quinta-feira, 20 de julho de 2023

MASCARAR DESMASCARANDO

"Ouvi todas essas minúcias e ainda outras com interesse. Sempre me sucedeu apreciar a maneira por que os caracteres se exprimem e se compõem, e muita vez não me desgosta o arranjo dos próprios fatos. Gosto de ver e antever, e também de concluir." MEMORIAL DE AIRES - MACHADO DE ASSIS ------------- 'PAPEL SOCIAL DE DIPLOMATA' ------------
----------- Líderes da UE, Caribe, América Latina e União Europeia participam de uma cúpula da União Europeia e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) na Europa, sede do Conselho da UE em 18 de julho de 2023 em Bruxelas, Bélgica ------------ Países chegam a texto final em cúpula Celac-UE sem termos hostis à Rússia; Nicarágua não endossa documento Havia possibilidade de documento não ser emitido pelas discordâncias sobre a guerra; solução foi citar discordância da Nicarágua Líderes da UE, Caribe, América Latina e União Europeia participam de uma cúpula da União Europeia e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) na Europa, sede do Conselho da UE em 18 de julho de 2023 em Bruxelas, Bélgica Thierry Monasse/Getty Images Priscila Yazbekda CNN 18/07/2023 às 14:11 | Atualizado 18/07/2023 às 17:29 Apesar do temor de líderes europeus de não chegar a um texto final da cúpula entre a Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e União Europeia (UE), países chegaram a um consenso. O documento emitido traz menção à guerra na Ucrânia, mas sem termos hostis à Rússia, e com um asterisco no final, citando que um país não concorda com um parágrafo. Esse país é a Nicarágua e o trecho é relacionado à guerra. Leia Mais Venezuela sai da Bélgica satisfeita com possibilidade de retirada de sanções europeias, dizem fontes Venezuela sai da Bélgica satisfeita com possibilidade de retirada de sanções europeias, dizem fontes Sanções podem ser retiradas se houver eleições justas na Venezuela, afirmam Brasil, França, UE e outros países Sanções podem ser retiradas se houver eleições justas na Venezuela, afirmam Brasil, França, UE e outros países Em reunião, Lula diz ter discutido “possibilidade de normalizar situação na Venezuela” Em reunião, Lula diz ter discutido “possibilidade de normalizar situação na Venezuela” O parágrafo 15 do texto, que menciona o conflito, diz o seguinte: “Expressamos profunda preocupação com a guerra em curso contra a Ucrânia, que continua a causar imenso sofrimento humano e está exacerbando as fragilidades existentes na economia global, restringindo o crescimento, aumentando a inflação, interrompendo as cadeias de suprimentos, aumentando a insegurança energética e alimentar e aumentando os riscos sobre a estabilidade financeira. Nesse sentido, apoiamos a necessidade de uma paz justa e sustentável. Reiteramos igualmente nosso apoio à Iniciativa de Grãos do Mar Negro e aos esforços da UNSG para garantir sua extensão. Apoiamos todos os esforços diplomáticos destinados a uma paz justa e sustentável, de acordo com a carta da ONU.” Divergências O texto foi discutido até o último minuto por causa de divergências sobre o parágrafo relacionado à guerra na Ucrânia. Nas semanas que antecederam a cúpula, líderes latino-americanos vinham pedindo que o texto final excluísse trechos que citassem o conflito, enquanto europeus insistiam sobre a importância de trazer mencionar a guerra. A solução foi suavizar os termos do texto para que não trouxesse expressões hostis à guerra, passando de uma “condenação” da Rússia para algo sobre “preocupação” com a guerra. Outra saída foi falar sobre a intenção comum de buscar a paz, sem focar em citar um culpado. A suavização dos termos permitiu que 59 dos 60 países que integram a Celac e a União Europeia endossarem o texto. Apenas um país discordou de um dos parágrafos, conforme diz a nota de rodapé do documento: “Esta Declaração foi endossada por todos os países com uma exceção devido ao seu desacordo com um parágrafo.” Tópicos Tópicos Celac Invasão à Ucrânia Rússia x Ucrânia Ucrânia União Europeia ____________________________________________________________________________________ ----------
------------ Exemplar do romance assinado por Machado de Assis. --------------
