sexta-feira, 17 de novembro de 2023

- BRILHAR

- UMA PALAVRA ---- E o sol: ¿Está certo, mas não se desgoste, não pinte as coisas tão pretas. E eu? Você pensa que brilhar é fácil? Prove, pra ver! Mas quando se começa é preciso prosseguir e a gente vai e brilha pra valer!¿ Vladimir Maiakóvisk (1893-1930) ______________________________________________________________________________________________________________ --------- ----------- Juízo Final - Nelson Cavaquinho (1973) ---------------- ------------ ________________________________________________________________________________________ O sol....há de brilhar mais uma vez A luz....há de chegar nos corações O mal....será queimada a semente O amor...será eterno novamente É o Juízo Final, a história do bem e do mal Quero ter olhos pra ver, a maldade desaparecer O amor...será eterno novamente ____________________________________________________________________________________ --------- Gente Caetano Veloso -------- Gente olha pro céu, gente quer saber o um Gente é o lugar de se perguntar o um Das estrelas se perguntarem se tantas são Cada estrela se espanta à própria explosão Gente é muito bom, gente deve ser o bom Tem de respeitar, tem de se cuidar do bom Está certo dizer que estrelas estão no olhar De alguém que o amor te elegeu pra amar Marina, Bethânia Renata, Dolores Suzana, Leilinha, Dedé Gente viva, brilhando, estrelas na noite Gente quer comer, gente quer ser feliz Gente quer respirar ar pelo nariz Não, meu nego, não traia nunca essa força, não Essa força que mora em seu coração Gente lavando roupa, amassando pão Gente pobre arrancando a vida com a mão No coração da mata, gente quer prosseguir Quer durar, quer crescer, gente quer luzir Rodrigo, Roberto, Caetano Moreno, Francisco, Gilberto, João Gente é pra brilhar Não pra morrer de fome Gente deste planeta do céu de anil Gente, não entendo, gente, nada nos viu Gente espelho de estrelas, reflexo do esplendor Se as estrelas são tantas, só mesmo o amor Maurício, Lucila, Gildásio Ivonete, Agripino, Gracinha, Zezé Gente espelho da vida, doce mistério Gente espelho da vida, doce mistério Gente espelho da vida, doce mistério Vida, doce mistério Vida, doce mistério Vida, doce mistério Vida, doce mistério Vida, doce mistério Composição: Caetano Veloso. https://www.letras.mus.br/caetano-veloso/44729/ "Não deixe a sua língua falar o que a sua cabeça pode vir a pagar." Provérbio italiano. "Non lasciare che la tua lingua dica ciò che la tua testa potrebbe pagare." ________________________________________________________________________________________ ---------
-------------- José de Souza Martins* - O agronegócio e o Enem Valor Econômico Estamos apenas no meio do caminho da constituição da propriedade privada da terra no Brasil e da sua harmonização com o que é próprio da dinâmica do capital --------------- ____________________________________________________________________________________________ O texto de José de Souza Martins aborda a polêmica gerada por questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) relacionadas ao agronegócio. Ele menciona a reclamação de representantes desse setor sobre as questões da prova, sugerindo que elas não correspondem à visão que o agronegócio tem de si mesmo. Martins argumenta que a queixa do agronegócio é um equívoco, pois a educação visa ao conhecimento crítico, inclusive sobre temas como o agronegócio. Ele também destaca a necessidade de revisão pública da história desse setor econômico, apontando as complexidades históricas da propriedade da terra no Brasil, marcadas por tensões e crises em contraste com os princípios do capitalismo. O autor faz referência ao nascimento anômalo do capitalismo no Brasil, originado da negação do trabalho escravo, e discute como isso influenciou a propriedade da terra. Ele aborda a questão agrária e agrícola no país, incluindo medidas adotadas durante o regime militar em relação à reforma agrária. Além disso, Martins sugere que as perguntas