domingo, 26 de janeiro de 2025

1965 - DE MANHÃ

2025 - DE TARDE ---------- ---------- "De manhã",composição de Caetano lançada por Bethania em 1965, está no álbum “Nos Combates da Vida” Biscoito Fino ---------
---------- Que o galo cocorocô Que o galo cocorocô Que o galo cocorocô ----------
---------- 1965 - DE MANHÃ Caetano presentó É de manhã en el estreno de Nós, por Exemplo... -primer show de su carrera profesional-, el 22 de agosto de 1964 en Salvador y tambien fue su primera composición grabada. Música y letra: Caetano Veloso © 1965 Editora Musical BMG Arabella Ltda. ‘É de manhã Vou buscar minha fulô A barra do dia vem O galo cocorocô É de manhã Vou buscar minha fulô’ É de manhã É de madrugada É de manhã Não sei mais de nada É de manhã Vou ver meu amor É de manhã Vou ver minha amada É de manhã Flor da madrugada É de manhã Vou ver minha flor Vou pela estrada E cada estrela é uma flor Mas a flor amada É mais que a madrugada E foi por ela Que o galo cocorocô Que o galo cocorocô Que o galo cocorocô Caetano Velo en ... detalle Acervo digitalizado de la obra de Caetano Veloso, organizado por Evangelina Maffei [Buenos Aires, Argentina] Fecha de inicio: 2/12/2010. Sitio oficial de Caetano Veloso: http://www.caetanoveloso.com.br https://caetanoendetalle.blogspot.com/2011/12/1965-de-manha.html _________________________________________________________________________________________________________ ---------- ---------- Laranja Madura Ataulfo Alves ---------- Você diz que me dá casa e comida Boa vida e dinheiro pra gastar O que é que há? Minha gente, o que é que há? Tanta bondade que me faz desconfiar Laranja madura Na beira da estrada Tá bichada, Zé Ou tem marimbondo no pé Laranja madura Na beira da estrada Tá bichada, Zé Ou tem marimbondo no pé Santo que vê muita esmola Na sua sacola, desconfia E não faz milagres, não Gosto de Maria Rosa Mas quem me dá prosa é Rosa Maria Vejam só que confusão Laranja madura Na beira da estrada Tá bichada, Zé Ou tem marimbondo no pé Laranja madura Na beira da estrada Tá bichada, Zé Ou tem marimbondo no pé Você diz que me dá casa e comida Boa vida e dinheiro pra gastar O que é que há? Minha gente, o que é que há? Tanta bondade que me faz desconfiar Laranja madura Na beira da estrada Tá bichada, Zé Ou tem marimbondo no pé Laranja madura Na beira da estrada Tá bichada, Zé Ou tem marimbondo no pé Tá bichada, Zé Ou tem marimbondo no pé Composição: Ataulfo Alves. ------------
---------- Segue a versão revisada e corrigida do texto, mantendo o estilo e tom originais: Nas terças-feiras, aquele supermercado da maior rede daquela cidade, que possui a terceira maior concentração de favelas e comunidades de seu estado, exibe cartazes com as supostas promoções da semana. Na última terça-feira, uma das "espetaculares" promoções era o azeite extra-virgem da marca Galo, oferecido a R$ 39,00 (trinta e nove reais). Qual seria a mágica ou o truque? Justamente quando o ministro da Casa Civil deu com a língua nos dentes, de forma boquirrota, ao declarar que conversaria com outros ministros sobre "intervenções" para controlar os preços. O cliente, gato escaldado das famosas maquininhas de remarcação de preço do pré-Plano Real, lembrou-se da música do conterrâneo Ataulfo Alves e foi conferir de perto. De fato, o preço de R$ 39,00 aparentemente estava menor do que na semana anterior, quando girava em torno de R$ 43,00. Bingo! A nova embalagem do azeite extra-virgem anunciado continha 400 ml, enquanto a da semana passada era um pouco mais volumosa: 500 ml. O empresário foi colaborativo: as maquininhas não voltam. Que sossegue o baiano de boca mole. Basta que se abram mais alguns furos nos cintos dos brasileiros para que suas calças não escorreguem pelas pernas e caiam nas calçadas da cidade do pai do Plano Real, lá pelo primeiro lustro da década de 1990. O partido do atual presidente, então na oposição, liderado pelo seu maior representante, comandava, com a assessoria da grande Conceição, a resistência ao neoliberalismo entreguista de um ministro da Fazenda que havia recebido carta branca do presidente conterrâneo do atual ministro da Casa Civil. Êta Ita do Norte! ---------- Correlacionando "a versão revisada e corrigida do texto, mantendo o estilo e tom originais" com o artigo a seguir apresentado: ----------
