sábado, 18 de janeiro de 2025

Amor Fraternal

"Representar é tornar presente o ausente." -----------
------------ Pietà de Michelangelo A obra Pietá, do mestre Michelangelo data de 1499 ----------- "A Pietà de Michelangelo está exposta na Basílica de São Pedro, no Vaticano. A escultura representa Jesus morto nos braços da Virgem Maria, com uma expressão serena de sofrimento e piedade." ------------ Laura Aidar Arte-educadora, fotógrafa e artista visual A escultura Pietà, feita pelo renascentista Michelangelo, é uma das mais belas e impressionantes obras da história da arte do Ocidente e uma das mais conhecidas do autor. Produzido em mármore em 1499, o trabalho possui 174 x 195 cm. Nele, o artista representa a cena bíblica em que a Virgem Maria segura em seus braços Cristo - seu filho - já sem vida. Esse tema cristão é chamado de Pietà, que em italiano significa "piedade". Portanto, praticamente todas as obras feitas com esse mote recebem o mesmo nome. A cena está relacionada à Nossa Senhora da Piedade e Nossa Senhora das Dores. A escultura está localizada na Cidade do Vaticano, na Basílica de São Pedro. --------------
----------- "A cultura não é ideologia, é a alma insubmissa da liberdade e da vida." ------------
---------- Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Capítulo 141 ------------ ---------- Pão Nosso #141 - Amor fraternal ----------- NEPE Paulo de Tarso | Evangelho e Espiritismo Transmitido ao vivo em 21 de nov. de 2023 Série de estudos, com Artur Valadares, da obra "Pão Nosso", de Emmanuel/Chico Xavier.Permaneça o amor fraternal.” — Paulo. (HEBREUS, 13.1) ----------- 1 As afeições familiares, os laços consanguíneos, as simpatias naturais podem ser manifestações muito santas da alma, quando a criatura as eleva no altar do sentimento superior, contudo, é razoável que o espírito não venha a cair sob o peso das inclinações próprias. 2 O equilíbrio é a posição ideal. 3 Por demasia de cuidado, inúmeros pais prejudicam os filhos. 4 Por excesso de preocupações, muitos cônjuges descem às cavernas do desespero, defrontados pelos insaciáveis monstros do ciúme que lhes aniquilam a felicidade. 5 Em razão da invigilância, belas amizades terminam em abismo de sombra. 6 O apelo evangélico, por isto mesmo, reveste-se de imensa importância. 7 A fraternidade pura é o mais sublime dos sistemas de relações entre as almas. 8 O homem que se sente filho de Deus e sincero irmão das criaturas não é vítima dos fantasmas do despeito, da inveja, da ambição, da desconfiança. 9 Os que se amam fraternalmente alegram-se com o júbilo dos companheiros; sentem-se felizes com a ventura que lhes visita os semelhantes. 10 As afeições violentas, comumente conhecidas na Terra, passam vulcânicas e inúteis. 11 Na teia das reencarnações, os títulos afetivos modificam-se constantemente. 12 É que o amor fraternal, sublime e puro, representando o objetivo supremo do esforço de compreensão, é a luz imperecível que sobreviverá no caminho eterno. Emmanuel Texto extraído da 1ª edição desse livro. Pão nosso — Emmanuel 141 Amor fraternal _________________________________________________________________________________________________________
----------- sexta-feira, 17 de janeiro de 2025 José de Souza Martins: Ainda estamos aqui Valor Econômico A voz de Eunice Paiva não é voz do passado, do que foi e dos que se foram. Ela é uma necessidade social e política Mal iniciado o ano, mais de 3 milhões de pessoas já haviam comparecido aos cinemas para ver “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva sobre a tragédia de sua família, que teve início com o sequestro de seu pai, o ex-deputado Rubens Paiva, por militares à paisana. Esses milhões expressam a prontidão insubmissa da consciência crítica e democrática dos que resistem à violência e à mentira do autoritarismo que subjuga e humilha uma nação inteira. O restolho da ditadura sobreviveu e retornou ao poder em 2019, apoiado na falsa consciência dos alienados. Desde o dia seguinte ao do término formal do golpe de 1964, dissimulados, continuaram a maquinar, nas brechas da democracia inacabada, a tirania de seu modo de mandar e comandar como se fosse modo de governar. Ingênuos, como somos, não sentimos o cheiro de enxofre, disseminado na neblina de nosso atraso e de nossas lentidões. Muitos brasileiros nunca entenderam que a República não nos fez republicanos nem cidadãos nem patriotas nem donos de nós mesmos. A Lei Áurea não libertou os que careciam de liberdade, os