do Enem sobre o agronegócio poderiam levar os candidatos a refletir não apenas sobre a importância desse setor, mas também sobre as contradições sociais e a necessidade de uma reforma agrária para garantir a função social da propriedade, conforme estabelecido na Constituição. No geral, o texto enfatiza a complexidade histórica e econômica do agronegócio no Brasil e a importância de compreender suas nuances para além de uma visão simplista. ________________________________________________________________________________________ ------------ Porta-vozes de setores do agronegócio fizeram queixas e reclamações contra questões contidas na primeira fase da prova nacional do Enem. Aquela parte da prova que é feita para averiguar quem dos participantes tem formação e capacidade de interpretação de textos que os habilitem a ingressar no curso superior. É fato estranho que porta-vozes de setores do agronegócio tenham manifestado desconforto em relação a questões da prova do Enem que supostamente não correspondem à ideia que os vinculados a esse ramo da economia têm de si mesmos e do que é próprio dele. Não sendo o agronegócio necessariamente aquilo que os agronegocistas supõem que seja, é mais do que compreensível que seja ele incluído por educadores como tema de um exame desse tipo. Como comentou o jornalista Octavio Guedes, na GloboNews, as perguntas tiveram por objetivo avaliar a competência de interpretação de texto de referência. A problematização foi feita pelo autor desse texto e não pelos educadores responsáveis pelo exame. Nem pelo governo. A queixa do agronegócio pressupõe equivocadamente o direito de censura contra o conhecimento crítico. Educação é um ramo especializado na produção e distribuição do conhecimento, mesmo sobre vaca e soja. A queixa é um tiro pela culatra. Nela, o agronegócio pede uma revisão pública de sua história. No capitalismo brasileiro, a economia da propriedade da terra é historicamente marcada por tensões e crises de gênese e de transição em confronto com o que é próprio do capitalismo. Isto é, da economia fundada na reprodução ampliada do capital e não na persistência imobilista da forma rentista da propriedade fundiária que temos. A demanda do agronegócio conduz ao que um sociólogo define como efeito bumerangue da afirmação desinformada. A manifestação do agronegócio pede esclarecimento e o esclarecimento passará necessariamente pelas anomalias do processo histórico de formação aqui da grande propriedade rural em conexão com a formação do capitalismo e suas peculiaridades entre nós. Aqui o capitalismo não teve o percurso que foi característico dos verdadeiros países capitalistas, como a Inglaterra, a França, a Alemanha. E mesmo os Estados Unidos. Aqui o capitalismo nasceu da sua negação: o trabalho escravo. E foi determinação mediadora da crise da escravidão que entre nós nasceu a propriedade privada da terra em 1850, na mesma semana em que o mesmo Parlamento aprovou o fim do tráfico negreiro. Pelo direito de propriedade ali definido, o Estado transferiu ao particular o seu direito de domínio para que no lugar do escravo fosse a terra usada como suporte de empréstimos hipotecários de que careciam os fazendeiros. Os impasses desse nascimento anômalo são pesadelo que entre nós se manifesta na questão agrária e se desdobra na questão agrícola. O regime militar de 1964 tomou medidas para sujeitar o vício escravista do direito de propriedade fundiária a uma revisão cíclica, de reforma agrária, à luz dos valores e premissas que a respeito nos vem desde a Lei de Sesmarias de 1375. A Constituição de 1946, então vigente, no artigo 147, estabeleceu que o “uso da propriedade está condicionado ao bem-estar social”. Com base na lei caberia ao Estado “promover a justa distribuição da propriedade, com igual oportunidade para todos”. A margem discursiva da questão do agronegócio no exame do Enem tanto levaria o candidato a sentir-se desafiado a justificar esse ramo da economia, quanto poderia