--------- Segundo Alfredo Bosi, crítico, professor universitário e historiador da literatura nacional, o Conselheiro Aires “ouve mais do que fala e concilia o quanto pode”. Memorial de Aires ----------- A NARRATIVA DIPLOMÁTICA EM MEMORIAL DE AIRES, DE MACHADO DE ASSIS: ALGUMAS REFLEXÕES Cilene Margarete PEREIRA RESUMO Em 1908, Machado de Assis publica seu último romance, Memorial de Aires, livro que destaca a figura do conselheiro Aires, personagem apresentada ao leitor machadiano em Esaú e Jacó (1904). No romance de 1908, é possível observar como a narração do conselheiro Aires incorpora seu papel social de diplomata, criando uma narrativa diplomática (e reveladora). Ao optar conscientemente por uma narração diplomática (que media ações e fatos), Aires acaba por ressaltar elementos que gostaria de atenuar e, portanto, desmascara suas personagens como a si mesmo, dando continuidade à tradição do desmascaramento empreendido por seus principais narradores, particularmente por Brás Cubas, de Memórias póstumas (1881). Tem-se, no Memorial de Aires, uma particularidade, no entanto, relativa ao modo como se dá o desmascaramento, que, ao contrário de Brás Cubas, se faz por meio da atenuação. Assim, se Brás Cubas é o narrador machadiano que tenciona desmascarar, mascarando; Aires pode ser lido como um narrador que, assumindo prontamente seu papel social de diplomata, mascara desmascarando. Palavras-chave: Narrativa diplomática. Papel social. Construção do narrador. Romance. Personagem. TEXTO COMPLETO: PDF https://seer.uniacademia.edu.br/index.php/verboDeMinas/article/view/3219 https://seer.uniacademia.edu.br/index.php/verboDeMinas/article/view/3219/2231 ___________________________________________________________________________________ -----------
------------ Boric y su política exterior: la grieta que separa a Chile del sector duro de la izquierda latinoamericana elpais.com/chile/2023-07-20/boric-y-su-politica-exterior-la-grieta-que-separa-a-chile-del-sector-duro-de-la-izquierda-latinoamericana.html July 20, 2023 Gabriel Boric Las posiciones del mandatario chileno sobre las violaciones a los derechos humanos o la invasión rusa a Ucrania incomoda a algunos de sus homólogos de la región Lula da Silva y Gabriel Boric El presidente de Brasil Luiz Inácio Lula da Silva y el mandatario chileno Gabriel Boric en la Cumbre de la UE-Celac, Bruselas.JULIEN WARNAND (EFE) El presidente Gabriel Boric, el dirigente progresista de América Latina más duro en la condena a la invasión rusa en Ucrania y el más tajante en sus críticas a las violaciones de los derechos humanos en Venezuela y Nicaragua, en sus 16 meses al frente del Gobierno de Chile ha incomodado en diversas ocasiones a cierta izquierda de la región. El mandatario de 37 años, líder de una generación que no se formó en el contexto de la Guerra Fría, ha hecho de los derechos humanos y de la afirmación de la democracia un elemento central de su política internacional, particularmente en América Latina, ganándose las críticas sobre todo de sandinistas, cubanos y bolivarianos. En un registro distinto, han existido choques con su homólogo brasileño, Lula da Silva, con el que acumula desacuerdos. Esta semana, en el marco de la cumbre de la Unión Europea y la Celac (Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños), mostraron nuevamente posiciones diferentes sobre la invasión rusa a Ucrania. En su discurso del martes, Boric calificó de “agresión imperial” la invasión del Kremlin a Ucrania. “Hoy día es Ucrania, pero mañana podría ser cualquiera de nosotros”, añadió el mandatario chileno, que remarcó la importancia de que América Latina pronuncie con claridad que Rusia está violando el derecho internacional. Todos los países, salvo Nicaragua, firmaron una declaración donde condenaban la guerra, pero Lula dejó en claro que no pasó por alto el discurso del chileno. “No tengo que estar de acuerdo con Boric, es su visión”, sostuvo. Y agregó: “Posiblemente, porque debe haber sido la primera reunión de Boric de la Unión Europea con América Latina, tiene un poco más de ansiedad que los demás”. Algunos miembros de la diplomacia chilena interpretaron la frase como un desquite de Lula por lo ocurrido en la cumbre de presidentes de Sudamérica celebrada en Brasilia en mayo pasado, cuando Boric lo contradijo públicamente. Refiriéndose al régimen venezolano, el presidente brasileño afirmó que “la democracia es un concepto relativo”, a lo que el mandatario chileno respondió: “La situación de los derechos humanos no es una construcción narrativa, es una realidad seria”. El líder venezolano Diosdado Cabello y el expresidente bolivano Evo Morales formularon, entonces, fuertes críticas contra Boric. Ernesto Ottone, sociólogo chileno de centroizquierda, de pasado comunista y asesor clave del Gobierno del socialista Ricardo