cativos, antigos e novos, do latifúndio. A República disfarçou, modernizou e institucionalizou a senzala. E profissionalizou os capitães do mato. Ainda que muita gente tenha escapado das armadilhas da História, abolição e República não são obra de alguns, menos ainda dos espertos e dos espertalhões. Obra não concluída que nos faz uma sociedade de vítimas. Somos uma nação de sobreviventes. Seria um erro ler o livro de Marcelo Rubens Paiva como se fosse um panfleto político escrito para exorcizar as almas penadas dos que, nesta quadra de incertezas em que estamos, personificam a burrice, a ignorância, o oportunismo dos que não servem ao país, mas do país se servem. O livro é melhor lido com o método de Antonio Candido, que define uma obra literária e a obra de arte como formas de manifestação de necessidades expressionais, as do autoconhecimento da sociedade. Ainda assim, a arte é autoral, na criatividade literária e artística que distingue Ignácio de Loyola Brandão de Maria Adelaide Amaral, de Mafra Carbonieri, de Anna Maria Martins, de Lygia Fagundes Telles, de Ruth Guimarães. São eles autores do inatual de nossa atualidade. É que na obra de arte não é o autor quem fala, escreve, pinta ou fotografa. É ele e o outro que nele há. Ele não é a voz da solidão. A história o escolhe para que ele dê forma às necessidades de expressão da sociedade, de traduzir em dizer e em significar aquilo que ela é, mas não parece ser nem sabe propriamente que é. Marcelo Rubens Paiva começa seu livro com lúcidas e desafiadoras referências à memória, ao envelhecimento e ao esquecimento, à perdição de nós mesmos em relação ao que fomos desde o nascimento. Somos esquecendo, mas não suprimindo porque, no outro, o feito está feito. A memória é social. Talvez, com Guimarães Rosa, ele queira dizer que o sentido de uma biografia está no meio da travessia, nesse não chegar próprio desta sociedade dominada pelo tempo do inacabado e do inacabável. É sua mãe, Eunice Paiva, personagem do livro, quem lhe revela, na desmemória do Alzheimer, que o meio da travessia é a chave do enigma do social como uma totalidade em totalização. Que esta sociedade do individualismo não é uma sociedade de indivíduos, mas de pessoas, de gente. Marcelo autor não é um apenas. Sua mãe lhe diz somos. O “eu estou aqui” quer dizer eu estou em você que me interpreta, que me expressa, me decifra para que o outro me compreenda como outro e se compreenda. Os milhares que lerão teu livro de minha fala silenciosa. Os que veem o filme magistral que, inspirado no livro, Walter Salles fez e nele Fernanda Torres me representa. Representar é tornar presente o ausente. Porque, sabendo ou não, somos socialmente um todo. Pelo livro convertido em filme os já milhões de espectadores colocam sua consciência em face dos tormentos da ditadura não só na tortura e nos assassinatos, mas também nas mediações cotidianas da vida de outros. O grito de Eunice não é só dela, é do outro que somos. É de Rubens Paiva, que aponta o dedo acusador para o brigadeiro nazista por trás dos que o prenderam e mataram. E para o coronel evangélico que fez o mesmo com tantos outros no Doi-Codi, escondendo sua covardia nas páginas manchadas de sangue de sua Bíblia apócrifa. A voz de Eunice não é voz do passado, do que foi e dos que se foram. Ela é uma necessidade social e política que os ressuscitados agentes da ditadura manipulam para bloquear a insurreição das consciências que estão aqui, nas páginas do livro e do livro e no filme. A cultura não é ideologia, é a alma insubmissa da liberdade e da vida. _________________________________________________________________________________________________________ -----------
------------ Nesta chácara pontificou Sinhazinha, vários anos, sob a inspiração de Eurípedes. --------- "Atualmente, todos são casados, mimoseando os pais com netos inteligentes." Corina Novelino Eurípedes - o Homem e a Missão pp. 200-201 _________________________________________________________________________________________________________ ------------ ------------- O Evangelho segundo o Espiritismo - cap. VI, itens 3 e 4 (OESOEc06n3-4) ----------- Portal Luz Espírita 18 de dez. de 2021 Narração do trecho de "O Evangelho segundo o Espiritismo", de Allan Kardec - capítulo VI: "O Cristo Consolador", itens 3 a 4: 'Consolador prometido'. ----------- Consolador prometido. 3. Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: — O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vós, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós. — Porém, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo o que vos tenho dito. (S. João, 14:15 a 17 e 26.) 4. Jesus promete outro consolador: o Espírito de Verdade, que o mundo ainda não conhece, por não estar maduro para o compreender, consolador que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para relembrar o que o Cristo há dito. Se, portanto, o Espírito de Verdade tinha de vir mais tarde ensinar todas as coisas, é que o Cristo não dissera tudo; se ele vem relembrar o que o Cristo disse, é que o que este disse foi esquecido ou mal compreendido. O Espiritismo vem, na época predita, cumprir a promessa do Cristo: preside ao seu advento o Espírito de Verdade. Ele chama os homens à observância da lei; ensina todas as coisas fazendo compreender o que Jesus só disse por parábolas. Advertiu o Cristo: “Ouçam os que têm ouvidos para ouvir.” O Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos, porquanto fala sem figuras, nem alegorias; levanta o véu intencionalmente lançado sobre certos mistérios. Vem, finalmente, trazer a consolação suprema aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem, atribuindo causa justa e fim útil a todas as dores. Disse o Cristo: “Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados.” Mas, como há de alguém sentir-se ditoso por sofrer, se não sabe por que sofre? O Espiritismo mostra a causa dos sofrimentos nas existências anteriores e na destinação da Terra, onde o homem expia o seu passado. Mostra o objetivo dos sofrimentos, apontando-os como crises salutares que produzem a cura e como meio de depuração que garante a felicidade nas existências futuras. O homem compreende que mereceu sofrer e acha justo o sofrimento. Sabe que este lhe auxilia o adiantamento e o aceita sem murmurar, como o obreiro aceita o trabalho que lhe assegurará o salário. O Espiritismo lhe dá fé inabalável no futuro e a dúvida pungente não mais se lhe apossa da alma. Dando-lhe a ver do alto as coisas, a importância das vicissitudes terrenas some-se no vasto e esplêndido horizonte que ele o faz descortinar, e a perspectiva da felicidade que o espera lhe dá a paciência, a resignação e a coragem de ir até ao termo do caminho. Assim, o Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança. _________________________________________________________________________________________________________ ------------- ________________________________________________________________________________________________________ Sorria para você. Veja-se bem. Quando você sorri para si mesmo, tudo sorri para você. _________________________________________________________________________________________________________ ------------ Sorria Smile Sorria, embora seu coração esteja doendo Smile, though your heart is aching Sorria, mesmo que ele esteja se partindo Smile, even though it's breaking Quando houver nuvens no céu When there are clouds in the sky Você ficará bem You'll get by Se você sorrir apesar do seu medo e tristeza If you smile through your fear and sorrow Sorria e talvez amanhã Smile and maybe tomorrow Você verá o Sol brilhando para você You'll see the Sun come shining through, for you Ilumine seu rosto com alegria Light up your face with gladness Esconda qualquer traço de tristeza Hide every trace of sadness Embora uma lágrima possa estar tão próxima Although a tear may be ever so near Essa é a hora que você tem que continuar tentando That's the time you must keep on trying Sorria, de que adianta chorar? Smile, what's the use of crying? Você descobrirá que a vida ainda vale a pena You'll find that life is still worthwhile Se você apenas sorrir If you'll just smile Essa é a hora que você tem que continuar tentando That's the time you must keep on trying Sorria, de que adianta chorar? Smile, what's the use of crying? Você descobrirá que a vida ainda vale a pena You'll find that life is still worthwhile Se você apenas sorrir If you'll just smile Composição: Charles Chaplin. _________________________________________________________________________________________________________ ----------
----------- Aqui está a imagem gerada, refletindo a convocação da aluna para a criação do cartaz em homenagem à professora de teatro. ---------- "Eu tenho uma ideia." BEL _________________________________________________________________________________________________________

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