levá-lo a indagar porque num país latifundista como o nosso há 100 milhões de pessoas vivendo em estado de insuficiência alimentar, 33 milhões delas na condição de famintas. Qual o sentido de semelhante fato? O examinando mais informado e mais bem formado poderia concluir que há limitações sociais à reprodutibilidade do agronegócio latifundista, cuja voracidade territorial não pode prosperar sem que a reforma agrária seja completada no marco de uma reforma da agricultura. Isto é, do uso da terra para criar emprego e produção que faça do mercado interno uma mediação decisiva do capitalismo brasileiro. Isto é, pode ser que o agronegócio, como concebido no Brasil, esteja colidindo com a função social da propriedade definida na Constituição. Uma premissa histórica do direito fundiário brasileiro. A Lei de Sesmarias aplicada no Brasil desde o dia do Descobrimento até os direitos reconhecidos e definidos pelo regime militar de 1964. O examinando atilado, em sua análise, não teria como não concluir que as inquietações do agronegócio com o exame do Enem indicam que estamos apenas no meio do caminho da constituição da propriedade privada da terra no Brasil e da sua harmonização com o que é próprio da dinâmica do capital. *José de Souza Martins é sociólogo. Professor Emérito da Faculdade de Filosofia da USP. Professor da Cátedra Simón Bolivar, da Universidade de Cambridge, e fellow de Trinity Hall (1993-94). Pesquisador Emérito do CNPq. Membro da Academia Paulista de Letras. Entre outros livros, é autor de "As duas mortes de Francisca Júlia - A Semana de Arte Moderna antes da semana" (Editora Unesp, 2022). ___________________________________________________________________________________________ ------------ --------- ---------- PARÁBOLA: Esopo e a Língua Esopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um conhecido chefe militar da antiga Grécia. Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro sobre os males e as virtudes do mundo, Esopo foi chamado a dar sua opinião sobre o assunto, ao que respondeu seguramente: - Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude da Terra está à venda no mercado. - Como? Perguntou o amo surpreso. Tens certeza do que está falando? Como podes afirmar tal coisa? - Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá e trarei a maior virtude da Terra. Com a devida autorização do amo, saiu Esopo e, dali a alguns minutos voltou carregando um pequeno embrulho. Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários pedaços de língua, e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para explicar-se. - Meu amo, não vos enganei, retrucou Esopo. A língua é, realmente, a maior das virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e conduzir. Pela língua os ensinos dos filósofos são divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos poetas se tornam conhecidas de todos. - Acaso podeis negar essas verdades, meu amo? - Boa, meu caro, retrucou o amigo do amo. Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do mundo. - É perfeitamente possível, senhor, e com nova autorização de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei o pior vício de toda terra. Concedida a permissão, Esopo saiu novamente e dali a minutos voltava com outro pacote semelhante ao primeiro. Ao abri-lo, os amigos encontraram novamente pedaços de língua. Desapontados, interrogaram o escravo e obtiveram dele surpreendente resposta: - Por que vos admirais de minha escolha? Do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a planos inferiores se transforma no pior dos vícios. Através dela tecem-se as intrigas e as violências verbais. Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas, podem ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido. Através da língua, estabelecem-se as discussões infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as confusões populares que levam ao desequilíbrio social. Acaso podeis refutar o que digo? indagou Esopo. Impressionados com a inteligência invulgar do serviçal, ambos os senhores calaram-se, comovidos, e o velho chefe, no mesmo instante, reconhecendo o disparate que era ter um homem tão sábio como escravo, deu-lhe a liberdade. Esopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tarde, um contador de fábulas muito conhecido da antiguidade e cujas histórias até hoje se espalham por todo mundo. -o-o-o-o-o-o-o-o-o-o- Clareia e adoça tua palavra, para que o teu verbo não acuse nem fira, ainda mesmo na hora da consagração da verdade. Fala pouco. Pensa muito. Sobretudo, faze o bem. A palavra sem ação não esclarece a ninguém. Redação do Momento Espírita, com base em texto da Apostila Subsídios para a organização de um curso de expositores da Doutrina Espírita, 1998, ed. Feb. Em 27.08.2010. ___________________________________________________________________________________________ ----------- Nara Leão - QUERO QUE VÁ TUDO PRO INFERNO - Erasmo Carlos-Roberto Carlos luciano hortencio Nara Leão - QUERO QUE VÁ TUDO PRO INFERNO - Erasmo Carlos-Roberto Carlos. Album: Nara Leão - Personalidade. Ano de 1989. Versão boleraço para o clássico jovemguardista de Roberto & Erasmo Carlos, de 1965, do álbum em que Nara Leão homenageou o rei da MPB, treze anos mais tarde. Samuel Machado Filho. Música 1 músicas Quero Que Vá Tudo Pro Inferno Nara Leão Quero Que Vá Tudo Pro Inferno https://youtu.be/2eirF3KD_7o https://www.youtube.com/watch?v=2eirF3KD_7o Gente é Para Brilhar, de Vladimir Maiakóvisk (1893-1930) "Gente é pra brilhar que tudo o mais vá prá o inferno, este é o meu slogan e o do sol." O POEMA A tarde ardia em cem sóis O verão rolava em julho. O calor se enrolava no ar e nos lençóis da datcha onde eu estava, Na colina de Púchkino, corcunda, o monte Akula, e ao pé do monte a aldeia enruga a casca dos telhados. E atrás da aldeia, um buraco e no buraco, todo dia, o mesmo ato: o sol descia lento e exato E de manhã outra vez por toda a parte lá estava o sol escarlate. Dia após dia isto começou a irritar-me terrivelmente. Um dia me enfureço a tal ponto que, de pavor, tudo empalidece. E grito ao sol, de pronto: ¿Desce! Chega de vadiar nessa fornalha! E grito ao sol: ¿Parasita! Você aí, a flanar pelos ares, e eu aqui, cheio de tinta, com a cara nos cartazes! E grito ao sol: ¿Espere! Ouça, topete de ouro, e se em lugar desse ocaso de paxá você baixar em casa para um chá? Que mosca me mordeu! É o meu fim! Para mim sem perder tempo o sol alargando os raios-passos avança pelo campo. Não quero mostra medo. Recuo para o quarto. Seus olhos brilham no jardim. Avançam mais. Pelas janelas, pelas portas, pelas frestas a massa solar vem abaixo e invade a minha casa. Recobrando o fôlego, me diz o sol com a voz de baixo: ¿Pela primeira vez recolho o fogo, desde que o mundo foi criado. Você me chamou? Apanhe o chá, pegue a compota, poeta! Lágrimas na ponta dos olhos - o calor me fazia desvairar, eu lhe mostro o samovar: ¿Pois bem, sente-se, astro! Quem me mandou berrar ao sol insolências sem conta? Contrafeito me sento numa ponta do banco e espero a conta com um frio no peito. Mas uma estranha claridade fluía sobre o quarto e esquecendo os cuidados começo pouco a pouco a palestrar com o astro. Falo disso e daquilo, como me cansa a Rosta², etc. E o sol: ¿Está certo, mas não se desgoste, não pinte as coisas tão pretas. E eu? Você pensa que brilhar é fácil? Prove, pra ver! Mas quando se começa é preciso prosseguir e a gente vai e brilha pra valer!