------------ "domingo, 26 de janeiro de 2025 Entre picanha e salsicha, o marketing reverso de Lula – Luiz Carlos Azedo Correio Braziliense O preço dos alimentos tem dinâmica própria, influenciado por oferta e demanda, clima, safra, cotações internacionais. Não existe bala de prata para derrubá-lo Na publicidade, o marketing reverso é uma inversão de perspectivas. O processo mais comum e tradicional é a busca da atenção e dos recursos dos consumidores. O marketing reverso faz com que o consumidor passe a procurar pelo serviço e/ou produto oferecido de forma mais orgânica. É uma estratégia menos invasiva e agressiva, mas, às vezes, dá errado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um comunicador nato e voltou ao poder com uma narrativa ancorada nos seus dois mandatos anteriores. Um dos motes de sua campanha foi uma espécie de marketing reverso: a esperança dos pobres de que voltariam a comer picanha no churrasco do fim de semana. Não há popularidade que resista à inflação, sobretudo de alimentos. Por ironia, o maior problema com a inflação são as carnes, que sumiram das geladeiras da maioria dos brasileiros, porque o preço das proteínas está proibitivo. Por exemplo: a picanha fatiada para churrasco custa R$ 54. O acém moído, a carne que mais rende na mesa, em torno de R$ 19. A primeira proteína bovina que entra na casa do pobre é processada: a salsicha, que custa em torno de R$ 13. Nas gôndolas, o quilo do frango inteiro ou de pernil suíno picado (com osso) está R$ 9, o mesmo preço do pé de galinha e da orelha de porco. Para o falecido historiador francês Pierre Chaunu, especialista em estudos sobre a América espanhola, uma das causas de os chineses não terem conquistado as Américas antes de espanhóis e portugueses foi a falta de proteína animal (Expansão europeia do século XIII ao XV, Editora Pioneira). A China era a maior potência econômica da época e dispunha de uma grande força naval, com tecnologia e conhecimentos de navegação para atravessar todos os mares. O ex-comandante da Marinha britânica Gavin Menzies (O ano que a China descobriu o mundo, Editora Bertrand) revelou que os chineses, liderados pelo grande navegador eunuco muçulmano Zheng He, haviam navegado da África até a foz do Rio Orenoco, na atual Venezuela. Depois, desceram a costa do continente até o Estreito de Magalhães, ao sul da América do Sul, ainda no ano de 1421. Ou seja, 71 anos antes de Cristóvão Colombo. A expansão chinesa foi contida pela decadência da dinastia Ming, sob crescente ameaça do líder mongol Altã Cã (1507-1582), que invadiu a China e dominou grande parte do território, até os arredores de Pequim. Devido à grande densidade demográfica, resolver o problema alimentar, principalmente a escassez de proteína animal, sempre foi a chave da estabilidade dos governos chineses. Foi a necessidade chinesa de importação de proteína animal que fez o Brasil se tornar o segundo produtor mundial de carnes, com 11,9 milhões de toneladas (19,5% da produção mundial). O primeiro são os Estados Unidos (12,3 milhões, 20%) e o terceiro, a própria China (7,8 milhões/ 12,7%), hoje o nosso maior parceiro comercial. Sem bala de prata Ao analisar as causas da atual inflação de alimentos (in natura, semiprocessados e industrializados), constata-se que os produtos exportados (commodities) são os que sofrem maior influência do câmbio. Como o real desvalorizou-se 27% em relação ao dólar no ano passado, era inevitável seu impacto no preço dos alimentos. Esse é o tamanho do problema, ainda que o dólar tenha baixado a menos de R$ 6 desde a posse de Donald Trump. O IPCA-15, prévia da inflação oficial, foi de 0,11% em janeiro, acima da expectativa de queda. Só a alimentação em casa subiu 1,10% em janeiro. O café, por exemplo, subiu 7% em apenas um mês. O tomate, por sua vez, ficou 17% mais caro no mesmo período. Alguns alimentos tiveram queda, como é o caso da batata-inglesa (-14,16%) e do leite longa vida (-2,81%). Mas o ciclo da carne não terá alívio: nas projeções do IPCA, deve ter alta de 16,8%, em 2025, depois de encarecer 20,8%, em 2024. Não há mágica para segurar a inflação de alimentos, muito influenciada pelo câmbio. Como se sabe, a desvalorização do real está associada ao aumento do deficit fiscal, à alta taxa de juros e ao crescimento da dívida pública. Sofre com um ciclo vicioso que abala a credibilidade da política econômica. Quando o ministro da Casa Civil, Rui Costa, na quarta-feira, disse que conversaria com ministros "para buscar um conjunto de intervenções que sinalizem para o barateamento dos alimentos", ampliou as desconfianças de que o governo optará por soluções populistas de curto prazo para conter a inflação, acelerando esse ciclo. De acordo com pesquisa Quaest, 78% dos brasileiros consideraram ter havido aumento no preço dos alimentos e 65% nas contas de água e luz, patamares mais altos desde o início do mandato de Lula. O preço dos alimentos tem