introducao ____________________________________________________________________________________ --------- ---------- Gregório de Matos: “Neste mundo é mais rico o que mais rapa" Lu Cunha Professora Contemplando nas cousas do mundo Neste mundo é mais rico, o que mais rapa: Quem mais limpo se faz, tem mais carepa: Com sua língua ao nobre o vil decepa: O Velhaco maior sempre tem capa. Mostra o patife da nobreza o mapa: Quem tem mão de agarrar, ligeiro trepa; Quem menos falar pode, mais increpa: Quem dinheiro tiver, pode ser Papa. A flor baixa se inculca por Tulipa; Bengala hoje na mão, ontem garlopa: Mais isento se mostra, o que mais chupa. Para a tropa do trapo vazio a tripa, E mais não digo, porque a Musa topa Em apa, epa, ipa, opa, upa. Gregório de Matos - 'O Boca do Inferno' ___________________________________________________________________________________ ---------- ------------ Coisas do Mundo Minha Nega Paulinho da Viola Hoje eu vim minha nega Como venho quando posso Na boca as mesmas palavras No peito o mesmo remorso Nas mãos a mesma viola onde eu gravei o teu nome (bis) Venho do samba há tempo, nega Venho parando por ai Primeiro achei zé fuleiro que me falou de doença Que a sorte nunca lhe chega Que está sem amor e sem dinheiro Perguntou se não dispunha de algum que pudesse dar Puxei então da viola Cantei um samba pra ele Foi um samba sincopado Que zombou de seu azar Hoje eu vim, minha nega Andar contigo no espaço Tentar fazer em teus braços um samba puro de amor Sem melodia ou palavra pra não perder o valor (bis) Depois encontrei seu bento, nega Que bebeu a noite inteira Estirou-se na calçada Sem ter vontade qualquer Esqueceu do compromisso que assumiu com a mulher Não chegar de madrugada E não beber mais cachaça Ela fez até promessa Pagou e se arrependeu Cantei um samba pra ele que sorriu e adormeceu Hoje eu vim, minha nega Querendo aquele sorriso Que tu entregas pro céu Quando eu te aperto em meus braços Guarda bem minha viola, meu amor e meu cansaço (bis) Por fim achei um corpo, nega Iluminado ao redor Disseram que foi bobagem Um queria ser melhor Não foi amor nem dinheiro a causa da discussão Foi apenas um pandeiro Que depois ficou no chão Não tirei minha viola Parei, olhei, fui-me embora Ninguem compreenderia um samba naquela hora Hoje eu vim, minha nega Sem saber nada da vida Querendo aprender contigo a forma de se viver As coisas estão no mundo só que eu preciso aprender (bis) Composição: Paulinho da Viola. ___________________________________________________________________________________

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