¿ Conversamos até a noite ou até o que, antes, eram trevas. Como falar, ali, de sombras? Ficamos íntimos, os dois. Logo, com desassombro estou batendo no seu ombro. E o sol, por fim: ¿Somos amigos pra sempre, eu de você, você de mim. Vamos, poeta, cantar, luzir no lixo cinza do universo. Eu verterei o meu sol e você o seu com seus versos. ¿O muro das sombras, prisão das trevas, desaba sob o obus dos nossos sóis de duas bocas. Confusão de poesia e luz, chamas por toda a parte. Se o sol se cansa e a noite lenta quer ir pra cama, marmota sonolenta, eu, de repente, inflamo a minha flama e o dia fulge novamente. Brilhar para sempre, brilhar como um farol, brilhar com brilho eterno, Gente é pra brilhar que tudo o mais vá prá o inferno, este é o meu slogan e o do sol. ___________________________________________________________________________________________________________________ O POEMA A tarde ardia em cem sóis O verão rolava em julho. O calor se enrolava no ar e nos lençóis da datcha onde eu estava, Na colina de Púchkino, corcunda, o monte Akula, e ao pé do monte a aldeia enruga a casca dos telhados. E atrás da aldeia, um buraco e no buraco, todo dia, o mesmo ato: o sol descia lento e exato E de manhã outra vez por toda a parte lá estava o sol escarlate. Dia após dia isto começou a irritar-me terrivelmente. Um dia me enfureço a tal ponto que, de pavor, tudo empalidece. E grito ao sol, de pronto: ¿Desce! Chega de vadiar nessa fornalha! E grito ao sol: ¿Parasita! Você aí, a flanar pelos ares, e eu aqui, cheio de tinta, com a cara nos cartazes! E grito ao sol: ¿Espere! Ouça, topete de ouro, e se em lugar desse ocaso de paxá você baixar em casa para um chá? Que mosca me mordeu! É o meu fim! Para mim sem perder tempo o sol alargando os raios-passos avança pelo campo. Não quero mostra medo. Recuo para o quarto. Seus olhos brilham no jardim. Avançam mais. Pelas janelas, pelas portas, pelas frestas a massa solar vem abaixo e invade a minha casa. Recobrando o fôlego, me diz o sol com a voz de baixo: ¿Pela primeira vez recolho o fogo, desde que o mundo foi criado. Você me chamou? Apanhe o chá, pegue a compota, poeta! Lágrimas na ponta dos olhos - o calor me fazia desvairar, eu lhe mostro o samovar: ¿Pois bem, sente-se, astro! Quem me mandou berrar ao sol insolências sem conta? Contrafeito me sento numa ponta do banco e espero a conta com um frio no peito. Mas uma estranha claridade fluía sobre o quarto e esquecendo os cuidados começo pouco a pouco a palestrar com o astro. Falo disso e daquilo, como me cansa a Rosta², etc. E o sol: ¿Está certo, mas não se desgoste, não pinte as coisas tão pretas. E eu? Você pensa que brilhar é fácil? Prove, pra ver! Mas quando se começa é preciso prosseguir e a gente vai e brilha pra valer!¿ Conversamos até a noite ou até o que, antes, eram trevas. Como falar, ali, de sombras? Ficamos íntimos, os dois. Logo, com desassombro estou batendo no seu ombro. E o sol, por fim: ¿Somos amigos pra sempre, eu de você, você de mim. Vamos, poeta, cantar, luzir no lixo cinza do universo. Eu verterei o meu sol e você o seu com seus versos. ¿O muro das sombras, prisão das trevas, desaba sob o obus dos nossos sóis de duas bocas. Confusão de poesia e luz, chamas por toda a parte. Se o sol se cansa e a noite lenta quer ir pra cama, marmota sonolenta, eu, de repente, inflamo a minha flama e o dia fulge novamente. Brilhar para sempre, brilhar como um farol, brilhar com brilho eterno, Gente é pra brilhar que tudo o mais vá prá o inferno, este é o meu slogan e o do sol. __________________________________________________________________________________________________________________ ---------
-------- FONTES DE ENERGIA Sistema Interligado Nacional: como funciona e quais são os prós e contras do SIN GLOSSÁRIO DO SETE O que é o Sistema Interligado Nacional (SIN)? Sua criação é consequência da resolução 351/98 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que autoriza o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a coordenar e controlar a geração e a transmissão desses sistemas interligados.22 de jun. de 2021 O Sistema Nacional de Informações (SISNI) é o conjunto de órgãos destinados à produção de informações em proveito da política de segurança e da política de desenvolvimento do país. Órgão central de informações e execução de repressão do Ministério do Exército, ligado diretamente ao gabinete do Ministro do Exército. ORGANOGRAMA DO SISNI (Sistema Nacional de Informações) Comissão da Verdade do Estado de São Paulo http://comissaodaverdade.al.sp.gov.br › SISNI3 O SNI foi instituído pela Lei Nº 4.341, de 13 de junho de 1964. Seu Artigo 1º dizia: “É criado, como órgão da Presidência da República, o Serviço Nacional de Informações (SNI), o qual, para os assuntos atinentes à Segurança Nacional, operará também em proveito do Conselho de Segurança Nacional”. Serviço Nacional de Informações - SNI - Governo Federal www.gov.br https://www.gov.br › servico-nacional-de-informacoes-sni Serviço Nacional de Informações - Que República é essa? Que República é essa? http://querepublicaeessa.an.gov.br › temas › 69-acervo 31 de mai. de 2019 — O SNI foi extinto pela medida provisória n. 150, de 1990, passando suas atribuições à Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da ... Nomenclatura é o conjunto de nomes e designações usados no âmbito de uma area específica do conhecimento. Também pode se referir a lista de verbetes que formam um glossário, dicionário, vocabulário, etc. Significado de Nomenclatura (O que é, Conceito e Definição) Dicionário Definições de Oxford Languages · Saiba mais informação substantivo feminino 1. conjunto de conhecimentos reunidos sobre determinado assunto ou pessoa. 2. ato ou efeito de informar(-se); informe. 19 No muito falar há sempre grande risco de pecar, mas quem sabe refrear a sua língua é sensato. ---------- ----------- Agora somos Enel --------- A Enel, que originalmente significava Entidade Nacional de Eletricidade (Ente nazionale per l'energia elettrica), a princípio foi estabelecida como uma entidade pública no final de 1962, e depois transformada em uma sociedade anônima em 1992. Enel – Wikipédia, a enciclopédia livre A ANEEL — Agência Nacional de Energia Elétrica www.gov.br https://www.gov.br › ... › Institucional 13 de jan. de 2022 — A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), autarquia em regime especial vinculada ao Ministério de Minas e Energia, foi criada para ... Dicionário Definições de Oxford Languages · Saiba mais anagrama substantivo masculino transposição de letras de palavra ou frase para formar outra palavra ou frase diferente ( Natércia, de Caterina ; amor, de Roma ; Célia, de Alice etc.). -------- --------- Aprenda anagramas!! #Matemática #anagramas #fuba #casa Profdombrauskas --------- Homônimos e Parônimos - Língua Portuguesa Enem Educa Mais Brasil https://www.educamaisbrasil.com.br › lingua-portuguesa 12 de jun. de 2019 — Homônimos e parônimos são aquelas palavras que possuem diferentes significados, mas a pronúncia (som) e a escrita são iguais ou semelhantes. --------
-------- Imagem 3 - O "Sete", 14ª edição. Pág. 16 --------- NOTAS “CADA UM NA SUA” nas NOMENCLATURAS SIN é apenas um dos 6 anagramas para a famigerada sigla SNI. ANEL E ANEEL são tão somente Homônimos e parônimos - são aquelas palavras que possuem diferentes significados, mas a pronúncia (som) e a escrita são iguais ou semelhantes. --------- ---------- Uma Palavra Chico Buarque Palavra prima Uma palavra só, a crua palavra Que quer dizer Tudo Anterior ao entendimento, palavra Palavra viva Palavra com temperatura, palavra Que se produz Muda Feita de luz mais que de vento, palavra Palavra dócil Palavra d'agua pra qualquer moldura Que se acomoda em balde, em verso, em mágoa Qualquer feição de se manter palavra Palavra minha Matéria, minha criatura, palavra Que me conduz Mudo E que me escreve desatento, palavra Talvez à noite Quase-palavra que um de nós murmura Que ela mistura as letras que eu invento Outras pronúncias do prazer, palavra Palavra boa Não de fazer literatura, palavra Mas de habitar Fundo O coração do pensamento, palavra Composição: Chico Buarque. _________________________________________________________________________________________________________ --------- Dicionário Definições de Oxford Languages · Saiba mais famigerado adjetivo 1. que tem muita fama; célebre, notável, famígero. Semelhantes insigne abalizado afamado alto apregoado assinalado baita

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