dinâmica própria, influenciado por oferta e demanda, clima, safra, cotações internacionais. Não existe bala de prata para derrubá-lo. Inexiste saída sustentável fora do arcabouço fiscal. Quem mais resiste ao corte de gastos na Esplanada, porém, é o Palácio do Planalto. Melhor dizendo, o próprio Lula, o pai da picanha para os pobres." O ChatGPT disse: ChatGPT A correlação entre os dois textos está na abordagem crítica sobre as ações políticas relacionadas à economia, com destaque para a inflação de alimentos e a percepção de consumo dos brasileiros. Vamos analisar ponto a ponto: 1. Cenário Econômico e Preço dos Alimentos Texto revisado: Relata uma promoção ilusória em um supermercado, onde o consumidor percebe uma diminuição no preço (R$ 39,00 para o azeite Galo) que, na verdade, corresponde a uma redução da quantidade de produto. Isso é interpretado como uma forma de "driblar" a percepção de aumento de preços. O texto traz um tom irônico e crítico sobre as tentativas de aliviar a percepção de inflação sem atacar suas causas estruturais. Artigo de Luiz Carlos Azedo: Aponta que os preços dos alimentos têm uma dinâmica complexa, influenciada por fatores como câmbio, oferta, demanda e cenário internacional. Também critica intervenções pontuais e populistas como as mencionadas pelo ministro Rui Costa, que sugeriu ações para "baratear os alimentos" sem atacar as causas reais da inflação. Correlação: Ambos os textos destacam que há uma tentativa de manipular ou suavizar a percepção do impacto da inflação sobre os alimentos. No texto revisado, o exemplo é o truque da embalagem menor; no artigo, a crítica recai sobre o discurso político de soluções superficiais. 2. O Papel do Consumidor Texto revisado: Mostra o consumidor atento, desconfiado, como alguém que percebe artimanhas de mercado, lembrando práticas do pré-Plano Real, como a remarcação de preços com maquininhas. Há um resgate do papel crítico do brasileiro, que sente diretamente os efeitos da inflação no bolso. Artigo: Faz referência ao impacto direto da alta dos alimentos no cotidiano dos brasileiros, como o custo elevado das proteínas (picanha, acém, frango, etc.), e como o consumidor é forçado a buscar alternativas mais baratas, como salsichas ou pés de galinha. Correlação: Ambos destacam o consumidor como protagonista, lidando com estratégias de mercado (embalagens menores, preços disfarçados) ou ajustando seus hábitos de consumo diante da inflação. 3. Criticismo às Soluções Governamentais Texto revisado: O comentário sobre o "baiano de boca mole" faz uma crítica irônica à declaração do ministro da Casa Civil, Rui Costa, sugerindo que suas palavras sobre "intervenções" no preço dos alimentos são vazias e não resolvem o problema estrutural da inflação. Artigo: Aponta a mesma crítica ao ministro, associando a fala a soluções populistas de curto prazo que podem agravar os problemas fiscais e econômicos. Luiz Carlos Azedo reforça que não existe uma "bala de prata" para conter a inflação de alimentos sem medidas estruturais. Correlação: Ambos os textos convergem na crítica à falta de profundidade das ações governamentais para conter a inflação, considerando-as paliativas e ineficazes a longo prazo. 4. Impacto Histórico e Simbolismo Texto revisado: Faz referência ao Plano Real e ao contexto histórico de resistência ao neoliberalismo na década de 1990, ressaltando como o aumento de preços é uma questão recorrente que afeta especialmente as classes populares. Artigo: Relaciona o problema da escassez de proteínas ao contexto histórico global, como no caso da China e sua relação com o Brasil, hoje um dos maiores exportadores de carne. Traz, ainda, um paralelo entre a promessa simbólica da "picanha no prato" e a realidade da inflação atual. Correlação: Ambos os textos utilizam paralelos históricos para reforçar como questões econômicas, especialmente relacionadas aos alimentos, são recorrentes e de grande impacto político. Conclusão: Os textos convergem em seu tom crítico e analítico sobre o impacto da inflação de alimentos e a percepção de consumo no Brasil. Ambos destacam estratégias (de mercado ou de discurso político) que buscam amenizar a realidade para o público, sem oferecer soluções sustentáveis. Enquanto o texto revisado utiliza um tom irônico e narrativo, o artigo é mais técnico e histórico, mas ambos compartilham a mesma essência: a desconfiança em relação às promessas fáceis e à manipulação da percepção popular. _________________________________________________________________________________________________________

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