Lagos (2000-2006), analiza la última tensión: “Chile y Brasil no están alineados en lo absoluto y eso me parece que es una virtud. Brasil cumple el papel de pensar que tiene un peso internacional y que los demás países de América Latina tienen que seguirlo. En política internacional, hay una sensibilidad distinta entre ambos frente al tema de la democracia. Lula también tiene una visión más contenciosa con Estados Unidos que Chile”, plantea. Incluso en sus años como diputado –llegó al Parlamento en 2014–, Boric habló de “acabar con el doble estándar” de la izquierda en materia de derechos humanos. Pero la alianza del Frente Amplio con el Partido Comunista de cara a la presidencial que ganó a fines de 2021 encendió algunas alarmas y en la campaña Boric fue emplazado en reiteradas ocasiones a condenar las violaciones a los derechos humanos en países como Venezuela o Cuba. Una vez en el poder, su postura sobre este asunto se hizo nítida y se transformó en un eje central de las relaciones exteriores de su Gobierno, aunque con La Habana no ha sido tan insistente como con Managua o Caracas. El economista Carlos Ominami, exministro de Patricio Aylwin (1990-1994) y autor de Claroscuro de los Gobiernos progresistas. América del Sur: ¿Fin de un ciclo histórico o proceso abierto?, es crítico con la política internacional de Boric. Considera que existe una falta de sintonía con el “esfuerzo que está haciendo Brasil para lograr una posición común en América Latina y tener una voz en el escenario global”. Ominami, que fue militante socialista, sí apoya la vocación de liderazgo regional de Brasil y cree que Chile ha estado disponible para avanzar en el diálogo sudamericano, “pero no ha tenido una diplomacia activa”. Por ejemplo, apunta a la reedición de Unasur, un debate donde el actual Gobierno chileno se ha mostrado cauteloso. La abogada Antonia Urrejola, que fue ministra de Relaciones Exteriores del Gobierno de Boric en el primer año de mandato, considera que el chileno representa un nuevo liderazgo de la izquierda. La expresidenta de la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH), asegura que la forma de hacer política del jefe de Estado se asemeja a la de la neozelandesa Jacinda Arden o de la barbarense Mia Mottley. “Se trata de experiencias políticas muy diferentes, realidades diferentes”, sostiene Urrejola sobre Boric en comparación a líderes de la antigua izquierda latinoamericana. “El respeto a las normas del derecho internacional y a los derechos humanos son principios y convicciones políticas y éticas fundamentales en el actual contexto mundial”, plantea la excanciller chilena sobre los episodios que lo han enfrentado sobre todo con los gobiernos de Venezuela y Nicaragua, porque considera que mandatarios como Lula Da Silva o Gustavo Petro de Colombia “son aliados naturales del presidente Boric en la región, aunque con matices y estilos distintos”. “No son en ningún caso antagónicos”, aclara Urrejola. En marzo pasado, en el marco de la Cumbre Iberoamericana, Boric dijo: “Ortega no sabe que la patria se lleva en la sangre y no se quita por decreto”, en referencia al despojo de la nacionalidad a 94 ciudadanos por parte del régimen. El canciller nicaragüense no tardó en responder: “No debe utilizar a Nicaragua para ocultar su traición al pueblo chileno y su entrega al imperio norteamericano. Exigimos respeto a nuestro Gobierno, respeto al pueblo nicaragüense”, dijo Denis Moncada. Antes, en septiembre de 2022, el venezolano Cabello acusó a Boric de hablar “pendejadas” ante los líderes del mundo reunidos en Nueva York en el marco de la Asamblea General de la ONU. “Si creen que vamos a capitular porque un bobo como Boric salió a hablar pendejadas de Venezuela están equivocados”, dijo Cabello. Para el diputado venezolano, Boric habló mal de Venezuela “para quedar bien con los gringos”. “Bien ridículo queda”, planteó. Con un panorama político interno complejo –el Gobierno chileno ha sufrido dos derrotas electorales y enfrenta un caso de corrupción en el Frente Amplio, la coalición del propio mandatario–, para Boric la escena internacional parece un buen respiro, pese a los sinsabores con el sector duro de la izquierda latinoamericana. Normas ___________________________________________________________________________________ ---------- Escandalosa-- Emilinha Borba É Arquivo é Canal 8 _________________________________________________________________________________________________________

Nenhum comentário:

Postar um comentário